quarta-feira, 30 de julho de 2014

Energético

A Honda anunciou nesta quarta-feira (30) a ampliação de sua parceria com a Red Bull. A partir da próxima temporada, a marca da fábrica dos energéticos vai ser estampada nas motos de Marc Márquez e Dani Pedrosa. O acordo é válido até o fim de 2016.

A cooperação entre Honda e Red Bull começou ainda em 2006, com Nicky Hayden e Pedrosa, mas essa será a primeira fiz em que o touro vermelho aparecerá nos protótipos nipônicos. Até então, a marca era exibida apenas em bonés e capacetes, por exemplo.

Marca da Red Bull vai aparecer na RC213V a partir de 2015 (Foto: GEPA Pictures)
“Nós estamos muito felizes com a oportunidade de ampliar nossa parceira com a Red Bull”, comemorou Shuhei Nakamoto, vice-presidente executivo da HRC. “É uma marca global nipônica com quem trabalhamos lado a lado por nove anos, então esse era o próximo passo lógico”, continuou.

“Estou certo de que esta nova parceria vai aumentar nossa visibilidade, não só como Honda, mas também da MotoGP como um todo para uma audiência global maior, o que só pode ser bom para este esporte”, completou.

Ao longo desses nove anos, a parceria entre Honda e Red Bull registrou um total de 58 vitórias, 172 pódios, 63 poles, 73 voltas mais rápidas, três Mundiais de Pilotos e quatro Mundiais de Construtores.

Falando em Red Bull, os rubro-taurinos divulgaram nesta quarta-feira um teaser de uma visita de Márquez e Pedrosa a Salzburg, na Áustria. O vídeo completo será divulgado no dia 4 de agosto.

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Fim da linha

Chegou ao fim a passagem de Livio Loi pela Marc VDS. A equipe belga confirmou nesta terça-feira (29) que Jorge Navarro vai assumir a Kalex KTM do time no restante da temporada 2014 do Mundial de Moto3.

A saída de Loi não é nenhuma surpresa, uma vez que o piloto já vinha na corda bamba há algumas etapas e a notícia de sua saída já havia sido divulgada pelo site oficial da MotoGP.

Livio Loi perdeu a vaga na Marc VDS (Foto: Marc VDS)
Sem que o jovem belga conseguisse apresentar um desempenho consistente, o time de Mark van der Straten chegou a promover algumas atualizações na moto para deixá-la mais parecida com a KTM de fábrica. Ainda assim, Livio não conseguiu resultados satisfatórios.

Em 24 corridas pela Marc VDS, Loi tem como melhor resultado o quarto lugar conquistado no GP da Argentina deste ano.

“Substituir Loi no nosso time da Moto3 foi uma decisão difícil, mas nós traçamos metas claras e realistas para ele no início da temporada e ele não conseguiu atingi-las”, justificou Michael Bartholemy, chefe do time. “Como um time, nós não poderíamos fazer mais nada para melhorar os resultados e é por isso que tomamos a difícil decisão de substituir Livio na moto”, completou.

Para substituir Loi, a equipe de Gosselies escalou Jorge Navarro, segundo colocado no Campeonato Espanhol de Moto3, que venceu pela primeira vez na temporada três semanas atrás, em Albacete.

O piloto de 18 anos, que estreia pelo time em Indianápolis, já disputou três provas do Mundial como wild-card ao longo das últimas duas temporadas. Mesmo correndo pela Marc VDS, Navarro seguirá competindo no Campeonato Espanhol.

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Jorge Navarro estreia pelo time belga em Indianápolis (Foto: Ioda)
“Em Jorge Navarro nós temos um jovem piloto que já mostrou seu potencial com algumas performances impressionantes no Campeonato Espanhol de Moto3, mas que não conseguiu dar o passo para o Mundial por falta de financiamento”, comentou Bartholemy. “Nós temos o orçamento e Jorge mostrou claramente que tem o ritmo, então, para nós, foi um casamento perfeito. É uma grande oportunidade para qualquer piloto e uma que tenho certeza que Jorge vai agarrar com as duas mãos”, completou.

