sexta-feira, 13 de junho de 2014

Graffiti

Jorge Lorenzo ficou de fora da iniciativa da Alpinestars de decorar as botas dos pilotos da MotoGP com temas da Copa por uma boa causa. Assim como aconteceu no GP da Catalunha do ano passado, o espanhol levantou a bandeira da igualdade e entrou na luta contra a discriminação das pessoas com necessidades especiais.

Pelo segundo ano consecutivo, Lorenzo terá em seu equipamento o trabalho de Anna Vives, uma jovem espanhola que tem Síndrome de Down e se tornou conhecida por ter criado uma tipografia digital que funciona em qualquer tipo de programa de texto.

Mais uma vez, Catalunha verá parceria entre Jorge Lorenzo e Anna Vives (Foto: Yamaha)
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Assim como no ano passado, o capacete de Jorge traz várias palavras escritas na fonte criada por Anna, que, desta vez, também aparece na YZR-M1, com um #99 estilizado.

O capacete usado pelo bicampeão na corrida de 2013 foi colocado em leilão e arrecadou mais de R$ 77 mil, que foram destinados à Fundação Itinerarium, uma organização que desenvolve ações que tem como objetivo melhorar o alcance e a qualidade de projetos educativos e sociais para pessoas com Síndrome de Down.

A tipografia criada por Anna, que também já estampou as camisas do Barcelona durante o Troféu Joan Gamper no ano passado, pode ser baixada pelo site: www.annavives.com.

Além de ter o trabalho de Anna Vives no capacete e nas botas, Lorenzo, com o apoio da Yamaha e a Dorna, envolveu outros integrantes da Fundação Itinerarium na rotina de um time da MotoGP.

A bandeira da igualdade, aliás, não é a primeira levantada por Lorenzo em 2014. No GP da França, o espanhol alinhou no grid de Le Mans com um cartaz com a inscrição ‘Bring Back Our Girls’, um movimento que pede a libertação de 276 garotas que foram sequestradas em uma escola no vilarejo de Cibok, no norte da Nigéria, no mês passado.

Um comentário:

  1. Parabéns ao Lorenzo por usar seu poder de mídia para ajudar a divulgar as causas sociais!

    Juliana, é sempre um prazer ler textos bem escritos sobre Moto GP. Coisa rara aqui no Brasil. Obrigado!

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