sábado, 30 de maio de 2015

Fazendo história

Andrea Iannone fez um pouquinho de história neste sábado (30). Com uma volta de 1min46s489, o italiano encerrou um longo jejum e colocou a Ducati na pole-position de Mugello pela primeira vez desde que Casey Stoner puxou a fila no GP da Itália de 2007.

Além de somar a terceira pole da Ducati na pista da Toscana (a primeira foi com Sete Gibernau em 2006) — sua primeira na categoria rainha —, o #29 também registrou um novo recorde para a pista de propriedade da Ferrari, baixando a marca anterior — anotada por Dani Pedrosa em 2013 em 1min47s157 — em 0s668.

Iannone teve um sábado histórico em Mugello (Foto: Ducati)
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Como se tudo isso não fosse o suficiente, Iannone é também o primeiro italiano a colocar uma moto italiana na pole-position do GP da Itália desde que Giacomo Agostini saiu na ponta em Ímola em 1972 a bordo de uma MV Agusta.

Mas não para por aí. Andrea também registrou a maior velocidade máxima já atingida por uma MotoGP: 350,8 km/h. A marca anterior tinha sido registrada por Marc Márquez no GP do Catar deste ano em 350,5 km/h.

Ano passado, o mesmo Iannone já tinha atingindo em Mugello aquela quer era a maior velocidade da MotoGP, chegado aos 349,6 km/h. Antes, a marca em vigor tinha sido registrada por Dani Pedrosa em 349,288 km/h em 2009, com uma moto 800cc.

“Foi um dia incrível para mim e um momento especial, porque é a minha primeira pole-position, na Itália, e com uma moto italiana, então estou realmente feliz”, declarou Andrea. “Foi uma volta realmente rápida, um recorde para a pista e hoje eu melhorei mais um pouquinho a velocidade em relação ao ano passado”, completou.

Energia Rinnovabile

Mantendo a tradição, Valentino Rossi apresentou neste sábado (30) um capacete especial para o GP da Itália. O casco, que leva a assinatura de Aldo Drudi, foi exibido nesta manhã, antes da terceira sessão de treinos livres.

Seguindo a tradição, Rossi preparou um capacete especial para o GP da Itália (Foto: Yamaha)
O capacete é cromado na parte da cima, com o objetivo de refletir os torcedores que estarão nas colinas de Mugello. Atrás, o casco tem vários níveis de energia, que vão desde o vermelho, que representa o primeiro treino livre, até o amarelo, para a corrida.

No lado direito, o tradicional 46 aparece dentro do símbolo de reciclagem e traz a inscrição “energia renovável”. O lado esquerdo tem a frase “energia amarela”, junto com as patinhas do gato e dos cachorros de Valentino. A parte da frente traz pintado um painel solar para ajudar a recarregar as energias do italiano.

O caso foi batizado de 'Energia Rinnovabile' (Foto: Yamaha)
No treino classificatório de Mugello, Andrea Iannone encerrou um longo jejum e colocou a Ducati de volta à pole do GP da Itália pela primeira vez desde 2007. Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso, que também fez um capacete especial para a prova da Toscana, completam a primeira fila. Rossi larga em oitavo.


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La musica è cambiata

Depois de alguns anos de dificuldade, a Ducati deu a volta por cima e apareceu bastante mais forte em 2015. Um exemplo da evolução que representa a GP15 é a presença constante de Andrea Dovizioso no pódio da MotoGP.

Passadas as primeiras cinco corridas da temporada, o italiano já soma uma pole — no GP do Catar —, três segundos lugares — Catar, Austin e Termas de Río Hondo — e um terceiro — Le Mans. Assim, o #4 ocupa a terceira posição no Mundial de Pilotos, 19 pontos atrás de Valentino Rossi, o líder.

