“Stoner fez um trabalho incrível na Ducati”, elogiou. “Quando eu olhava para a telemetria dele, pensava em como ele atingia aqueles tempos!”, contou.
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Rossi reconheceu trabalho feito por Stoner na Ducati (Foto: Honda) |

“As pessoas costumam pensar que ele era muito rápido, mas não particularmente inteligente. E é por isso que, eventualmente, ele foi bem sucedido. A realidade é que na Ducati ele tinha que ir além dos limites. Ir cada vez mais rápido. E, se você pilota deste jeito, eventualmente você cai!”, comentou.
Valentino lembrou que ele e Stoner tiveram carreiras completamente diferentes. Casey chegou em Borgo Panigale em seu segundo ano na MotoGP, vindo de uma temporada de estreia com a LCR. Rossi, por sua vez, desembarcou na fábrica de Bolonha com sete títulos da classe rainha na bagagem.
“Nós tivemos caminhos completamente opostos em nossas carreiras: ele sempre andou por uma fábrica, a Honda, guiado por Lucio Cecchinello. Quando estava na Ducati, acho que ele pensou: ‘Dane-se! Esta moto é boa. Tenho que vencer!’”, falou. “Eu, por outro lado, vinha de anos de sucesso com a Honda e a Yamaha e imediatamente vi que aquela moto não era a melhor”, explicou.
“Tenho certeza que, se Stoner subisse na moto de Dovizioso amanhã, ele ainda conseguiria terminar a corrida na sexta colocação. Ele costumava pilotar de uma maneira incrível. Ele é único”, frisou.
Valentino, entretanto, disse que não sente falta de Stoner fora da pista, mas admitiu que sente falta de correr contra o rival.
“Eu sinto falta dele? Na pista, sim. Ele tem um talento fantástico e é difícil de bater. Mas fora da pista, não, não sinto falta dele”, assegurou. “Sem ele tem uma camaradagem muito melhor entre os pilotos”, encerrou.

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