domingo, 29 de março de 2015

150

Karel Abraham e Bradley Smith vão atingir uma importante marca na carreira neste domingo (29). Os dois pilotos vão disputar em Losail, no Catar, o GP de número 150 da carreira.

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Assim como Abraham, Smith vai disputar sua 150ª corrida no Mundial de Motovelocidade neste fim de semana (Foto: Tech3)
O piloto da AB, que estreou no Mundial de Motovelocidade em 2005 correndo nas 125cc, será o primeiro representante da República Tcheca a atingir a marca de 150 GPs.

O titular da Tech3, por sua vez, começou sua caminhada no mais importante campeonato da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) em 2006 e, aos 24 anos, será o mais jovem britânico a atingir 150 corridas. A marca anterior pertencia a Mike Hailwood, que o fez aos 27 anos.

Grid de peso

A temporada 2015 do Mundial de Motovelocidade começa neste fim de semana com a disputa do GP do Catar, em Losail. Na MotoGP, Honda, Yamaha e Ducati ganham a partir deste ano a companhia de Suzuki e Aprilia, que voltam ao certame depois de alguns anos de ausência.

Com a chegada de duas novas fábricas, o grid passou das 23 motos do ano passado para 25. Para chegar à composição atual da classe principal, saíram Hiroshi Aoyama, Broc Parkes, Michael Laverty e Colin Edwards, e entraram Maverick Viñales, Marco Melandri, Jack Miller, Eugene Laverty e Loris Baz.

Classe de 2015 reúne 25 pilotos (Foto: Suzuki)
O novo grid, que tem Valentino Rossi como seu representante mais velho — 36 anos — e Jack Miller o mais novo — 20 anos e 70 dias —, é o mais forte da categoria em sua história recente.

Dos 25 pilotos inscritos para a temporada 2015, 12 possuem títulos no Mundial de Motovelocidade, o que representa maior número de campeões já reunido em um grid do campeonato. Além disso, essa dúzia de competidores soma 28 títulos mundiais, o que também é um recorde para a MotoGP.

Como se isso não fosse o bastante, sete dos pilotos que compõem a MotoGP possuem vitórias na classe rainha, somando entre eles um total de 169 triunfos, o que representa o maior número vitórias acumuladas na divisão principal já reunido em um único grid.

Dos 25 pilotos que foram inscritos para a temporada 2015, 19 possuem vitórias em ao menos uma das três categorias que formam o Mundial de Motovelocidade. Somando tudo, são 390 vitórias reunidas no grid de 2015.

Assim, se todos esses vencedores alinharem no Catar, a prova de Losail vai registrar um novo recorde no Mundial. A marca anterior, registrada na etapa de Valência do ano passado, era de 360 vitórias distribuídas entre todos os pilotos da grelha de partida.


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sexta-feira, 27 de março de 2015

Pausa na aposentadoria

Dois anos após encerrar a carreira na MotoGP, Casey Stoner vai voltar às competições de moto. A Honda anunciou nesta sexta-feira (27) que o bicampeão da classe rainha do Mundial de Motovelocidade vai disputar a edição 2015 das 8 Horas de Suzuka, prova mais famosa do calendário do Mundial de Endurance.

O piloto australiano vai integrar a equipe MuSASHi RT HARC-PRO, formando um trio com Michael van der Mark, piloto da Honda no Mundial de Superbike, e Takumi Takahashi, piloto de testes da HRC. A Honda vai em busca de sua sexta vitória consecutiva na prova japonesa, que está marcada para o dia 26 de julho.

Stoner vai voltar às competições para disputar as 8 Horas de Suzuka (Foto: Honda)
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Em janeiro deste ano, Casey testou a CBR1000RR usada nas 8 Horas de Suzuka em Sepang. Antes da competição, Stoner volta a testar a moto nos dias 7, 8, 14 e 15 de julho.

“Depois de pilotar a moto em Sepang há alguns meses, eu conversei com a Honda sobre a possibilidade de participar em Suzuka”, contou. “Sempre foi um evento de que eu quis participar e uma coisa que nunca pude fazer enquanto estava correndo a MotoGP, por conta da agenda apertada, então eu estou realmente ansioso para participar!”, continuou.

