terça-feira, 30 de abril de 2013
Racing for a Dream
Pol e Aleix Espargaró estiveram em uma antiga fábrica em Barcelona nesta terça-feira (30) para lançar o clipe da música ‘Racing for a Dream’, da banda 'Rock Romeo'. Gravado no último dia 11 no circuito de Montmeló, o vídeo conta com a participação dos dois irmãos, já que a música é uma homenagem a eles.
Os integrantes da 'Rock Romeo', formada por Carlos Adalid, Jordi Cubino e Marc Martín, fazem parte do grupo de seguidores dos pilotos da Pons e da Aspar, conhecido como 'Espargarins'. A ideia foi compor uma música para incentivar os pilotos, além de apoiar as ações do fã-clube.
“Creio que descobrimos duas novas estrelas do rock”, brincou Martín. “A verdade é que eles nos surpreenderam pela forma como levaram a sério. Acredito que é uma boa aposta para eles e também para nós. Nós estamos muito gratos”, completou.
O resultado final foi este aqui:
Honda Júnior Cup
Eis que surge uma categoria para a molecada no motociclismo
brasileiro. No último domingo (28), foi apresentada em Interlados a
Honda CG 150 Titan, moto que será utilizada na Honda Júnior Cup. A nova
categoria da Superbike Series Brasil é destinada a crianças e
adolescentes entre 10 e 16 anos.
“Será uma categoria de base para incentivar novos integrantes na modalidade”, explicou Bruno Corano, o idealizador do campeonato. “Tenho certeza que entrará para a história da motovelocidade nacional”, continuou.
A Honda Júnior Cup conta com o apoio do braço brasileiro da fábrica de Hamamatsu, da Pirelli e da Motoschool. Os jovens que quiserem participar da competição não precisarão comprar as motos, mas terão de arcar com os custos de eventuais viagens e com as taxas de cada etapa, que tem seu custo médio na casa dos R$ 3 mil.
Cada piloto contará com um tutor e uma equipe técnica especializada durante as corridas, que serão os responsáveis pela manutenção das motos e suporte durante os treinos e as provas. A meta da organização é que a categoria tenha cerca de dez pilotos neste primeiro ano.
Os interessados em participar da Honda Júnior Cup devem se inscrever pelo site da categoria ou entrar em contato com a organização da Superbike Series pelo e-mail atendimento@superbike.com.br ou pelo telefone (11) 5524.5684.
Honda CG 150 Titan será a moto da Honda Júnior Cup (Foto: Luiz Pires/ Vipcomm) |
“Será uma categoria de base para incentivar novos integrantes na modalidade”, explicou Bruno Corano, o idealizador do campeonato. “Tenho certeza que entrará para a história da motovelocidade nacional”, continuou.
A Honda Júnior Cup conta com o apoio do braço brasileiro da fábrica de Hamamatsu, da Pirelli e da Motoschool. Os jovens que quiserem participar da competição não precisarão comprar as motos, mas terão de arcar com os custos de eventuais viagens e com as taxas de cada etapa, que tem seu custo médio na casa dos R$ 3 mil.
As motos da competição será subsidiadas (Foto: Luiz Pires/ Vipcomm) |
Os interessados em participar da Honda Júnior Cup devem se inscrever pelo site da categoria ou entrar em contato com a organização da Superbike Series pelo e-mail atendimento@superbike.com.br ou pelo telefone (11) 5524.5684.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
A volta dos que já se foram
No último fim de semana surgiram alguns rumores de que Max Biaggi
voltaria para as pistas do Mundial de Superbike nesta temporada para
disputar uma prova como wild-card. Na sexta-feira, entretanto, o
italiano foi ao Twitter negar a informação.
“Depois de mil especulações sobre o meu retorno, digo que isto não está nos meus planos. São muitas palavras soltas, mas o piloto Max disse ‘stop’!”, garantiu.
Ontem, por outro lado, Max voltou ao microblog para dizer: “Em Assen nós clareamos as ideias. Em dez dias volto para a moto para um teste. Circuito por definir. Agora está quase certo. Amanhã os detalhes.”
Em uma entrevista à publicação italiana ‘La Gazzetta dello Sport’, Gregorio Lavilla, representantes da Dorna, nova promotora do Mundial, afirmou que Biaggi pediu por um wild-card.
“Biaggi nos pediu um ‘wild-card’ para Monza e, é claro, nós ficaríamos muito felizes em ver de novo em ação o atual campeão do mundo na Itália e em um dos mais fascinantes cenários de todo o calendário”, comentou.
A questão da moto é o que fica em aberto. Apesar de ele ter conquistado seu último título com a Aprilia, a marca não parece estar tão ansiosa assim pelo retorno do piloto. A Kawasaki também é apontada como uma opção, simplesmente pelo fato de Max ter gravado um comercial para Pirelli dias atrás usando uma moto da fábrica japonesa.
A terceira opção – e também a que surge como mais provável – é que Biaggi vista as cores da Alstare Ducati, a equipe de Carlos Checa no Mundial. Também ao jornal italiano, Francis Bata, chefe do time, falou sobre a possibilidade.
“Começamos a falar com Max na Austrália, mas era muito cedo e a Ducati ainda estava se reorganizando por conta da sua compra pela Audi”, contou. “Nos últimos dias, nós conversamos seriamente e Biaggi me perguntou pelo contrato e pelo financiamento necessário”, continuou.
“Temos um programa de testes muito intenso e Biaggi poderia rodar ao menos dez dias para poder resolver os problemas e se preparar para a volta”, declarou. “Nossa pista de testes é Jerez e as corridas do campeonato lá são em 20 de outubro. Max teria tempo de sobra para se preparar adequadamente.”
“Nós costumamos nos falar e posso te dizer que ele não está feliz”, revelou. “Na televisão comentam os êxitos de seus rivais, aqueles que ele vencia seis meses atrás. A Ducati lhe oferece uma chance voltar a ser aquilo que ele quer ser: um piloto em busca de desafios”, completou.
O retorno do piloto que completa 42 anos no próximo mês de junho pelas mãos da Ducati seria a união de duas famosas ‘grifes’ italianas. Mas nós já vimos esse filme e sabemos bem como terminou...
“Depois de mil especulações sobre o meu retorno, digo que isto não está nos meus planos. São muitas palavras soltas, mas o piloto Max disse ‘stop’!”, garantiu.
Ao que parece, Biaggi vai voltar a disputar prova da Superbike (Foto: Superbike) |
Ontem, por outro lado, Max voltou ao microblog para dizer: “Em Assen nós clareamos as ideias. Em dez dias volto para a moto para um teste. Circuito por definir. Agora está quase certo. Amanhã os detalhes.”
