quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Reconhecimento

Jorge Lorenzo e Marc Márquez já tiveram sua cota de problemas na temporada 2013 da MotoGP, mas nem por isso o piloto da Yamaha deixa de reconhecer a capacidade do estreante. Às vésperas da decisão do Mundial, que acontece no próximo dia 10 de novembro, o bicampeão declarou que se o rival conquistar o título, será merecido.

Lorenzo exaltou boa temporada de estreia de Márquez (Foto: Repsol)
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A dupla espanhola chega em Valência separada por 13 pontos, com Márquez na liderança. Apesar da ótima fase de Lorenzo, Marc tem uma situação mais favorável, já que mesmo em caso de vitória do rival, pode se dar ao luxo de completar o GP da Comunidade Valenciana até a quarta colocação.

"Ser campeão do mundo depende de muitos fatores”, ressaltou Lorenzo. “O principal é ser rápido em todos os circuitos, pois não se ganha campeonatos conquistando quintos e sextos lugares. Mas depende de muitos fatores, da moto, que ninguém te derrube, que o motor não quebre, que não tenha má sorte, que seus rivais não se lesionem, de muitas coisas”, ponderou.

“Se Marc ganhar este Mundial será totalmente merecido, pois como novato, ninguém conseguiu fazer. Exceto Kenny Roberts”, reconheceu. “Ele ganhou muitas corridas, foi bem em todos os circuitos, não há um porém”, concluiu.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Curiosidade

Álex Márquez, irmão mais novo de Marc Márquez, conquistou no último domingo (27) seu primeiro triunfo no Mundial de Motovelocidade. O espanhol travou um intenso duelo com Maverick Viñales nas voltas finais do GP do Japão e bateu o piloto da LaGlisse por uma diferença de 0s027.

Álex levou menos tempo que o irmão para vencer no Mundial (Foto: Repsol)
O triunfo de Álex chegou em sua 27ª corrida no campeonato mundial. Marc, por sua vez, só conquistou sua primeira vitória em sua 32ª participação na já extinta 125cc.

No quesito pódio, foi o atual piloto da Honda quem alcançou o top-3 primeiro. Marc conquistou o terceiro lugar em sua sexta participação no Mundial, enquanto Álex precisou de 20 provas para visitar o pódio.

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VR46 (3)

Vitto Guareschi foi escalado para o posto de diretor do Team Sky, equipe que se formou por meio de uma parceria entre a VR46 de Valentino Rossi e emissora italiana Sky. O time vai estrear no Mundial de Moto3 na temporada 2014.

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Rossi e Guareschi trabalharam juntos nos dois anos que o italiano correu pela Ducati (Foto: Ducati)
Guareschi, que assumiu o posto de diretor da Ducati após encerrar sua carreira como piloto de testes, trabalhou com Rossi nos dois anos que o multicampeão defendeu as cores de Bordo Panigale e vai deixar o cargo no fim deste ano.

“Vitto Guareschi vai assumir o posto de diretor da equipe Sky, que no ano que vem vai correr com motos KTM no Mundial de Moto3”, disse o time em um comunicado. “Guareschi será o encarregado de cuidar de um grupo de jovens pilotos italianos, incluindo Romano Fenati”, completou.

Até aqui, Fenati é o único piloto confirmado no time. Luca Marini, irmão de Valentino, é candidato a assumir a segunda vaga, mas a imprensa italiana garante que o jovem de 16 anos vai disputar o Campeonato Espanhol de Velocidade – CEV.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

200

A vitória de Jorge Lorenzo no GP do Japão no último domingo (27) marcou o 200º triunfo da Yamaha na classe rainha do Mundial de Motovelocidade. Ironicamente, a marca foi conquistada em Motegi, um circuito de propriedade da Honda, a eterna rival da casa de Iwata.

“Foi um dia muito especial”, disse Lorenzo. “Ser o piloto a conquistar a vitória de número 200 é uma grande honra. E vencer na corrida de casa da Honda é ainda mais especial”, reforçou.

Vitória de Lorenzo em Motegi foi a 200ª da Yamaha na classe rainha do Mundial (Foto: Yamaha)

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No total, Lorenzo soma 30 vitórias vestindo as cores do time nipônico. Companheiro do espanhol, Rossi tem 47 triunfos a bordo da M1, sendo responsável por 23,5% do total de vitórias da equipe.

O primeiro triunfo dos japoneses na divisão principal do Mundial foi em 1973, com o britânico Chad Mortimer. Na lista de seus pilotos, a Yamaha também tem a lenda Giacomo Agostini, que somou seis triunfos pelo time dos três diapasões. Mais tarde, Iwata trouxe três astros do motociclismo norte-americano para o plantel: Kenny Roberts, Eddie Lawson e Wayne Rainey.

