segunda-feira, 29 de junho de 2015

Goodwood

Depois de conquistar em Assen a 111ª vitória da carreira no Mundial de Motovelocidade, Valentino Rossi seguiu direto para a Inglaterra para participar do Festival de Goodwood, um dos mais tradicionais eventos da indústria do esporte a motor.

Acompanhado por executivos da Yamaha, Rossi participou de um jantar ainda na noite de sábado (27), para no dia seguinte apresentar um layout especial para a YZR-M1, que celebra os 60 anos da Yamaha Motors.

Rossi foi para Goodwood logo após vencer o GP da Holanda (Foto: Yamaha)
Além de Rossi e sua M1 retro, Goodwood contou com a presença de Kenny Roberts, Giacomo Agostini e Phil Read, que guiaram, respectivamente, a YZR750 OW31 de 1978, a YZR500 OW23 de 1975, e a RD56 de 1965.

Na sequência, o líder da MotoGP guiou a M1 no circuito que tem uma elevação de pouco mais de 91 metros. O piloto, então, concedeu uma entrevista na sacada da mansão de Lord March, o fundador de Goodwood, antes de almoçar com Nico Rosberg, piloto da Mercedes na F1.

Rossi teve a companhia de John Surtees, Giacomo Agostini e Kenny Roberts (Foto: Yamaha)
“Foi um fim de semana incrível”, resumiu Rossi. “Mal saí do pódio e imediatamente segui para o Reino Unido, mas estou muito feliz por ter participado do Festival da Velocidade em Goodwood, foi um verdadeiro prazer”, continuou.

“Eu conhecia o evento, porque vi vídeos dele, mas nunca tinha estado aqui antes e é ainda mais impressionante do que eu tinha imaginado. É um lugar muito grande e tinha muitos fãs, mas também muitos pilotos famosos e outros VIPs,o que deixou a atmosfera ótima, especialmente quando guiei a minha YZR-M1 subindo e descendo a colina”, comentou. “Para a Yamaha Motors, ser parte da história do esporte a motor por tanto tempo e ter tantas conquistas é muito especial e algo para se orgulhar”, frisou.

Layout clássico celebra aniversário de 60 anos da Yamaha Motors (Foto: Yamaha)
Valentino concluiu sua participação em Goodwood assumindo o volante de dois carros lendários: o Mazda 787 B de 1991, vencedor das 24 Horas de Le Mans, e o Lancia Delta S4, criado na década de 80 para provas de rali.

“No fim do dia, também pude guiar um carro histórico de Le Mans e também um carro de rali, o que também foi muito divertido”, falou. “Quero dizer um grande obrigado ao Lord March pelo convite e por me receber no evento deste ano. Tive ótimos momentos e criei memórias que nunca vou esquecer”, concluiu.

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

107%

Depois dos problemas enfrentados no treino classificatório para o GP da Catalunha de Moto3, a Direção de Prova do Mundial de Motovelocidade introduziu mudanças que visam combater o uso do vácuo na categoria menor. A decisão foi tomada após uma reunião com pilotos e equipes na quarta-feira (24) em Assen.

No treino classificatório em Montmeló, 30 pilotos deveriam ser punidos por reduzirem a velocidade na linha de corrida à espera de um piloto mais rápido. Por conta do alto número de infratores, a Direção de Prova optou por não aplicar sanções, mas decidiu promover um encontro na Holanda para debater alternativas para evitar este problema, já que o sistema em vigor claramente não funciona.

Direção de Prova do Mundial está de olho nos pilotos da Moto3 (Foto: Milagro/KTM)
“Nós temos um problema recorrente, especialmente na Moto3, onde os pilotos especificamente esperam um piloto mais rápido passar para que possam segui-lo na tentativa de melhorarem seus tempos de volta”, disse Mike Webb, Diretor de Provas do Mundial. “Em alguns circuitos não é um grande problema, mas na Catalunha foi um grande problema na Moto3. Nessas condições, ninguém tem chance de cravar uma volta rápida e é perigoso”, explicou.

Até então, os infratores eram punidos com pontos de punição, com o acúmulo deles resultando em sanções como largar do fundo do grid, dos pits ou até mesmo a desclassificação da corrida.

Como está tática se mostrou ineficiente, a partir deste fim de semana, em Assen, os pilotos devem rodar dentro do limite de 107% da média de suas voltas nos treinos livres e classificatório. Essa margem vai servir como um indicativo para Direção de Prova, que vai analisar a situação de cada piloto que exceder esse limite e, se comprovar a redução deliberada de velocidade, aplicar as devidas punições.

Se esse novo sistema falhar, a Direção de Prova já sugeriu uma alteração no formato da classificação. A ideia é voltar ao antigo sistema de ‘Superpole’, onde os pilotos saem do pit-lane um por um para garantir que todos tenham uma volta limpa.

