segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No cume da Europa

Restando poucos dias para o início da temporada 2016 da MotoGP, a Yamaha levou as YZR-M1 de Jorge Lorenzo e Valentino Rossi para um passeio. Os dois protótipos de 1000cc subiram o Maciço do Monte Branco, o ponto mais alto da Europa Ocidental.

A Yamaha levou as YZR-M1 para um passeio (Foto: Yamaha)
Na viagem, que faz parte de um projeto especial da Yamaha e da agência Getty Images, as duas M1 alcançaram a Ponta Helbronner, um cume do maciço que atinge os 3.466 metros.

O protótipo subiu o Maciço Monte Branco (Foto: Yamaha)
Chefe da Yamaha, Massimo Meregalli encarou uma temperatura de -20°C e acompanhou a viagem. Junto com o fotógrafo Guido De Bortoli, o dirigente e os dois protótipos chegaram ao novo terraço da Ponta Helbronner pelo bondinho SkyWay, que abriu no ano passado para conectar a cidade de Courmayeur ao acidente geográfico que faz parte da divisória de águas entre o Mar Adriático e o Mar Mediterrâneo.

Massimo Meregalli acompanhou o passeio (Foto: Yamaha)
Agora, as M1 se livram do frio e seguem rumo ao Catar, onde Rossi e Lorenzo reassumem o comando das motos para a última bateria de testes da pré-temporada, que acontece entre 2 e 4 de março, na pista de Losail.

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Projeto Moto2

A KTM surpreendeu o mundo da motovelocidade no último dia 31 ao anunciar que construiu uma moto para a Moto2 em parceria com a WP. A nova máquina, aliás, já fez seu debute em um teste privado em Almería, na Espanha.

Além de ter sido um segredo bastante bem guardado, a iniciativa da marca austríaca surpreende pelo fato de a classe intermediária do Mundial de Motovelocidade usar motor padrão da Honda CBR 600 RR. O contrato com a marca da asa dourada vai até 2018.

KTM apresentou moto para o Mundial de Moto2 (Foto: Divulgação/KTM)
Em maio do ano passado, pouco após anunciar a renovação do vínculo entre Honda e Moto2, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, iniciariam uma busca por potenciais fornecedores para os motores da Moto2 a partir de 2019.

A WP, que assim como a KTM, a Husqvarna e a Pankl é propriedade da Cross Industries AG, produz componentes de suspensão, sistemas de resfriamento, chassis e exaustores, não é totalmente estranha ao mundo da divisão intermediária. Ano passado, a fábrica de Munderfing viu Johann Zarco conquistar o título da Moto2 usando componentes da WP.

Além disso, em nome da KTM, a WP já produz os chassis usados na Moto3 e na Red Bull Rookies Cup. Para o projeto da KTM na MotoGP, a WP também fabricou elementos do chassi.

Diretor-executivo da Cross Industries AG, Stefan Pierer destacou a importância do projeto para a marca e revelou que a ideia da KTM é ver um piloto chegar ao título da MotoGP se desenvolvendo dentro da academia da marca. A casa austríaca vai entrar na classe rainha do Mundial de Motovelocidade em 2017.

Nova moto fez seu primeiro teste em Almería (Foto: Divulgação/KTM)
“O projeto da Moto2 tem um grande significado para nós”, disse Pierer. “Por meio do nosso crescimento e investimentos de longo prazo, nós estamos perto cruzar essa última barreira em nossas atividades no esporte”, seguiu.

“Um jovem piloto pode ter sua primeira experiência na Rookies Cup e aí avançar para a Moto3 com o nosso próprio time. Aí, por meio do nosso novo projeto na Moto2, chegar à MotoGP”, explicou. “Esses são conceitos que provaram repetidamente serem bem sucedidos para a KTM e a WP nas corridas profissionais e, no futuro, nós queremos ter pilotos para o nosso projeto na MotoGP que avançaram inteiramente dentro da Academia KTM”, completou.

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