A MotoGP desembarca em Austin pela primeira vez neste fim de semana, mas
encontra os Estados Unidos com o nível de alerta praticamente na lua.
Na última segunda-feira (15), um atentado terrorista marcou a edição
2013 da famosa Maratona de Boston, deixando 3 mortos e pelo menos 176
feridos.
Fragilizados pelo atentado, os norte-americanos ainda viram outra tragédia nesta quinta, quando uma fábrica de fertilizantes explodiu na cidade de West, no Texas. Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 160 ficaram feridas.
De acordo com o Centro de Geofísica dos Estados Unidos, a explosão atingiu os 2,1 graus de magnitude. A explosão, que foi ouvida a mais de 70 km de distância, destruiu um edifício de 50 apartamentos e 75 casas próximas foram danificadas.
Fragilizados pelo atentado, os norte-americanos ainda viram outra tragédia nesta quinta, quando uma fábrica de fertilizantes explodiu na cidade de West, no Texas. Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 160 ficaram feridas.
De acordo com o Centro de Geofísica dos Estados Unidos, a explosão atingiu os 2,1 graus de magnitude. A explosão, que foi ouvida a mais de 70 km de distância, destruiu um edifício de 50 apartamentos e 75 casas próximas foram danificadas.
Tech3 perdeu alguns equipamentos no incêndio em Austin (Foto: Tech3/ Facebook) |
Participando da tradicional coletiva de imprensa da MotoGP, Seteve Saxton, presidente do Circuito das Américas, lamentou a tragédia em West, assegurou que explosão não terá nenhuma influência na corrida deste fim de semana e anunciou que será respeitado um minuto de silêncio em respeito as vítimas antes da corrida de domingo.
“O incidente que aconteceu em West foi um desastre para todos que viram de perto, mas está bem longe do circuito e não afetará a realização do nosso GP”, assegurou. “Vamos fazer um minuto de silêncio em memória das vítimas”, continuou.
Lorenzo também comentou o incidente em West e não deixou de lembrar as vítimas do atentado em Boston. “Estamos todos comovidos. É muito forte o que aconteceu e foi a poucos quilômetros daqui”, ressaltou. “E também teve o atentado em Boston... É uma pena e espero que não aconteça mais nada.”
Cerca de 200 km de West, um incêndio marcava o início das atividades em Austin. Um motor de partida elétrico pegou fogo na garagem de Tech3, provocando o acionamento imediato do sistema anti-incêndio na pista. Com isso, além do time francês, Yamaha, LCR e AB tiveram seus boxes inundados.
Por conta da água e do pó químico utilizado para conter as chamas, as equipes tiveram de desmontar as motos, limpá-las e secá-las. Se os protótipos não sofreram grandes danos, o mesmo não se pode dizer dos computadores, servidores, TVs e peças das equipes. A preocupação agora é secar todos os componentes para evitar corrosão.
Na Yamaha, aliás, os problemas não foram só a água e o pó químico do incêndio ao lado. Valentino Rossi levou duas horas e meia para passar pela aduana em Chicago e perdeu o voo para Austin. O piloto, então, voou para a Houston e seguiu de táxi para o hotel acompanhado por Davide Brivio, em um percurso de 350 km.
O italiano chegou a seu destino de madrugada, mas ainda teve de pular da cama já que o alarme de incêndio do hotel disparou. Para que o piloto pudesse ter algumas horas de descanso, Lin Jarvis assumiu o lugar dele na coletiva de imprensa desta tarde e Rossi só apareceu no circuito no fim da tarde.
“Fiquei duas horas e meia na fila para controle de passaporte em Chicago”, disse Rossi. “Depois cheguei em Houston ao invés de Austin e aí pegamos um táxi. São 300 km, mas era a única opção possível para vir aqui em um tempo razoável”, explicou.
“Não foi um grande início”, reconheceu. “A viagem, a explosão aqui perto... os boxes. Esperamos que tudo melhore e que o incêndio não tenha danificado as peças que usaremos na próxima corrida.”
O fim de semana em Austin, definitivamente, promete..
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