sexta-feira, 18 de abril de 2014

10 anos do primeiro beijo

18 de abril de 2004: uma data que ficará eternamente marcada na história do motociclismo. Naquele domingo, em Welkom, na África do Sul, Valentino Rossi conquistou a primeira de suas 47 vitórias com a Yamaha.

Em sua prova de estreia pela casa de Iwata, Rossi conquistou a pole e duelou com Max Biaggi durante toda a corrida. Depois de muitas trocas de posição, Valentino recebeu a bandeirada na África do Sul com 0s210 de vantagem para o rival da Honda.

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Rossi escolheu uma forma diferente para celebrar seu primeiro triunfo com a Yamaha (Foto: Facebook/Valentino Rossi)
Depois de faturar três títulos consecutivos com a Honda – 2001, 2002 e 2003 –, Rossi aceitou o desafio de reconduzir a Yamaha ao topo do pódio. Capitaneada por Davide Brivio, grande responsável pela contratação do piloto, e Masao Furusawa, pai do projeto vitorioso da YZR-M1, a equipe conseguiu se reconstruir e preparou uma moto em condições de bater a toda poderosa rival nipônica.

Valentino nunca escondeu sua meta de vencer a primeira corrida com a marca dos três diapasões, mas nem o torcedor mais fanático poderia imaginar um roteiro como o daquele domingo.

Já reconhecido por suas comemorações extravagantes, Rossi optou por uma celebração diferente, um momento íntimo com sua amada M1. Embora muitos digam o italiano chorou dentro do capacete, Valentino garante que riu. Riu como nunca. Ele tinha provado que fazia a diferença e que seus três títulos eram fruto de seu talento e não da superioridade da RC211V.

Depois de Welkom, Rossi conquistou outras oito vitórias em 2004 e arrematou seu quarto título em 17 de outubro, em Phillip Island, na Austrália. O GP da África do Sul foi apenas o primeiro capítulo desta grande aventura.

http://high-side.blogspot.com.br/2013/11/a-obra-prima-de-valentino-rossi.html Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A resposta da Bridgestone

Valentino Rossi não foi o único a sofrer com o desgaste excessivo do pneu dianteiro no GP as Américas de MotoGP. Além do italiano, pilotos como Héctor Barberá, Scott Redding e até mesmo Marc Márquez também tiveram problemas com o comportamento da borracha.

Desgaste do pneu dianteiro causou queda de Redding no fim do GP das Américas (Foto: Gresini)
Ciente dos problemas, a Bridgestone, fornecedora única dos compostos da categoria rainha do Mundial de Motovelocidade, não tardou em abordar a situação. Masao Azuma, engenheiro-chefe do Departamento de Desenvolvimento de Pneus da marca nipônica, classificou as falhas como inesperadas e afirmou que a fábrica terá de analisar os dados da corrida para entender o que aconteceu, mas assegurou que os compostos não eram defeituosos.

“A alta abrasão no lado direito do pneu dianteiro que foi vivenciada por alguns pilotos durante a corrida foi inesperada”, reconheceu Azuma. “Têm alguns setores do circuito que são bem exigentes com o lado direito do pneu, mas a nossa alocação de pneus foi feita para cobrir essas necessidades”, explicou.

“Nós precisamos olhar para todas as variáveis, incluindo estilo de pilotagem, característica da máquina e as condições de pista durante a corrida para descobrir o motivo de um nível de abrasão tão alto durante a corrida e porque alguns pilotos foram mais afetados do que outros”, contou. “Podemos dizer com convicção de que os pneus de forma nenhuma estavam defeituosos, apenas que as condições de operação durante a corrida foram muito mais severas em comparação com o ano passado e com as sessões de treinos do fim de semana”, apontou o engenheiro.