Em uma entrevista à publicação italiana ‘La Gazzetta dello Sport’, Gregorio Lavilla, representantes da Dorna, nova promotora do Mundial, afirmou que Biaggi pediu por um wild-card.
“Biaggi nos pediu um ‘wild-card’ para Monza e, é claro, nós ficaríamos muito felizes em ver de novo em ação o atual campeão do mundo na Itália e em um dos mais fascinantes cenários de todo o calendário”, comentou.
A questão da moto é o que fica em aberto. Apesar de ele ter conquistado seu último título com a Aprilia, a marca não parece estar tão ansiosa assim pelo retorno do piloto. A Kawasaki também é apontada como uma opção, simplesmente pelo fato de Max ter gravado um comercial para Pirelli dias atrás usando uma moto da fábrica japonesa.
A terceira opção – e também a que surge como mais provável – é que Biaggi vista as cores da Alstare Ducati, a equipe de Carlos Checa no Mundial. Também ao jornal italiano, Francis Bata, chefe do time, falou sobre a possibilidade.
“Começamos a falar com Max na Austrália, mas era muito cedo e a Ducati ainda estava se reorganizando por conta da sua compra pela Audi”, contou. “Nos últimos dias, nós conversamos seriamente e Biaggi me perguntou pelo contrato e pelo financiamento necessário”, continuou.
“Temos um programa de testes muito intenso e Biaggi poderia rodar ao menos dez dias para poder resolver os problemas e se preparar para a volta”, declarou. “Nossa pista de testes é Jerez e as corridas do campeonato lá são em 20 de outubro. Max teria tempo de sobra para se preparar adequadamente.”
“Nós costumamos nos falar e posso te dizer que ele não está feliz”, revelou. “Na televisão comentam os êxitos de seus rivais, aqueles que ele vencia seis meses atrás. A Ducati lhe oferece uma chance voltar a ser aquilo que ele quer ser: um piloto em busca de desafios”, completou.
O retorno do piloto que completa 42 anos no próximo mês de junho pelas mãos da Ducati seria a união de duas famosas ‘grifes’ italianas. Mas nós já vimos esse filme e sabemos bem como terminou...
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Argentina 1 X 0 Brasil
Ainda é cedo para grandes avaliações sobre o traçado de Las Termas do
Río Hondo, mas uma coisa é certa: os argentinos já saíram ganhando. Além
da pista novinha em folha e que vai ganhar a homologação da FIM
(Federação Internacional de Motociclismo) nos próximos dias, também foi
construído na região de Santiago del Estero um museu que traz um
pouquinho da história do esporte a motor local, que tem como sua maior
estrela Juan Manuel Fangio.
Clicando aqui, você pode dar um passeio virtual pelo ‘Museo del Automóvil’.
Seria bem legal se Interlagos também tivesse um espaço assim...
Além do autódromo, Santiago del Estero também ganhou um museu (Foto: GP da Argentina/ Facebook) |
Seria bem legal se Interlagos também tivesse um espaço assim...
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Las Termas
A MotoGP confirmou no início do mês a realização de uma bateria de
testes no circuito de Las Termas do Río Hondo, na Argentina, entre os
dias 4 e 5 de julho. Apesar da confirmação de que Yamaha, Honda e Ducati
estariam presentes, a história parece não ser bem esta.
De acordo com o diário espanhol ‘AS’, nem Dani Pedrosa, nem Marc Márquez estarão na atividade, ainda por conta do conflito entre a Repsol e o país.
Além da Honda, o time oficial da Yamaha também não deve estar presente, mas Cal Crutchlow será o enviado para representar a fábrica de Iwata. Álvaro Bautista deve comparecer representando a Honda, com Andrea Dovizioso indicado pela Ducati. Do lado das CRT, Foward, Ioda e Avintia devem enviar um piloto cada.
Em entrevista ao site local ‘Gran Premioweb’, Orly Terranova, promotor do GP da Argentina, afirmou que a Dorna, empresa espanhola que organiza o campeonato, quer levar o maior número possível de equipes ao país.
“A Dorna está interessada em trazer a maior quantidade de equipes possível”, afirmou. “Além da questão econômica, as diversas estruturas querem vir testar. Eles sabem que é a chave para o acerto das motos. E também porque a partir do próximo ano, este tipo de teste, como o que fizeram em Austin, não será permitido”, continuou.
Ainda, Terranova elogiou o traçado, que deve ser vistoriado por Javier Alonso, gerente de eventos da Dorna, e Franco Uncini, representante da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) no próximo dia 7 de maio, para a homologação final do autódromo.
“O circuito está em um nível espetacular. Pelo que sei, há o interesse de organizar outras datas internacionais, mas não sei de que categoria e nem quando”, afirmou. De acordo com a publicação argentina, uma data para o WTCC deve ser anunciada em breve.
Para conhecer um pouquinho do circuito e da região, tem esse vídeo aqui. Não é nenhum protótipo da MotoGP, mas dá para o gasto. É uma apresentação do Neel Jani com o RB7, o modelo de 2011 da Red Bull.
De acordo com o diário espanhol ‘AS’, nem Dani Pedrosa, nem Marc Márquez estarão na atividade, ainda por conta do conflito entre a Repsol e o país.
Preparação do circuito está em fase final (Foto: GP da Argentina/ Facebook) |
Em entrevista ao site local ‘Gran Premioweb’, Orly Terranova, promotor do GP da Argentina, afirmou que a Dorna, empresa espanhola que organiza o campeonato, quer levar o maior número possível de equipes ao país.
“A Dorna está interessada em trazer a maior quantidade de equipes possível”, afirmou. “Além da questão econômica, as diversas estruturas querem vir testar. Eles sabem que é a chave para o acerto das motos. E também porque a partir do próximo ano, este tipo de teste, como o que fizeram em Austin, não será permitido”, continuou.
Ainda, Terranova elogiou o traçado, que deve ser vistoriado por Javier Alonso, gerente de eventos da Dorna, e Franco Uncini, representante da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) no próximo dia 7 de maio, para a homologação final do autódromo.
“O circuito está em um nível espetacular. Pelo que sei, há o interesse de organizar outras datas internacionais, mas não sei de que categoria e nem quando”, afirmou. De acordo com a publicação argentina, uma data para o WTCC deve ser anunciada em breve.
Para conhecer um pouquinho do circuito e da região, tem esse vídeo aqui. Não é nenhum protótipo da MotoGP, mas dá para o gasto. É uma apresentação do Neel Jani com o RB7, o modelo de 2011 da Red Bull.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Doutor na Nascar (2)
Valentino Rossi guiou o carro de Kyle Busch no Charlotte Motor Speedway
na última segunda-feira (22). Depois de uma breve explicação do vencedor
das últimas três provas da Nationwide, o italiano acompanhou o piloto
da casa rodando pelo circuito. Depois disso, eles se reuniram no pit
para novas instruções.