“A moto é muito diferente da máquina da MotoGP, mas será um novo desafio e uma chance de tentar algo novo e diferente do que usei na minha carreira até aqui”, ponderou. “Me impressionei com Michael van der Mark nesta temporada e Takumi Takahashi tem muita experiência com essa máquina, então estou ansioso para ouvir os comentários deles e para trabalhar com eles na preparação para a corrida de julho. Agora preciso me concentrar no meu treinamento para estar pronto para a corrida!”, completou.

Casey testou a CBR1000RR em Sepang em janeiro (Foto: Honda)
Vice-presidente executivo da HRC, Shuhei Nakamoto celebrou a volta de Stoner às competições e destacou a força do time.

“Nós estamos felizes por Casey ter concordado em participar das 8 Horas com a Honda. Será ótimo vê-lo de volta à moto em um ambiente de corrida e eu tenho certeza de que ele vai gostar”, apostou. “Junto com Van der Mark e Takahashi, eles formam um time forte para competir nessa corrida de endurance — estou empolgado para ver como eles vão se sair”, disse.

Shigeki Honda, chefe da MuSASHi RT HARC-PRO, lembrou o histórico de Stoner nas pistas e se mostrou confiante nas chances dos time de vencer pelo terceiro ano consecutivo. Van der Mark e Takahashi venceram as 8 Horas de Suzuka nos últimos dois anos.

“Este ano, a MuSASHi tem a meta de vencer as 8 Horas de Suzuka pelo terceiro ano consecutivo. Além dos nossos pilotos, Michael van der Mark e Takumi Takahashi, que juntos celebraram as últimas duas vitórias, nós estamos muitos felizes em convidar o lendário Casey Stoner para se juntar ao nosso time”, declarou Honda. “Casey teve uma carreira incrível e conquistou muito sucesso. Nós acreditamos que com a fantástica experiência dele, combinada com o know-how do nosso time depois de tantos anos de envolvimento neste evento, podemos fazer nosso sonho se tornar realidade”, completou.

Michael van der Mark é piloto da Honda no Mundial de Superbike (Foto: Honda)
Van der Mark, que fez sua estreia no Mundial de Superbike neste ano, se disse honrado por representar a Honda mais uma vez nas 8 Horas de Suzuka.

“A corrida das 8 Horas de Suzuka é um evento muito especial para todos os fãs e os japoneses, e não são todos os pilotos que têm a chance de participar, embora muitos queiram”, comentou. “Também sei o quão importante é este evento para a Honda, então é uma grande honra ser chamado para guiar a CBR1000RR mais uma vez. E desta vez com Casey como nosso companheiro de equipe!”, seguiu.

“Os testes e o cronograma da corrida são bem duros para combinar com o Mundial de Superbike, mas eu realmente gosto de pilotar em Suzuka, então fico muito feliz em arranjar tempo para isso”, ressaltou. “A moto é muito diferente da minha CBR do Mundial de Superbike, mas é fácil de pilotar, então não é um grande problema mudar. Tive dois anos fantásticos com um grande time e seria realmente bom e especial conquistar um hat-trick de vitórias”, falou Michael.

Takumi Takahashi é piloto de testes da HRC (Foto: Honda)
Takahashi também se disse empolgado em dividir o time com Stoner e ressaltou a importância da tradicional prova japonesa.

“As 8 Horas de Suzuka significam muito para mim e o meu time, uma vez que a nossa meta é vencer pelo terceiro ano consecutivo, e eu estou ainda mais empolgado em competir junto com Casey”, afirmou. “No entanto, sabemos que nossos rivais querem nos vencer, então sei que não vai ser fácil atingir o nosso objetivo”, reconheceu.

“Vou tentar tirar o máximo dos testes restantes para que sejamos o mais rápidos possível nas 8 Horas sem cometer nenhum erro. Nós garantimos que vamos demonstrar nosso extremo profissionalismo e empolgação para aqueles que vierem a Suzuka nos apoiar”, concluiu.

terça-feira, 24 de março de 2015

Os eleitos

Aos 36 anos, Valentino Rossi vai encarar em 2015 sua 20ª temporada no Mundial de Motovelocidade. O italiano de Tavullia estreou no certame em 1996, correndo na extinta categoria 125cc.