Dominante em Austin, Márquez não escapou dos problemas com o composto dianteiro (Foto: Honda)
“Como não vimos esses grandes níveis de abrasão no ano passado ou durante os treinos e classificação neste ano, os pneus e as informações da prova do GP das Américas serão analisados no nosso Centro Técnico para que possamos descobrir o motivo disso ter acontecido”, encerrou.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

#34

A Suzuki aproveitou a visita da MotoGP ao Texas para colocar na pista do Circuito das Américas a moto que está desenvolvendo para seu retorno ao Mundial de Motovelocidade no próximo ano. Além de escalar Randy de Puniet para o exercício, a marca nipônica convidou Kevin Schwantz para rodar com seu novo protótipo.

Campeão com a Suzuki em 1993, Kevin completou 11 voltas com o protótipo da MotoGP na pista de Austin, cravando seu melhor giro em 2min12s75. No último fim de semana, Marc Márquez estabeleceu a marca de 2min04s242 como recorde da pista.

Kevin Schwantz guiou em Austin o novo protótipo da Suzuki para a MotoGP (Foto: Suzuki)
Além de testar a moto da MotoGP, Schwantz também rodou com a GSX-R1000, da Yoshimura Suzuki Superbike, equipe que vai defender nas 8 Horas de Suzuka deste ano.

“Peguei a moto da MotoGP depois de pilotar a Superbike GSX-R1000 e foi como ir de uma 500cc para uma 250cc”, comentou Kevin. “A máquina da MotoGP é muito pequena e compacta!”, continuou o norte-americano, que tinha testado ums moto da elite da motovelocidade mundial pela última vez em 2006.

“A moto vira, acelera, é rápida. Faz tudo. Eu me diverti e realmente aproveitei”, afirmou. “Com essa moto você tem potência e frenagem, então você acelera e freia e a moto faz todo o resto. Acho que a Suzuki deveria correr agora – quando mais cedo, melhor! Você pode testar muito, mas é na corrida que você realmente entende”, defendeu.

“Aprecio muito mais a GSX-R depois de ter pilotado a moto da MotoGP e agora quero continuar a trabalhar com ela para me preparar para a corrida de julho em Suzuka”, completou.

Schwantz aconselhou a marca nipônica a voltar imediatamente para as corridas (Foto: Suzuki)
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Chefe do time de testes da Suzuki, Davide Brivio também falou com animação sobre o exercício com Schwantz. “Foi muito emocionante ter Kevin Schwantz – o herói de todo mundo – pilotando a nossa moto aqui”, declarou. “Ele foi bem rápido considerando as condições, então gostaríamos de agradecer ao Kevin por este presente”, encerrou.

Depois de encerrar uma disputa judicial com os responsáveis pelo Circuito das Américas, Schwantz foi uma presença constante na pista de Austin nos últimos dias, já que ajudou a promover o GP das Américas.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Destruído

Valentino Rossi chegou em Austin com a meta de confirmar a evolução apresentada ao longo dos testes da pré-temporada e no GP do Catar, primeira prova do ano. Apesar do empenho do multicampeão, a Yamaha não conseguiu fazer frente à força da Honda e a corrida do italiano ficou ainda pior com o desgaste excessivo do pneu médio da Bridgestone.

Durante as primeiras voltas do GP das Américas, Rossi conseguiu escalar o pelotão e brigava com Andrea Iannone pelo terceiro posto. O bom ritmo do italiano, entretanto, durou menos que o esperado, e ele foi despencando pouco a pouco, até receber a bandeirada na oitava colocação, 45s519 depois de Marc Márquez, que venceu sua segunda corrida no ano.

Rossi terminou o GP das Américas com o pneu dianteiro completamente destruído (Foto: Reprodução)
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Após a prova, Valentino explicou que o desgaste do pneu médio dianteiro causou a queda em seu rendimento. “Nós destruímos completamente o pneu do lado direito”, contou Rossi.