Sacado do time, Loi recebeu o apoio de duas estrelas da MotoGP. Pelo Twitter, Cal Crutchlow demonstrou apoio ao piloto de 17 anos: “Você vem comigo agora, parceiro! Mostre que eles estão errados e vamos levar você para o topo. Me liga...”, escreveu o piloto da Ducati.

Campeão de 2006, Nicky Hayden também mandou uma mensagem ao belga. “Boa sorte, Livio Loi. Espero vê-lo de volta em breve”.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Eleição

A Dorna, promotora do Mundial de Superbike, em acordo com a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), abriu um processo seletivo para escolher a empresa que vai fornecer os compostos do certame a partir da temporada 2016. O acordo atual com a Pirelli chega ao fim em 2015.

As empresas interessadas em fornecer os pneus do campeonato, devem submeter sua candidatura entre esta segunda-feira (28) e o dia 25 de agosto.

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Contrato da Pirelli com o Mundial de Superbike vai até o fim de 2015 (Foto: Suzuki)
Caso tenham alguma dúvida técnica, as fábricas devem procurar Gregorio Lavilla, diretor-esportivo do Mundial de Superbike, pelo e-mail: worldsbk@dorna.com.

Meses atrás, Dorna e FIM deram início a um processo semelhante para escolher a empresa que substituiria a Bridgestone como fornecedora única dos compostos da MotoGP. Três empresas manifestaram interesse, mas a Michelin foi a única a apresentar uma proposta formal e, assim, vai entregar os compostos a partir de 2016, quando o campeonato terá uma nova grande mudança em sua regulamentação.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Cirurgia e substituição

Nicky Hayden se submeteu a uma nova cirurgia no punho direito no último dia 16 para resolver os problemas de mobilidade que o incomodam desde o início da temporada. O procedimento foi realizado no Oasis Center de San Diego, na Califórnia.

Por conta da cirurgia, Hayden vai precisar de um período de repouso maior e, por isso, não vai correr em Indianápolis e na República Tcheca, as duas próximas etapas da temporada 2014 da MotoGP.

Hayden vai perder etapas de Indianápolis e Brno da MotoGP (Foto: Aspar)
“Embora ser operado não seja algo positivo, entre outra coisas porque se perde tempo, estou contente por como foi a operação da semana passada”, disse o norte-americano. “Às vezes a nossa profissão acaba sendo complicada, mas sabemos que as lesões são parte do nosso esporte e é preciso saber controlá-las”, ponderou.

A cirurgia de Hayden tinha como objetivo remover pequenos fragmentos de osso que estavam espalhados dentro do pulso, liberando a pressão que eles exerciam sobre a articulação, causando dor e inflamação.

“Todo mundo sabe que o punho estava me causando problemas, especialmente nas últimas corridas. Passei por uma cirurgia em junho, o que me ajudou a completar a primeira parte da temporada, mas tive um incômodo na hora de pilotar e não pude render em meu melhor nível”, explicou o campeão de 2006. “Por isso, junto com a equipe, decidimos tomar uma decisão importante, essa operação mais profunda, para tratar uma lesão que já vem de três anos, quando rompi o escafoide e ele não se recuperou corretamente”, continuou.

Para agilizar a recuperação da região operada, Nicky foi tratado com magnetoterapia, um tratamento da medicina alternativa que se baseia na influência dos campos magnéticos estáticos no corpo humano. Além disso, o piloto da Aspar também recebeu uma injeção de plasma rico em plaquetas, uma manobra que tem como objetivo ajudar a regenerar a estrutura óssea.

Camier defendeu as cores da Suzuki na temporada 2013 do Mundial de Superbike (Foto: Superbike)
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“Segundo o Dr. [James] Chao, a operação foi bem sucedida e estou muito contente. Agora só penso em me recuperar. No momento, tenho que deixar o punho imobilizado por mais uma semana. Depois vou começar a reabilitação e, pouco a pouco, vou recuperando a mobilidade”, falou. “Quero agradecer a equipe, os patrocinadores e aos fãs por todo o apoio que estão me dando neste período. Na primeira revisão, uma semana depois da operação, recebi uma injeção de plasma rico em plaquetas para ajudar a calcificar os ossos. De acordo com o médico, a recuperação está cumprindo os prazos previstos, o que é muito positivo. É preciso ter paciência”, comentou.