A proposta reduziria o número de pilotos na pista, mas é considerada uma medida extrema.

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segunda-feira, 22 de junho de 2015

MotoGP X F1

Um dos mais tradicionais circuitos do calendário do Mundial de Motovelocidade, Mugello recebeu a sexta etapa da temporada 2015 no fim do mês passado. Como tradicionalmente acontece nas provas europeias, a corrida da Toscana contou com a visita de fãs ilustres.

Durante o fim de semana em Scarperia, por exemplo, o Mundial recebeu o ator Keanu Reeves, que já tinha visitado o certame em Austin; do piloto Sébastian Ogier, bicampeão do Mundial de Rali; e de Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari na F1.

Falando à imprensa italiana, o chefe da escuderia de Maranello reconheceu que a caçula rica tem muito para aprender com o campeonato de elite do motociclismo.

Chefe da Ferrari avaliou que a F1 pode aprender com a MotoGP (Foto: Ferrari)
“Acho que esta categoria tem muito para ensinar para a F1”, avaliou Arrivabene. “Aqui, se você jogar uma pedra nas arquibancas, ela não vai chegar ao chão, já que tem muita gente. É inacreditável”, ressaltou.

“O paddock é vivo, com pessoas andando entre os pilotos e todo mundo conversando”, apontou, criticando a postura da F1 de fazer do paddock algo para lá de exclusivo. “Exclusividade no paddock é uma estupidez se estiver tudo vazio. Aqui eu vejo muitos jovens, mesmo que digam que não há nenhum, mas o regulamento e a organização da F1 não são o meu trabalho. Eu trabalho para que a Ferrari vença”, completou.

Não é exatamente uma novidade ver alguém da F1 citando a MotoGP como exemplo. Ano passado, Fernando Alonso esteve no mesmo circuito de Mugello para acompanhar a corrida e saiu de lá impressionado com a receptividade.

“A verdade é que foi uma boa experiência, com um ambiente mais relaxado do que estou acostumado, mais familiar”, declarou o bicampeão em entrevista ao diário espanhol ‘AS’. “Eu acabei de chegar e já me deram um passe para o ano todo. Na F1 não te dão um passe para o ano todo nem rezando”, contou.

Questionado se nem Marc Márquez, bicampeão da MotoGP, receberia uma credencial para o ano todo, Alonso respondeu rindo: “Não. Isso é impossível, porque é outro ambiente. Aqui tem gente no paddock, passeando, esperando ou sentados tomando sol, e isso é ótimo. É ótima a proximidade que a MotoGP te dá”, elogiou.

Antes do asturiano, Adrian Newey, o gênio por trás dos carros vencedores com que a Red Bull alinhou no grid da F1 nos últimos anos, já tinha traçado um paralelo entre as duas categorias.

“Se você assiste um esporte — não importa qual seja ele — você quer sair com a sensação de que aqueles caras são especiais”, disse Newey ao ‘The Telegraph'. “Se você assiste a MotoGP, você pensa que aqueles caras são simplesmente sobre-humanos. Você simplesmente não consegue isso com a atual geração de carros da F1”, resumiu.

Mais recentemente, Carlos Sainz Jr., que faz sua estreia na F1 em 2015, visitou a MotoGP na Catalunha e destacou a diferença no ambiente de cada uma das categorias.

“O paddock da MotoGP é muito diferente do da F1. Aqui você se sente mais em casa, é mais amigável”, avaliou o espanhol.

Público em Mugello chamou a atenção de Arrivabene (Foto: Yamaha)
Além das visitas, também não é incomum encontrar pilotos da F1 — ou ex-pilotos da categoria — comentando as corridas pelas redes sociais. Daniel Ricciardo, por exemplo, já exaltou a valentia de Cal Crutchlow por correr todo estropiado no ano passado e também traçou um paralelo entre a Moto3 e as corridas de kart.

Mas por mais que as duas categorias existam em um mesmo universo — o do esporte a motor —, as duas são sim muito diferentes e, claro, podem aprender uma com a outra. No atual momento, entretanto, é a MotoGP quem tem mais para ensinar.

Assim como acontece hoje com a F1, a MotoGP também já teve seu momento de corridas ruins. Em 2012, por exemplo, o próprio Valentino Rossi, astro-mor do certame, chamou a categoria de “chata”. E ele estava coberto de razão!

“Desde que entrei, em 2000, este é o pior momento da MotoGP”, disse o multicampeão na época em entrevista à emissora britânica ‘BBC’. “É o momento mais chato. As corridas são bem ruins e é muito difícil ficar acordado”, atacou.

“Você olha para a Moto3 e as corridas são muito empolgantes, a Moto2 é fantástica e aí a MotoGP é chata”, indicou. “Então eles têm de mudar o produto”, defendeu.