“Tive o mesmo problema durante o fim de semana, mas menos do que isso. De manhã nós demos um bom passo e pude completar todo o warm-up com um pneu usado, então estávamos bem positivos”, explicou. “Infelizmente, após sete ou oito voltas, o dianteiro já era e eu tive que seguir 3s mais lento. É uma pena, pois podíamos conquistar outro pódio, que era a nossa meta aqui em Austin, mas, infelizmente, não era para ser”, completou.

sábado, 12 de abril de 2014

GP da Argentina

Depois de 15 anos de ausência, o Mundial de Motovelocidade retorna à Argentina para a etapa do próximo dia 27. Às vésperas da prova que será realizada no circuito de Termas de Rio Hondo, a Secretaria de Turismo de Santiago Del Estero divulgou um vídeo promocional da corrida.

Termas de Rio Hondo será a próxima parada do Mundial (Foto: Divulgação)
As imagens da MotoGP são um tanto desatualizas – Casey Stoner ainda está lá, Valentino Rossi segue na Ducati e Ben Spies continua no esporte –, mas vale a pena conferir para entrar no clima da corrida no país vizinho.

Alguém aí vai para o GP da Argentina?

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Princípio do fim

Colin Edwards aproveitou sua prova de casa para anunciar que 2014 será seu último ano na MotoGP. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10) durante uma coletiva de imprensa no Circuito das Américas, em Austin, no Texas.

Bicampeão do Mundial de Superbike, Colin chegou à MotoGP em 2003 e competiu com equipamento Aprilia, Honda e Yamaha. Apesar da longa carreira e da passagem pelo time oficial da casa de Iwata, Edwards não somou nenhuma vitória na MotoGP, mas conquistou um total de 12 pódios e três poles.

Colin decidiu deixar MotoGP para se dedicar aos filhos e a esposa (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Nem sei como dizer isso, eu ensaiei várias vezes, mas 2014 será meu último ano correndo de moto”, disse. “Conversei com minha linda esposa e estou na Europa desde 1995 – e esses jovens filhos da puta estão acabando comigo desde então! Estou ansioso para passar mais tempo com a minha família”, continuou.

De acordo com Edwards, a mudança no estilo de pilotagem também influenciou em sua decisão de deixar a MotoGP.

“Este ano nós começamos a testar e eu realmente não vi a melhora que esperava ver e, obviamente, a mudança no estilo de pilotagem – droga, eu tenho 40 anos e tentar mudar o estilo de pilotagem para tentar fazer esta moto funcionar não estava realmente funcionando”, explicou. “Assim que você entra naqueles momentos intensos, você volta aos seus instintos e o meu instinto é pilotar a moto de forma diferente. Isso e os meus filhos, minha esposa. Nós conversamos um pouco e tem algumas coisas que sinto falta de participar. Eles estão se envolvendo com basebol, ginástica e a escola e eu preciso estar muito mais em casa”, seguiu.

Questionado sobre momento favorito de sua longa carreira, Edwards, claro, escolheu a brilhante vitória na etapa de Ímola do Mundial de Superbike em 2002.

“Com certeza a segunda corrida de Ímola em 2002 foi uma das minhas melhores corridas. Se tivesse que escolher um momento, seria esse e a minha vitória nas 8 Horas de Suzuka com Valentino, que também foi especial”, completou.

Sentado ao lado de Edwards, Rossi lamentou a aposentadoria do amigo e antigo companheiro de equipe. “Sinceramente, estou muito, muito triste com esta notícia, pois Colin é um dos meus melhores amigos no paddock e entre os pilotos”, começou.

“Nós dividimos a moto nas 8 Horas de Suzuka de 2000 e 2001 e acho que esta é a melhor memórias que nós temos juntos, pois nos divertimos muito e vencemos”, recordou. “Além disso, fomos companheiros de equipe por muito, muito tempo em um momento ótimo da minha carreira, durante ótimas temporadas para mim com a Yamaha”, seguiu.

