segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Valentino Rossi: The Game

A edição 2016 do jogo da MotoGP vai trazer um conteúdo para lá de especial. Batizado de ‘Valentino Rossi: The Game’, o jogo produzido pela Milestone é dedicado à carreira e à vida do titular da Yamaha.

O game foi anunciado no último sábado (28), aproveitando a participação de Rossi no Rali de Monza — que ele venceu, aliás —, mas ainda vai levar um tempinho para chegar às lojas, já que só estará a venda a partir de junho de 2016. O jogo vai estar disponível para PlayStation 4, Xbox One e Windows PC/STEAM.

O novo game repassa os 20 anos de Valentino no Mundial de Motovelocidade, mas também oferece ao jogador a possibilidade de brincar com o carro de rali usado pelo #46 no Rali de Monza. O Rancho do italiano também está presente no novo jogo.

Valentino Rossi vai ser homenageado no novo jogo da MotoGP (Foto: Milestone)
“Nós estamos realmente entusiasmados com essa parceria e projeto”, disse Luisa Bixio, vice-presidente da Milestone. “A Milestone tem desenvolvido o jogo da MotoGP há alguns anos, mas a experiência que vamos oferecer a todos os fãs do motociclismo e de Valentino este ano é simplesmente única”, ressaltou.

“Os jogadores poderão jogar com todo o campeonato oficial de 2016, mas, mais do que isso, eles poderão experimentar a paixão, profissionalismo e experiência de Valentino Rossi, dentro e fora do campeonato, com um conteúdo exclusivo de rali e flat-track, e muito mais que só o número 46 pode oferecer”, continuou.

Rossi se mostrou animado com a experiência e prometeu trabalhar junto com a Milestone para garantir que os fãs tenham a melhor experiência possível.

“Estou feliz em anunciar que vou participar da produção de ‘Valentino Rossi: The Game’, junto com os caras da Milestone”, começou. “Nós decidimos incluir os elementos mais importantes da minha carreira na MotoGP e todas as coisas extra circuito que são muito importantes para mim, como o Rancho, rali e mais”, explicou.

“Vai ser divertido ver o jogo não só como um jogador, mas também como um piloto de testes. Vou trabalhar com a equipe de desenvolvimento para garantir que todos os fãs tenham a melhor experiência que já tiveram”, afirmou.

Jogo foi anunciado no Rali de Monza (Foto: Milestone)
Pau Serracanta, diretor da área comercial da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, lembrou que muitos esportes tiveram jogos dedicados a seus atletas mais importantes e avaliou que Rossi se encaixa nessa descrição.

“Depois da nossa bem sucedida parceria de quatro anos com a Milestone lançado o jogo oficial da MotoGP, nós estamos muito felizes em poder anunciar este novo e único jogo do Valentino Rossi”, disse Serracanta. “Muitos outros esportes lançaram edições especiais de jogos honrando suas mais importantes estrelas e Valentino Rossi, com certeza, se encaixa na descrição para a MotoGP”, assegurou.

“O jogo vai prestar uma homenagem a carreira de Valentino, assim como incluir todo o grid de 2016 da MotoGP. Nós estamos muito empolgados por fazer parte deste projeto e temos toda confiança no sucesso dele”, concluiu.

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dragster RR LH 44

Lewis Hamilton já tem uma moto para chamar de sua. O tricampeão de F1 colocou sua marca na Dragster RR da MV Agusta, dando vida a RR LH 44 .

A MV Agusta Dragster RR LH 44 leva a assinatura de Lewis Hamilton (Foto: MV Agusta)
 Nos últimos meses, Hamilton trabalhou próximo ao Centro de Pesquisa de Castiglioni para criar a nova Dragster, que traz na carenagem o mesmo logo impresso no capacete do piloto da Mercedes. Além disso, o #44 do britânico também foi colocado na frente e na lateral da moto.

Logo do piloto da F1 está estampado na moto (Foto: MV Agusta)
No total, são 50 modificações em relação a RR Dragster original. A produção do modelo de Hamilton, que conta com um motor de três cilindros em linha de 798 cc, está limitada a 244 unidades.

