O apoio da patrocinadora espanhola garantiu a entrada de María Herrera no time, já que a espanhola conta com o suporte da petrolífera. Além de trazer a jovem pilota da Estrella Galicia 0,0 no CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade), a chegada da petrolífera tem outro efeito colateral em Eric, que é patrocinado pela Mobil.
Futuro de Granado não está tão certo como dizia a lista da FIM (Foto: Felipe Tesser) |
No último fim de semana, mesmo impedido de correr por conta de uma lesão nas costas, Eric viajou para Valência para acompanhar as negociações referentes à chegada da Repsol.
“Sabíamos que a equipe estava à procura de novos recursos. Estes têm sido anos difíceis no Mundial em termos de orçamento para todo mundo”, comentou Eric. “Quando ficamos sabendo da possibilidade da chegada de uma outra petroleira, que tem investido pesado no campeonato, achamos que seria importante estar aqui pessoalmente. Depois soubemos que a chegada da empresa estava atrelada à participação da piloto espanhola María Herrera”, contou.
No comunicado à imprensa em que anunciou a chegada de Herrera, a LaGlisse não deu detalhes sobre sua formação final, mas já tinha divulgado anteriormente a renovação do vínculo de Viñales.
“A equipe ainda não se pronunciou sobre sua formação final para a temporada 2015, mas novamente estamos diante da situação de conflito entre meu principal patrocinador, a Mobil, e uma concorrente de peso no Mundial”, ressaltou Granado, que trocou a Aspar pela LaGlisse justamente por um conflito entre seus patrocinadores.
Com a situação incerta na Moto3, Eric destacou que entende a situação de sua atual equipe e afirmou que está avaliando outras possibilidades, inclusive de voltar para a Moto2, onde iniciou sua passagem pelo Mundial.
“Entendo perfeitamente a posição da equipe, pois receberão um investimento considerável de um dos maiores apoiadores do campeonato”, frisou. “Estamos trabalhando para definir tudo o quanto antes e também avaliando novamente e com mais calma as outras oportunidades que temos na mesa, especialmente na Moto2, para decidirmos, junto com a equipe que trabalha comigo, qual a melhor direção a seguir”, continuou.
Por fim, Eric se disse feliz com a forma como foi recebido pela LaGlisse neste fim de semana e contou que teve algumas reuniões para tentar definir seu futuro. Ainda, o brasileiro aproveitou para agradecer a equipe da Clinica Mobile, a clínica móvel da MotoGP, durante o fim da semana na Comunidade Valenciana.
“Apesar deste momento delicado, fiquei feliz pela maneira como fui recebido por todos dentro da equipe e também no circo do Mundial. Tivemos muitas reuniões proveitosas e prefiro estar aqui do que ficar em casa vendo a corrida pela televisão”, ressaltou. “Queria agradecer também à equipe da Clinica Mobile, que me permitiu dar sequência ao meu trabalho de fisioterapia, importante para minha recuperação”, encerrou.
Eric fechou a temporada 2014 com o 31º posto na classificação do Mundial de Pilotos da Moto3, tendo somado apenas dois pontos ao longo do ano.
Infelizmente, o Eric é muito fraco. Ir pra moto2 seria loucura, na categoria menor ele vive fechando o grid. Acho que não vai seguir carreira.
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