“Se tomei a decisão de operar, é para voltar ao meu melhor nível, pensando em estar bem para o final da temporada e também pensando no ano que vem”, completou Nicky.

Com o titular fora de combate, a Aspar escalou Leon Camier para assumir a RCV1000R de Hayden em Indianápolis e em Brno. Piloto do Mundial de Superbike, o britânico apareceu em todas as primeiras listas de inscritos na temporada 2014 da MotoGP, mas, por conta de dificuldades financeiras, a Ioda desistiu de alinhar dois pilotos no grid do Mundial e entregou sua única ART para Danilo Petrucci.

Leon começou a temporada sem moto, mas disputou algumas provas do Mundial de Superbike com a BMW Italia, substituindo o acidentado Sylvain Barrier. Com a recuperação do francês, que reassumiu a moto em Misano, Camier voltou a ficar a pé.

No início do mês, entretanto, Leon retornou ao certame, desta vez com a MV Agusta, substituindo o lesionado Claudio Corti na etapa de Laguna Seca.

Tony Cairoli – The Movie

A história de Antonio Cairoli vai ganhar os cinemas no fim deste ano. Produzido por Nick Janssen e Jean-Paul Maas, o documentário conta a história do heptacampeão mundial de motocross.

Além de mostrar o caminho percorrido pelo italiano para chegar aos sete títulos mundiais, o documentário holandês também mostra a vida do piloto, com depoimentos de Cairoli e de pessoas próximas ao multicampeão.

História de Tony Cairoli vai virar filme (Foto: GEPA Pictures/Red Bull)
O DVD, que será lançado em 15 de dezembro, já está em pré-venda no site: www.livingfortheweekend.mx.

A produtora ‘Living for the weekend’, autora de um documentário homônimo de motocross, disponibilizou um trailer do filme, legendado em 13 idiomas. Um desses idiomas, aliás, é o 'Brasileiro', uma tentativa do português que a gente fala por aqui.

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terça-feira, 22 de julho de 2014

Power for Lascorz

A vida de Joan Lascorz mudou no dia 2 de abril de 2012, quando o espanhol sofreu um grave acidente no circuito de Ímola, na Itália. Na queda, a cerca de 200 km/h, o piloto bateu a cabeça no muro e sofreu uma lesão nas vértebras C5 e C6.

Graças ao trabalho rápido dos médicos, os movimentos dos braços e punhos de Joan foram preservados, mas o espanhol perdeu completamente a mobilidade nas pernas, dedos e na região abdominal.

Lascorz disputou o rali Baja Aragón no último fim de semana (Foto: Reprodução/Facebook)
Preso a uma cadeira de rodas, Lascorz precisou de um tempo para se adaptar a sua nova condição, mas assim que quebrou o silêncio sobre o acidente de Ímola, deixou claro que não ficaria longe das pistas eternamente.

Joan cumpriu essa promessa no último fim de semana. A bordo de um Mercedes ML 3200, o espanhol disputou o rali Baja Aragón, na Espanha.

Depois de correr contra o tempo para adaptar o carro e conquistar sua licença, Joan encarou uma verdadeira maratona nos três dias da competição e concluiu a prova na 16ª colocação geral e oitava na Copa España, de um total de 18 participantes.

Independente do resultado obtido, Lascorz saiu do Baja Aragón como um vencedor. E um grande exemplo.

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Tudo igual em Borgo Panigale

Andrea Dovizioso e Cal Crutchlow aproveitaram o fim de semana para anunciarem que seguem com a Ducati na temporada 2015 da MotoGP. O anúncio foi feito durante a World Ducati Week, um tradicional evento realizado anualmente pela marca de Borgo Panigale em Misano.