Dovizioso tem o terceiro posto no Mundial de Pilotos (Foto: Ducati)
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Para celebrar o bom momento, Dovizioso preparou um casco especial para o GP da Itália, anunciando que ‘a música mudou’. Aliás, Andrea começou o fim de semana em Mugello em alta, ditando o ritmo das duas primeiras sessões de treinos livres na Toscana.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

“Eu acredito na Honda”

A situação está longe de ser trágica, mas o fato é que a Honda não começou 2015 tão forte quanto outrora. Depois de um início de ano um tanto irregular — algo bastante incomum para o padrão estabelecido desde a chegada na MotoGP —, Marc Márquez ocupa apenas a quarta colocação no Mundial, 33 pontos atrás de Valentino Rossi, o líder da disputa.

Após o quarto lugar conquistado no GP da França, Márquez explicou que está tendo dificuldades com a moto, que, ironicamente, derrapa demais para os padrões do espanhol.

Em Mugello para a sexta etapa do calendário do Mundial, Marc apontou o motor como o principal problema da RC213V, o que dificulta consideravelmente as coisas, já que os propulsores na MotoGP — ao menos aquelas que são utilizados pelos times que não seguem o regulamento Open — são congelados.

Márquez frisou que confia na Honda (Foto: Divulgação/MotoGP
“Nós estamos tentando reparar o motor. Isso é o mais difícil, porque os motores são lacrados e é onde temos problemas”, disse Márquez em uma coletiva de imprensa na quinta-feira (28). “Ele é agressivo demais na entrada e também na saída das curvas. Mas nós estamos tentando resolver”, continuou.

Uma vez que as modificações no motor são limitadas, a Honda tenta sanar o problema buscando recursos eletrônicos que abrandem as características do propulsor.

“Primeiro nós vamos tentar resolver comigo e com o time, com a eletrônica, tentando ajustar esses problemas, esse movimento e essa sensação de agressividade. Mas, claro, do lado mecânico, o motor não pode ser tocado, mas acho que com outras coisas nós podemos ter algumas soluções”, avaliou. “Le Mans é um circuito bastante curto. A temperatura é baixa, o motor é bastante exigido e você tem wheelies o tempo todo. Aqui [em Mugello] as marchas e tudo mais são mais longas e também não tem uma grande aceleração, então talvez esses problemas sejam menores”, considerou.

“Nós precisamos encontrar algo. O mais difícil é fazer isso durante o fim de semana de corrida, porque não temos muito tempo, mas nós já temos algumas ideias, então vamos tentar”, frisou.

Por fim, Marc ressaltou que permaneceu em contato com a Honda após a prova em Le Mans — onde todos os pilotos que usam a RC213V tiveram problemas com a frente da moto — para buscar uma solução e afirmou que tem confiança total na marca da asa dourada.

“Nós mantemos contato por telefone, por Skype, por tudo. Nós estamos trabalhando para tentar contornar os problemas”, frisou. “No momento, obviamente, nós estamos um pouco longe, mas, se as condições estiverem ok, podemos estar lá como mostramos na Argentina e em Jerez. Mas em Le Mans tudo aconteceu de uma vez”, comentou.

“Mas essa é a Honda. Eu acredito na Honda. De qualquer forma, também estou trabalhando do meu lado para estar pronto. Estou feliz porque vejo que eles estão se esforçando bastante. Estou pressionando bastante e tenho certeza de que logo nós teremos alguma coisa”, encerrou.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Matemática

Líder do Mundial com 15 pontos de vantagem para Jorge Lorenzo, o segundo colocado, Valentino Rossi descartou pensar no título neste fim de semana e avaliou que ainda é cedo demais para tirar a calculadora do bolso.

Nesta quinta-feira (28), ao ser indagado se arriscaria tudo por uma vitória em casa ou se pensaria no título e ficaria com um pódio, o piloto da Yamaha respondeu: “Acho que você pode fazer cálculos para o campeonato nas últimas três corridas. Não antes”.

Rossi afirmou que é cedo para sacar a calculadora e controlar vantagem na liderança do Mundial (Foto: Divulgação/MotoGP)
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“Também porque Jorge descontou 15 pontos nas últimas corridas e não está tão longe. Mas agora é assim: todo fim de semana você tenta fazer o máximo para chegar no pódio. Claro, a primeira meta é tentar vencer e, se não for possível, pontuar”, ponderou. “Antes de começar a pensar na vantagem no campeonato, acho que você tem que chegar nas últimas duas ou três corridas”, reforçou.