“Nós sempre estivemos juntos dentro do box e tentamos trabalhar juntos, mas, especialmente, nos divertimos muito. Colin sempre vinha para minha cidade natal, Tavullia, para andar de motocross na minha pista, agora no rancho, mas também onde treinávamos antes”, contou. “Estou triste, pois ele é um cara ótimo, um ótimo piloto. Nós vamos sentir falta dele, mas, de qualquer forma, é uma longa temporada e esperamos que Colin possa continuar no futuro em algum outro trabalho”, completou.

Também participando da coletiva em Austin, Marc Márquez parabenizou Edwards pela longa carreira e aproveitou para animar o clima na sala de imprensa.

“É um pouco triste, claro, mas, de qualquer forma, acho que Colin pode se orgulhar de sua carreira. Ele começou no Mundial quando eu tinha dois anos”, disse rindo.

“Tudo que posso dizer sobre ele é que quando eu tinha 15 anos e vim aqui pela primeira vez, ele já me conhecia e isso foi uma grande surpresa para um jovem piloto. Ele é um verdadeiro fã de motocicletas. Parabéns pela sua carreira”, encerrou o campeão vigente.

Norte-americano no Colin, Nicky Hayden também elogiou o piloto da Forward e destacou a contribuição do bicampeão do Mundial de Superbike ao motociclismo norte-americano.

“Eu comecei a ver o Colin antes desses caras, porque ele era a jovem promessa norte-americana”, recordou. “Nós começamos na MotoGP juntos. Fomos novatos juntos. Até mesmo agora, algumas vezes nós estamos voando de volta para os Estados Unidos e eu penso: ‘Uau, esse cara tem muita energia’, pois ele começou dez anos antes na Superbike.”

“Ele deu muito a este esporte, então eu acho, como todos disseram, que ele pode se orgulhar de sua carreira”, comentou. “Como norte-americano, é uma pena. Tem cada vez menos de nós por aqui. Espero que logo possamos ver outra onda de jovens americanos chegando para continuar a carregar a bandeira”, torceu.

“Só quero dizer boa sorte e vá com calma no resto do ano, facilite para nós!”, encerrou Nicky.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Saudades

Exatamente um ano após sua última visita, Valentino Rossi voltou ao Brasil nesta terça-feira (8). De acordo com a Yamaha, o multicampeão veio ao país porque estava com saudades.

Mesmo sentindo falta do Brasil, Rossi teve uma passagem meteórica por aqui. O piloto desembarcou em São Paulo às 4h30 desta terça e depois de uma rápida passagem pelo hotel, foi direto atender alguns jornalistas.

Valentino conheceu Cafu durante sua visita ao Brasil (Foto: Yamaha)
Na sequência, Valentino foi levado à Fazenda Capuava, em Indaiatuba, no interior de São Paulo, onde concedeu novas entrevistas e encontrou Cafu. O lateral direito, campeão com a Seleção Brasileira em 1994 e 2002, teve a chance de ir para a pista ao lado do piloto da Yamaha, ambos pilotando o modelo YZF-R1.

Depois de se divertirem na praia de Rossi, foi a vez de Valentino trocar o macacão pelo uniforme canarinho e jogar uma rápida partida com o capitão da seleção de 2002.

Com uma programação intensa, Valentino logo participou uma nova entrevista, desta vez ao lado de Alexandre Barros. Antes de embarcar rumo à Austin, onde corre neste fim de semana, Rossi ainda participou de uma coletiva e de um encontro com concessionários da Yamaha.

Rossi e Cafu jogaram uma rápida partida de futebol (Foto: Yamaha)
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“Vir ao Brasil é sempre especial e eu sempre fico surpreso com os fãs e a paixão deles por mim e pela MotoGP”, comentou Rossi. “Hoje eu curti bastante todos os eventos, me diverti e foi uma boa maneira de descansar e me divertir antes de ir para Austin”, declarou.