‘King’ Kenny Roberts foi o primeiro a chegar, somando 22 conquistas e um total de três títulos entre 1978 e 1980. Lawson veio na sequência, acumulando 26 vitórias e um total de três títulos – 1984, 1986 e 1988.

Rainey foi o último deste grupo de norte-americanos e somou 24 vitórias no caminho dos títulos de 1990, 1991 e 1992. Em 1992, entretanto, um acidente em Misano colocou um fim à carreira dele.

Antes da chegada de Rossi, a Yamaha contou ainda com Luca Cadalora (6 vitórias) e Max Biaggi (8 vitórias). A ligação de Valentino com a M1 começou em 2004 e o italiano escreveu seu nome da história da escuderia em seu 28º triunfo, quando os nipônicos alcançaram sua 150ª vitória.

Das últimas 50 vitórias do time, a dupla Rossi e Lorenzo conquistou 49, com Ben Spies sendo responsável pela restante.

“Nós podemos ficar muito orgulhosos e felizes de testemunhar essa incrível conquista aqui em Motegi”, disse Kouichi Tsuji, chefe da Divisão de Esporte a Motor da Yamaha. “Jorge nos deu uma performance perfeita na nossa 200ª vitória, continuando uma longa tradição de sucesso que vivemos desde 1972. Para a Yamaha, também é muito especial poder conquistar essa vitória aqui no Japão, na nossa corrida de casa”, completou.

Lin Jarvis, diretor do Departamento de Corridas da Yamaha, aproveitou a ocasião para agradecer todos os pilotos que ajudaram o time a alcançar esta marca.

“É absolutamente fantástico celebrar a nossa 200ª vitória aqui no Japão, na nossa corrida de casa, com uma performance tão incrível como a de Jorge Lorenzo. Ele dominou completamente, não apenas o fim de semana, mas também a corrida, e fortemente pressionado pelos rivais”, afirmou. “Eu gostaria de agradecer a todos os pilotos, todos os times, todos os patrocinadores e parceiros, e a todos envolvidos nessas memoráveis vitórias em todos estes anos. Agora vamos em busca da 201ª em Valência”, encerrou.

sábado, 26 de outubro de 2013

Matemática do Mundial (2)

O fim de semana em Motegi se tornou uma confusão só por conta do tufão Francisco, o 27º da temporada no Pacífico. Apesar da bagunça – que acabou por cancelar todas as sessões de treinos livres inicialmente previstas –, o GP do Japão segue sendo decisivo para os rumos do Mundial.

Pela primeira vez na temporada, o título pode ser definido nas três classes: MotoGP, Moto2 e Moto3. Em todas as categorias, no entanto, os pilotos precisarão sacar a calculadora.

Marc terá uma nova chance de conquistar o título neste domingo (Foto: Repsol)
No caso da MotoGP, o título será definido em Motegi se Marc Márquez conseguir aumentar sua vantagem na liderança do Mundial em ao menos mais oito pontos. Assim, o piloto da Honda ficará com o título:

- Se vencer e Jorge Lorenzo não terminar em segundo;

- Se for segundo e Lorenzo não passar do quinto posto;

- Se for terceiro e Jorge não conseguir nada melhor de que a oitava colocação;

- Se ficar com o quarto posto, com Lorenzo não passando de 11º e Dani Pedrosa não vencendo a prova;

- Se for quinto, com Jorge no máximo em 13º e Pedrosa não sendo o vencedor;

- Se completar o GP do Japão em sexto, com Lorenzo não passando de 14º e Pedrosa não terminando nem em primeiro e nem em segundo;

- Se for sétimo, com Lorenzo ficando abaixo da 15ª colocação e Pedrosa fora do top-2;

- Se terminar em oitavo, com Jorge sem pontuar e Pedrosa não terminando nem em primeiro e nem em segundo.

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Pol Espargaró também poderá se tornar campeão neste domingo (Foto: Pons)
No caso da Moto2, Pol Espargaró tem 16 pontos de vantagem para Scott Redding e um total de 36 de vantagem para Tito Rabat. Assim, Pol leva o título:

- Se vencer e Redding não for o segundo colocado;

- Se terminar em segundo, com Redding não passando de quinto;

- Se for terceiro, com Scott não passando de nono;

- Se completar a prova na quarta posição, com Redding não conseguindo nada melhor do que um 12º posto e desde que Tito Rabat não seja o vencedor;

- Se ficar na quinta posição, com Redding não passando de 14º e Rabat não vencer;

- Se for o sexto colocado, Redding não pode passar de 15º e Tito não pode vencer;

- Se Pol for o sétimo, com Scott sem pontuar e Rabat sem vencer.