De olho na aproximação de Lorenzo na tabela, Rossi reconheceu que precisa melhorar sua performance nos treinos classificatórios, especialmente porque seu companheiro de Yamaha é bastante perigoso quando tem pista livre pela frente.

“Eu nunca sou muito forte na classificação, especialmente com este tipo de classificação”, reconheceu o italiano, se referindo ao formato de Q1 e Q2 introduzido em 2013. “Eu conseguia ser forte com o treino normal, mas, de qualquer forma, esta é a regra e é o mesmo para todo mundo”, seguiu.

“Nas últimas duas corridas nós sofremos um pouco demais nos treinos, porque acho que cometemos alguns erros. Então aqui é importante tentar se classificar nas duas primeiras filas”, ressaltou. “Têm muitos pilotos rápidos nas primeiras voltas, mas especialmente Jorge. Se ele começar na frente, ele consegue colocar um ritmo muito forte depois da primeira curva. Para tentar lutar, nós temos que começar mais na frente”, concluiu.

Protagonista

Danilo Petrucci pode até não ser o piloto de maior destaque na temporada 2015 da MotoGP, mas foi o protagonista da coletiva de imprensa desta quinta-feira (28) em Mugello. Sentado ao lado de Marc Márquez, Jorge Lorenzo, Valentino Rossi, Andrea Dovizioso e Andrea Iannone, o piloto da Pramac arrancou risos da plateia ao dizer que nem ao menos entendia o motivo de estar sentado de frente para os jornalistas.

Entre todos os pilotos presentes na coletiva, Danilo é o único que não nunca subiu ao pódio da classe rainha do Mundial de Motovelocidade.

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Danilo Petrucci foi o protagonista da coletiva da MotoGP nesta quinta (Foto: Pramac)
“Sinceramente, eu não sei por que estou aqui, já que não tenho pódios”, disse Petrucci. “Acho que estou perto do pódio só porque o pódio está lá. Esses cinco pilotos vão estar no pódio”, continuou, apontando para os rivais.

“Para mim, um grande resultado no domingo seria estar no top-10. Fiz isso duas vezes nessa temporada, então estou realmente feliz”, declarou. “Para mim é como um sonho, pois em 2005 estava assistindo a corrida pela TV no meu sofá e nunca tinha pilotado uma moto em uma pista, já que vim do motocross. Então em dez anos ir de assisti pela TV a estar aqui é uma boa meta. Agora eu tenho mais dez anos até que possa voltar ao meu sofá”, brincou, arrancando risos de pilotos e jornalistas.

Pouco depois, Nick Harris, narrador oficial do Mundial e responsável pela condução da coletiva, comentou que Danilo estava levando a temporada muito a sério, uma vez que tinha perdido bastante peso para o início do Mundial. Ao que o piloto retrucou, de novo em tom de brincadeira: “Sim, mas só porque nas outras temporadas eu estava brincando”.

“No primeiro teste, em Valência, meu chefe de equipe, o Francesco Guidotti, disse: ‘Ok, você está muito gordo, mas agora você tem que se pesar’. Ele me pesou e eu pesava demais para a moto, e aí eu decidi perder alguns quilos. Agora eu estou um pouco mais nivelado com o resto dos pilotos”, observou.

Mais tarde, Rossi e Lorenzo foram questionados se, caso não pudessem vencer, preferiam ver Dovizioso, Iannone ou Márquez no topo do pódio, e o espanhol tratou de entrar no clima da coletiva: “Acho que Danilo seria um bom vencedor! Eu ficaria muito feliz se ele vencesse pela primeira vez!”, arrancando risos dos jornalistas.

“Eu concordo”, respondeu Petrucci.

“Boa sorte para a corrida, Danilo”, completou Jorge.

O jornalista pediu que os pilotos respondessem um pouco mais sérios, então foi Rossi — o tradicional Dr. Seriedade da MotoGP — quem tomou o microfone.

