domingo, 7 de fevereiro de 2016

Projeto Moto2

A KTM surpreendeu o mundo da motovelocidade no último dia 31 ao anunciar que construiu uma moto para a Moto2 em parceria com a WP. A nova máquina, aliás, já fez seu debute em um teste privado em Almería, na Espanha.

Além de ter sido um segredo bastante bem guardado, a iniciativa da marca austríaca surpreende pelo fato de a classe intermediária do Mundial de Motovelocidade usar motor padrão da Honda CBR 600 RR. O contrato com a marca da asa dourada vai até 2018.

KTM apresentou moto para o Mundial de Moto2 (Foto: Divulgação/KTM)
Em maio do ano passado, pouco após anunciar a renovação do vínculo entre Honda e Moto2, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, iniciariam uma busca por potenciais fornecedores para os motores da Moto2 a partir de 2019.

A WP, que assim como a KTM, a Husqvarna e a Pankl é propriedade da Cross Industries AG, produz componentes de suspensão, sistemas de resfriamento, chassis e exaustores, não é totalmente estranha ao mundo da divisão intermediária. Ano passado, a fábrica de Munderfing viu Johann Zarco conquistar o título da Moto2 usando componentes da WP.

Além disso, em nome da KTM, a WP já produz os chassis usados na Moto3 e na Red Bull Rookies Cup. Para o projeto da KTM na MotoGP, a WP também fabricou elementos do chassi.

Diretor-executivo da Cross Industries AG, Stefan Pierer destacou a importância do projeto para a marca e revelou que a ideia da KTM é ver um piloto chegar ao título da MotoGP se desenvolvendo dentro da academia da marca. A casa austríaca vai entrar na classe rainha do Mundial de Motovelocidade em 2017.

Nova moto fez seu primeiro teste em Almería (Foto: Divulgação/KTM)
“O projeto da Moto2 tem um grande significado para nós”, disse Pierer. “Por meio do nosso crescimento e investimentos de longo prazo, nós estamos perto cruzar essa última barreira em nossas atividades no esporte”, seguiu.

“Um jovem piloto pode ter sua primeira experiência na Rookies Cup e aí avançar para a Moto3 com o nosso próprio time. Aí, por meio do nosso novo projeto na Moto2, chegar à MotoGP”, explicou. “Esses são conceitos que provaram repetidamente serem bem sucedidos para a KTM e a WP nas corridas profissionais e, no futuro, nós queremos ter pilotos para o nosso projeto na MotoGP que avançaram inteiramente dentro da Academia KTM”, completou.

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3 comentários:

  1. Tem que acabar com essa viadagem da Honda brincar sozinha na Moto2 e fazer com que mais marcas entrem na categoria.

    Não quero ver briga entre Kalex x Tech-3 x Speed Up. Quero ver é Honda x KTM x Ducati x Yamaha x MV Agusta x Suzuki x Aprilia x Triumph e por ai vai.

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  2. Oi Juliana, bom dia! Uma pergunta off-topic: como que eu faço para ir ver a corrida em Termas do Rio Hondo? Que vôo devo pegar saindo de Sao Paulo?

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    Respostas
    1. Oi, Rafael.

      Tem algumas opções para ir até Termas. Você vai até Buenos Aires e aí pegar um voo até Termas (a cidade é pequena, mas tem aeroporto). Você também pode ir para Tucumán ou Santiago del Estero (é mais fácil em termos de hospedagem).

      Indo para Tucumán ou Santiago, eu recomendo que você use táxi e a rodoviária. Quando eu fui, não deu para alugar carro, porque não tinha mais nenhum para alugar, mas, no fim, acabou sendo bom. A estrada até Termas é de pista simples, numa escuridão danada, então pegar um ônibus na rodoviária acaba sendo a melhor opção.

      Da rodoviária de Termas até a pista precisa de táxi. Minha recomendação é que você pegue o telefone de algum taxista para a hora da volta. Os seguranças da pista até chamam, mas acaba saindo mais caro (o taxímetro não é muito popular por lá). Você pode comprar um chip pré-pago local, fica bem mais em conta do que habilitar o celular brasileiro.

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