MV Agusta vai produzir 244 unidades da LH 44 (foto: MV Agusta)
Em outubro do ano passado, a Mercedes AMG assinou um acordo de cooperação com a MV Agusta, que inclui as áreas de marketing e vendas. Além disso, a Mercedes adquiriu 25% de participação na MV Agusta.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Motor Camp

A temporada 2015 da F1 ainda nem acabou, mas Nico Rosberg já encontrou um jeitinho para se divertir. Dias após assegurar o vice-campeonato no GP do Brasil, o piloto da Mercedes esteve Lérida, em Barcelona, para participar de um evento junto com Marc Márquez.

O piloto da Honda na MotoGP está participando do Allianz Junior Motor Camp, um evento que tem por objetivo não só inspirar a paixão pelo esporte a motor, mas também transmitir conhecimentos de práticas seguras de pilotagem.

Rosberg encontrou com Márquez em Rufea (Foto: Allianz)
Os 20 participantes, incluindo o brasileiro Eduardo Coelho, tem entre 10 e 13 anos, enviaram vídeos mostrando suas habilidades em cima da moto e foram selecionados pelo próprio piloto da Honda.

Na pista de motocross de Rufea, onde Márquez costuma treinar com o irmão Álex, Rosberg subiu na moto e arriscou até alguns saltos, sempre sob a observação atenta de Marc.

Piloto da Mercedes foi para a pista com o bicampeão da MotoGP (Foto: Allianz)
“Me diverti bastante lá”, disse Rosberg. “O entusiasmo das crianças é absolutamente contagiante e eles têm um talento real — na verdade, bem difícil para alguém que não passa muito tempo na moto acompanhar”, reconheceu.

“Junto com a diversão, tinha uma mensagem séria que eu pude ajudar a espalhar — segurança é a principal preocupação na F1 e eu pude apoiar essa mensagem com alguns exemplos do mundo real de como agir na pista”, ressaltou. “É bom incorporar essa forma de pensar ainda na infância, já que isso se torna uma segunda natureza”, ponderou.

Rosberg arriscou até alguns saltos (Foto: Allianz)
 Marc celebrou a presença de Nico no evento desta quinta-feira (19) e a ajuda do germânico para arrecadar fundos para a Nexe Foundation, que oferece apoio especializado para crianças com deficiências neurológicas.

“Foi ótimo conhecer Nico hoje e unir um pouco os nossos mundos”, comentou Márquez. “Sou muito grato ao Nico pelo apoio ao Laps for Life 93 e a arrecadação que estamos fazendo para a Nexe Foundation — reunindo a força de dois esportes, tenho certeza de que vamos ajudar a aumentar a conscientização”, ressaltou.

“E foi ótimo ver Nico em uma moto”, falou. “Na próxima vez que nos encontramos, acho que serei eu sobre quatro rodas”, concluiu.

Márquez está treinando com 20 crianças em Rufea (Foto: Allianz)

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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Debute

Nicky Hayden já teve seu primeiro contato com a CBR1000RR que vai guiar em sua estreia no Mundial de Superbike. Na última segunda-feira (16), o agora ex-piloto da MotoGP fez seu primeiro dia de testes com a Honda no circuito de Aragón, na Espanha.

Além de Hayden, o teste no MotorLand também conta com Michael van der Mark, companheiro do norte-americano na estrutura operada pela Ten Kate, e pelas equipes de Kawasaki e Yamaha, que volta ao Mundial em 2016.

Após o primeiro contato com a Fireblade, Hayden avaliou que tem um longo caminho pela frente em seu processo de adaptação, mas se mostrou confiante.

Nicky Hayden e Michael van der Mark formam a dupla da Honda no Mundial de Superbike em 2016 (Foto: Honda)
“Foi minha primeira vez na Honda CBR1000RR e tenho de trabalhar bastante para me ajustar a coisas diferentes”, disse Hayden. “O primeiro dia passou muito rápido. Nós começamos o trabalho, vimos onde precisamos melhorar mais e vamos seguir em frente. Mais ainda é cedo”, seguiu.

“É a minha primeira vez correndo com uma moto de produção e é uma moto diferente, mas, na verdade, ainda é uma moto. Os garfos, suspensão, pneus, freios e motor são diferentes, mas tenho de lembrar de não enlouquecer. É uma moto e nós temos de guiá-la. Consegui chegar perto de sentir o limite e quanto mais rápido você vai, mais divertido é”, ressaltou.

Questionado sobre o desafio de mudar da MotoGP para o Mundial de Superbike, Hayden respondeu: “Estou ansioso por algumas mudanças, mudar é divertido”.