Rossi então foi para o volante, baixando seus tempos sistematicamente. “Foi tão legal entender a sensação”, comentou Rossi. “Tenho muitos amigos na Europa e na Itália que acompanham a Nascar. Parece um tipo de corrida completamente diferente do que fazemos na Europa e eu esperava algo mais ou menos assim: divertido, alta velocidade e um ótimo feeling nas curvas”, explicou.
Valentino afirmou que no início achou tudo um pouco estranho, mas logo conseguiu se acostumar e baixar suas marcas. “Depois de algumas voltas eu tinha muita confiança e consegui ser cada vez mais rápido”, contou. “Devo dizer que me dei muito bem com Kyle. Ele é um cara legal. Gostei dele e ele me deu muitos conselhos importantes”, completou.
“Acho que foi uma experiência muito legal e também ajuda quando você tem dois caras que são apaixonados por seus esportes”, falou Busch. “Acho que Rossi é um cara muito legal. Nós estávamos apenas nos divertindo, curtindo juntos. Eu achei a experiência incrível. É legal que a Monster Energy tenha nos colocado juntos, foi muito divertido”, exaltou.
“Em relação a guiar o carro, acho que ele foi muito bem. Ele começou um pouco lento, o que é normal, mas ele melhorava a cada volta. Ele chegou a um ponto em que estava fazendo voltas competitivas – tempos que o colocariam no top-15 em um treino da Nationwide”, comentou. “Isso é muito bom para um cara que está estreando, que chegou para conhecer as coisas, e para alguém que está acostumado a guiar em duas rodas”, encerrou.
Rossi então foi para o volante, baixando seus tempos sistematicamente. “Foi tão legal entender a sensação”, comentou Rossi. “Tenho muitos amigos na Europa e na Itália que acompanham a Nascar. Parece um tipo de corrida completamente diferente do que fazemos na Europa e eu esperava algo mais ou menos assim: divertido, alta velocidade e um ótimo feeling nas curvas”, explicou.
Rossi e Busch se encontraram na Carolina do Norte (Foto: Divulgação) |
“Foi ótimo. Eu gostei muito. Amo pilotar carros de corrida, então foi legal pilotar um carro da Nascar”, continuou.
Valentino afirmou que no início achou tudo um pouco estranho, mas logo conseguiu se acostumar e baixar suas marcas. “Depois de algumas voltas eu tinha muita confiança e consegui ser cada vez mais rápido”, contou. “Devo dizer que me dei muito bem com Kyle. Ele é um cara legal. Gostei dele e ele me deu muitos conselhos importantes”, completou.
Rossi também pilotou a R1 no circuito norte-americano (Foto: Divulgação) |
Kyle também comemorou a oportunidade de estar ao lado do multicampeão da
MotoGP e elogiou o desempenho dele em seu primeiro contato com um carro
da Nascar.
“Acho que foi uma experiência muito legal e também ajuda quando você tem dois caras que são apaixonados por seus esportes”, falou Busch. “Acho que Rossi é um cara muito legal. Nós estávamos apenas nos divertindo, curtindo juntos. Eu achei a experiência incrível. É legal que a Monster Energy tenha nos colocado juntos, foi muito divertido”, exaltou.
“Em relação a guiar o carro, acho que ele foi muito bem. Ele começou um pouco lento, o que é normal, mas ele melhorava a cada volta. Ele chegou a um ponto em que estava fazendo voltas competitivas – tempos que o colocariam no top-15 em um treino da Nationwide”, comentou. “Isso é muito bom para um cara que está estreando, que chegou para conhecer as coisas, e para alguém que está acostumado a guiar em duas rodas”, encerrou.
Atuação de Rossi foi elogiada por Busch (Foto: Divulgação) |
Valentino já tinha pilotado carros de rali e uma Ferrari da F1 (Foto: Divulgação) |
Encontro foi organizado pela Monster (Foto: Divulgação) |
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Doutor na Nascar
Valentino Rossi nunca escondeu sua paixão pelas quatro rodas e nesta
segunda-feira (22), vai aumentar um pouco mais a lista de modelos que já
guiou. Depois de testes com carros de rali e até mesmo com bólidos da
Ferrari na F1, chegou a hora do multicampeão colocar as mãos em um carro
da Nascar.
De acordo com o site norte-americano ‘Superbike Planet’, Rossi estará em um circuito de Charlotte, nos Estados Unidos, para guiar o carro de Kyle Busch, da Nascar.
O interesse do multicampeão da MotoGP pela Nascar não é uma coisa recente. Em junho de 2009, em uma entrevista ao diário italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, Rossi falou sobre seu interesse pelos carros da categoria e também da sua vontade de disputar as 24 Horas de Le Mans.
“Me falta a Nascar e os carros das 24 Horas de Le Mans, uma corrida que eu gosto muito. Um dia poderia disputá-la”, afirmou na época.
Valentino e Kyle, aliás, contam com o mesmo patrocinador, a marca dos energéticos Monster Energy.
De acordo com o site norte-americano ‘Superbike Planet’, Rossi estará em um circuito de Charlotte, nos Estados Unidos, para guiar o carro de Kyle Busch, da Nascar.
Rossi vai testar carro da Nascar na Carolina do Sul (Foto: Felipe Tesser) |
O interesse do multicampeão da MotoGP pela Nascar não é uma coisa recente. Em junho de 2009, em uma entrevista ao diário italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, Rossi falou sobre seu interesse pelos carros da categoria e também da sua vontade de disputar as 24 Horas de Le Mans.
“Me falta a Nascar e os carros das 24 Horas de Le Mans, uma corrida que eu gosto muito. Um dia poderia disputá-la”, afirmou na época.
Valentino e Kyle, aliás, contam com o mesmo patrocinador, a marca dos energéticos Monster Energy.
domingo, 21 de abril de 2013
10 anos
No último sábado (20), a morte de Daijiro Kato em um trágico acidente no
circuito de Suzuka completou 10 anos. Para relembrar o talentoso
nipônico, a Gresini colocou o número 74 nas motos Álvaro Bautista e
Bryan Staring – assim como nas motos das equipes de Moto3 e Moto2 –
durante o treino de classificação para o GP das Américas.
Entre 1995 e 2002, Kato conquistou 17 vitórias, 27 pódios e 11 pole-positions. Em 2001, Daijiro conquistou o título das 250cc.
