quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Yamaha – o retorno

A Yamaha confirmou nesta quarta-feira (23) que vai voltar ao Mundial de Superbike em 2016 em parceria com a Crescent Racing, que tem mais de 20 anos de experiência e participou de competições como a MotoGP e o Campeonato Britânico de Superbike. A casa de Iwata deixou o certame no fim da temporada 2011.

Além anunciar o retorno ao Mundial das motos de produção, a marca dos três diapasões também confirmou quem serão seus pilotos. Alex Lowes permanece na estrutura da Crescent, agora deixando de lado a Suzuki para guiar a YZF-R1, e terá Sylvain Guintoli, campeão de 2014, como companheiro de equipe.

Yamaha vai voltar ao Mundial de Superbike em 2016 (Foto: Yamaha)
Além de Guintoli, a equipe da Honda, que é operada pela Ten Kate, perdeu também o patrocinador, uma vez que a marca de salgadinhos Pata foi anunciada como principal apoiadora do time da Yamaha.

A Yamaha conquistou seu primeiro título no Mundial de Superbike em 2009, quando quebrou inúmeros recordes nas mãos do norte-americano Ben Spies. A lista de vencedores com a R1 conta ainda com Noriyuki Haga, Troy Corser, James Toseland, Marco Melandri e Cal Crutchlow.

Alex Lowes vai seguir na estrutura da Crescent, agora guiando a R1 (Foto: Crescent)
A Yamaha Motor Europe será a responsável pela estratégia de corrida, pelo desenvolvimento técnico e também pelas contratações de pilotos. A Crescent, por sua vez, vai cuidar de todo o pessoal técnico que vai se encarregar da operação do time.

A nova versão da R1, lançada em 2015, vem em um ano de muito sucesso. Nas mãos de Pol Espargaró, Katsuyuki Nakasuga e Bradley Smith, a moto de 998cc triunfou nas 8 Horas de Suzuka. Com Josh Brookes, a Yamaha lidera o Campeonato Britânico de Superbike.

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Guintoli foi campeão com a Aprilia, mas defendeu a Honda em 2015 (Foto: Honda)
Chefe de Operações da Yamaha Motor Europe, Eric De Seynes destacou que a R1 foi desenvolvida com base na tecnologia da MotoGP e deixou claro que a casa de Iwata volta ao certame para vencer.

“Este é um momento muito empolgante para nós, já que aguardamos ansiosamente para voltar ao nível top das competições de superbike no próximo ano após uma ausência de quatro anos”, disse Seynes. “Tendo reescrito o livro de regras da Supersport e mudado o jogo com a YZF-R1, desenvolvida diretamente com a tecnologia da Yamaha na MotoGP, estava claro que nós precisávamos voltar ao Mundial de Superbike para mostrar todo o potencial da nossa nova superbike”, seguiu.

“Nós levamos um ano para ganhar experiência com a nova R1 em muitos outros campeonatos onde a moto já mostrou potencial, com a incrível vitória nas 8 Horas de Suzuka e os resultados muito positivos que os nossos times oficiais estão acumulando ao redor da Europa”, lembrou. “Agora nós estamos prontos para voltar ao palco mundial e estou feliz por termos encontrado na Crescent os mesmos valores de profissionalismo, engenharia e paixão pelas vitórias que nós compartilhamos”, completou.

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