Salom terá sua primeira chance de ser campeão, mas depende de resultado ruim de Rins (Foto: Gold & Goose/KTM)
A situação na Moto3 é a mais complicada. Luis Salom, que lidera o campeonato com cinco pontos de vantagem para Álex Rins, também terá sua primeira chance de assegurar o título, mas precisa vencer e torcer para o rival não passar de 11º.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aprilia RSV4 58

A Aprilia entregou à Fundação Marco Simoncelli a RSV4 que foi utilizada pelo piloto italiano na única etapa que ele disputou no Mundial de Superbike. A entrega foi feita nesta sexta-feira (25) ao pai do italiano, Paolo.

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Paolo recebeu a Aprilia RSV4 em nome da Fundação Marco Simoncelli (Foto: Aprilia)
Esta é a segunda doação do Piaggio Group à Fundação. O grupo, que é o maior fabricante europeu de veículo de duas rodas, tem as marcas Vespa, Gilera, Aprilia, Moto Guzzi, Derbi e Scarabeo, e já tinha dado aos familiares de Marco a Gilera 250 com que ele foi campeão mundial em 2008.

Em 2009, Simoncelli correu como wild-card na etapa de Ímola do Mundial de Superbike após um único teste com a Aprilia RSV4. Marco abandonou a primeira corrida do fim de semana após uma queda, mas foi ao pódio na segunda prova do dia, atrás dos experientes Michel Fabrizio e Noriyuki Haga. A moto, que foi a primeira 4-tempos 1000cc guiada por Marco em uma corrida, será colocada em um museu em Coriano, a cidade natal do piloto da Gresini, dedicado a Marco.

Marco disputou uma única etapa do Mundial de Superbike (Foto: Aprilia)
“As imagens de Ímola em 2009, sem dúvida, permanecem vivas na mente dos fãs”, disse Romano Albesiano, diretor da Aprilia Racing. “Ver um jovem piloto estreando com uma moto que era basicamente uma estranha para ele e em um campeonato como o Mundial de Superbike, que, definitivamente, não é uma das arenas mais simples, e lutando imediatamente com os melhores da categoria é a confirmação do potencial que Marco tinha”, comentou.

“Depois da Gilera 250 que ele pilotou para vencer o Mundial de 2008, esta RSV4 também merece ir para a Fundação Marco Simoncelli como um símbolo e uma recordação de um dos maiores talentos no mundo do motociclismo”, concluiu.

O dia depois de amanhã

O Mundial de Motovelocidade está enfrentando a fúria da natureza em sua passagem pelo Japão. Antes mesmo de embarcarem rumo à Motegi, os pilotos já estavam cientes da ameaça que pairava no ar com a aproximação do tufão Francisco, o 27º da temporada no Pacífico.

Os temores, entretanto, se confirmaram logo no primeiro dia, quando as motos não puderam ir para a pista por conta de uma forte neblina. Pelas leis japonesas, voos não são permitidos com tão pouca visibilidade. Assim, o helicóptero médico não conseguiu chegar ao circuito, inviabilizando os treinos.

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Por conta de forte neblina, helicóptero médico não conseguiu chegar ao circuito de Motegi (Foto: Ducati)
“Não estamos preparados para rodar nessas condições, quando existe o risco de um piloto seriamente ferido não receber o tratamento adequado”, ressaltou Mike Webb, diretor de prova da MotoGP, em uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (25). “A razão para o helicóptero não estar aqui é que, com as nuvens baixas, tem pouca visibilidade e não é seguro voar”, justificou.

“O helicóptero tenta obter permissão para voar para o circuito desde quinta-feira e até mesmo tentou levantar voo, mas o mandaram descer”, contou. “Assim que o helicóptero recebesse permissão para decolar, nós teríamos dado um aviso de dez minutos aos times, mas o helicóptero não recebeu permissão para voar”, explicou.

Com as duas primeiras sessões de treinos canceladas, a Direção de Prova trabalha em um plano emergencial, mas terá de decidir seus passos de acordo com o clima. A previsão do tempo, entretanto, aponta para uma forte chuva na manhã de sábado.

“O tamanho das sessões depende do clima”, explicou Webb. “Esbocei alguns possíveis cronogramas para amanhã, incluindo começando na parte da tarde, após a chuva da manhã, que deve suavizar por volta das 14h. Vai depender do horário que o clima nos permitir rodar. Vamos dar o maior tempo de pista possível para todas as classes”, continuou.

“Nada está definido porque depende do clima, mas estou pensando em um treino de 75 minutos para a MotoGP e um pouco menos para as outras categorias”, afirmou. “Levando em conta a diminuição da luz do dia no fim da tarde, nós apenas vamos rodar o máximo possível.”