“Estou indo para algumas pistas novas pela primeira vez e alguns novos países para correr. O novo não é sempre ruim, é empolgante e motivador. É um novo capítulo para a minha carreira, mas, como eu disse, é uma abordagem similar, então quero tentar aproveitar”, comentou. “Isso é sempre bom, e, se eu for rápido o bastante, tenho certeza de que será divertido”, garantiu.

“Preciso me adaptar ao time, aprender a trabalhar com todo mundo e a como conseguir passar para eles o que eu sinto com a moto, para que eles possam me ajudar e nós possamos brigar na frente”, frisou.



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Após completar seu primeiro teste, Nicky avaliou que é muito cedo para traçar uma meta para a temporada 2016.

“Ainda não estabeleci um número, mas com que certeza quero ser o mais competitivo possível”, disse. “Nós sabemos que esses dias vão passar rápido. Felizmente, nós estamos aqui em Aragón, uma pista que eu já conheço, então eu pude começar a trabalhar logo na moto ao invés de ter de aprender a pista, então isso foi conveniente”, concluiu.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os campeões

A temporada 2015 está chegando ao fim e, com isso, muitos pilotos estão colocando as mãos nos vários títulos espalhados por aí. No último domingo (15), por exemplo, foram definidos os campeões do Mundial Junior de Moto3 e do Campeonato Europeu de Moto2.

Carmelo Morales já tinha assegurado o título do Europeu de Superbike em Jerez de la Frontera, mas a disputa na Moto3 e na Moto2 ficou para a final de Valência. E bem pro final mesmo, já que os vencedores só saíram na segunda prova da rodada dupla do circuito Ricardo Tormo.

Na categoria menor, a primeira corrida foi marcada por uma bandeira vermelha, acionada por conta de um acidente com o espanhol Juanjo Núnez. Na relargada para uma prova reduzida para nove voltas, Tony Arbolino fez uma saída fantástica, pulando de sétimo para primeiro ainda no primeiro giro.

Carmelo Morales, Edgar Pons e Nicolò Bulega conquistaram os títulos do CEV em 2015 (Foto: Repsol)
Sem muita demora, Joan Mir, Albert Arenas, Lorenzo Dalla Porta, Arón Canet e Nicolò Bulega apareceram para brigar na ponta, trocando constantemente suas posições. Já nos giros finais, Arbolino, Dalla Porta e Canet caíram, abandonando a disputa.

Ao fim das nove voltas, foi Arenas quem recebeu a bandeirada na frente, seguido por Mir e o estreante Ayumu Sasaki, que foi ao pódio em sua estreia na categoria.

Líder da classificação, Bulega partiu para a segunda corrida com 13 pontos de vantagem. Assim como aconteceu mais cedo, um primeiro pelotão se formou rapidamente, integrado por Mir, Arenas, Dalla Porta, Canet e Nicolò.

Aos poucos, as posições ficaram estáveis, com Nicolò no comando da disputa, à frente de Canet, Mir, Arenas e Dalla Porta. Nos últimos giros, a disputa esquentou e Bulega perdeu a ponta.

Nos instantes finais, Lorenzo e Joan caíram, com Arenas recebendo a bandeirada em primeiro, seguido por Canet e Bulega. O #46 ficou com o título com quatro pontos de vantagem para Albert e dedicou o triunfo a Valentino.

A disputa na Moto2 também foi marcada por uma bandeira vermelha na primeira prova, que teve sua distância reduzida para 13 giros. Xavi Vierge escapou na ponta para uma vitória tranquila, com Edgar Pons se mantendo confortavelmente no segundo posto. Lucas Mahias e Steven Odendaal permaneceram juntos na maior parte da disputa, mas foi o francês que completou o pódio.

A segunda corrida foi num clima mais tranquilo. Vierge largou na ponta e abriu uma vantagem de 7s para Pons, que também não encontrou rivais em sua caminhada rumo ao título.

A luta pelo terceiro posto, por outro lado, foi muito mais animada. Mahias acabou abandonando por problemas mecânicos, mas Odendaal, Luca Marini, Tetsuta Nagashima, Alan Techer e Eric Granado estiveram envolvidos na briga.

Na última volta, Marini parecia ter o posto no pódio sob controle, mas saiu da pista num toque com Odendaal e viu Nagashima fechar o top-3.