“Conhecer o Cafu foi uma surpresa. Me diverti muito com ele na pista nas nossas R1, apesar de termos nos divertido mais quando jogamos futebol depois. Ele ainda é forte, até mais forte do que eu!”, brincou. “Meu agradecimento especial à Yamaha Motor do Brasil por ter organizado este evento inesquecível e a todos os concessionários e clientes da Yamaha, e fãs que me seguiram desde o início da manhã, quando chegamos, até o fim da tarde, quando partimos”, seguiu.

“Estou ansioso para voltar ao Brasil no próximo ano e encontrar todos os meus fãs na pista para o GP do Brasil”, completou.

A dupla também foi para a pista com a R1 (Foto: Yamaha)
Dias atrás, em entrevista à emissora italiana ‘Sky’, Rossi admitiu que planeja renovar seu vínculo com a Yamaha para 2015. O contrato vigente termina no fim desta temporada.

A visita de Valentino, aliás, não foi o único evento organizado pela Yamaha na América Latina. No último fim de semana, Jorge Lorenzo visitou a Colômbia e o México para eventos promocionais da casa de Iwata.

Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Fair play

Luca Marini foi o grande destaque da primeira etapa do CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade), realizada em Jerez de la Frontera. O italiano, entretanto, não brilhou por seus resultados na pista.

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Marini é mais um dos pilotos da Academia de Pilotos VR46 (Foto: Aspar)
Na parte final da primeira prova do dia, Luca brigava pela décima colocação quando foi atingido por Nicolo Bulega. Sem um grande dano na KTM da Aspar, Luca levantou a moto e estava pronto para voltar para a pista quando percebeu que Wayne Ryan, um dos pilotos que caíram com ele, estava com a perna presa sob a moto, gritando de dor e sofrendo com o calor do escapamento.

Marini, irmão mais novo de Valentino Rossi, desceu da moto e foi ajudar o piloto da LaGlisse, livrando o britânico de lesões maiores. Apesar do empenho de Luca, Ryan não escapou dos ferimentos e terá de fazer um enxerto no pé.

A primeira etapa do CEV teve vitórias de Fabio Quartararo e Maria Herrera na Moto3. Na Moto2, o triunfo foi de Edgar Pons. Pela Superbike, Carmelo Morales saiu vitorioso.

domingo, 6 de abril de 2014

Peugeot

Poucos dias após confirmar seu retorno ao Rali Dakar, a Peugeot anunciou que vai disputar o CIV (Campeonato Italiano de Velocidade) na temporada 2014. Além do certame italiano, a gigante francesa vai participar de uma corrida do CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade) e de pelo menos uma etapa do Mundial de Moto3.

Peugeot vai para a pista com chassi FTR e motor Oral (Foto: CIV)
 A Peugeot Scooters, uma equipe privada italiana, preparou uma moto para disputar a categoria Moto3 com chassi da inglesa FTR e motor desenvolvido pela Oral, a marca italiana que, entre outros, produz os propulsores utilizados pela Mahindra no Mundial de Motovelocidade.

Na estreia do time, Lorenzo Dalla Porta, de 16 anos, será o responsável por guiar a nova moto. De acordo com Enrico Pellegrino, responsável pela Peugeot Scooters, além do CIV, o time planeja disputar a etapa de Albacete do CEV e ao menos uma corrida do Mundial em 2014, onde pretendem desembarcar de forma definitiva em 2016.

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Lorenzo Dalla Porta venceu a primeira prova do ano (Foto: CIV)
“Fomos para a pista dias atrás, demos algumas voltas em Varano, depois, três semanas atrás, fizemos alguns treinos livres em Mugello e, por fim, na semana passada, os três dias de testes oficiais do CIV em Ímola”, explicou Pellegrino. “Posso dizer que, especialmente em Ímola, confiabilidade, potência do motor e qualidade do chassi, empolgaram a equipe, permitindo que nosso jovem piloto fosse muito veloz”, completou.