“20 de abril é um dia muito triste para nós, porque marca exatamente dez anos desde que perdemos Daijiro Kato em um trágico acidente no Japão”, disse Fausto Gresini, dono do time que leva seu sobrenome. “Hoje nós queremos lembrar dele como nós o conhecíamos, com aquele sorriso que apareceu em cada uma de suas vitórias e iluminou seu rosto em muitas ocasiões longe das pistas.”
“A simplicidade dele, combinada com seu comprometimento inspirador, eram duas facetas extraordinárias de seu caráter. Hoje nós teremos o número 74 em todas nossas motos – um tributo adequado a um grande campeão que sempre estará em nossos corações e que queremos lembrar para sempre”, completou.
Em 6 de abril de 2003, durante o GP do Japão, que abriu a temporada, Kato sofreu uma violenta queda, sendo arremessado da moto. Foi estimado que o piloto nipônico bateu na barreira da Casio Triangle a uma velocidade de 200 km/h, o que resultou em severas lesões na cabeça, no pescoço e no peito do piloto.
Daijiro ficou em coma por duas semanas, até ter sua morte constatada em 20 de abril. O acidente do piloto resultou em grandes mudanças nas medidas de segurança do Mundial de Motovelocidade, entre elas a exclusão do circuito de Suzuka do calendário. Atualmente, o GP do Japão é realizado em Motegi.
Entre 1995 e 2002, Kato conquistou 17 vitórias, 27 pódios e 11 pole-positions. Em 2001, Daijiro conquistou o título das 250cc.
Gresini colocou #74 nas motos em homenagem a Daijiro Kato (Foto: MotoGP) |
“A simplicidade dele, combinada com seu comprometimento inspirador, eram duas facetas extraordinárias de seu caráter. Hoje nós teremos o número 74 em todas nossas motos – um tributo adequado a um grande campeão que sempre estará em nossos corações e que queremos lembrar para sempre”, completou.
Em 6 de abril de 2003, durante o GP do Japão, que abriu a temporada, Kato sofreu uma violenta queda, sendo arremessado da moto. Foi estimado que o piloto nipônico bateu na barreira da Casio Triangle a uma velocidade de 200 km/h, o que resultou em severas lesões na cabeça, no pescoço e no peito do piloto.
Daijiro ficou em coma por duas semanas, até ter sua morte constatada em 20 de abril. O acidente do piloto resultou em grandes mudanças nas medidas de segurança do Mundial de Motovelocidade, entre elas a exclusão do circuito de Suzuka do calendário. Atualmente, o GP do Japão é realizado em Motegi.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Que semana!
A MotoGP desembarca em Austin pela primeira vez neste fim de semana, mas
encontra os Estados Unidos com o nível de alerta praticamente na lua.
Na última segunda-feira (15), um atentado terrorista marcou a edição
2013 da famosa Maratona de Boston, deixando 3 mortos e pelo menos 176
feridos.
Fragilizados pelo atentado, os norte-americanos ainda viram outra tragédia nesta quinta, quando uma fábrica de fertilizantes explodiu na cidade de West, no Texas. Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 160 ficaram feridas.
De acordo com o Centro de Geofísica dos Estados Unidos, a explosão atingiu os 2,1 graus de magnitude. A explosão, que foi ouvida a mais de 70 km de distância, destruiu um edifício de 50 apartamentos e 75 casas próximas foram danificadas.
Fragilizados pelo atentado, os norte-americanos ainda viram outra tragédia nesta quinta, quando uma fábrica de fertilizantes explodiu na cidade de West, no Texas. Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 160 ficaram feridas.
De acordo com o Centro de Geofísica dos Estados Unidos, a explosão atingiu os 2,1 graus de magnitude. A explosão, que foi ouvida a mais de 70 km de distância, destruiu um edifício de 50 apartamentos e 75 casas próximas foram danificadas.
Tech3 perdeu alguns equipamentos no incêndio em Austin (Foto: Tech3/ Facebook) |
Participando da tradicional coletiva de imprensa da MotoGP, Seteve Saxton, presidente do Circuito das Américas, lamentou a tragédia em West, assegurou que explosão não terá nenhuma influência na corrida deste fim de semana e anunciou que será respeitado um minuto de silêncio em respeito as vítimas antes da corrida de domingo.
“O incidente que aconteceu em West foi um desastre para todos que viram de perto, mas está bem longe do circuito e não afetará a realização do nosso GP”, assegurou. “Vamos fazer um minuto de silêncio em memória das vítimas”, continuou.
Lorenzo também comentou o incidente em West e não deixou de lembrar as vítimas do atentado em Boston. “Estamos todos comovidos. É muito forte o que aconteceu e foi a poucos quilômetros daqui”, ressaltou. “E também teve o atentado em Boston... É uma pena e espero que não aconteça mais nada.”
Cerca de 200 km de West, um incêndio marcava o início das atividades em Austin. Um motor de partida elétrico pegou fogo na garagem de Tech3, provocando o acionamento imediato do sistema anti-incêndio na pista. Com isso, além do time francês, Yamaha, LCR e AB tiveram seus boxes inundados.
Por conta da água e do pó químico utilizado para conter as chamas, as equipes tiveram de desmontar as motos, limpá-las e secá-las. Se os protótipos não sofreram grandes danos, o mesmo não se pode dizer dos computadores, servidores, TVs e peças das equipes. A preocupação agora é secar todos os componentes para evitar corrosão.
Na Yamaha, aliás, os problemas não foram só a água e o pó químico do incêndio ao lado. Valentino Rossi levou duas horas e meia para passar pela aduana em Chicago e perdeu o voo para Austin. O piloto, então, voou para a Houston e seguiu de táxi para o hotel acompanhado por Davide Brivio, em um percurso de 350 km.
O italiano chegou a seu destino de madrugada, mas ainda teve de pular da cama já que o alarme de incêndio do hotel disparou. Para que o piloto pudesse ter algumas horas de descanso, Lin Jarvis assumiu o lugar dele na coletiva de imprensa desta tarde e Rossi só apareceu no circuito no fim da tarde.
“Fiquei duas horas e meia na fila para controle de passaporte em Chicago”, disse Rossi. “Depois cheguei em Houston ao invés de Austin e aí pegamos um táxi. São 300 km, mas era a única opção possível para vir aqui em um tempo razoável”, explicou.
“Não foi um grande início”, reconheceu. “A viagem, a explosão aqui perto... os boxes. Esperamos que tudo melhore e que o incêndio não tenha danificado as peças que usaremos na próxima corrida.”
O fim de semana em Austin, definitivamente, promete..