“Para mim o Danilo estaria ok”, começou o #46. “Sinceramente, se você olhar para o campeonato, talvez seja melhor que o Márquez vença, porque ele tem menos pontos que Andrea [Dovizioso], mas não faz diferença. Dá na mesma”, concluiu.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os escolhidos para Suzuka

Depois de muita especulação, a Yamaha anunciou na manhã desta segunda-feira (25) que Pol Espargaró e Bradley Smith vão se juntar a Katsuyuki Nakasuga para disputar a edição 2015 das 8 Horas de Suzuka, prova mais famosa do Mundial de Endurance. A casa de Iwata volta à disputa com um esforço de fábrica pela primeira vez desde 2002.

Nakasuga, Smith e Espargaró vão correr com a YZF-R1 com a meta de encerrar um jejum de 19 anos de vitórias da Yamaha na prova de Suzuka.

Piloto de testes da Yamaha, Nakasuga disputou as 8 Horas de Suzuka sete vezes e tem como melhor resultado um quarto lugar na prova do ano passado. Espargaró e Smith, por outro lado, farão sua estreia na disputa.

Smith e Espargaró vão defender a Yamaha nas 8 Horas de Suzuka (Foto: Tech3)
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Titular da Tech3 na MotoGP, Espargaró se disse honrado por ter a chance de participar da prova em Suzuka e destacou que será interessante ter Smith como parceiro ao invés de rival.

“Estou realmente feliz pela Yamaha ter me escolhido para representá-los em um dos eventos mais famosos do esporte a motor, as 8 Horas de Suzuka”, disse Pol. “Me sinto honrado em participar disso, mas terei muito para aprender. Não estou sob nenhuma ilusão de que será fácil, já que nunca corri uma prova de endurance antes e não conheço a YZF-R1, apesar de muita gente falar muito bem dela”, continuou.

“Além disso, o calendário da MotoGP é muito exigente e nós vamos ter de trabalhar no treinamento para o evento entre as corridas. Portanto, temos de trabalhar o máximo possível para estarmos preparados para a corrida, mas eu estou muito empolgado em ter essa oportunidade”, ressaltou. “Além do mais, será bom trabalhar com Bradley como parceiro, onde lutaremos juntos, ao invés de lutarmos um com outro. Acho que vamos complementar um ao outro muito bem e ter ótimos momentos. A única coisa é que nenhum de nós conhece a pista de Suzuka, então espero que Nakasuga-san possa nos ajudar com tudo, o que inclui o circuito, a moto e as estratégias corretas de que vamos precisar para sermos bem sucedidos na corrida de oito horas. Será especial e nós vamos dar o nosso melhor para retribuir a fé que a Yamaha colocou em nós”, completou Pol.

Smith também agradeceu a Yamaha pela chance e afirmou que a experiência em Suzuka vai acrescentar um novo capítulo em sua história com a Yamaha.

“Primeiro, quero dar um grande obrigado a Yamaha por me considerar para fazer parte de seu time nas 8 Horas de Suzuka, que é evento lendário. Estou ansioso para testar uma nova forma de motociclismo e ainda mais para fazer isso junto com Pol, meu companheiro na MotoGP, e Katsuyuki Nakasuga, que tem um forte histórico nesta pista”, começou. “Acho que será um evento inesquecível e vai adicionar outro capítulo à minha vida com a Yamaha”, seguiu.

“Também estou empolgado para testar a nova YZF-R1, da qual ouvi falar bastante e será ótimo finalmente ter a chance de testá-la. Claro, vou encarar este evento muito seriamente, já que seremos parte do time oficial da Yamaha, então vou para o Japão com a intenção total de conseguir um ótimo resultado para a Yamaha”, concluiu.

Nakasuga, por sua vez, celebrou a chance de estar no time de fábrica de Iwata e falou em fazer o possível para dar aos fãs a máxima experiência do Kando, uma palavra japonesa que reúne os sentimentos de satisfação e empolgação.