Mesmo cotado para assumir uma vaga na Suzuki, que volta à MotoGP no próximo ano, Dovizioso optou por renovar seu vínculo com a casa de Bolonha por mais dois anos. Substituto de Valentino Rossi, Andrea foi convencido a dar uma chance para a GP15, primeira moto a ser completamente desenvolvida por Gigi Dall’igna, novo chefe da Ducati Corse.

Crutchlow renovou com a Ducati por dois anos (Foto: Ducati)
“Estou particularmente feliz em poder anunciar aqui, na frente dos nossos fãs, a renovação do contrato de Andrea Dovizioso, que seguirá como piloto da Ducati nas próximas duas temporadas”, anunciou Claudio Domenicali, CEO da Ducati.

Completadas as nove primeiras provas da temporada 2014, Dovizioso ocupa a quarta colocação no Mundial, 126 pontos atrás de Marc Márquez, líder do campeonato.

Poucas horas após o anúncio da permanência de Dovizioso, a fábrica vermelha confirmou que Cal Crutchlow aceitou a opção de seu contrato e vai continuar com a Ducati em 2015.

“Dovizioso renovou seu contrato nesta manhã”, explicou Paolo Ciabatti, Diretor de Projeto da Ducati na MotoGP, no último sábado. “Cal tem um contrato conosco para a próxima temporada e vai continuar no time oficial no próximo ano”, completou.

Estreando na Ducati em 2014, Crutchlow não vem tendo vida fácil com a Desmosedici. Por conta de problemas técnicos e acidentes, o britânico completou apenas quatro das nove provas disputadas até aqui e ocupa apenas a 14ª colocação no Mundial, 197 pontos atrás de Márquez.

Depois de muitas tentativas fracassadas, a Ducati prepara uma nova revolução em seu protótipo. Responsável pelo projeto, Dall’Igna explicou que a GP15, que deve estrear no teste coletivo de Valência no fim do ano, tem um motor novo e menor.

Crutchlow vai cumprir contrato e seguir com a Ducati em 2015 (Foto: Ducati)
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A confirmação de Crutchlow e Dovizioso afastou a esperança de Andrea Iannone de ser promovido ao time principal, mas o italiano continua contratado diretamente por Borgo Panigale e gozando dos mesmos privilégios dos pilotos do time oficial.

Com a confirmação da dupla da Ducati, Jorge Lorenzo segue como único piloto dos times oficiais a não ter anunciado oficialmente seus planos para 2015. A expectativa, entretanto, é que a Yamaha anuncie a permanência do espanhol nos próximos dias.

A definição na Ducati também serviu para incendiar os rumores sobre as duas vagas da Suzuki. De acordo com a imprensa espanhola, Aleix Espargaró e Maverick Viñales serão anunciados pelo time agora chefiado por Davide Brivio ainda nesta semana.

Em plena temporada de rumores, o anúncio do retorno da Aprilia ao Mundial de Motovelocidade também é tido como iminente. Inicialmente planejada para 2016, a volta da montadora pode ser antecipada, o que abriria lugar para Eugene Laverty e Álvaro Bautista, que deve entregar a RC213V da Gresini para Scott Redding.

Assim, entre as principais motos do grid, restariam uma vaga na LCR e uma na Tech3. O time de Lucio Cecchinello não esconde o interesse de manter Stefan Bradl, mas inúmeros rumores seguem colocando Jack Miller na vaga do germânico. O jovem australiano, entretanto, teria que saltar direto da Moto3 para a classe rainha.

Na esquadra de Hervé Poncharal as coisas seguem ainda mais incertas. Contratado diretamente pela Yamaha, Pol Espargaró segue na equipe francesa em 2015, mas Bradley Smith já confirmou que não tem propostas para o próximo ano. Jonas Folger chegou a ser especulado na vaga, mas afirmou que não vai deixar a Moto2 no fim deste ano.

Caso Aleix Espargaró efetivamente assine com a Suzuki, a Forward teria duas Yamaha Open livres para o próximo ano, já que Colin Edwards decidiu pela aposentadoria. O time de Giovanni Cuzari, assim, passaria a ser a melhor opção para Bradl e Smith.