F1 introduziu numeração física, mas o layout foi padronizado pelas equipes (Foto: McLaren)
E foi exatamente isso que aconteceu. A Dorna, promotora do certame, encontrou um caminho para baratear os custos e tornar a divisão principal mais competitiva. Primeiro com as CRT — que não deram lá muito certo — e depois com o regulamento Open — esse sim um grande acerto.

E os benefícios do regulamento Open não são nada de outro mundo: pneus mais macios, tanque de combustível com capacidade maior, motores descongelados e mais liberdade para testes. Ok, poder testar não torna o esporte mais barato, mas de que outra forma um time consegue ser competitivo? E se você não é competitivo, você só está jogando dinheiro fora. O que é sintoma de loucura, não de esportividade.

Mas, e aí falando de um lado mais pessoal, embora também respaldada pelas impressões de Arrivabene, Alonso, Sainz Jr. e Newey, o Mundial de Motovelocidade é mais humano. Os pilotos, embora astros, são mais reais. Quase como se eles fossem gente como a gente.

E a MotoGP sabe rir de si mesma. Se você nunca assistiu ao ‘Sideways Glance’, corra já para o Youtube! É um programa curtinho que foi feito após as etapas do ano passado que reúne tombos de fiscais, pilotos fazendo bobagens e torcedores exóticos.

Além disso, a MotoGP também produz o ‘After the Flag’, um programa de cerca de 15 minutos que traz um resumo da etapa, entrevistas e etc. E de graça!

O Mundial de Motovelocidade é um primor com redes sociais? Não, não é. Muitas equipes reclamam da falta de liberdade de produzir vídeos de bastidores durante as etapas, o que é proibido por conta dos direitos de transmissão das TVs, tão necessários para a sobrevivência do esporte a motor na atualidade.

Mas, ao contrário do acontece na F1, onde Bernie Ecclestone se recusa a aceitar a importância das redes sociais, existe um esforço maior por parte da MotoGP. O novo site, por exemplo, incorporou as mídias de pilotos e equipes. Afinal, eles são os astros do esporte. Sem eles, nada disso existiria.

Na MotoGP os pilotos têm mais liberdade (Foto: Yamaha)
Além disso, durante o fim de semana em Jerez de la Frontera, a Dorna promoveu um workshop direcionado ao pessoal de comunicação dos times e patrocinadores com representantes do Twitter e do Facebook para troca de ideias. Ainda não é possível medir o resultado disso, mas há um empenho.

Talvez a principal diferença entre as duas categorias esteja em seus homens fortes: Bernie Ecclestone e Carmelo Ezpeleta.

Para quem não sabe, o mandatário da F1 já esteve à frente do Mundial de Motovelocidade, mas, felizmente, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) entendeu que não era este o caminho a seguir.

Claro, Ecclestone fez muito pela F1, deu o Mundial o status que ele tem hoje, mas não deixa de ser verdade que ele também tem lá a sua parte de culpa na crise atual.

Em uma entrevista recente à publicação norte-americana ‘Cycle News’, Ezpeleta explicou que sua amizade com Ecclestone ajudou muito em seu trabalho à frente do Mundial de Motovelocidade, mas lembrou que os dois tem estilos de comando bastante diferentes. Carmelo, por exemplo, não está preocupado com os senhores de 70 anos que podem comprar Rolex, mas sim com as mais de quatro mil pessoas empregadas nas três categorias do campeonato.

“Eu aprendi muito com Bernie. Ele é o cara que inventou este tipo de negócio”, reconheceu o diretor-executivo da Dorna. “O que eu estava tentando fazer era entender a diferença entre carros e motos e adaptar a fórmula dele ao nosso esporte”, explicou o espanhol.
 
Novato na F1, Sainz Jr. já conseguiu apontar diferenças com a MotoGP (Foto: Red Bull)
Questionado sobre suas semelhanças e diferenças com o comandante da F1, Ezpeleta respondeu: “Nós dois amamos esporte a motor. E aí temos personalidades diferentes. Na gestão, eu prefiro negociar. Eu prefiro tentar encontrar um acordo ao invés de vencer e deixas muitas pessoas desapontadas”, resumiu.

Além disso, Carmelo explica que, por mais que as fábricas tenham se fortalecido com a criação da MSMA [a Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas], a FIM sempre esteve no comando.

“O poder sempre esteve nas mãos da FIM. Nós conversamos bastante com o presidente [o venezuelano Vito Ippolito] e chegamos a uma conclusão para deixar todo mundo feliz ou, pelo menos, uma grande parte”, contou. “O segredo foi encontrar um acordo com todas as partes envolvidas e focando no mesmo alvo”, seguiu.