A animação inicial, aliás, não demorou a dar resultado. No sábado (5), depois de uma incrível prova de recuperação, Dalla Porta colocou a Peugeot no degrau mais alto do pódio de Mugello ao vencer a primeira prova do fim de semana com 0s041 de vantagem para Simone Mazzola. Walter Sulis completa o top-3.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Professor Rossi

Em parceria com a emissora italiana ‘Sky’, Valentino Rossi estreou uma equipe própria no Mundial de Moto3 em 2014. Para o debute da escuderia VR46, o multicampeão escolheu Romano Fenati e Francesco Bagnaia, ambos membros de sua Academia de Pilotos, para guiarem as duas KTM da equipe.

A Academia de Pilotos, aliás, vem com força total neste ano e tem como meta orientar jovens italianos não só em termos de pilotagem, mas também de preparação física. O centro de treinamento do piloto da Yamaha conta hoje com seis pilotos: Franco Morbidelli, Luca Marini, Andrea Migno, Nicolò Bulega, Fenati e Bagnaia.

Romano Fenati é um dos pilotos do time de Valentino Rossi na Moto3 (Foto: Gold & Goose/KTM)
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Em entrevista à emissora italiana ‘Sky’, Rossi destacou que a Itália tem muitos jovens talentos, com pelo menos dez pilotos com potencial para serem seus herdeiros.

“Têm muitos pilotos italianos fortes e agora vamos crescer. Eu diria Fenati, Antonelli, Bagnaia, Morbidelli, o meu irmão, Luca, que vai fazer o CEV, Bulega e, provavelmente, esqueci alguém”, listou Rossi. “Tem, pelo menos, dez que, potencialmente, poderiam ser meus herdeiros”, continuou.

Questionado sobre o desempenho do time VR46 na primeira etapa do ano, o GP do Catar, Valentino se disse encantado com a equipe, mas admitiu que ficou um pouco decepcionado com o desempenho de Fenati em Losail.

O italiano dominou os treinos livres em Losail, mas não repetiu a mesma boa forma na classificação e largou apenas em oitavo. Na corrida, Fenati não conseguiu fazer valer a força da KTM e fechou a disputa em 12º, 8s129 atrás de Jack Miller, o vencedor.

“Estou absolutamente encantado”, afirmou Rossi. “Nós estamos nos divertindo como loucos. Nós estamos nos preparando e construímos em torno de Fenati e Bagnaia uma equipe de altíssimo nível”, frisou.

“Devo dizer que na primeira corrida, especialmente com Fenati, me decepcionei um pouco, pois esperava muito mais dele. Ele tem o potencial”, defendeu. “Mas somos uma equipe nova e necessitamos de um par de corridas de quilometragem”, concluiu.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Futuro

Enquanto a temporada da MotoGP não chega à sua segunda etapa, Valentino Rossi aproveitou a quarta-feira (2) para conceder uma entrevista ao canal italiano Sky Sport, seu parceiro no projeto do Team VR46 na Moto3. Aos 35 anos, o piloto da Yamaha falou sobre sua paixão pelo Mundial de Motovelocidade e indicou que 2014 não deve ser seu último ano no certame.

Questionado sobre seus planos para o futuro, Rossi foi claro: “Creio que vou renovar com a Yamaha”.

Rossi afirmou que espera que Lorenzo siga com a Yamaha (Foto: Yamaha)
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Além disso, o multicampeão assegurou que nunca pensou em se aposentar e afirmou que, além de seguir apaixonado pelas corridas, gosta de tudo que está relacionado à rotina de um piloto de MotoGP.

“Não, nunca”, certificou. “Me sinto em forma, mas, principalmente, sou louco por correr. Essa é a coisa mais divertida que faço na minha vida. Eu gosto do mundo, amo o tipo de vida que você tem que ter para ser um piloto de MotoGP, a preparação, viajar pelo mundo. Enquanto for competitivo, espero continuar”, explicou.

O italiano também foi perguntado sobre seus planos para os próximos dez anos e deixou claro que pendurar de vez o capacete não está em sua lista de afazeres.