“Nós também esboçamos um cronograma para domingo. Nós preparamos um plano para o caso de não podermos treinar amanhã, no qual seriam 40 minutos para cada sessão de classificação. Além disso, os times avaliaram que talvez fosse melhor uma única e mais longa sessão de treinos, ao contrário de duas. Nós precisamos discutir isso com os pilotos também, para ter certeza de que eles concordam com essas possibilidades”, frisou.

Mike Webb apresentou planos alternativos para o fim de semana no Japão (Foto: Divulgação/MotoGP)
Como se os problemas resultantes do tufão Francisco não fossem o bastante, o paddock da MotoGP foi tirado da cama às 3h10 de sábado quando a região de Motegi sentiu um terremoto que atingiu a costa leste da ilha de Honshu. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi de magnitude 7,1 na escala Richter e aconteceu a uma profundidade de 10 km e a 475 km de Tóquio.

Após o terremoto, a Agência Japonesa de Meteorologia emitiu um alerta de tsunami, com a possibilidade de ondas de até um metro atingirem a região de Fukushima e outras quatro prefeituras. O alerta, no entanto, foi encerrado duas horas mais tarde.

A região de Fukushima é onde fica a usina nuclear homônima, que foi severamente atingida por um terremoto seguido de tsunami em março de 2011. Alguns funcionários chegaram a ser retirados da usina, mas de acordo com a operadora do local, a Tokyo Electric Power Co (Tepco), nenhum dano adicional foi registrado. A usina nuclear fica a cerca de 120 km de Motegi.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Palco do fim de semana - Motegi

O circuito de Motegi recebe neste fim de semana a penúltima etapa da temporada 2013 do Mundial de Motovelocidade. E as três classes do campeonato chegam com ao Japão com seus campeões indefinidos.

No caso da MotoGP, o GP da Austrália serviu para movimentar as coisas. Com a desclassificação de Marc Márquez, Jorge Lorenzo conseguiu reduzir a distância para o piloto da Honda na classificação do Mundial, que agora é de 18 pontos. Dani Pedrosa segue com chances matemáticas, mas com 34 pontos de atraso para o companheiro.

Motegi recebe a penúltima etapa da temporada 2013 do Mundial de Motovelocidade (Foto: Honda)
A prova em Phillip Island, aliás, também teve um forte impacto na situação da Moto2. Scott Redding caiu no treino classificatório e sofreu uma fratura no punho esquerdo. O britânico precisou ser operado e ficou de fora da prova australiana. Na ausência de Scott, Pol Espargaró venceu e tomou a liderança do Mundial, abrindo 16 pontos de vantagem para o rival.

Inicialmente, Redding só era esperado para o GP de Valência, mas ele conseguiu aprovação dos médicos e estará na pista no primeiro dia de treinos. Se for aprovado em uma nova avaliação clínica, o piloto da Marc VDS poderá correr e, talvez, levar a briga pelo Mundial para Valência.

Na Moto3 a disputa segue intensa. Álex Rins chegou ao seu sexto triunfo na Austrália e agora tem apenas cinco pontos de atraso para Luis Salom, o líder do Mundial.

Na penúltima etapa da temporada, todos os líderes têm condições matemáticas de garantir o título. No caso da MotoGP, Márquez precisa aumentar sua vantagem em ao menos mais oito pontos, ou seja, uma vitória do espanhol e um terceiro lugar de Lorenzo seria o bastante.

Na Moto2, se Pol vencer, ele garante o título desde que Redding não fique com o segundo posto. O cenário mais difícil acontecer está na Moto3. Salom terá sua primeira chance de se sagrar campeão, mas tem de vencer em Motegi e torcer para Rins não passar do 11º posto.

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Confira alguns detalhes da prova em Motegi, no Japão:

Número de voltas: 24
Comprimento da pista: 4.801 metros
Largura da pista: 12 - 15 metros
Reta mais longa: 762 metros
Curvas: 14 (Oito para a direita e seis para a esquerda)

Alocação dos pneus
- Dianteiros: Macio e Médio
-  Traseiros: Supermacio, Extramacio e Macio (assimétrico)
- Chuva: Macio e Duro

Recordes
Pole-position: Jorge Lorenzo – 2012 – 1min44s969
Melhor volta: Jorge Lorenzo – 2012 – 1min44s969
Recorde: Dani Pedrosa – 2012 – 1min45s589

Resultados de 2012

1º:
Dani Pedrosa
2º: Jorge Lorenzo
3º: Álvaro Bautista

Antes da corrida, Pedrosa fez uma análise do circuito de Motegi:



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rise Again

A morte de Marco Simoncelli completa dois anos nesta quarta-feira (23). O piloto da Gresini faleceu após um sério acidente ainda no início do GP da Malásia de 2011, quando caiu e foi atropelado.

