terça-feira, 20 de agosto de 2013

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O anúncio feito pela Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, na última segunda-feira (19) sobre o possível retorno do campeonato ao país, é mais um reflexo do bom momento do Brasil. Em meio a uma crise econômica nos países da Europa, a América do Sul se tornou um mercado atrativo e a presença dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo em território brasileiro só fizeram ampliar essa atratividade.

Durante uma coletiva de imprensa realizada no Autódromo Nelson Piquet, em Brasília, Carmelo Ezpeleta anunciou que a MotoGP voltará a ter uma etapa no país desde que o circuito brasiliense consiga a homologação da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Caso a reforma efetivamente saia do papel, será a segunda etapa na América do Sul, já que a Argentina garantiu seu direito de sediar o Mundial com uma ampla reforma em Termas de Río Hondo.

Ezpeleta se reuniu com governador do DF na última segunda-feira no Autódromo de Brasília (Foto: Divulgação)
O diretor-executivo da Dorna esteve no autódromo acompanhado pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além de Firmo Henrique Alves, presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e Carlos Augusto Senise, presidente da Federação de Motociclismo do DF.

Durante a visita, Ezpeleta explicou que a proposta das autoridades brasileiras e do promotor local, a IMX, será apresentada na próxima reunião da Comissão de Segurança, que vai se reunir em Silverstone no início do próximo mês, e, se aprovada, as obras no circuito brasiliense serão iniciadas. A meta é concluir os trabalhos de reforma em abril ou maio do próximo ano e então iniciar a fase de homologação da FIM. Tudo correndo dentro do previsto, o GP do Brasil será realizado no segundo semestre de 2014.

Falando à imprensa durante o evento, Ezpeleta destacou que o retorno ao Brasil era um desejo antigo da MotoGP, mas a falta de condições de segurança nos autódromos impediram a realização da etapa. A última vez que o Mundial esteve por aqui foi em 2004, antes de parte do circuito de Jacarepaguá ter sido destruído para dar lugar ao Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, que compreendia a Arena Olímpica do Rio (que hoje quase não recebe modalidades esportivas), o Parque Aquático Maria Lenk (que tem de ser reformado para as Olimpíadas) e o Velódromo da Barra (que foi destruído).

“O Brasil é um dos mercados de motocicletas mais importantes do mundo”, comentou Ezpeleta. “Fica na América do Sul, então o horário é muito bom para a cobertura televisiva, tem sido um desejo de toda a família da MotoGP por muitos anos e é um assunto importante para nós. Até então, era impossível, pois, como todos sabem, a coisa mais importante para nós é a segurança”, ressaltou.

O chefe da Dorna se mostrou animado com o projeto brasileiro e ressaltou que o país ganhou ainda mais visibilidade com a presença desses grandes eventos internacionais.

“Acho que é realmente fantástico. É um projeto importante para nós”, frisou. “No momento, o Brasil está envolvido em muitos grandes projetos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, então também é muito importante para eles – não só para o Governo Federal, mas também para a promotora IMX, que é uma das empresas mais importantes do mundo e, é claro, a mais importante da América do Sul. Eles estão comprometidos em fazer um trabalho fantástico”, concluiu Carmelo.

2 comentários:

  1. Depois da Vanessa Daya ter perdido a vida numa valeta, irrita ver que reformas de autódromos são feitas só para atrair o interesse estrangeiro. De qualquer forma, melhor ter assim do que não ter nada...

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  2. ESPERO QUE ESSE PROJETO VÁ EM FRENTE, POIS NÓS BRASUCAS ADORAMOS VELOCIDADE E MGP É ISSO. PENA QUE NOSSO REPRESENTANTE É FRACO DEMAIS E UM POUCO GORDO PARA SER PILOTO DE COMPETIÇÃO ALTO NÍVEL.

    QUEM SABE PINTA ALGUÉM NOVO PARA NOS REPRESENTAR. DALE LORENZO E YAMAHA.

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