“Esta temporada eu estou trabalhando como piloto de fábrica pela primeira vez em uma tentativa de ser o primeiro piloto na história a vencer quatro vezes seguida o título na classe rainha do Campeonato Japonês de Motovelocidade (All Japan Road Racing), usando a nova YZF-R1”, comentou. “Agora estou muito feliz por ter recebido o novo desafio de competir pelo time de fábrica nas 8 Horas de Suzuka, evento para o qual estou mais empolgado do que nunca”, frisou.

“Também estou ansioso para competir junto com dois pilotos tão extraordinários como Espargaró e Smith, e eu sinto que esta será uma oportunidade para eu melhorar a minha pilotagem”, afirmou. “Claro, vou lutar para nada menos que a vitória. Vou trabalhar junto com o time para mostrar que a nova YZF-R1 é a moto mais rápida na pista e vou fazer o meu melhor para dar aos fãs que esperaram por tanto tempo a volta do time de fábrica da Yamaha a máxima experiência possível do Kando e uma vitória nas 8 Horas de Suzuka. Espero que todos venham ao circuito durante a corrida para nos apoiar”, concluiu.

A equipe da Yamaha nas 8 Horas de Suzuka será chefiada por Wataru Yoshikawa, que é chefe do time de fábrica da marca no campeonato japonês.

“Desta vez nós montamos um grande time que realmente me deixou bastante empolgado”, disse Yoshikawa. “Nakasuga é um piloto com muita experiência no circuito de Suzuka e nas 8 Horas de Suzuka, e, além de registrar bons tempos, vamos precisar da presença como líder do time para nos ajudar a brigar pela vitória”, avaliou.

“Um ponto crítico para o nosso sucesso será Espargaró e Smith aprenderem com a experiência de Nakasuga em Suzuka e aí entregarem a performance de que são capazes”, destacou. “Para fazer isso, teremos de dar a eles uma máquina altamente competitiva com a qual se sintam bem de pilotar, e criar um ambiente que os permita se concentrar ao máximo na corrida. 8 Horas de Suzuka é uma corrida bastante dura, mas nós estamos determinados em vencer e mostrar que somos o time mais forte de todos. Para vencer, também é vital que tenhamos o apoio dos fãs. Vamos todos torcer juntos para vencer e compartilhar o Kando que isso certamente vai trazer”, concluiu.

A edição 2015 das 8 Horas de Suzuka também contará com a presença de Casey Stoner, que fará um intervalo em sua aposentadoria precoce para defender as cores da Honda.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Alguém?

Poucos dias após confirmarem a permanência da Honda como fornecedora única dos motores do Mundial de Moto2 por mais três anos — de 2016 a 2018 —, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, anunciaram que estão iniciando as negociações com outros candidatos em potencial que tenham interesse em fornecer os propulsores a partir de 2019.

Honda segue fornecendo motores da Moto2 até 2018 (Foto: Pons)
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De acordo com a FIM e a Dorna, a meta nesse primeiro estágio de consulta será “receber o feedback dos fabricantes para promover os valores-chave da Moto2: mantê-la acessível e com custos baixos, e oferecer condições de igualdade para equipes e pilotos fornecendo motores confiáveis e de performance consistente”.

Nessa fase de consulta, que se estende até o fim da temporada, a Dorna e a FIM vão ouvir e iniciar as negociações com os interessados, antes de lançar formalmente — também no fim do ano — o processo para selecionar o fabricante que vai fornecer os motores a partir de 2019.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Eleição

Marc Márquez anda tão requisitado que nem das eleições de Cervera o piloto da Honda consegue escapar. De acordo com o diário espanhol 'El Mundo', o bicampeão da MotoGP foi sorteado para ser mesário nas eleições municipais do próximo dia 24.

Márquez provavelmente causaria tumulto nas eleições (Foto: Honda)
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Assim como no Brasil, a composição das mesas nas eleições da província de Lérida é feita por sorteio entre pessoas menores de 70 anos. Márquez recebeu a notificação e um manual para atuar em seu colégio eleitoral em Cervera.

Agora, Marc vai apresentar um recurso à Junta Eleitoral de Cervera para tentar escapar da função.

A presença de Márquez, certamente, não facilitaria o processo eleitoral.