“Eu gostaria de continuar correndo, mas já de carro. Mas, no resto, não faço projetos de tão longo prazo”, contou.

Ainda, Valentino voltou a afirmar que sua relação com Jorge Lorenzo é melhor do que foi no passado e torce para que o espanhol também renove seu vínculo com a casa de Iwata.

“Nós crescemos muito juntos. Fomos muito antipáticos um com o outro no passado, mas agora existe um grande respeito e nós procuramos trabalhar para melhorar a Yamaha”, falou. “Claro, eu sou seu primeiro adversário e ele é o primeiro dos meus, mas eu gosto de ser companheiro de equipe de Lorenzo. Espero que ele fique na Yamaha”, declarou.

Por fim, Rossi lembrou das motos que pilotou ao longo da carreira e elegeu sua preferida. “Pilotei tantas motos belíssimas: a Aprilia, a Honda, a Ducati... Mas a minha preferida, sem dúvida, é a Yamaha M1”, concluiu.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Criatividade italiana

A Aprilia aproveitou uma bateria de testes do Mundial de Superbike em Jerez de la Frontera, na Espanha, para apresentar a nova RSV4 que será utilizada por Marco Melandri e Sylvain Guintoli em 2014. Ou quase isso...

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Troca de comando

A Honda anunciou nesta terça-feira (1) Yoshishige Nomura como novo presidente da HRC. O dirigente chega para assumir o cargo que foi ocupado por Tetsuo Suzuki nos últimos cinco anos.

“Durante o meu tempo na HRC, sempre tive em mente a filosofia da HRC: ‘A emoção do esporte a motor é a alegria da vitória, a alegria de conquistar seu objetivo e a alegria de participar’. Tenho certeza que meu substituto, Sr. Yoshishige Nomura, vai continuar com esses mesmos valores”, comentou Suzuki.

Yoshishige Nomura assume lugar de Tetsuo Suzuki como presidente da HRC (Foto: Honda)
O novo presidente começou sua carreira na fábrica nipônica em 1975, quando passou a trabalhar com design de motor no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda. Em 1994, Nomura passou a integrar a HRC, onde atuou por oito anos como Líder do Projeto de Motor, além de ter trabalhado como Diretor-técnico de Motor no projeto da RC211V. Depois de 12 anos longe da divisão esportiva, Yoshishige volta para assumir o cargo de presidente.

“Estou honrado por assumir o papel de Tetsuo Suzuki, que teve uma era memorável com a HRC”, começou Nomura. “Os resultados dos últimos anos falam por si só e eu estou aqui para apoiar e dirigir a HRC na sequência dessa mentalidade vitoriosa e de sucesso. Estou focado em aumentar o envolvimento da HRC no off-road, no Mundial de Motocross e na Moto3, e em melhorar as atividades esportivas na Ásia por meio da Asia Talent Cup”, continuou.

“2013 foi um grande ano para a Honda na MotoGP e nós celebramos nosso terceiro título consecutivo no Mundial de Construtores, o 62º na nossa história, e estou muito orgulhoso de assumir as rédeas desse time formidável”, elogiou. “O novato Marc Márquez teve uma temporada memorável e Dani Pedrosa teve a infelicidade de sofrer uma lesão em Sachsenring e ficou difícil para ele reduzir a diferença no restante da temporada. Agora nós começamos 2014 de forma fantástica com um pódio duplo – Marc no degrau mais alto e Dani em terceiro – e eu espero que isso seja um sinal das coisas que estão por vir”, comentou.

Por fim, Nomura falou da parceria de 20 anos com a Repsol e sublinhou que o time vai trabalhar duro para manter os títulos. “Juntos nós tivemos muito sucesso e eu gostaria de agradecer a todos na Honda e na HRC, todos os nossos patrocinadores e parceiros técnicos por seu contínuo e valioso apoio. Nós vamos trabalhar duro para manter nossa coroa como campeões da MotoGP em 2014”, concluiu.

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