Líder da Moto2, Tito Rabat não é candidato a nenhuma das vagas na MotoGP, já que decidiu renovar seu contrato com a Marc VDS e vai continuar na divisão intermediária em 2015.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Esquentadinho

Bryan Schouten foi um dos protagonistas do GP da Alemanha de Moto3, disputado no último domingo em Sachsenring. Só que pelos motivos errados.

Na segunda volta da disputa, Scott Deroue tentou ultrapassar Luca Grünwald na curva um, mas tocou o germânico, que saiu da trajetória. O piloto da RW, por sua vez, caiu e acabou levando Schouten junto.

Os dois escaparam ilesos do acidente, mas germânico da CIP decidiu partir para cima de Deroue, ainda na área de escape do circuito. A briga só terminou com os fiscais da pista separando os dois.

“Por conta de uma aposta errada que fiz na classificação, estava mais atrás do grid do que deveria”, explicou Scott. “Fiz uma boa largada e fui abrindo caminho. Na confusão, cometi um erro. Lamento muito por Luca e Bryan e peço desculpas aos dois”, completou.

Por conta da confusão, Schouten foi punido pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e levou dois pontos em sua carteira como punição.

Além de divulgar o pedido de desculpas de Deroue, a RW também divulgou várias fotos da briga. Se esse negócio de motovelocidade não der certo, acho que o Schouten também não vai ter muito sucesso no UFC...

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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Yamaha + Yamaha

A Yamaha Corporation anunciou nesta sexta-feira (11) que se tornou uma patrocinadora oficial do time de fábrica da Yamaha na MotoGP.

http://high-side.blogspot.com.br/2013/11/a-obra-prima-de-valentino-rossi.html Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

Yamaha fornece fones de ouvido para o time da MotoGP (Foto: Yamaha)
Também conhecida como Instruments, a Yamaha Corporation é a empresa fundada por Torakusu Yamaha em 1887, responsável pela fabricação de instrumentos musicais, que, só em 1955, já pelas mãos de Genichi Kawakami, deu origem a Motors.

Embora anunciado apenas nesta sexta, o patrocínio da ‘mãe’ para a ‘filha’, começou já no GP da Espanha deste ano, disputado em Jerez de la Frontera em maio passado, quando a Yamaha começou a fornecer fones de ouvido para o time de Valentino Rossi e Jorge Lorenzo.

O HPH-PRO 500 começou a ser fornecido no GP da Espanha (Foto: Yamaha)
A Yamaha, maior fabricante de instrumentos musicais do mundo, fornece ao time da MotoGP o modelo HPH-PRO500, o top de linha da série PRO, que busca inspiração no melhor dos mundos dos instrumentos musicais e das motocicletas.

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Últimos preparativos

A Suzuki segue trabalhando para voltar à MotoGP na temporada 2015. Visitando o Mundial em Sachsenring, Davide Brivio, chefe da equipe, revelou que além de alguns testes previstos para os próximos meses, a fábrica nipônica também considera a possibilidade de disputar o GP da Comunidade Valenciana, última prova deste ano, como wild-card.

Randy de Puniet vem trabalhando no desenvolvimento do protótipo da MotoGP (Foto: Suzuki)
“Nós vamos ter mais alguns testes na segunda metade da temporada. Nós vamos para Mugello, para Aragón e aí para Valência e agora tem a ideia de participar da última corrida como wild-card”, contou. “Nós estamos discutindo isso internamente, estamos nos preparando para isso, mas estamos esperando a confirmação final da nossa direção para estar ou não lá”, continuou.

Brivio afirmou que a Suzuki ainda não definiu quem serão seus pilotos em 2015, mas revelou o plano de colocar Randy de Puniet, atual piloto de testes do time, para disputar a prova de Valência.