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Morte de Simoncelli completa dois anos nesta quarta (Foto: Bridgestone)
Em homenagem ao italiano, a banda inglesa ‘The Rainband’ vai transmitir pela internet uma apresentação ao vivo da música ‘Rise Again’. A transmissão acontece nesta quarta, às 18h (de Brasília), e pode ser vista por aqui.

As vendas deste single, que foi lançado no ano passado, aliás, têm seus lucros revertidos para a Fundação Marco Simoncelli, uma ONG criada pela família do italiano.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Graffiti (4)

Jorge Lorenzo utilizou no GP da Catalunha desta temporada um capacete especial batizado de ‘Graffiti’. O casco usado em Barcelona é fruto de uma parceria entre o piloto da Yamaha, a StarLine, e Anna Vives, uma jovem catalã que tem Síndrome de Down e ficou famosa na Espanha por ter criado uma fonte especial que funciona em qualquer programa de texto.

Parte da renda arrecadada com os bonés será revertida para a Fundação Itinerarium (Foto: Reprodução)
Depois da prova em Montmeló, Jorge colocou o capacete em um leilão e arrecadou mais de R$ 77 mil, que foram destinados à Fundação Itinerarium, uma organização de desenvolve ações que melhoram o alcance e a qualidade de projetos educativos e sociais para pessoas com Síndrome de Down.

A novidade desta vez é o lançamento de um boné réplica daquele capacete de Barcelona, que pode ser adquirido por aqui. Parte da renda arrecadada com os bonés será revertida para a Fundação.

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Papai Sic

Marc Márquez pode ser o alvo preferencial de alguns companheiros de MotoGP, mas nem todo mundo vê o jovem espanhol como o ‘menino problema’ do Mundial. Em uma entrevista à ‘Eurosport’, Paolo, pai de Marco Simoncelli, apontou semelhanças entre o piloto da Honda e o italiano, e avaliou que as críticas que Dani Pedrosa e Jorge Lorenzo fazem ao jovem piloto são as mesmas que fizeram ao representante da Gresini.

“As declarações das últimas semanas cansaram. Na corrida, você tem de fazer tudo para ganhar. Se há um espaço mínimo, é preciso entrar e acelerar”, ponderou. “Se continuamos assim, logo teremos de colocar seta nas motos e só poderemos ultrapassar quando sinalizado, como na estrada”, ironizou.

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Paolo saiu em defesa de Marc e disse que o jovem é parecido com Simoncelli (Foto: Honda)
“As críticas de Lorenzo e Pedrosa nas últimas semanas são as mesmas que faziam ao Marco”, comparou. “Para mim, é simplesmente uma questão de colhões, e isso não importa para Márquez. Ele faz o dele. Neste sentido, é igual ao Marco”, comparou.

“Creio que Márquez, pelo que vi quando tive a oportunidade de conhecê-lo no paddock e pelo que a imprensa fala, é do mesmo barro que Sic. Alguém que se diverte, que encara a vida com um sorriso e que, quando está na pista, corre para ganhar. Ele vai direto ao ponto, sem se importar com declarações ou com esses pés no saco”, afirmou.

No paddock de Phillip Island, Marc foi questionado sobre as declarações de Paolo e disse que, de certa forma, se parece com Simoncelli, mas ressaltou que existem outros pilotos no Mundial que também são aguerridos como o italiano.

“Está claro que Marco era um piloto que tinha muita vontade e muita paixão, se atrevia, como ele disse, e era um piloto atirado, que sempre tentava ir ao limite e acho que nisso eu me pareço bastante com ele”, comentou. “Não há motivos para negar, mas também têm muitos outros pilotos no Mundial. Muitos que querem ganhar, que querem estar na frente, que se empenham 100%”, completou.

Além de falar sobre Márquez, Paolo também agradeceu o gesto de Valentino Rossi, que homenageou o amigo no GP da Malásia. “Este gesto me comoveu. Vale é um cavalheiro e está se portando exatamente do mesmo modo que Marco se portaria se essa tragédia tivesse sido ao contrário”.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GP da Argentina

Os organizadores do GP da Argentina de MotoGP divulgaram nesta segunda-feira (21) o logo oficial da prova, que está marcada para o dia 27 de abril. A corrida, que será a terceira etapa da temporada 2014, marcará a estreia oficial do circuito de Termas de Río Hondo no calendário do Mundial de Motovelocidade.

Os ingressos para a prova, aliás, estarão em pré-venda a partir do próximo dia 1 de novembro.

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Impacto negativo

O GP da Austrália foi marcado por uma grande confusão com os pneus. Dunlop e Bridgestone, fornecedoras exclusivas dos compostos da Moto2 e MotoGP, respectivamente, não se prepararam como deveriam para enfrentar o novo asfalto de A$ 3 milhões (cerca de R$ 6,3 milhões) de Phillip Island e foram surpreendidas pelo desgaste excessivo da borracha.