Perguntado sobre qual a causa defendida por FIM e Dorna, Ezpeleta explicou: “Tentamos proteger o nosso esporte. As corridas seguem sendo importantes para desenvolver tecnologia, mas não aos custos impostos pelos fabricantes”, defendeu.

“Nós não podemos participar apenas com os fabricantes. Nós também precisamos proteger os times satélites. Tenho orgulho em dizer que o circo da MotoGP é uma família de quatro mil pessoas. Proteger o esporte também significa garantir o emprego de todas essas pessoas”, frisou.

Como jornalista, já tive a oportunidade de falar com Ecclestone e Ezpeleta. O encontro com Bernie aconteceu em Interlagos, em 2012, mas apesar das muitas fotos de uma visita dele ao Beto Carrero, ele negou que tivesse estado lá. Foi meio estranho. Parecia que eu era louca.

O encontro com Ezpeleta foi diferente. Aconteceu ano passado, em Termas de Río Hondo. Fiz um pedido de entrevista à sempre eficiente assessoria da MotoGP e, apesar de ser apenas a segunda vez que o Grande Prêmio enviava um repórter ao Mundial, o pedido foi aceito de imediato. E a entrevista transcorreu em um clima super tranquilo, mesmo quando o assunto era a farofada da negociação com Brasília.

Dorna chegou a colocar dinheiro para manter Ana Carrasco no Mundial (Foto: Milagro/KTM)
No fundo, acho que as duas categorias são reflexo daqueles que as comandam. É claro que Ezpeleta também quer ganhar dinheiro e ver o Mundial financeiramente saudável, mas ele também se preocupa com o futuro. Não só do lado dos fãs, mas também do lado dos atletas.

A maior prova disso está no fato de a Dorna apoiar várias iniciativas de formação de pilotos, como a Asia Talent Cup, na Ásia, a Moto America, nos Estados Unidos, a motoDNA Academy, na Austrália, e o CEV, na Espanha, por exemplo. A empresa espanhola sabe que, para ser um evento realmente global, precisa de representantes de todas as partes do mundo. E está disposta a colocar a mão na massa para ajudar.

Nos últimos tempos, a F1 vem constantemente debatendo mudanças, mas a única coisa que conseguiu foi afastar ainda mais os fãs. Que me perdoem os puristas, mas qual o problema de um piloto ter um design de capacete diferente para uma etapa em especial? Alguém deixou de reconhecer o Valentino Rossi, a Yamaha ou a MotoGP quando o multicampeão apareceu em Mugello com um casco cromado que falava de energia? Ou quando ele apareceu com um burro estampado na cabeça?

A F1 introduziu números para identificar os pilotos. Ok, lindo, super concordo. Mas o layout foi padronizado pela equipe — e muitos estão colocados em um lugar que não é exatamente visível.

Meses atrás, o mesmo Arrivabene teve a ideia estapafúrdia de melhorar o acesso dos fãs ao esporte permitindo a entrada deles na coletiva de imprensa da F1. Coletivas, em geral, são um tantinho chatas, especialmente quando os pilotos se comportam como se estivessem indo para a forca. Fã nenhum vai se sentir amado porque o deixaram entrar em uma salinha com alguns pilotos de cara amarrada.

O segredo do sucesso da MotoGP não está em nenhuma fórmula milagrosa, numa revolução daquelas que botam tudo abaixo e recomeçam do zero. O segredo da MotoGP está nas coisas pequenas, na habilidade de negociações de seus comandantes, na capacidade de cooperação das equipes e no fato de eles não transformarem os pilotos em robôs.

Arrivabene tem razão quando diz que a MotoGP tem muito para ensinar para a F1. E talvez este seja exatamente o momento para fazer isso.

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

The Voice

Jorge Lorenzo vive um grande momento na temporada 2015 da MotoGP. Depois de um início de ano marcado por alguns problemas um tanto atípicos, o piloto da Yamaha fez as pazes com a vitória e subiu ao topo do pódio nas últimas quatro etapas do Mundial.

Por conta da sequência vitoriosa, Jorge conseguiu recortar quase toda a vantagem de Valentino Rossi na liderança do Mundial e agora, após sete etapas, a dupla da Yamaha aparece separada por apenas um ponto, com o italiano liderando a disputa.

Lorenzo tem um ponto de atraso para Rossi na classificação do Mundial (Foto: Yamaha)
Feliz e contente, Jorge aproveitou a noite de segunda-feira (16) para participar do programa ‘El Hormiguero 3.0’, do canal espanhol ‘Antena 3’. Bem humorado, o espanhol contou ao apresentador Pablo Motos o segredo de seu recente sucesso, voltou a reconhecer que Marc Márquez deu um banho em todos os demais pilotos do grid no ano passado e contou que às vezes sonha que está caindo da moto.