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Putz
A crise na Ducati é tão séria que em 2013 o time decidiu alinhar com
quatro pilotos com estilos completamente diferentes – Andrea Dovizioso e
Nicky Hayden na equipe de fábrica, e Andrea Iannone e Ben Spies na
Pramac. Uma medida, aliás, bastante inteligente.
Hayden conta com uma larga experiência na difícil moto vermelha e isso é sempre uma coisa boa. Dovizioso, por sua vez, é bom com o desenvolvimento da moto, o que a Ducati precisa – e muito. Spies, por outro lado, teve em mãos uma das melhores motos do grid e não conseguiu se entender com ela. Mas ele sempre pode dar mais sorte com uma que é bem meia boca, afinal, o norte-americano também tem lá suas qualidades.
O caso de Iannone é mais uma aposta de Borgo Panigale. Vindo da Moto2, o italiano não tem experiência com os perfeitos protótipos de Honda e Yamaha, então, uma vez que tem de aprender tudo sobre as 1000cc, pode se entender mais fácil com a Desmosedici.
Investindo no novato, a Ducati decidiu aproveitar o GP das Américas, que acontece este fim de semana em Austin, e mandou o italiano para Laguna Seca, para que ele tivesse alguma experiência no difícil traçado californiano. As categorias menores não correm em Laguna e, por isso, Iannone teria seu primeiro contato com o circuito já no fim de semana da corrida.
Na última terça-feira (16), Andrea foi para a pista tentar aprender o traçado a bordo de uma 1199 Panigale R, mas conseguiu dar apenas quatro voltas pelo circuito. Não, o italiano não caiu e detonou a moto. Ele foi banido da atividade mesmo. Banido por não ter respeitado uma bandeira preta durante um track day. É muito talento!
Após cumprir a suspensão, Andrea voltou à pista nesta quarta e continuou colecionando advertências. “O saca-rolhas é louco! Mas não como eu que, em dois dias, colecionei cinco bandeiras pretas! Quatro ontem e uma hoje! Tente fazer melhor se conseguir”, disse o piloto da Pramac pelo Twitter.
Aliás, o italiano também foi o primeiro a ser punido pela direção de prova da MotoGP na temporada. Iannone levou uma multa de € 150 em Losail por ter excedido a velocidade no pit-lane. O limite é de 60 km/h e Andrea passou em 79 km/h.
Hayden conta com uma larga experiência na difícil moto vermelha e isso é sempre uma coisa boa. Dovizioso, por sua vez, é bom com o desenvolvimento da moto, o que a Ducati precisa – e muito. Spies, por outro lado, teve em mãos uma das melhores motos do grid e não conseguiu se entender com ela. Mas ele sempre pode dar mais sorte com uma que é bem meia boca, afinal, o norte-americano também tem lá suas qualidades.
Iannone testou em Laguna Seca nesta semana (Foto: Laguna Seca/ Facebook) |
O caso de Iannone é mais uma aposta de Borgo Panigale. Vindo da Moto2, o italiano não tem experiência com os perfeitos protótipos de Honda e Yamaha, então, uma vez que tem de aprender tudo sobre as 1000cc, pode se entender mais fácil com a Desmosedici.
Investindo no novato, a Ducati decidiu aproveitar o GP das Américas, que acontece este fim de semana em Austin, e mandou o italiano para Laguna Seca, para que ele tivesse alguma experiência no difícil traçado californiano. As categorias menores não correm em Laguna e, por isso, Iannone teria seu primeiro contato com o circuito já no fim de semana da corrida.
Na última terça-feira (16), Andrea foi para a pista tentar aprender o traçado a bordo de uma 1199 Panigale R, mas conseguiu dar apenas quatro voltas pelo circuito. Não, o italiano não caiu e detonou a moto. Ele foi banido da atividade mesmo. Banido por não ter respeitado uma bandeira preta durante um track day. É muito talento!
Após cumprir a suspensão, Andrea voltou à pista nesta quarta e continuou colecionando advertências. “O saca-rolhas é louco! Mas não como eu que, em dois dias, colecionei cinco bandeiras pretas! Quatro ontem e uma hoje! Tente fazer melhor se conseguir”, disse o piloto da Pramac pelo Twitter.
Aliás, o italiano também foi o primeiro a ser punido pela direção de prova da MotoGP na temporada. Iannone levou uma multa de € 150 em Losail por ter excedido a velocidade no pit-lane. O limite é de 60 km/h e Andrea passou em 79 km/h.
Palco do fim de semana
O Mundial de Motovelocidade chega a Austin neste fim de semana para a disputa do GP das Américas, segunda etapa da temporada 2013. A prova no Texas, aliás, será a terceira da MotoGP nos Estados Unidos – e a segunda para Moto2 e Moto3, que correm em Indianápolis, mas ficam fora da etapa de Laguna Seca.
Para entrar no clima da corrida, aqui estão alguns detalhes sobre o traçado texano:
Número de voltas: MotoGP – 21; Moto2 – 19; e Moto3 – 18
Comprimento da pista: 5.513m
Largura da pista: 5m
Reta mais longa: 1.200m
Curvas: 20 – nove para a direita e 11 para a esquerda
Alocação dos pneus:
- Dianteiro: macio e médio
- Traseiro: macio, médio e duro
Antes da estreia, Honda e Yamaha estiveram em Austin para uma bateria de testes privados, que foi dominada por Marc Márquez. Na ocasião, a equipe laranja aproveitou para gravar o desempenho do jovem espanhol e de Dani Pedrosa, seu companheiro de equipe.
Fora dos testes privados, a Ducati aproveitou o lançamento da 1199 Panigale R no Circuito das Américas para levar Ben Spies e Nicky Hayden para conhecer o traçado. Apesar da grande diferença entre a Panigale e a Desmosedici GP13, na atual crise da fábrica de Borgo Panigale, qualquer coisa já ajuda.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Reflexos do terror
A MotoGP desembarca no Texas este fim de semana para a realização do GP
das Américas, prova que marca a estreia da categoria no traçado de
Austin. Apesar da empolgação com o novo circuito, os pilotos do Mundial
de Motovelocidade chegam ao país em um momento de crise.
Na última segunda-feira (15), duas bombas explodiram no lado norte da rua Boylston, cerca de duas horas depois de os vencedores da tradicional Maratona de Boston terem cruzado a linha de chegada.
Enquanto o FBI ainda busca os responsáveis pelo atentado que deixou três mortos e 176 pessoas feridas, sendo 17 em estado grave, dezenas de cidades adotam medidas extras de segurança para garantir a tranquilidade da população.