No caso da MotoGP, é válido ressaltar que a aderência do novo asfalto não foi a única responsável pelo problema, uma vez que a temperatura no último fim de semana também estava mais alta do normalmente é registrado em Phillip Island, e os protótipos 1000cc estão 3kg mais pesados do que as motos do ano passado.

Atingindo temperaturas maiores do que o esperado, os pneus começaram a apresentar problemas e a Direção de Prova apresentou duas soluções. No caso da Moto2, a corrida foi realizada com 13 voltas. Na MotoGP, a opção foi reduzir a prova para 19 voltas e forçar os pilotos a fazerem um pit-stop e trocar de moto, um formato conhecido como flag-to-flag.

Problema com pneus resultou em necessidade de pit-stop na MotoGP (Foto: Yamaha)

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No fim das contas, a prova da classe rainha foi realizada sem maiores problemas – exceto na garagem da Honda, que errou na conta e chamou Marc Márquez aos boxes com uma volta de atraso. Ainda assim, a Bridgestone não escapou das críticas dos pilotos.

Segundo colocado no GP da Austrália, Dani Pedrosa afirmou que o formato flag-to-flag foi um pesadelo para as equipes e destacou que as fábricas de pneus deveriam testar os compostos antes da corrida no caso de recapeamento.

“No fim, na TV pode ter parecido que tudo foi muito legal e divertido, mas posso te dizer que para os times, foi um pesadelo”, disse Pedrosa. “Foi uma pena. Ter de fazer essas coisas não deixa uma boa imagem”, avaliou.

“Da próxima vez eles deveriam ter que testar ou passar um dia ou dois trabalhando na nova superfície”, opinou o espanhol.

Valentino Rossi concordou com o piloto da Honda, mas destacou que os testes têm de ser feitos com pilotos competitivos. “Se uma pista tem um novo asfalto, testar os pneus deveria ser compulsório, e com pilotos bons e rápidos. Do contrário, é inútil”, ponderou.

Além disso, Rossi cobrou mais empenho da marca no trabalho com os compostos da categoria. De acordo com o multicampeão, os pneus duros foram um problema para todos os pilotos ao longo da temporada.

“A Bridgestone tem que se esforçar mais para melhorar o pneu duro”, disparou. “Neste ano, o pneu duro não funcionou para ninguém. Em todas as corridas, todos foram forçados a usar os macios, porque o duro não funciona”, comentou.

“Eu espero que a Bridgestone se esforce mais para dar aos pilotos duas opções com bons pneus que funcionem todo fim de semana, pois este ano isso nunca aconteceu”, reforçou.

Campeão de 2006, Nicky Hayden também abordou o tema dos pneus, mas lembrou que desde que corre com os Bridgestone, foi a primeira vez que algo assim aconteceu.

“Foi uma pena que tivemos o problema com os pneus, a Bridgestone realmente deveria ter vindo aqui e testado, não há dúvidas disso. Mas, para ser justo, desde que me tornei um piloto Bridgestone, é a primeira vez que nós temos este problema”, comentou.

Ainda, o norte-americano avaliou que o formato de flag-to-flag utilizado neste fim de semana atraiu o interesse de mais espectadores.

“As pessoas podem reclamar ou buscar razões para reclamar, mas eu acho que foi divertido e tenho certeza de que mais pessoas assistiram do que o normal”, concluiu.

domingo, 20 de outubro de 2013

Black Flag

A crise dos pneus que se mostrou tão popular na temporada 2013 da F1 chegou à MotoGP neste fim de semana e de cara causou estragos. A raiz do problema começou ainda no ano passado, quando os responsáveis pelo circuito de Phillip Island decidiram recapear a pista.

O trabalho, que foi orientado por Casey Stoner, tinha como objetivo eliminar as ondulações do traçado, mas acabou aumentando significativamente o nível de aderência da pista. Pega de surpresa, a Bridgestone, fornecedora única da categoria, não teve condições de garantir a segurança dos pneus traseiros para além de dez voltas.

Márquez foi punido por não respeitar a janela de pit-stops em Phillip Island (Foto: Repsol)
Assim, a direção de prova optou por reduzir a corrida das originais 27 voltas para 19, e obrigar os pilotos a fazer um pit-stop e trocar de moto. Obrigatoriamente, a parada teria de acontecer entre a nona e décima volta, já que um piloto não podia completar mais de dez voltas com o mesmo pneu.

A Honda de Marc Márquez, entretanto, errou na conta e o líder do Mundial só foi aos boxes no fim da 11ª volta. O estreante executou o procedimento corretamente e voltou para a pista de forma agressiva, colidindo com Jorge Lorenzo, que também errou o ponto de frenagem.