Questionado se existe alguma razão para que ele seja tão rápido e centrado nesta temporada, Lorenzo respondeu: “Sim, se chama umidificador e serve para umidificar o quarto que eu durmo... Bom, é uma brincadeira que fazemos. Até mesmo em Le Mans, quando eu estava celebrando a vitória no pódio e a minha equipe embaixo, eles levaram esse famoso umidificador para celebrar a vitória. Como se fosse o nosso salvador, uma espécie de Deus”, explicou.

“Quem comprou foi o Joan Ferrando, que é quem guia o motorhome, e ele me disse: ‘Jorge, não sei se vamos ganhar, mas você vai respirar muito bem’” contou o piloto, que no início do ano sofreu uma crise de bronquite.

O piloto de Palma de Mallorca também explicou o que mudou em sua preparação para tentar colocar fim ao domínio de Márquez na MotoGP.

“Marc chegou em 2013 muito forte, fez pódio em sua primeira corrida e, no final da temporada ganhou o Mundial. Tanto Dani [Pedrosa] quanto eu nos lesionamos, perdemos muitos pontos, mas a verdade é que, por ser um novato, Márquez foi muito bem, não há dúvida disso”, elogiou. “Mas em 2014 ele nos deu um banho espetacular. Essa é a realidade. Foi muito superior a todos, também porque tinha tudo. Fisicamente estava melhor que todo mundo, tinha muita confiança, a moto estava muito bem e ganhou dez corridas seguidas. Ele nos esmagou”, reconheceu.

“Pouco a pouco nós fomos melhorando a moto, fiquei em dia com a preparação física, porque mudei de preparador e me custou muito mais do que eu esperava entrar em forma outra vez. Gradualmente, entre a moto e a minha preparação física, nós entramos na linha outra vez e voltamos a ser competitivos”, continuou.

O #99 também recordou o GP do Catalunha e contou que ficou impressionado com a persistência de Valentino em caçá-lo já na parte final da corrida.

“Quando piloto, eu fico muito concentrado. A única informação que tenho é quando passo pela reta principal, onde a equipe me mostra a placa com a vantagem que tenho para quem vem atrás e, neste caso, na última corrida, para Valentino”, disse. “Toda volta era a mesma coisa: 2s0, 2s0, 2s0, 2s0... Era igual todas as voltas. Eu forçava, forçava, mas sempre seguia igual. E eu pensava: ‘Deus do céu, esse cara não joga a toalha, continua aí’. E depois começou até a baixar... 1s8, 1s6, em uma volta ele tirou quatro ou cinco décimos, e aí eu pensei: ‘Jorge, sei que está no limite, mas precisa dar outra esticada, arriscar mais um pouquinho’. E foi isso que eu fiz e isso me salvou. Se não tivesse arriscado mais do que costumo fazer, Valentino teria me alcançado e me vencido”, garantiu.

Além disso, o bicampeão da classe rainha também contou que, às vezes, quando cai, pensa que está sonhando.

“Eu nunca sonhei que Valentino queimou a minha casa, mas já sonhei com algum rival, isso é verdade. Mas é muito estranho, porque às vezes, quando estou em cima da moto, caio e saio voando pelos ares, penso que estou sonhando e até tocar o chão realmente não me dou conta de que é verdade, porque às vezes, quando realmente estou dormindo, sonho que sou ejetado”, relatou. “Então, quando acontece de verdade, penso que estou sonhando. Às vezes, não sei onde estou, não sei se estou na cama ou na moto. Mas dói muito mais na realidade”, brincou.

A grande surpresa da noite, entretanto, não ficou por conta de nenhuma piada ou declaração surpreendente. Ao lado de Pablo Motos, Jorge mostrou um outro talento, cantando uma música de Eros Ramazzotti! É, certamente, um forte candidato ao ‘The Voice’. Ou não.

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Velhos parceiros

Casey Stoner esteve em Barcelona no último fim de semana para participar de um evento promocional da Honda e aproveitou para matar a ‘saudade’ da MotoGP. Mesmo sendo avesso à imprensa, o australiano concedeu uma entrevista ao diário espanhol ‘Marca’ e falou sobre sua participação nas 8 Horas de Suzuka.

Questionado se, no futuro, poderia formar uma equipe com Marc Márquez ou Dani Pedrosa, o bicampeão contou que chegou a pedir para que seu ex-companheiro de equipe na Mundial estivesse no time deste ano.
Stoner queria Pedrosa no time para as 8 Horas de Suzuka (Foto: Repsol)
“Você nunca sabe com o que vai se deparar no futuro”, falou Stoner. “Para ser sincero, perguntei se Dani o faria, mas disseram que não, porque, naquele momento, Dani estava lutando pelo Mundial”, explicou, se referindo ao período anterior ao início do campeonato, quando o #26 ainda não tinha se afastado das pistas para tratar a síndrome compartimental.