No fim das contas, Pons conquistou o título com 11 pontos de margem para Vierge. Eric Granado fechou o ano com a sexta colocação no campeonato, 123 pontos atrás do vencedor.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Monopoly

O clima na MotoGP está mais para ‘War’ depois do incidente entre Valentino Rossi e Marc Márquez em Sepang, mas a classe rainha do Mundial de Motovelocidade ganhou os tabuleiros em ‘Monopoly’. O jogo, mais conhecido no Brasil como ‘Banco Imobiliário’, foi lançado pela empresa espanhola Eleven Forces após o sucesso das edições especiais dos times de futebol do Barcelona e do Real Madrid.

Na edição da MotoGP, os nomes de ruas são substituídos pelos nomes de pilotos do grid atual, assim como lendas da categoria. Além disso, alguns circuitos também compõem o tabuleiro.

Em 2015, o Monopoly celebra seu 80º aniversário. Nessas oito décadas, milhares de cópias foram vendidas, contando, inclusive, com edições especiais dos Beatles e do James Bond.

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O versão MotoGP do jogo será vendida em lojas de brinquedo, de departamento e também pela loja online da categoria.

sábado, 24 de outubro de 2015

A nova matemática do Mundial

11 pontos à frente de Jorge Lorenzo na classificação da MotoGP, Valentino Rossi terá neste fim de semana sua primeira chance de fechar o título de 2015. Para isso, entretanto, o italiano precisa levar a diferença para 26 pontos, o que mais parece um exercício de matemática do que uma prova de motovelocidade.

Nesse cenário, Rossi tem três chances para sair de Sepang campeão:

Rossi terá primeira chance de conquistar o título de 2015 em Sepang (Foto: Divulgação/MotoGP)
- Vencer e Lorenzo ficar fora do top-5;

- Terminar em segundo e o espanhol não ficar entre os dez primeiros;

- For terceiro, com o Jorge fora da lista dos 14 primeiros.

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Se a conquista do décimo título de Rossi parece uma possibilidade remota para este fim de semana, a novela da Moto3 está perto do fim. Depois de desperdiçar dois match-points, Danny Kent chega a Sepang bastante próximo do título e com quatro opções para alcançar o campeonato.

Assim, o piloto da Kiefer será campeão se:

- Terminar a prova de Sepang dentro do top-5;

- For entre sexto e 11º e desde que Miguel Oliveira não vença a prova.

- Completar a disputa em 12º, 13º, 14º ou 15º e Oliveira ficar fora do top-2;

- Não pontuar e Miguel ficar fora do pódio.

329

Líder da MotoGP, Valentino Rossi vai atingir uma marca histórica neste fim de semana. Depois de igualar Loris Capirossi na Austrália, o #46 vai disputar na Malásia deu 329º GP no Mundial de Motovelocidade, se tornando o piloto com mais largadas nos 67 anos de história do Mundial.

No total, serão 269 corridas na classe rainha, 30 nas 250cc e outras 30 nas 125cc.

Além de Rossi e Capirossi, apenas outros seis pilotos superam a marca de 250 GPs no Mundial de Motovelocidade: Jack Findlay (282), Alex Barros (276), Ángel Nieto (265), Brno Kneubuhler (264), Alex de Angelis (262) e Randy de Puniet (253).

Rossi vai atingir a marca de 329 GPs neste fim de semana (Foto: Yamaha)
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Desde 1949, o Mundial de Motovelocidade realizou um total de 866 GPs, o que significa dizer que Rossi participou de 37,9% das provas disputadas. Além disso, o italiano competiu em 36 circuitos diferentes, sendo Jerez de la Frontera o traçado que Valentino mais visitou, num total de 20 corridas divididas entre as três classes do campeonato.

Dessas 328 corridas que disputou até hoje, Rossi pontuou em 294 — uma média de 89,6% —, e venceu em 112, o representa 34,1% das provas. O piloto da Yamaha também esteve no pódio em 210 ocasiões, ou seja, em 64% das provas que disputou.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Matemática do Mundial

Danny Kent desperdiçou a chance de conquistar o título da Moto3 no GP do Japão, mas vai ter uma nova oportunidade neste fim de semana, no GP da Austrália. 56 pontos à frente de Enea Bastianini na classificação, o #56 pode se tornar o primeiro britânico a conquistar o título desde que Barry Sheene foi campeão das 500cc em 1977.

Para isso, entretanto, Kent tem uma série de possibilidades, que vão desde uma vitória simples, a um resultado combinado com Bastianini e Miguel Oliveira.