Brivio aguarda liberação da Suzuki para confirmar participação no GP de Valência (Foto: Suzuki)
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“De qualquer forma, nós vamos testar lá com os nossos pilotos de 2015, apesar de ainda não sabermos quem são eles”, comentou. “Então faz sentido correr lá durante o fim de semana e será um presente para Randy de Puniet, que está fazendo um bom trabalho para nós durante esses dois anos”, elogiou.

“Podemos permitir que ele participe da corrida e aí será a preparação para o teste depois da corrida. Mas, como eu disse, estamos esperando a confirmação final”, encerrou.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ano zero

Valentino Rossi desembarca em Sachsenring embalado pela renovação de contrato com a Yamaha. Depois de considerar deixar a MotoGP após o fim desta temporada, o italiano conseguiu atingir a meta de melhorar seu desempenho, o que lhe rendeu um novo vínculo de dois anos com Iwata.

Nesta quinta-feira (10), Rossi participou de uma coletiva de imprensa em Sachsenring, palco do GP da Alemanha deste fim de semana, e explicou que desejava um acordo que o garantisse até 2016 no Mundial, uma vez que quer experimentar a nova geração de protótipos da classe rainha.

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Rossi participou de coletiva em Sachsenring nesta quinta (Foto: Divulgação/MotoGP)
Em 2016, os pneus Bridgestone darão lugar aos compostos fabricados pela Michelin. Além disso, será introduzida uma ECU única, forçando todos os times a utilizarem software e hardware padrão.

“Eu realmente queria dois anos, pois quero provar as motos de 2016”, explicou. “Acho que a MotoGP vai mudar muito depois do próximo ano, pois duas coisas cruciais, que são a eletrônica e os pneus, serão diferentes, então talvez seja outro estilo de pilotagem, outra maneira de controlar a moto. É como um ‘ano zero’”, concluiu Rossi.

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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Nina Prinz

O GP da Alemanha de Moto2 vai contar com a presença de uma mulher no grid. A alemã Nina Prinz será wild-card pela QMMF na prova de Sachsenring.

Prinz, de 31 anos, já defendeu o time da Federação de Motociclismo do Catar no campeonato nacional de Superbike e fará sua estreia no Mundial.

Nina Prinz será wild-card na Moto2 em Sachsenring (Foto: Divulgação)
“Estou mais do que feliz com esta oportunidade”, declarou Nina. “Meu sonho sempre foi pilotar no Mundial – e agora isso se torna realidade na Alemanha e na frente de fãs fantásticos aqui em Sachsenring. Ainda não assimilei isso”, concluiu.

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terça-feira, 8 de julho de 2014

Salário

O contrato de Jorge Lorenzo com a Yamaha chega ao fim na temporada 2014 da MotoGP, mas o espanhol ainda não chegou a um acordo com a casa de Iwata para renovar seu vínculo com o time.

Em Assen para a disputa do GP da Holanda, o bicampeão da MotoGP admitiu em entrevista ao site oficial da categoria que a questão salarial era o maior entrave na negociação com a marca dos três diapasões.

Lorenzo contou que não recebeu nenhuma proposta da Honda (Foto: Yamaha)
Ao jornalista Manuel Pecino, da revista espanhola ‘Solo Moto’, Lorenzo deu mais detalhes sobre a situação e afirmou que a Yamaha aproveita sua má fase para lhe fazer uma proposta salarial abaixo do esperado. Após as primeiras oito provas de 2014, Lorenzo tem a quinta posição no Mundial de Pilotos, 119 pontos atrás do líder Marc Márquez.

“O melhor cenário para mim seria terminar a minha carreira esportiva com a Yamaha, sem mudar de equipe”, ponderou. “Os resultados ruins deste início de ano afetam um pouco... por parte da Yamaha”, relatou.

“Recorrem aos meus maus resultados na hora de me fazerem uma proposta, mas acho que deveriam levar em conta a minha trajetória”, opinou. “Meu potencial como piloto foi visto nos últimos cinco anos, quando terminei em primeiro, segundo, primeiro, segundo... Isto mostra o que eu posso alcançar quando me sinto confortável na moto”, defendeu Lorenzo, que também contou não ter recebido nenhuma proposta da Honda.