Na tarde desta terça-feira, o Circuito das Américas anunciou um aumento nas medidas de segurança para a prova deste fim de semana. De acordo com um comunicado divulgado pelos responsáveis pelo traçado de Austin, as medidas, que também foram colocadas em prática durante o GP dos Estados Unidos de F1 em novembro passado, contemplam a revista do público em pontos de checagem antes da entrada no complexo.
“O Circuito das Américas recebe grandes eventos esportivos e de entretenimento ao longo do ano e, por uma questão de prática, restringimos os itens que podem ser trazidos ao local por frequentadores e funcionários da pista”, explicou Julie Loignon, vice-presidente de relações públicas e com a mídia. “Nós trabalhamos próximos com os serviços de segurança pública e pessoal de emergência na cidade, no condado, no estado e em nível federal para monitorar as atividades dentro e ao redor do complexo”, explicou.
“Estamos em contato com a polícia local após os infelizes eventos em Boston, Massachusetts, e vamos trabalhar com eles ao longo do fim de semana para garantir que conduziremos um evento seguro”, completou.
Entre os itens que não serão permitidos dentro do circuito estão as bebidas alcoólicas; coolers; fogos de artifício, explosivos e dispositivos incendiários; copos e recipientes de metal; além de câmeras de vídeo, gravadores e tripés. Equipamento fotográfico de uso pessoal, como câmeras digitais, por exemplo, será permitido.
Os responsáveis pelo circuito avisam que as equipes de segurança não terão como guardar os itens que não puderem ser levados para dentro do circuito e, por isso, pedem que os espectadores deixem todos os artigos proibidos em casa.
A lista completa de itens proibidos está disponível no site: http://www.circuitoftheamericas.com/prohibited-items
Novas medidas de segurança foram adotadas para o GP das Américas (Foto: Honda) |
Na última segunda-feira (15), duas bombas explodiram no lado norte da rua Boylston, cerca de duas horas depois de os vencedores da tradicional Maratona de Boston terem cruzado a linha de chegada.
Enquanto o FBI ainda busca os responsáveis pelo atentado que deixou três mortos e 176 pessoas feridas, sendo 17 em estado grave, dezenas de cidades adotam medidas extras de segurança para garantir a tranquilidade da população.
Na tarde desta terça-feira, o Circuito das Américas anunciou um aumento nas medidas de segurança para a prova deste fim de semana. De acordo com um comunicado divulgado pelos responsáveis pelo traçado de Austin, as medidas, que também foram colocadas em prática durante o GP dos Estados Unidos de F1 em novembro passado, contemplam a revista do público em pontos de checagem antes da entrada no complexo.
“O Circuito das Américas recebe grandes eventos esportivos e de entretenimento ao longo do ano e, por uma questão de prática, restringimos os itens que podem ser trazidos ao local por frequentadores e funcionários da pista”, explicou Julie Loignon, vice-presidente de relações públicas e com a mídia. “Nós trabalhamos próximos com os serviços de segurança pública e pessoal de emergência na cidade, no condado, no estado e em nível federal para monitorar as atividades dentro e ao redor do complexo”, explicou.
“Estamos em contato com a polícia local após os infelizes eventos em Boston, Massachusetts, e vamos trabalhar com eles ao longo do fim de semana para garantir que conduziremos um evento seguro”, completou.
Entre os itens que não serão permitidos dentro do circuito estão as bebidas alcoólicas; coolers; fogos de artifício, explosivos e dispositivos incendiários; copos e recipientes de metal; além de câmeras de vídeo, gravadores e tripés. Equipamento fotográfico de uso pessoal, como câmeras digitais, por exemplo, será permitido.
Os responsáveis pelo circuito avisam que as equipes de segurança não terão como guardar os itens que não puderem ser levados para dentro do circuito e, por isso, pedem que os espectadores deixem todos os artigos proibidos em casa.
A lista completa de itens proibidos está disponível no site: http://www.circuitoftheamericas.com/prohibited-items
segunda-feira, 15 de abril de 2013
LCR
O pessoal da LCR montou neste início de Mundial um vídeo institucional contando um pouquinho da história do time, apresentando quem é quem e etc. As imagens são bem legais e está tudo aqui:
Filho de peixe
Remy Gardner, filho de Wayne Gardner, campeão de 1987 das 500cc, assinou
com a LaGlisse, mesma equipe que é defendida por Maverick Viñales e Ana
Carrasco no Mundial de Moto3, para a disputa da temporada 2013 do
Campeonato Espanhol de Velocidade – CEV, o grande celeiro de pilotos do
motociclismo atual.
Esta será a segunda temporada de Remy no certame espanhol disputando a Moto3. Em seu primeiro ano no campeonato, o jovem de 15 anos somou seis pontos e encerrou a competição em 26º, 97 pontos atrás de Álex Márquez, campeão de 2012.
A estreia de Remy no campeonato espanhol aconteceu no ano passado com uma equipe própria, a Team Gardner Racing, quando ele usou chassi Moriwaki. Para este ano, o piloto de Sidney vai contar com uma KTM.
“Depois das dificuldades que experimentamos no ano passado para instalar nosso próprio time aqui em Barcelona, sentimos que era importante colocar Remy em uma organização profissional”, comentou Wayne.
A primeira corrida do piloto será no próximo dia 28 de abril, na rodada dupla de Montmeló.
Esta será a segunda temporada de Remy no certame espanhol disputando a Moto3. Em seu primeiro ano no campeonato, o jovem de 15 anos somou seis pontos e encerrou a competição em 26º, 97 pontos atrás de Álex Márquez, campeão de 2012.
Remy estreia pela LaGlisse no próximo dia 28 (Foto: Facebook/ Team Gardner Racing) |
A estreia de Remy no campeonato espanhol aconteceu no ano passado com uma equipe própria, a Team Gardner Racing, quando ele usou chassi Moriwaki. Para este ano, o piloto de Sidney vai contar com uma KTM.
“Depois das dificuldades que experimentamos no ano passado para instalar nosso próprio time aqui em Barcelona, sentimos que era importante colocar Remy em uma organização profissional”, comentou Wayne.
A primeira corrida do piloto será no próximo dia 28 de abril, na rodada dupla de Montmeló.
domingo, 14 de abril de 2013
Um bom início (2)
A primeira etapa da temporada contou com uma prova disputada, com um pelotão de 11 pilotos lutando pelo triunfo no circuito espanhol. No fim, Jake Lewis bateu Albert Arenas por 0s003 e ficou com o degrau mais alto do pódio. Michael Canducci completou o top-3.
Paiuta mostrou um bom desempenho em sua estreia (Foto: LS2 Brasil) |
A bordo da Honda CBR500R utilizada por todos os pilotos categoria, Sabrina cruzou a linha de chegada no 13º posto, 8s357 atrás do vencedor. Durante a disputa, a jovem brasileira conseguiu anotar a melhor volta da prova, mas depois viu seu tempo ser batido por Canducci, que deixou o tempo de 2min25s869 como melhor registro deste fim de semana.