“Teria sido algo divertido, mas fazer algo diferente também será”, continuou.

Sem Pedrosa, Stoner vai formar um trio com Michael van der Mark, representante da Honda no Mundial de Superbike, e Takumi Takahashi, piloto de testes da HRC, na equipe MuSASHi RT HARC-PRO.

Embora a prova nipônica seja uma das mais importantes o calendário da Honda, Casey acredita que não terá pressão alguma em Suzuka.

“Só vou lá, farei o que puder e o que tiver de acontecer, vai acontecer”, comentou. “Não será um problema se as coisas não forem perfeitas. Meu único medo é que alguém tenha a oportunidade de me ultrapassar e possa me causar algum problema. Essa é a minha única preocupação”, indicou.

“Fazer as 8 Horas é uma coisa para colocar no meu currículo. É só para viver essa corrida”, explicou. “Não é um campeonato, não é algo tão duro. Não há pressão. Se fosse a MotoGP seria mais pressão. Mas não vou correr o Mundial de Endurance, é só uma corrida”, minimizou.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Slipstream

O treino que definiu o grid de largada para o GP da Catalunha de Moto3 reiniciou a polêmica a respeito do uso do vácuo no Mundial de Motovelocidade. Ano passado, a direção de prova do certame já havia alterado sua forma de interpretar o regulamento, alertando os pilotos de que a redução de velocidade durante a sessão poderia ser considerada direção perigosa e punida como tal.

O alerta, entretanto, não deu resultado. No último sábado (13), os pilotos da categoria inicial extrapolaram, dificultando bastante a vida daqueles que queriam cravar suas marcas sozinhos.

Dos 34 pilotos em Montmeló, 30 poderiam ter sido punidos (Foto: Milagro/KTM)
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Diretor de prova do Mundial, Mike Webb afirmou após a sessão que, dos 34 participantes da etapa catalã da Moto3, 30 teriam de ser punidos por reduzir a velocidade à espera do vácuo de um piloto mais rápido.

Por conta do alto número de ‘infratores’, Webb deixou a situação passar em branco, mas agendou uma reunião para a próxima etapa para debater formas mais eficientes de combater a prática. Até agora, as infrações eram punidas com a perda de posições no grid e a aplicação dos pontos de punição, que são cumulativos.

“Durante a sessão de classificação da Moto3, nós novamente vivenciamos o problema de pilotos lentos na linha de corrida, de tal forma que ficou muito difícil para qualquer piloto fazer uma volta rápida em segurança”, expôs Webb. “A direção de prova informou 30 pilotos de que eles poderiam enfrentar punições por obstruir outros pilotos na linha de corrida”, seguiu.

“Foi realizada uma audiência da direção de prova, onde foram apresentadas evidências a pilotos e equipe sobre as ações de vários pilotos. Após essas evidências, a decisão da direção de prova foi de não impor punições neste caso para podermos avançar em formas mais efetivas de resolver este problema na Moto3”, explicou. “Uma reunião será realizada entre a direção de prova, os pilotos e os times da Moto3 na próxima corrida para definir soluções que serão adotadas para controlar esse problema”, completou.

Mais e mais

O Mundial de Motovelocidade vive um grande momento nas pistas e a qualidade das corridas reflete diretamente na audiência das provas. Depois de registrar um aumento de público em Mugello, o campeonato organizado pela Dorna viu subir o número de presentes no circuito da Catalunha.

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Montmeló teve casa cheia para receber a MotoGP (Foto: Suzuki)
No último fim de semana, 176.027 pessoas passaram pela pista de Barcelona, com o domingo registrando um público total de 97.200 espectadores. Ano passado, o número total foi de 163.045 pessoas.

Um dos poucos circuitos do calendário que também recebe a F1, Montmeló acolheu 188.960 pessoas no fim de semana da categoria máxima do automobilismo mundial, mas, segundo os números divulgados pelos responsáveis pelo circuito catalão, o número de espectadores no dia da prova do campeonato da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) foi de 88.700 pessoas.

sábado, 13 de junho de 2015

Gaudí

Assim como Pol e Aleix Espargaró, Marc Márquez também preparou um capacete especial para o GP da Espanha. O piloto da Honda escolheu o desenho do casco por meio de um concurso.

Pintura do casco foi criada por um fã de Márquez (Foto: Honda)
O bicampeão da MotoGP disponibilizou em seu site os moldes do capacete e pediu para que os fãs enviassem suas sugestões. Depois, Marc escolheu o desenho de David Mata, que se inspirou no trabalho de Antonio Gaudí.

Pintura foi inspirada no trabalho de Gaudí (Foto: Honda)
A obra do arquiteto catalão é reconhecida internacionalmente e tem entre suas principais obras a Sagrada Familia, um templo católico localizado em Barcelona que é considerado o expoente do modernismo da Catalunha.

