Em sua prova de estreia pela casa de Iwata, Rossi conquistou a pole e duelou com Max Biaggi durante toda a corrida. Depois de muitas trocas de posição, Valentino recebeu a bandeirada na África do Sul com 0s210 de vantagem para o rival da Honda.
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Rossi escolheu uma forma diferente para celebrar seu primeiro triunfo com a Yamaha (Foto: Facebook/Valentino Rossi) |
Valentino nunca escondeu sua meta de vencer a primeira corrida com a marca dos três diapasões, mas nem o torcedor mais fanático poderia imaginar um roteiro como o daquele domingo.
Já reconhecido por suas comemorações extravagantes, Rossi optou por uma celebração diferente, um momento íntimo com sua amada M1. Embora muitos digam o italiano chorou dentro do capacete, Valentino garante que riu. Riu como nunca. Ele tinha provado que fazia a diferença e que seus três títulos eram fruto de seu talento e não da superioridade da RC211V.
Depois de Welkom, Rossi conquistou outras oito vitórias em 2004 e arrematou seu quarto título em 17 de outubro, em Phillip Island, na Austrália. O GP da África do Sul foi apenas o primeiro capítulo desta grande aventura.
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Esta foi uma corrida antológica...... Daví derrotou Golias na África do Sul...... Rossi, como sempre perfeito...... E esta imagem de Rossi beijando e acariciando a M1entrou para a história das duas rodas...... Mas há que se elucidar alguns fatos sobre este episódio...... Massao Furusawa era diretor de produtos da YAMAHA, e no ano de 2002 foi enviado para o departamento de competições da marca, que já não ganhava títulos a muitos anos. Em 2003, Furusawa percebeu que o maior problema da YAMAHA M1 era o motor, não pela sua falta de cavalos, mas pelo funcionamento muito nervoso, sem curva de torque, devido ao uso do cabeçote de 5 válvulas por cilindro. Um motor com 5 válvulas respira muito mais que um de 4, e em tese deveria ser muito mais potente justamente por isso..... Mas a entrega de potência era na verdade muito brutal e errática, portanto se usado em motores com mais de 150cv e com motores de mais de 2 cilindros (palavras de Furusawa), desestabilizavam o conjunto, impedindo uma tocada competitiva... Tanto é verdade esta afirmação que Furusawa foi o líder do projeto TRX850 e TDM850, motos com dois cilindros e cabeçote de 5 válvulas, projeto este que o japonês considera "state of the art" atá hoje..... No começo da temporada 2003 a YAMAHA tinha um corpo técnico de 80 pessoas, e com a nova empreitada, aumentaram para mais de 200 técnicos em 2004....... Furusawa projetou um novo motor, de 4 válvulas por cilindro, com 20 cv a menos (é verdade, a menos), que a configuração anterior, e para conseguir uma curva mais plana de torque, inventou a configuração CROSSPLANE, que hoje é usado nas R1 de rua....... Rossi é GÊNIO!!!! Mas sem a batuta de Furusawa san, que foi o homem que reinventou a M1 para a temporada de 2004, com certeza Rossi não teria auferido este sucesso na África........
ResponderExcluirAcho que nos anos de Honda, a RC211V fazia sim a diferença. Tanto que quando o Barros teve direito a pilotá-la em 2002, no final do ano em quatro corridas o brasileiro ficou à frente do Doutor em trê oportunidades. Em 2003, o Barros se aventurou na Yamaha, com a mesma M1, só que a moto era muito fraca, se comparada à Honda. Quando Valentino partiu para Iwata, ele levou seu staf técnico na bagagem, tal qual fez o Schumacher quando deixou a Benetton pra ir pilotar pra Ferrari. Porém, não conseguiu lograr o mesmo êxito quando trocou a Yamaha pela Ducati. A Desmocedici parece que foi concebida para ser pilotada por Casey Stoner..
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