Os pilotos da European Junior Cup voltam para a pista no próximo dia 28 para a etapa de Assen, na Holanda.
European Junior Cup, Aragón, Final:
On board
O Mundial de Superbike realizou sua segunda etapa neste fim de semana no circuito de Aragón, na Espanha, e viu Chaz Davies vencer as duas corridas deste domingo (14). Antes da prova, algumas equipes aproveitaram o traçado espanhol para testar, como foi o caso da Suzuki.
Durante os exercícios, a equipe instalou uma câmera na GSX-R1000 do francês Jules Cluzel e o resultado é este aqui:
Durante os exercícios, a equipe instalou uma câmera na GSX-R1000 do francês Jules Cluzel e o resultado é este aqui:
sábado, 13 de abril de 2013
Um bom início
Apesar de todas as deficiências da base do motociclismo brasileiro, o país ganhou nesta semana mais um representante nas categorias mundiais. Melhor dizendo, uma representante.
Sabrina Paiuta estreia neste fim de semana uma nova fase em sua carreira, com a primeira etapa da temporada 2013 da European Junior Cup, uma categoria para jovens talentos que serve como divisão de apoio do Mundial de Superbike.
Sabrina Paiuta estreia neste fim de semana uma nova fase em sua carreira, com a primeira etapa da temporada 2013 da European Junior Cup, uma categoria para jovens talentos que serve como divisão de apoio do Mundial de Superbike.
Sabrina conquistou 12º posto do grid (Foto: Facebook/ European Junior Cup) |
Em seu primeiro contato com a Honda CBR500R, a jovem de 18 anos não fez feio. No Motorland de Aragón, Sabrina conquistou a 12ª colocação no grid de largada de uma categoria que conta com 35 pilotos.
A brasileira anotou 2min26s996 na melhor de suas 12 voltas pelo circuito e ficou a 1s513 de Albert Arenas, que sai na pole. O wild-card espanhol tomou a ponta da tabela de tempos de Guillaume Raymond na parte final do treino por uma diferença de 0s021. Michael Canducci completa a lista dos três primeiros colocados.
Sabrina, aliás, não é a única mulher no grid da European Junior Cup. A categoria conta ainda com a francesa Amelie Demoulin, que vai largar na 34ª posição.
O desempenho de Sabrina retrata um início promissor, principalmente se levarmos em conta que se trata de uma categoria que reúne pilotos entre 14 e 19 anos de países com uma base muito mais forte no motociclismo.
A primeira prova da temporada acontece neste domingo (14) às 10h35 no horário de Brasília. Disputada após a segunda prova do Mundial de Superbike, a etapa é composta de oito voltas.
European Junior Cup, Aragón, Grid de largada:
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Bal d’Or
Michael Schumacher deixou a F1, mas não abandonou o mundo da velocidade. O heptacampeão, que encerrou sua vitoriosa passagem pela F1 no ano passado correndo pela Mercedes, decidiu agora se aventurar no mundo das duas rodas e mostra logo de cara que não se assusta com desafios.
No próximo dia 20, Schumacher estará no circuito de Magny-Cours ao lado de Sebastian Gimbert e Sylvain Barrier para representar a equipe BMW Motorrad France na Bal d’Or, uma tradicional prova de resistência que abre a temporada 2013 do Mundial de Endurance de motociclismo. Michael vai guiar uma BMW S 1000RR.
Aqui tem um teaser que mostra um pouquinho do que é a Bal d’Or.
No próximo dia 20, Schumacher estará no circuito de Magny-Cours ao lado de Sebastian Gimbert e Sylvain Barrier para representar a equipe BMW Motorrad France na Bal d’Or, uma tradicional prova de resistência que abre a temporada 2013 do Mundial de Endurance de motociclismo. Michael vai guiar uma BMW S 1000RR.
Aqui tem um teaser que mostra um pouquinho do que é a Bal d’Or.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Assim como Senna e Prost
Desde que o retorno de Valentino Rossi à Yamaha foi anunciado em meados
da temporada passada, o assunto mais comentado é a relação entre o
italiano e Jorge Lorenzo. A dupla nunca fez segredo da falta de
afinidade que marcou a primeira parceria dos dois, mas desta vez o clima
predominante nas garagens da Yamaha é bem mais ameno.
De volta ao time, Rossi reconheceu que Lorenzo sempre foi muito respeitoso com ele nos momentos difíceis com a Ducati – o que não aconteceu com pilotos como Casey Stoner e Andrea Dovizioso, por exemplo – e sabe que o espanhol poderia ter tentado barrar seu regresso. Jorge, por sua vez, cresceu e se tornou um homem bem mais simpático.
Na última quarta-feira (10), o piloto famoso pelo número 99 esteve na Itália em um evento de um de seus patrocinadores e conversou com o site italiano ‘GPOne’. Na entrevista, o jovem bicampeão comparou sua relação com Rossi com o relacionamento de Ayrton Senna e Alain Prost no fim dos anos 80.
Senna e Prost marcaram época na F1 com uma das maiores rivalidades do Mundial. A disputa era tanta que no GP do Japão de 1989, Alain jogou o carro para cima do companheiro de McLaren, tirando o brasileiro da prova e garantindo seu terceiro título Mundial. No ano seguinte, foi a vez de Ayrton devolver a gentileza. No mesmo circuito de Suzuka, Senna bateu no rival e o tirou da prova ainda nos primeiros metros.
É bem verdade que Jorge e Valentino nunca chegaram a tanto, mas os dois travaram duelos ferozes na primeira vez em que dividiram as atenções em Iwata.
“Somos como Senna e Prost na McLaren no fim dos anos 80. Assim como eles na época, no início nós não estávamos muito de acordo”, comentou o atual líder da MotoGP.
Na mesma entrevista, Jorge aproveitou para elogiar a atuação de Marc Márquez e contou que viu a disputa do novato com seu experiente parceiro no GP do Catar ao voltar para o hotel.
“Eu assisti no hotel. Acredito que este ano o nível dos pilotos é muito alto, talvez o mais alto da história”, ponderou. “Stoner se aposentou, mas Márquez tomou seu lugar. Márquez é uma bomba que quer demonstrar seu talento.”
Questionado se prefere ter Márquez ou Rossi como adversário pelo título, Lorenzo elegeu: “Valentino. Sou um piloto da Yamaha e gostaria que o pódio final fosse todo com pilotos da mesma marca.”
