domingo, 12 de julho de 2015

A mãe Dináh da MotoGP

O Mundial de Motovelocidade chega à metade da temporada 2015 neste domingo (12) com o GP da Alemanha, nona etapa do ano. Apesar de Valentino Rossi ter a liderança da MotoGP desde a primeira prova, no Catar, ainda falta muito para a definição do campeão, mas a história mostra que o circuito de Sachsenring é sempre um ótimo indicativo do futuro.

Um levantamento feito pelo diário espanhol ‘Marca’ mostra que desde que a pista de Oberlungwitz voltou ao calendário do Mundial, em 1998, — após a unificação da Alemanha —, todo piloto da classe rainha que saiu da Saxônia com a liderança da disputa, ficou com a plaquinha na Torre dos Campeões.

Rossi provou a teoria de Sachsenring em todos seus títulos na classe rainha (Foto: Yamaha)
Ao longo desses 17 anos, a prova alemã sempre aconteceu mais ou menos na metade da temporada, mas embora a data seja uma variável, a ‘previsão de Sachsenring’ nunca falhou.

O primeiro piloto a comprovar a teoria foi Mick Doohan, que saiu do território germânico em 1998 com 12 pontos de vantagem para Max Biaggi e ficou com o título ao fim da temporada. No ano seguinte, Álex Crivillé tinha a liderança na Alemanha e conquistou a taça em cima de Kenny Roberts Jr.. O norte-americano, aliás, viu a história se repetir, mas desta vez em seu favor, com a conquista do título de 2000.

Dono de sete títulos na divisão principal, Rossi colocou a teoria a prova em todas suas campanhas vencedoras e, depois de sair líder da Alemanha, confirmou o título no fim do ano. O mesmo aconteceu nas duas conquistas de Jorge Lorenzo e nas duas de Marc Márquez.

Além disso, ao longo desses 17 anos, só em duas ocasiões o piloto que saiu de Sachsenring no topo da tabela viu sua vantagem na classificação diminuir. Em 2006, Nicky Hayden tinha 26 pontos de diferença para Rossi quando deixou a região de Chemnitz, mas faturou o título com apenas cinco de diferença. Ano passado, Márquez tinha 77 de vantagem para Dani Pedrosa na Alemanha, mas fechou o ano com 67 de margem para Valentino.

Em 1999, Crivillé deixou Sachsenring com 47 pontos a mais que Roberts, mas fechou o ano exatamente com a mesma marca.

Passadas as primeiras oito etapas da temporada, Rossi soma 163 pontos, dez a mais que Lorenzo, o segundo colocado no Mundial.

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