Danny Kent pode ser campeão já na Austrália (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Com três provas para o fim da temporada, Kent será campeão da Moto3 se:

- Vencer a corrida ou terminar em segundo;

- For terceiro e Bastianini não vencer;

- Terminar em quarto ou quinto e Bastianini não receber a bandeirada no top-2;

- Cruzar a linha em sexto, Bastianini não terminar em primeiro ou segundo, e Oliveira não vencer a corrida;

- Completar a disputa em sétimo, oitavo ou nono, Bastianini não terminar no pódio e Oliveira não vencer a corrida;

- Ficar em décimo ou 11º, com Bastianini fora do top-4 e sem vitória de Oliveira;

- Se for 12º, 13º, 14º ou 15º, Bastianini não terminar mais do que seis posições à frente e Oliveira não for primeiro ou segundo;

- Não pontuar, Bastianini não ficar no top-9 e Oliveira não estiver no pódio.

Diário de uma paixão

O clima esquentou na Yamaha após o fim de semana do GP do Japão, mas Valentino Rossi e Jorge Lorenzo garantiram que a relação da dupla não é uma preocupação. No último domingo, o espanhol creditou ao azar seus 18 pontos de atraso para o italiano na classificação, o que o #46 entendeu como desrespeito.

Participando da coletiva de imprensa do GP da Austrália na última quinta-feira (15), os pilotos foram questionados sobre a relação entre os dois e Rossi logo optou pelas brincadeiras.

Rossi e Lorenzo estão separados por 18 pontos no Mundial (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Nós ficamos muito felizes com o seu interesse”, começou Rossi. “Temos um diário sobre o nosso relacionamento e vamos mantê-lo em segredo até a última corrida!”, brincou.

“Não, é sempre difícil quando você luta pelo campeonato. Às vezes você também tem momentos difíceis, mas acho que é normal”, opinou Rossi. “Nós nos acostumamos a ficarmos juntos no mesmo time, também estamos muito focados no nosso próprio trabalho e, ao mesmo tempo, tem respeito dos dois lados”, continuou.

“Então acho que essa é uma boa situação, mas, com certeza, nós somos rivais duros e a batalha é difícil, mas é normal”, concluiu.

Lorenzo, por sua vez, destacou que é normal que a atmosfera fique um pouco mais tensa dada à circunstância atual, mas avaliou que seria da mesma forma se estivesse brigando pelo título com Dani Pedrosa ou Marc Márquez.

“Na MotoGP, normalmente nos perguntam sobre os circuitos, pneus ou acertos... Mas, de qualquer forma, está ok. Nós somos dois campeões mundiais que este ano querem a mesma coisa e é normal que a relação fique um pouco mais tensa”, considerou. “Mas seria o mesmo com Dani, Marc ou outro piloto com quem estivesse lutando pelo título. Tenho certeza de que no futuro teremos um relacionamento mais relaxado”, encerrou.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Selection Event

A Red Bull Rookies Cup realiza entre os dias 15 e 17 de outubro o evento de seleção para o grid de 2016. Assim como aconteceu no ano passado, o Brasil estará representado na seletiva, que acontece no circuito de Guadix, na Espanha.

Renzo Ferreira e Meikon Kawakami voltam a Guadix para uma nova chance de lutar por uma vaga na categoria que acompanha o Mundial de Motovelocidade nas etapas europeias, mas agora acompanhados por Ton Kawakami e Brian David.

Meikon Kawakami disputou a Moriwaki 250 Junior Cup em 2015 (Foto: Felipe Tesser)
 Mais velho dos irmãos Kawakami, Ton conquistou a vaga por conta de seu desempenho na GPR 250, categoria de entrada do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Pelo segundo ano seguido, o líder da disputa nacional ganha o direito de participar da seletiva da Rookies Cup.

Assim como Ton, Meikon disputa a GPR 250, mas em 2015 acumulou o campeonato no Brasil com a disputa da Moriwaki 250 Junior Cup, na Europa. Renzo, por sua vez, disputa a Copa Honda CBR 500R do SuperBike Brasil e recentemente esteve em Magny-Cours para competir na European Junior Cup.

Ton Kawakami conseguiu a vaga na seletiva pelo desempenho na GPR 250 (Foto: Felipe Tesser)
 David também corre na GPR 250 e integra o time de Alex Barros. O piloto, que é filho de pai britânico e mãe goiana, e nasceu em Málaga, na Espanha, onde mora atualmente, ocupa a segunda colocação no campeonato nacional, apenas um ponto atrás de Ton Kawakami, o líder da disputa.