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Newey

Ao que tudo indica, o mundo da F1 se rendeu aos encantos da MotoGP. Depois de Lewis Hamilton e Fernando Alonso elogiarem o Mundial de Motovelocidade, chegou a vez de Adrian Newey, projetista da Red Bull, enaltecer a categoria equivalente.

Em entrevista ao periódico inglês ‘The Telegraph’, Newey fez uma comparação entre o espetáculo produzido pelos pilotos da MotoGP e as corridas da F1.

Newey afirmou que pilotos da MotoGP são sobre-humanos (Foto: GEPA Pictures/Red Bull)
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“Se você assiste um esporte – não importa qual seja ele – você quer sair com a sensação de que aqueles caras são especiais”, avaliou. “Se você assiste a MotoGP, você pensa que aqueles caras são simplesmente sobre-humanos. Você simplesmente não consegue isso com a atual geração de carros da F1”, resumiu.

Nos últimos anos, os carros projetados por Newey dominaram a F1, com Sebastian Vettel conquistando o Mundial de Pilotos quatro vezes seguidas. Na temporada atual, entretanto, a Red Bull enfrenta dificuldades com o motor V6 turbo fabricado pela Renault e aparece na segunda colocação na disputa entre os fabricantes, 158 pontos atrás da Mercedes.

Insatisfeito com os rumos da F1, Newey renovou seu contrato com o time dos energéticos, mas vai passar a se dedicar a outros projetos da marca austríaca, atuando apenas como consultor nos bólidos da F1.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

É um problema

A renovação do contrato de Valentino Rossi com a Yamaha por mais duas temporadas não foi a melhor das notícias para Pol Espargaró. Recém-chegado à MotoGP, o catalão torcia pela chance de conquistar uma vaga no time de fábrica.

Na quarta-feira (2), Pol esteve em Madri para participar do lançamento de uma linha de óculos que leva seu nome e falou ao diário ‘Marca’ sobre os efeitos da renovação do contrato do multicampeão.

Espargaró reconheceu que renovação de Rossi é um problema em seu projeto de chegar ao time de fábrica (Foto: Yamaha)
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“Para nós não é bom, porque, no fim, todos os pilotos que sobem querem chegar onde Vale está, nas motos oficiais. Do contrário, é quase impossível lutar para vencer corridas”, comentou o mais novo dos Espargaró. “Valentino renovou. Ele estará muito feliz, mas para nós é um problema, porque subimos com muita vontade, tenho muita vontade de ir bem. Mas, para isso, é preciso a ferramenta”, defendeu.

“Veja Marc [Márquez], confiaram nele na Honda e olha os resultados que ele está conquistando”, citou. “Continuarem renovando com pilotos com mais experiência faz com que os que chegam tenham menos oportunidades de ganhar”, ponderou.

Mesmo vendo a renovação de Rossi como um obstáculo para concluir sua meta de chegar a uma equipe de fábrica, Espargaró reconheceu que a permanência do italiano no time já era esperada. “É lógico que renovem com Vale, é um grande piloto e está somando bons resultados neste ano”.

Até aqui, Lorenzo ainda não renovou seu contrato com a Yamaha, mas mesmo encontrando dificuldades para chegar a um acordo financeiro com a marca dos três diapasões, não deve se afastar da YZR-M1. Assim, Pol fica um pouco mais longe da equipe oficial.

“Nunca se sabe. Nós estamos muito bem, mas você sempre quer uma moto oficial. Sempre quer um pouquinho mais. Isso nos freia um pouco, ainda mais com o contrato que tínhamos, de que se tivesse uma vaga, nós iríamos para esta moto”, explicou. “Mas, no final, tudo tem que ser conquistado. Nós estamos tentando ganhar o lugar, mas é muito difícil”, admitiu.

“Tanto Valentino, como Jorge estão indo muito bem e é evidente que eles estão na minha frente. Se decidem renovar, nós temos que esperar”, concluiu.