Perguntado, então, sobre qual dos dois escolheria como companheiro, Lorenzo escorregou: “Marc tem um talento imenso e é muito jovem. Valentino é um profissional quase perfeito e aos 34 anos provou que ainda é muito forte. Dividir os boxes com um dos dois é uma grande oportunidade, dá muita motivação.”
Por fim, Lorenzo falou sobre a atual relação com o companheiro de Yamaha e destacou que acha difícil classificar Rossi como o melhor de todos os tempos, mas frisou a contribuição do italiano ao esporte.
“Somos uma boa dupla e espero que a relação melhore mais, apesar de não podermos nos chamar de amigos”, afirmou. “Como piloto, eu nunca o subestimei. Não se pode fazer isso com um piloto como ele. É difícil dizer se ele é o maior de todos os tempos, porque cada época tem seus campeões, mas creio que é o piloto que mais deu ao nosso esporte”, encerrou.
De volta ao time, Rossi reconheceu que Lorenzo sempre foi muito respeitoso com ele nos momentos difíceis com a Ducati – o que não aconteceu com pilotos como Casey Stoner e Andrea Dovizioso, por exemplo – e sabe que o espanhol poderia ter tentado barrar seu regresso. Jorge, por sua vez, cresceu e se tornou um homem bem mais simpático.
Rossi e Lorenzo vivem uma fase mais amistosa em 2013 (Foto: Yamaha) |
Senna e Prost marcaram época na F1 com uma das maiores rivalidades do Mundial. A disputa era tanta que no GP do Japão de 1989, Alain jogou o carro para cima do companheiro de McLaren, tirando o brasileiro da prova e garantindo seu terceiro título Mundial. No ano seguinte, foi a vez de Ayrton devolver a gentileza. No mesmo circuito de Suzuka, Senna bateu no rival e o tirou da prova ainda nos primeiros metros.
É bem verdade que Jorge e Valentino nunca chegaram a tanto, mas os dois travaram duelos ferozes na primeira vez em que dividiram as atenções em Iwata.
“Somos como Senna e Prost na McLaren no fim dos anos 80. Assim como eles na época, no início nós não estávamos muito de acordo”, comentou o atual líder da MotoGP.
Na mesma entrevista, Jorge aproveitou para elogiar a atuação de Marc Márquez e contou que viu a disputa do novato com seu experiente parceiro no GP do Catar ao voltar para o hotel.
“Eu assisti no hotel. Acredito que este ano o nível dos pilotos é muito alto, talvez o mais alto da história”, ponderou. “Stoner se aposentou, mas Márquez tomou seu lugar. Márquez é uma bomba que quer demonstrar seu talento.”
Questionado se prefere ter Márquez ou Rossi como adversário pelo título, Lorenzo elegeu: “Valentino. Sou um piloto da Yamaha e gostaria que o pódio final fosse todo com pilotos da mesma marca.”
Perguntado, então, sobre qual dos dois escolheria como companheiro, Lorenzo escorregou: “Marc tem um talento imenso e é muito jovem. Valentino é um profissional quase perfeito e aos 34 anos provou que ainda é muito forte. Dividir os boxes com um dos dois é uma grande oportunidade, dá muita motivação.”
Por fim, Lorenzo falou sobre a atual relação com o companheiro de Yamaha e destacou que acha difícil classificar Rossi como o melhor de todos os tempos, mas frisou a contribuição do italiano ao esporte.
“Somos uma boa dupla e espero que a relação melhore mais, apesar de não podermos nos chamar de amigos”, afirmou. “Como piloto, eu nunca o subestimei. Não se pode fazer isso com um piloto como ele. É difícil dizer se ele é o maior de todos os tempos, porque cada época tem seus campeões, mas creio que é o piloto que mais deu ao nosso esporte”, encerrou.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Repsol X Argentina
Homologação final do circuito deve sair no próximo mês (Foto: Divulgação) |
Inicialmente prevista para esta temporada, a prova argentina acabou ficando de fora por conta de um conflito entre o governo de Christina Kirchner e a Repsol, uma das principais patrocinadoras do Mundial.
Com a nacionalização da YPF, filial da gigante espanhola, o governo da Espanha, ao ser questionado pela Dorna, afirmou que viajar para a Argentina não era seguro para os espanhóis. Essa recomendação acabou sendo retirada em novembro passado, mas já era tarde demais para incluir a prova no calendário.
No anúncio desta quarta, a Dorna afirmou que Honda, Yamaha e Ducati estão confirmadas no teste latino-americano, mas, de acordo com o jornal ‘AS’, o time de Dani Pedrosa e Marc Márquez não deve participar da atividade.
Segundo a publicação, a Repsol não vê motivos para fazer um agrado ao governo argentino e, por isso, não pretende arcar com os custos da viagem. Além disso, como a Honda já realizou uma bateria de testes privados em Austin no mês passado, o custo desta viagem aparece como a desculpa perfeita para a ausência do time no circuito de Santiago del Estero.
Sem economia
Márquez atingiu a maior velocidade no circuito de Losail (Foto: Honda) |
Vencedor do primeiro GP da temporada, Jorge Lorenzo anotou a décima maior velocidade, com 338,1 km/h. Segundo colocado em Losail após uma atuação brilhante, Valentino Rossi registrou a quinta maior velocidade, com a marca de 342 km/h.
Karel Abraham foi o piloto que atingiu a menor velocidade na prova do último domingo, mas o piloto da AB abandonou a disputa ainda na primeira volta. Com uma CRT da ART, o tcheco atingiu 205,9 km/h.
Estreia
Olá!
Bem-vindos!
A partir de hoje este espaço vai reunir notícias, vídeos, fotos, curiosidades e tudo mais sobre o mundo da motovelocidade. É bem provável que a MotoGP seja o tema principal do High Side, mas nada impede que outros temas pintem por aqui.
A carinha do blog também pode não ser a definitiva, tudo vai depender do meu irmão, Felipe, que é a pessoa criativa da família e um dos grandes incentivadores deste projeto.
Não posso prometer que este espaço será atualizado mais de uma vez por dia, mas vou tentar colocar sempre uma coisinha por aqui. Sintam-se a vontade para sugerir temas, fazer perguntas e coisas do gênero.
Agora chega de papo e vamos ao trabalho!
Bem-vindos!
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A carinha do blog também pode não ser a definitiva, tudo vai depender do meu irmão, Felipe, que é a pessoa criativa da família e um dos grandes incentivadores deste projeto.
Não posso prometer que este espaço será atualizado mais de uma vez por dia, mas vou tentar colocar sempre uma coisinha por aqui. Sintam-se a vontade para sugerir temas, fazer perguntas e coisas do gênero.
Agora chega de papo e vamos ao trabalho!
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