Marc caiu para terceiro, atrás de Lorenzo e Dani Pedrosa. O mais experiente da dupla da Honda foi punido por um erro na saída do pit-lane e teve de entregar a segunda posição para Márquez. O novato passou, então, a pressionar Jorge, mas com cinco voltas para o fim foi desclassificado.

Em um comunicado divulgado à imprensa após a prova, a Honda admitiu o erro: “O time cometeu um erro, entendo que poderia completar dez voltas e entrar antes de completar a 11ª e, portanto, a placa com a instrução de ‘box’ foi exibida com uma volta de atraso”.

Márquez também reconheceu o erro da equipe e explicou que eles pensaram que poderiam parar antes de completar a 11ª volta no circuito de Phillip Island.

“Nós cometemos um grande erro no planejamento com a equipe”, admitiu o espanhol. “Foi uma grande confusão, pois pensamos que podíamos e eu segui o que o time disse na placa. Quando eles disseram ‘box’, eu entrei, mas era tarde demais. Nós achávamos que era possível entrar naquela volta, mas vamos aprender com isso e seguir em frente no Japão”, continuou.

O piloto de 20 anos também se recusou a apontar um único culpado e disse que o grupo é responsável pelo erro. “Foi o time todo, então não posso culpar uma pessoa. Nós montamos o plano com três ou quatro pessoas”, contou.

“O maior problema é que nós pensamos que podíamos parar naquela volta. O lado positivo é que nós estávamos lá, lutando pela vitória”, considerou. “Quando vi a bandeira preta e o 93, foi difícil entender o motivo. Pensei que talvez tivesse sido muito rápido na entrada do pit ou que tivesse cruzado a linha branca na saída do pit”, continuou.

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Na visão do titular da Honda, a desclassificação foi uma punição muito severa. “Acho que a punição talvez tenha sido muito severa, mas, no fim, foi a decisão. Acho que era possível aplicar outras punições, talvez alguns segundos ou um ride-through”, opinou.

Com a punição, Marc não pontuou em Phillip Island e viu sua vantagem para Jorge Lorenzo na classificação do Mundial ser reduzida a menos da metade. Ainda assim, Marc poderá garantir o título no Japão no próximo fim de semana, desde que amplie sua vantagem em mais oito pontos. Caso contrário, a decisão fica para o GP de Valência, última etapa da temporada.

“Sei que o campeonato é muito longo. Vi isso em 2011, mas nos sentimos fortes e na segunda moto eu era muito rápido e podia ter lutado pelo pódio. Então nós estamos em uma boa posição e vamos continuar assim”, encerrou.

sábado, 19 de outubro de 2013

Lenda (2)

Agora é oficial. Em uma cerimônia realizada neste sábado (19) em Phillip Island, na Austrália, Casey Stoner foi reconhecido como ‘Lenda da MotoGP’, se tornando o 20º piloto a receber tal honraria.

A partir de agora, o bicampeão se junta a um grupo que conta com Giacomo Agostini, Mick Doohan, Geoff Duke, Wayne Gardner, Mike Hailwood, Daijiro Kato, Eddie Lawson, Anton Mang, Angel Nieto, Wayne Rainey, Phil Read, Jim Redman, Kenny Roberts, Jarno Saarinen, Kevin Schwantz, Barry Sheene, Freddie Spencer, John Surtees e Carlo Ubbiali.

Stoner foi oficializado como 'Lenda da MotoGP' neste sábado em Phillip Island (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Isso é muito especial”, disse Stoner. “Quando me ofereceram, pareceu um pouco irreal, mas eu também não iria recusar”, continuou.

“Fico honrado de ser colocado ao lado de pilotos como estes, mesmo que às vezes eu sinta que não mereça estar lá. Me sinto muito orgulhoso das conquistas que tivemos durante nossa época nos GPs”, ressaltou. “Não conseguimos o sucesso que esperávamos nas categorias menores, mas nos últimos anos na MotoGP – exceto em alguns campeonatos que acho que poderíamos ter lutado um pouco mais – nós sempre estivemos muito orgulhosos do que conquistamos. É um privilégio para mim ser colocado em uma lista com pessoas como estas”, completou.

Stoner chegou à MotoGP em 2006, vestindo as cores da LCR. No ano seguinte, Casey foi contratado pela Ducati, onde conquistou seu primeiro título, ainda em 2007. Ao fim de 2010, o australiano deixou a fábrica de Borgo Panigale e se mudou para a Honda, conquistando seu segundo título na classe rainha no ano seguinte. A aposentadoria chegou em 2012, aos 27 anos.

