A Academia de Pilotos, aliás, vem com força total neste ano e tem como meta orientar jovens italianos não só em termos de pilotagem, mas também de preparação física. O centro de treinamento do piloto da Yamaha conta hoje com seis pilotos: Franco Morbidelli, Luca Marini, Andrea Migno, Nicolò Bulega, Fenati e Bagnaia.
Romano Fenati é um dos pilotos do time de Valentino Rossi na Moto3 (Foto: Gold & Goose/KTM) |
Em entrevista à emissora italiana ‘Sky’, Rossi destacou que a Itália tem muitos jovens talentos, com pelo menos dez pilotos com potencial para serem seus herdeiros.
“Têm muitos pilotos italianos fortes e agora vamos crescer. Eu diria Fenati, Antonelli, Bagnaia, Morbidelli, o meu irmão, Luca, que vai fazer o CEV, Bulega e, provavelmente, esqueci alguém”, listou Rossi. “Tem, pelo menos, dez que, potencialmente, poderiam ser meus herdeiros”, continuou.
Questionado sobre o desempenho do time VR46 na primeira etapa do ano, o GP do Catar, Valentino se disse encantado com a equipe, mas admitiu que ficou um pouco decepcionado com o desempenho de Fenati em Losail.
O italiano dominou os treinos livres em Losail, mas não repetiu a mesma boa forma na classificação e largou apenas em oitavo. Na corrida, Fenati não conseguiu fazer valer a força da KTM e fechou a disputa em 12º, 8s129 atrás de Jack Miller, o vencedor.
“Estou absolutamente encantado”, afirmou Rossi. “Nós estamos nos divertindo como loucos. Nós estamos nos preparando e construímos em torno de Fenati e Bagnaia uma equipe de altíssimo nível”, frisou.
“Devo dizer que na primeira corrida, especialmente com Fenati, me decepcionei um pouco, pois esperava muito mais dele. Ele tem o potencial”, defendeu. “Mas somos uma equipe nova e necessitamos de um par de corridas de quilometragem”, concluiu.
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