Ao longo desse tempo, Rossi conquistou um total de 108 vitórias, 196 pódios, 60 poles e nove títulos — um nas 125cc, um nas 250cc e outros sete nas 500cc/MotoGP.

Rossi ainda sonha em conquistar o décimo título da carreira (Foto: Yamaha)
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Às vésperas do início da temporada, Rossi concedeu uma entrevista ao diário espanhol ‘AS’ e ao ser questionado sobre quem foram os adversários mais difíceis que já encarou, escolheu rivais mais recentes.

“Os rivais mais fortes que já enfrentei são [Casey] Stoner, [Jorge] Lorenzo, [Dani] Pedrosa e [Marc] Márquez”.

O italiano também não teve dificuldades para elencar os pilotos com quem queria de ter competido: “Gostaria de ter corrido contra [Giacomo] Agostini, [Mike] Hailwood, Phil Read, [Wayne] Rainey e [Kevin] Schwantz”.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Paschoalin + Yamaha = TT da Ilha de Man

Rafael Paschoalin anunciou na noite desta segunda-feira (23) que assinou um contrato com a Yamaha do Brasil para disputar o TT da Ilha de Man. Esta será a terceira vez do piloto de 31 anos na prova.

Localizada no Mar da Irlanda, a Ilha de Man tem 572 km², fica entre Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte e recebe desde 1907 essa que é uma das mais lendárias — e perigosas — corridas do mundo.

Paschoalin acertou com a Yamaha por três anos (Foto: Divulgação)
O Troféu Turista é sinônimo de perigo. Disputado em um traçado de mais de 60 km com 256 curvas, as motos rodam a uma velocidade média de 208 km/h em vias públicas, que são interditadas para a disputa.

A partir de agora, Paschoalin, que estreou no TT na edição 2013, vai receber do braço brasileiro da fábrica dos três diapasões as motos e o apoio necessário para a preparação para a competição. O acordo é válido por três anos.

“Estou honrado com a oportunidade de representar uma marca como a Yamaha, que me dará todo o suporte para eu evoluir no cenário das corridas mais difíceis do mundo”, disse Rafael. “É uma grande vitória para o motociclismo brasileiro nas competições internacionais”, ressaltou o piloto, que é o único piloto do Brasil a correr em Man.

Rafael vai usar a R1-M nas provas internacionais (Foto: Divulgação)
Pelo acordo com a Yamaha, Paschoalin vai treinar no Brasil usando uma versão 2014 da YZF-R1 e uma YZ 250F para os treinos off-road. Nas seis provas internacionais que vai disputar, Rafael vai utilizar a R1-M.

“Há 24 anos eu senti pela primeira vez a magia do motociclismo com uma Yamaha PW 50. É incrível fazer parte da família Yamaha no momento mais importante da minha carreira”, comemorou.

No próximo dia 14 de abril, Rafael embarca para a Europa, onde abre a temporada com a disputa da Cookstown 100, na Irlanda. Paschoalin segue no país para disputar na sequência a North West 200 e, depois, o TT da Ilha de Man.

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quinta-feira, 19 de março de 2015

Novas cores

A Bridgestone apresentou na manhã desta quinta-feira (19) sua nova gama de pneus para a temporada 2015 da MotoGP. Em seu último ano na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, a fábrica japonesa vai introduzir novos compostos slicks.

Além dos pneus extramacios (verde), macios (branco), médios (preto) e duros (vermelho) utilizados no ano passado, a temporada 2015 verá a chegada de um composto slick traseiro extraduro. A nova borracha será identificada pela cor amarela e vai estrear no GP da Argentina, em Termas de Río Hondo.

2015 será o último ano da Bridgestone na MotoGP (Foto: Bridgestone)
Introduzido na parte final da temporada 2014, o slick dianteiro assimétrico volta neste ano e agora será identificado pela cor azul. A Bridgestone vai fornecer apenas um tipo deste pneu assimétrico em algumas etapas do Mundial.