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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Conectando habilidades

Assim como fez nos últimos dois anos, Jorge Lorenzo vai unir forças com Anna Vives neste fim de semana. O espanhol vai disputar o GP da Catalunha usando um #99 estilizado na carenagem da YZR-M1.

Vives tem Síndrome de Down e se tornou conhecida na Espanha após criar uma tipografia especial. Além da parceria com Lorenzo, o trabalho de Anna já foi visto nas camisas do Barcelona durante a edição 2013 do Troféu Joan Gamper.

Jorge Lorenzo vai unir forças com Anna Vives mais uma vez (Foto: Jorge Lorenzo/Facebook)
Em 2013, Jorge usou um capacete especial, batizado de Graffiti, fruto de uma parceria entre o piloto e Anna. O casco foi colocado em leilão e arrecadou mais de R$ 70 mil para a Fundação Itinerarium, uma organização que desenvolve ações que tem como objetivo melhorar o alcance e a qualidade de projetos educativos e sociais para pessoas com Síndrome de Down.

Em 2014, Lorenzo, com o apoio da Yamaha e a Dorna, envolveu outros integrantes da Fundação Itinerarium na rotina de um time da MotoGP.

A tipografia criada por Anna pode ser baixada aqui.

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Uma boa causa

Correndo em casa neste fim de semana, Aleix e Pol Espargaró prepararam cascos especiais para o GP da Catalunha. Aliás, mais do que especiais.

Os desenhos dos capacetes dos irmãos de Granollers foram feitos Aleix Sánchez, um garoto de 11 anos que esteve com Pol e Aleix na corrida do ano passado, enquanto lutava contra leucemia. Agora curado, Sánchez volta ao circuito para ajudar os pilotos a arrecadarem dinheiro para que o hospital San Juan de Dios, em Barcelona, possa continuar lutando contra o câncer infantil.

Aleix Sánchez foi o responsável pela arte nos capacetes dos Espargaró (Foto: Divulgação/MotoGP)
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“Temos os capacetes mais bonitos do grid neste fim de semana e, depois usá-los no domingo, os colocaremos a venda no Ebay para arrecadar o máximo possível de recursos, que serão destinados a ajudar o San Juan de Dios em sua luta contra o câncer infantil”, disse Aleix.

Pol, por sua vez, ressaltou que é importante que as pessoas ajudem para que o hospital possa seguir buscando maneiras de ajudar as crianças.

“É muito importante a colaboração das pessoas para que o hospital possa continuar pesquisando formas de ajudar as crianças. Já tiveram muita ajuda com a venda de velas, as pulseiras fazem o mesmo, mas esperamos poder arrecadar o máximo possível com esses capacetes”, completou o piloto da Tech3.

O casco de Aleix Espargaró para o GP da Catalunha (Foto: Suzuki)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Mais uma estrela

A Calçada da Fama de Jerez de la Frontera segue ganhado corpo. Na última segunda-feira (8), Kevin Schwantz recebeu sua estrela no espaço instalado na Avenida Alvaro Domeqc, que foi inaugurada em 23 de janeiro deste ano por Ángel Nieto.

Coordenador do projeto ‘Jerez Capital Mundial do Motociclismo’, Antonio Saldaña destacou o carinho dos fãs com o campeão de 1993 das 500cc.

Schwantz já tem sua estrela na Calçada da Fama (Foto: SIC fotografos/Jerez)
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“É o piloto do mais com menos, da fidelidade à Suzuki acima de tudo e da melhor freada do mundo”, elogiou Saldaña. “A partir de agora, o coração de um dos grandes estará em Jerez”, completou.

Kevin, por sua vez, se disse honrado por ganhar sua estrela e classificou o traçado de Jerez como “um dos mais espetaculares para qualquer piloto de corrida”.

“É uma honra estar de novo em Jerez, um cidade voltada para o motociclismo, para descobrir a placa”, comentou.

Além da estrela na Calçada da Fama, Schwantz deixou suas mãos gravadas em barro no Monumento da Fama e autografou um barril de cascalho na adega San Ginés.

Além de Kevin, Ángel Nieto, Giacomo Agostini, Jorge Martínez Aspar, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), a RFME (Real Federação de Motociclismo Espanhola), Francesco Pacheco, Carlos Checa, Antonio Sánchez Garrido ‘Peluqui’, Jorge Lorenzo e Valentino Rossi também já foram homenageados.

MotoGP meets WRC

Bicampeão do Mundial de Rali, Sébastien Ogier levou Andrea Dovizioso para dar um passeio a bordo do Volkswagen Polo R WRC na última sexta-feira (5). Treinando na Sardenha para o Rali da Itália, o francês recebeu a visita do titular da Ducati, que estava acompanhado da namorada, Alessandra Rossi, e de Paolo Ciabatti, diretor-esportivo da fábrica de Borgo Panigale.