No total, são 103 pilotos selecionados para a seletiva. O país com o maior número de representantes é a Espanha, com 28 pilotos escalados. A Itália aparece na sequência, com 18 candidatos. Reino Unido e França enviam oito jovens para a seletiva, enquanto a Holanda envia cinco. Assim como o Brasil, a Alemanha também têm quatro pilotos nesse processo de seleção.

Brian David defende o time de Alex Barros no campeonato nacional (Foto: Felipe Tesser)
 Austrália, Bélgica e Reino Unido disputam vaga com três candidatos cada. Estados Unidos e Suécia aparecem na sequência, com dois pilotos. Os outros países representados na seletiva da Rookies Cup são Áustria, Canadá, Colômbia, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, Gana, Grécia, Hungria, Irlanda, Japão, México, Portugal, Sri Lanka e Suíça.

Ainda, o processo de seleção para 2016 conta com uma novidade. Pela primeira vez em dez anos, os fãs poderão ajudar na escolha dos pilotos que vão integrar o grid da Rookies Cup. Quem quiser votar, precisa ir até o Facebook da categoria e escrever o nome do piloto nos comentários.

Renzo Ferreira disputou a seletiva da Rookies Cup no ano passado (Foto: Wildes Barbosa/Vipcomm)
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A lista completa de participantes do evento de seleção está no site da categoria.

Vale ressaltar que a Red Bull Rookies Cup viu pela primeira vez no último fim de semana uma de suas crias conquistar o Mundial de Moto2. Campeão da categoria de base em 2007, Johann Zarco chegou ao título da classe intermediária do Mundial de Superbike no último fim de semana.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Tomando forma

Com o Mundial 2015 em sua reta final, muitas equipes já trabalham no planejamento do próximo ano. Como os principais pilotos assinaram contratos de duas temporadas, são poucas as vagas no grid do próximo ano, e as equipes menores já estão trabalhando na configuração de seus times.

Recentemente, Scott Redding confirmou sua transferência para a Pramac, assumindo a vaga de Yonny Hernández ao lado de Danilo Petrucci. Nesta quarta-feira (30), foi o colombiano quem garantiu seu lugar na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, assinando com a Aspar.

Times de fábrica seguirão com os mesmos pilotos em 2016 (Foto: Bridgestone)
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Antes disso, Loris Baz já havia sido anunciado pela Avintia, com Stefan Bradl garantindo a vaga na Aprilia para o próximo ano. A fábrica de Noale, aliás, já confirmou a chegada de Sam Lowes em 2017.

Sendo assim, o grid de 2016 já está praticamente fechado, embora o futuro de AB e Forward esteja longe de ser definido.


1. Jack Miller tem um contrato longo com a Honda, mas a LCR não quer manter a estrutura de duas motos. Assim, o australiano pode ser transferido para a Marc VDS ou para a Aspar. Rumores, entretanto, indicam que a equipe de Valência vai usar equipamento da Ducati no próximo ano.

2. A subida de Tito Rabat para a MotoGP ainda não foi confirmada, mas a expectativa é de que o espanhol assuma a vaga que hoje é de Scott Redding.

3. Eugene Laverty tem contrato com a Aspar, mas ainda não teve sua vaga confirmada. Nicky Hayden, por sua vez, pode mudar para o Mundial de Superbike.

4. O futuro da Forward ainda é incerto. Recentemente, o time perdeu muitos de seus patrocinadores por conta da prisão de Giovanni Cuzari. O dono do time foi detido na Suíça por suspeita de fraude fiscal e lavagem dinheiro. A investigação também aborda suspeitas de patrocínios fictícios. Embora Cuzari já esteja em liberdade, a participação da equipe em 2016 ainda não é certa.

5. Ainda não se sabe se Karel Abraham seguirá na MotoGP. Recentemente, o tcheco admitiu que conversou com a KTM sobre a possibilidade de assumir o papel de piloto de testes. Os austríacos só entram no Mundial em 2017.