No caso dos pneus de chuva, o modelo é o mesmo do ano passado. A marca branca indica o composto mais macio, com a borracha mais dura aparecendo sem nenhuma pintura.

“O esquema de marcação de pneu por cores que nós introduzimos no ano passado foi designado para facilitar para que os fãs identifiquem a opção de pneus que entregamos para cada corrida, e nós ouvimos o feedback dos fãs e da imprensa do mundo para melhorar esse sistema”, disse Hiroshi Yamada, chefe do departamento esportivo da Bridgestone. “Este sistema revisado de marcação de pneus reflete o comprometimento da Bridgestone em continuar a desenvolver novos pneus ao longo da temporada 2015 da MotoGP oferecendo mais opções para os pilotos, mas também ajuda a aumentar o apelo do esporte, ajudando os fãs a entenderem mais claramente a importância da estratégia durante o fim de semana de corrida”, concluiu.


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quarta-feira, 4 de março de 2015

46

A Sky Racing Team VR46 se reuniu nesta quarta-feira (4) em Tavullia, na Itália, para apresentar as KTM com que Romano Fenati e Andrea Migno vão disputar a temporada 2015 do Mundial de Moto3. Além do novo layout do equipamento austríaco, o evento na cidade natal de Valentino Rossi também serviu para apresentar a nova música de Cesare Cremonini.

O cantor italiano se inspirou na história do multicampeão da motovelocidade para compor ‘46’, que será um hino do time de Rossi no Mundial.

Fenati e Migno vão defender time de Rossi na Moto3 (Foto: Sky Racing Team VR46/Facebook)
“A música e o esporte andam juntos, mas eu nunca entendi o porquê até conhecer Vale e Uccio [Alessio Salucci, amigo do piloto da Yamaha]”, escreveu Cremonini em sua página oficial no Facebook. “Com eles, nasceu uma amizade que já dura muitos anos e seu espírito contagiante, apaixonado e verdadeiro me ensinou que o rugido do motor é uma música para ouvir com o coração”, continuou.

“Esta música é uma consequência natural desta descoberta”, justificou. “46 para mim é mais que um número. É o símbolo de um universo de grandes sonhos, da esportividade e do desejo perene de vencer. Boa sorte a todo Sky Racing Team VR46”, completou.



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Pouco após o evento, Cremonini divulgou a versão completa da música pelo Youtube.

terça-feira, 3 de março de 2015

Chance de ouro

A base do motociclismo brasileiro está longe de ser a ideal, mas 2015 começa com algumas luzes se acendendo no fim do túnel. Além de Eric Granado, que deixou o Mundial para correr no Europeu de Moto2, e Meikon Kawakami, que vai disputar a Moriwaki 250 Junior Cup em paralelo com o Campeonato Brasileiro, outro brasileiro vai ter a chance de alinhar nos grid europeus.

Aos 15 anos, Lucas Torres vai vestir as cores do School Team Estrella Galicia 0,0, que conta com a estrutura da Monlau, e disputar o CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade) na categoria Pré-Moto3. A chance no exterior chega graças ao apoio de Alex Barros e da cervejeira espanhola que se instalou no Brasil em 2013.

Lucas Torres (azul) vai disputar o CEV de Pré-Moto3 (Foto: Divulgação)
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A Monlau é uma das escolas técnicas mais importantes da atualidade e, além de formar engenheiros e mecânicos, também foi a responsável por guiar os passos de pilotos como Marc Márquez, Álex Márquez e, mais recentemente, Fabio Quartararo, que chega ao Mundial de Moto3 com status de estrela após faturar o título do CEV no ano passado.

“A School Team Estrella Galicia 0,0 é um projeto de formação onde estão empenhados professores e alunos da Monlau Repsol Technical School e cujo objetivo principal é a formação”, explicou Víctor Carrasco, chefe do time. “O aprendizado não será apenas para os pilotos, já que os mecânicos na equipe Pré Moto3 do Campeonato da Espanha de Velocidade serão também alunos de Engenharia e Mecânica da nossa escola”, continuou.