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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mais dois anos

A Yamaha anunciou nesta quarta-feira (2) a renovação do contrato de Valentino Rossi por mais duas temporadas. Com o novo acordo, o multicampeão garantiu sua presença na MotoGP até 2016.

No último fim de semana, em Assen, Rossi já havia dito que restavam apenas alguns detalhes para que o novo acerto fosse concluído. O italiano nunca escondeu o desejo de ampliar sua ligação com a marca dos três diapasões.

Já tricampeão, Rossi chegou à Yamaha em 2004 e conquistou junto com o time seus outros quatro títulos na classe rainha do Mundial de Motovelocidade. A aventura terminou sete anos depois, quando o piloto aceitou encarar um desafio completamente italiano.

Rossi renovou contrato com a Yamaha por mais dois anos (Foto: Yamaha)
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A passagem pela Ducati, entretanto, não deu os frutos desejados. Depois de dois anos acumulando resultados decepcionantes, Valentino optou por fazer o caminho inverso e voltou para a Yamaha com um contrato de dois anos.

Embora tenha conseguido encerrar o jejum de vitórias em 2013, a temporada passada ficou aquém da expectativa do italiano, que se comprometeu a reavaliar sua situação antes de decidir seus próximos passos.

2014, porém, se mostrou um ano bastante melhor. Depois de oito etapas, Rossi ocupa a segunda colocação no Mundial de Pilotos, 72 pontos atrás de Marc Márquez, que ainda não foi batido nesta temporada.

“Estou muito feliz em anunciar que assinei um novo contrato com a Yamaha para continuarmos juntos na MotoGP pelos próximos dois anos”, começou Valentino. “Estou muito orgulhoso deste anúncio. Isso é muito importante para mim, pois eu realmente gosto de trabalhar com a minha equipe e todos os caras do time, tanto os membros japoneses como os europeus, que estiveram comigo durante quase toda a minha carreira”, continuou.

“Isto é ótimo, pois era a minha meta. Eu queria continuar, me sinto bem e motivado para continuar dando o meu melhor”, ressaltou. “Estou muito feliz em poder continuar pilotando a minha YZR-M1, que tem sido o meu amor há muitos anos e ainda será o meu amor nesta e nas próximas duas temporadas”, seguiu.

“Um grande obrigado a todos. Vou tentar continuar dando o meu máximo para chegar na frente e fazer boas corridas. Aproveitem”, completou Valentino.

Rossi vem apresentando um desempenho melhor na temporada 2014 (Foto: Yamaha)
Diretor da Yamaha, Lin Jarvis também celebrou a permanência de Rossi em Iwata e afirmou que a meta é que o multicampeão encerre sua carreira a bordo da YZR-M1 e siga ligado à marca nipônica depois disso.

“Eu estou muito feliz por termos com concluído o acordo com Valentino para 2015 e 2016. A volta dele para a Yamaha, em 2013, tem sido uma experiência muito positiva para todos os envolvidos”, avaliou Jarvis. “Depois de dois anos difíceis ‘longe de casa’, Valentino voltou no ano passado, não só para nós, mas para sua amada YZR-M1”, continuou.

“Os fãs de corrida ao redor do mundo ficaram felizes em vê-lo redescobrir sua performance competitiva e em testemunhá-lo recuperar o prazer em pilotar e se divertir outra vez em duas rodas”, comentou. “O ‘fator diversão’ é crucial para Valentino conquistar resultados – na verdade, quando ele se juntou a nós pela primeira vez em 2004, uma das mais importantes motivações para a mudança dele para a Yamaha era a vontade de criar um ambiente onde ele pudesse curtir as corridas”, recordou.

“O prazer dele é óbvio para todos que o encontram em eventos da MotoGP ou para aqueles que o assistem pela TV, e está refletido em seus excelentes resultados nas corridas deste ano, onde atualmente ele tem a segunda colocação no Mundial”, seguiu. “Nós estamos ansiosos pelos próximos dois anos e meio juntos e é a nossa intenção que Valentino fique com a Yamaha até o fim de sua carreira esportiva e depois disso”, encerrou Jarvis.

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