6. Alex de Angelis tem contrato com a Ioda, mas não foi confirmado pela equipe. O time, aliás, negocia com a Aprilia para ter uma moto mais atualizada, a atual RS-GP, no caso.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Campeão

Eric Granado conquistou no último domingo (28) o título da GP 600. O triunfo do piloto paulista foi o primeiro da Honda na divisão 600cc da Moto 1000 GP, o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

Restando duas etapas para o fim da temporada, o piloto de 19 anos foi o primeiro a fechar a conta na temporada 2015 da Moto 1000 GP. Eric venceu todas as seis etapas que disputou até aqui — e também largou na pole em todas elas — e chegou aos 161 pontos, abrindo 91 de vantagem para Joelsu Mitiko, o segundo colocado na classificação.

“Estou muito feliz com esta conquista”, disse Eric. “Sempre foi um sonho para mim me sagrar Campeão Brasileiro, e finalmente consegui. Tenho outros sonhos para conquistar, mas este é um que finalmente está realizado”, ressaltou.

Granado venceu todas as corridas do ano (Foto: Wildes Barbosa/Vipcomm)
“Foi uma corrida difícil para mim, onde procurei andar o mais rápido possível para não perder a concentração. Estive diversas vezes perto de cair, mas é a melhor maneira de competir: dar sempre o meu máximo”, defendeu. “Tanta coisa passa na cabeça da gente depois da bandeirada. Anos de trabalho e dedicação da família, de amigos próximos, em especial o Serginho (Sergio de Laurentys), meu “parça” e hoje companheiro de equipe, que sempre acreditou e investiu no meu projeto, e de patrocinadores que há anos investem na minha carreira. Ao “tio” Santo Feltrin, outro a quem devo muito e com quem tracei metas muito ambiciosas anos atrás. Hoje demos mais um passo importante na direção delas”, seguiu.

“Ao Marquinho Baleiron, que me ajuda há anos e abraçou também este projeto, e a toda a equipe GST Honda Mobil Super Moto que trabalha com seriedade e dedicação para me entregar o melhor, meu muito obrigado”, agradeceu. “Está sendo um ano incrível para mim, de muito aprendizado, e devo muito disso a vocês. Agora vamos curtir um pouco o sabor da vitória e amanhã colocar toda a nossa energia na próxima etapa de rodada dupla do Europeu de Moto2, que acontece no próximo final de semana em Navarra, na Espanha”, concluiu.

Granado também disputa o Europeu de Moto2 (Foto: Wildes Barbosa/Vipcomm)
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O triunfo de Eric no Campeonato Brasileiro já era esperado. Apesar de ter apenas 19 anos, Granado já tem uma boa experiência no exterior, com participação no Mundial de Moto2 e Moto3 — em duas excelentes equipes, no caso da categoria menor. Ainda assim, chama atenção o domínio do piloto.

Era de se esperar certa superioridade de Eric, mas a facilidade com que ele dominou a categoria é impressionante. Nos treinos classificatórios, Granado conquistou a pole em média com 1s467 de vantagem para o segundo colocado. Nas corridas, essa média sobe para 25s255.

É impressionante, mas não exatamente positivo.

Confira as diferenças registradas por Granado em relação ao segundo colocado ao longo da temporada 2015:

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Match point

O GP de Aragón de Moto2 pode ser um marco na carreira de Johann Zarco. Com 93 pontos de vantagem para Tito Rabat na classificação, o francês da Ajo terá neste fim de semana sua primeira chance de fechar o título da divisão intermediária no Mundial de Motovelocidade.

Embora tenha sua primeira chance já no MotorLand, Johann depende de uma combinação de resultados para faturar a taça já na pista de Alcañiz, mas não é nada lá tão impossível, já que precisa aumentar sua vantagem para o piloto da Marc VDS em mais sete pontos e não pode perder mais de dez para Álex Rins, o terceiro na tabela.

Johann Zarco pode conquistar o título da Moto2 já neste fim de semana (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Assim, Zarco, que só fez aumentar sua vantagem desde assumiu o comando do Mundial após o GP da Argentina, sai de Aragón com o título garantido se:

- vencer a corrida e Rabat não ficar em segundo;

- for segundo, com Rabat não passando do quarto posto;

- terminar em terceiro, com Rabat no máximo em sétimo;

- ficar em quarto, com Rabat no máximo em décimo e desde que Rins não vença a corrida;

- receber a bandeirada em quinto, com Rabat não passando de 12º e sem que Rins suba ao topo do pódio;

- for sexto, com Rabat não conseguindo nada melhor que o 13° e desde que Rins não vença;

- completar na sétima colocação, com Rabat no máximo em 14º e com Rins fora do top-2;

- terminar em oitavo, com Rabat não conseguindo nada melhor que o 15º posto e com Rins fora das duas primeiras posições;

- cruzar a meta em nono, sem que Rabat pontue e com Rins fora das duas primeiras colocações.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Piloto designer

Os treinos para o GP de Aragão de MotoGP nem sequer começaram, e Jorge Lorenzo já colocou as mãos no troféu do vencedor. Mas foi por um motivo um tanto atípico.