“Os campeonatos de velocidade na Espanha contam com um alto nível de competição e de formação de técnicos e mecânicos. Assim, acredito que competir aqui vai ser uma grande oportunidade para o Lucas Torres, pois ele poderá competir com pilotos de grande nível”, opinou. “Ele vem do Brasil, preparado pelas mãos de Alex Barros, e isto, sem dúvida, é um passo a mais em sua carreira”, completou Víctor.

Torres chega à Espanha depois de dois anos de experiência no motociclismo brasileiro. O jovem piloto começou pela Honda Junior Cup, categoria de acesso criada pela Superbike Series, e, após conquistar o título de 2013, saltou para a Moto 1000 GP para competir na GPR 250 pelo time de Alex Barros, conquistando o vice-campeonato, atrás de Meikon Kawakami.

Maior expoente do motociclismo brasileiro, Barros ressalta que seu projeto de formação vem ganhando força graças à chegada de novos parceiros e destaca o trabalho em conjunto com Emilio Alzamora, mentor de Marc Márquez.

“Nosso projeto de formação de pilotos no Brasil existe há dois anos. Ano passado ganhou ainda mais força com o apoio da Estrella Galicia 0,0 e a Honda do Brasil, que a partir de agora, entra também oficialmente no programa”, anunciou Alex. “O Lucas será nosso primeiro piloto lá fora. Ele teve uma ascensão meteórica aqui no Brasil, já que corre de motos há apenas dois anos. E isto é resultado da evolução dele nas pistas e do nosso projeto ímpar no país, dando oportunidade de verdade aos jovens talentos”, exaltou.

“Eu e o Emílio Alzamora fazemos juntos as avaliações e passamos à Estrella Galicia 0,0, que é um patrocinador que realmente aposta no esporte, desde a base até a MotoGP”, relatou. “Esperamos que o Lucas continue seu crescimento e que tenha uma carreira vitoriosa”, completou.

Com presença maciça no motociclismo, a Estrella Galicia ampliou seu envolvimento com o esporte ainda mais no ano passado, agora contando com estrutura da base à elite, já que uma parceria com a Marc VDS garantiu a cervejeira em categorias como os mundiais de Moto2 e MotoGP.

Em 2015, Torres vai integrar o School Team Estrella Galicia 0,0 ao lado dos espanhóis Jeremy Alcoba, Miguel Parra e Alonso López.

“Essa oportunidade está sendo muito boa”, resumiu Lucas. “Essa oportunidade é única. Faz poucos dias que estou na Espanha, e já tive algumas dificuldades iniciais, como a de ficar longe da família, mas essa foi uma chance que conquistei com a ajuda do Alex Barros e do projeto dele de formação de pilotos, e também graças ao meu esforço”, seguiu.

“É um grande passo para muito aprendizado. Quero aproveitar muito essa chance que poucos têm”, encerrou.

Um bom começo

Meikon Kawakami estrou na Moriwaki 250 Junior Cup no pódio. No último domingo (1), o brasileiro conquistou o terceiro posto na prova disputada Alcarrás, na Espanha. A prova, que abre a temporada 2015 do campeonato promovido pela Ten Kate, foi vencida por Kevin Orgis, com Dan Jones na segunda colocação.

Inicialmente, a prova estava marcada para a pista de Aragón, onde os 18 pilotos treinaram durante a semana, mas os organizadores do certame decidiram correr em Alcarrás por conta das condições climáticas.

Primeira etapa da Moriwaki 250 Junior Cup foi realizada em Alcarrás (Foto: Divulgação)
Durante a segunda parte do treino classificatório, o jovem brasileiro sofreu uma queda, mas depois de uma visita ao centro médico, foi liberado para correr.

Largando na pole, Orgis conseguiu se manter na frente e, assim como Jones, aproveitou a briga que acontecia atrás para escapar da concorrência. Meikon, por sua vez, venceu a disputa pelo terceiro posto e recebeu a bandeirada com 5s214 de atraso para o alemão #44.


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A próxima rodada da Moriwaki 250 Junior Cup acontece entre 4 e 6 de abril em Donington Park, na Inglaterra.