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Dovizioso encontrou Ogier na Sardenha (Foto: Ducati)
Durante a visita, Dovizioso assumiu a vaga de Julien Ingrassia ao lado de Ogier no carro da Volkswagen e foi experimentar a velocidade do Polo R WRC em uma pista de cascalho nos arredores de Olbia, na região nordeste da Sardenha.

Acostumado com a velocidade das motos, Dovizioso, que já participou do Monza Rally Show em duas oportunidades, ficou impressionado com o que viu — e sentiu.

Ogier levou o piloto da MotoGP para um passeio (Foto: Ducati)
“Você não tem ideia de quão extremo é, do quão rápido eles vão em vias estreitas e do quão potentes esses carros são”, comentou Andrea. “Para ser honesto, é, de longe, a coisa mais eletrizante e incrível que já fiz. A MotoGP não é nada comparado com isso”, avaliou.

“Foi uma experiência incrível, primeiro porque eu sou um grande fã de rali e, segundo, porque eu tive sorte o bastante para fazer isso com Sébastien Ogier e por ter conversado com o co-piloto dele, Ingrassia”, frisou Dovizioso. “Tudo acontece a uma velocidade que você simplesmente não é capaz de entender e é uma sensação realmente intensa. Um grande obrigado ao Seb e a VW por essa experiência realmente memorável”, agradeceu.

Antes, Dovizioso convidou Ogier para acompanhar a MotoGP em Mugello (Foto: Ducati)
Antes disso, Ogier, de 31 anos, visitou a MotoGP em Mugello acompanhado pela esposa, Andrea Kaiser, a convite de Dovizioso.

“Eu amo a MotoGP e realmente curti a visita”, contou Sébastien. “Sempre tive muito, muito respeito pelas habilidades dos pilotos e, desde Mugello, tenho ainda mais respeito”, seguiu.

“A velocidade é impressionante só de assistir. É difícil imaginar como deve ser em uma moto”, ressaltou. “A carona foi a minha forma de agradecer Andrea pelo convite. Fico feliz que ele tenha gostado”, concluiu.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Expansão

Não é só dentro da pista que Valentino Rossi vive um ótimo momento. Além de liderar o Mundial de Motovelocidade com seis pontos de vantagem para Jorge Lorenzo, o italiano também colhe os frutos do sucesso em seus negócios longe das pistas.

De acordo com a publicação italiana ‘TuttoSport’, o piloto da Yamaha assinou um acordo com a Juventus para que a VR46 passe a produzir o merchandising do time italiano. A marca do piloto de Tavullia já dominou o Mundial, produzindo o material promocional de boa parte dos pilotos da MotoGP.

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Marca de Rossi vai produzir merchandising da Juventus (Foto: Yamaha)
Segundo a publicação italiana, Rossi negocia com a Juventus há mais de um ano, mas o acordo foi fechado apenas no último fim de semana, em Mugello, e tem duração de quatro anos. O material produzido pela VR46 estará à venda a partir de setembro.

Falando à publicação italiana ‘Corriere dello Sport’, Alberto Tebaldi, amigo de longa data do multicampeão e também um dos responsáveis pela administração da VR46, confirmou o acordo com a Juventus e reconheceu que Rossi adoraria trabalhar com a Inter de Milão, seu time do coração.

“Valentino adoraria trabalha para a Inter. Esperamos que este acordo mostre como somos bons e que isso fique mais perto” declarou. “O nosso sonho é a Ferrari, mas estamos muito orgulhosos com o interesse da Juventus e vamos dar o nosso melhor para aproveitar essa oportunidade”, completou Tebaldi.

O acordo com a VR46 não leva em conta o vestuário de jogo do time, que tem acordo com a Adidas até 2016. A expectativa é que a Juventus, que disputa com a Barcelona o título da Liga dos Campeões neste sábado, faça o anúncio da parceria com Rossi em breve.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Multidão

O Mundial de Motovelocidade desembarcou em Mugello no último fim de semana para a disputa da sexta etapa da temporada 2015. Com Valentino Rossi na liderança da MotoGP, o campeonato viveu dias de casa cheia na Toscana.

Mais de 139 mil pessoas passaram por Mugello no fim de semana (Foto: Divulgação/MotoGP)
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De acordo com números divulgados pela organização do Mundial, 139.452 pessoas passaram por Mugello ao logo do fim de semana. No domingo (31), dia da corrida, as arquibancadas da pista de Scarperia receberam 90.477 pessoas.

Ano passado, o público total do GP da Itália foi de 111.309 pessoas, com 77.483 espectadores no dia da corrida.