O bicampeão da classe rainha do Mundial de Motovelocidade colaborou com o designer Marc García Rojals no projeto do novo troféu da etapa de Alcañiz, que representa o famoso muro do MotorLand.

Jorge Lorenzo ajudou na criação do troféu de Aragón (Foto: Yamaha)
García Rojals é um designer conhecido no mundo do esporte a motor e teve o piloto da Yamaha como conselheiro no layout da taça de Aragón. A dupla se encontrou em Montmeló e, ao ser questionado sobre o que vinha em mente ao pensar no traçado de Alcañiz, Lorenzo não titubeou na hora de apontar o muro de pedras.

A peça, que é feita de uma mistura de resina e concreto, carrega ainda a marca da empresa espanhola Movistar, que é a patrocinadora da prova deste fim de semana.

Peça representa o famoso muro de pedras do MotorLand (Foto: Yamaha)
“Foi uma bela experiência ajudar no design do troféu da Movistar para o GP de Aragón”, disse Jorge. “Foi uma nova oportunidade e algo que eu nunca tinha feito, apesar de sempre ter me interessado e me envolvido com design. É algo de que gosto desde a infância, quando comecei a desenhar para criar meus próprios logos e designs”, seguiu.

“Em Montemló, me reuni com Marc García Rojals, o designer do troféu, para encontrar um bom conceito e acho que para nós a parte mais representativa do circuito de Aragón é a grande parede de pedras”, comentou. “Acho que o resultado da nossa colaboração é muito bom e o troféu é muito bonito, diferente de tudo que nós temos visto até agora. Estou muito feliz por ter me envolvido neste projeto e gostaria de agradecer a Movistar por esta iniciativa. Vamos torcer para que possamos colocar a mão no troféu no domingo”, concluiu.

Troféu é feito de uma mistura de resina e concreto (Foto: Yamaha)
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Top Gun

Maverick Viñales viveu uma experiência diferente — e extrema — nesta quarta-feira (23). Às vésperas do GP de Aragón, o piloto da Suzuki, que recebeu seu nome por causa do personagem homônimo de Tom Cruise em Top Gun, voou a bordo de um F-18.

A caminho do MotorLand para a prova deste fim de semana, Viñales foi à base aérea de Zaragoza a bordo de uma superbike da Suzuki, mas deixou a moto de lado para se aventurar dentro do caça, que supera a marca de 2.100 km/h.

Antes de Aragón, Maverick Viñales passou na base aérea de Zaragoza (Foto: Divulgação/MotoGP)
Antes de entrar no F-18, Maverick passou cerca de uma hora recebendo orientações do capitão J. Barcala, que ensinou o #25 a lidar com a força G do avião de combate. Depois, o piloto da MotoGP também recebeu instruções da unidade ALA-15, que estava na base aérea para recepcioná-lo.

Quando chegou a hora de entrar no avião, Viñales experimentou uma hora de voo, marcado por movimentos acrobáticos e também por simulação de combate.

Piloto da Suzuki voou a bordo de um F-18 (Foto: Divulgação/MotoGP)
Acostumado com a velocidade das motos, o companheiro de Aleix Espargaró não se sentiu tão confortável a bordo do F-18 e passou mal, mas mesmo assim classificou o passeio como “maravilhoso”.

“Foi a melhor experiência da minha vida”, disse Maverick. “Nada se compara a isso, nem mesmo quando fui campeão mundial da Moto3”, comentou.

“É uma experiência realmente única e incomparável. Uma coisa que acontece uma vez na vida”, declarou. “Me sinto muito privilegiado por ter tido essa experiência maravilhosa”, concluiu.

Pai de Viñales escolheu o nome Maverick por conta do personagem de Tom Cruise em Top Gun (Foto: Divulgação/MotoGP)
Viñales se sentiu mal durante o voo (Foto: Divulgação/MotoGP)
Unidade ALA-15 recebeu Viñales em Zaragoza (Foto: Divulgação/MotoGP)

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