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Casey chegou na MotoGP correndo pela LCR em 2006 (Foto: LCR)
Durante sua carreira no Mundial de Motovelocidade, que começou em 2001, Stoner conquistou dois títulos, somando 45 vitórias, 89 pódios, 43 poles e 33 voltas mais rápidas.

“É um grande prazer ter Casey conosco aqui hoje e poder introduzi-lo no ‘Hall da Fama das Lendas da MotoGP’”, disse Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial. “Para nós, Casey foi um piloto incrível e realmente uma lenda ao redor do mundo. Fico feliz em tê-lo aqui”, seguiu.

“Nós conversamos em Valência no ano passado, no fim do campeonato. Fiz a proposta, ele disse que ficaria feliz em aceitar e nós concordamos em fazer isso aqui”, contou. “Phillip Island é o lugar para fazer isso e nós estamos muito felizes e orgulhosos de ver Casey e a família dele aqui. É muito importante. Casey é parte da nossa história e deve estar aqui”, concluiu.

Hora do adeus

Carlos Checa anunciou neste sábado (19), no paddock de Jerez de la Frontera, palco da última rodada da temporada 2013 no Mundial de Superbike, sua aposentadoria. Após 20 anos competindo, o piloto de 41 anos decidiu pendurar o capacete.

Campeão de 2011 no Mundial de Superbike, quando somou 15 vitórias em 26 corridas, Checa sofreu nos últimos dois anos para repetir os mesmos bons resultados. Sem conseguir tornar a 1199 Panigale competitiva, 2013 foi um ano difícil para o espanhol, marcado por dois sérios acidentes.

Em Phillip Island, na primeira etapa do ano, Checa sofreu um sério acidente que o deixou inconsciente por alguns instantes. Sofrendo com um problema recorrente no ombro, o ano de Carlos terminou com outro forte acidente em Istambul, que resultou em uma fratura no quadril e encerrou sua temporada com quarto etapas de antecedência.

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Checa encerrou sua carreira aos 41 anos (Foto: Ducati)
Mesmo com as dificuldades, Checa despertou o interesse da Althea e da Kawasaki, mas o piloto concluiu que era hora de parar.

Checa estreou nas 500cc em 1995 e disputou o Mundial de Motovelocidade por 12 temporadas consecutivas, completando 194 largadas, com duas vitórias – Catalunha e Jarama –, 24 pódios, três poles e cinco voltas mais rápidas.

Em 2008, Checa chegou ao Mundial de Superbike substituindo James Toseland e somou duas vitórias em seu primeiro ano na categoria. Depois de um ano desapontador com a Honda em 2009, o espanhol se juntou a Althea no ano seguinte e se mostrou competitivo mesmo com equipamento privado.

O título de 2011 chegou com uma campanha brilhante, onde o Checa terminou fora do pódio em apenas cinco oportunidades, acumulando um total de 15 triunfos. No ano seguinte, Carlos somou quatro vitórias, dois segundos lugares e três terceiros.

Com um total de 24 vitórias, 49 pódios e dez poles, Checa é um dos pilotos mais bem sucedidos da história do Mundial de Superbike, ocupando a sétima colocação no ranking dos maiores vencedores da categoria.

“Este ano eu completo 20 temporadas competindo no campeonato do mundo. Me sinto muito satisfeito com esta longa trajetória esportiva, onde não faltam muito boas recordações de todas as equipes onde estive, da oportunidade de poder competir no mais alto nível, pilotando as melhores motos e competindo contra os melhores rivais”, declarou. “Meu objetivo sempre foi descobrir os meus limites e poder explorar a mim mesmo para continuar aprendendo e crescendo como um melhor piloto e pessoa, o que não seria possível sem passar por esta escola de risco que, por outro lado, me deu grandes momentos, adversidades e emoções. Uma grande escalada que chegou ao auge com a minha melhor temporada em 2011”, continuou.

“Tem um momento que sempre chega na vida de um esportista, um dia que ele diz basta, é o bastante. Hoje é este dia. Não foi fácil, mas é uma decisão mais do que pensada e ponderada”, anunciou. “Agradeço em seu conjunto a toda esta grande família da moto, os que fazem possível que este mundo exista e, especialmente, a todos os que me acompanharam e seguiram desde o início, uma oportunidade que me permitiu alcançar um sonho e viver uma vida que não trocaria por outra.”

“Agora vou começar a me descobrir em outro plano, uma nova etapa em que vou levar um tempo indefinido para assimilar. Logo veremos o que vai despertar meu interesse no futuro, no qual seguirei com a Ducati, uma marca com a qual me sinto muito ligado”, falou. “Obrigado a todos por me acompanharem neste dia especial!”, encerrou.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Previsão

Depois das críticas da semana passada, Jorge Lorenzo reconheceu na última quinta-feira (17), em Phillip Island, o talento de Marc Márquez. O bicampeão exaltou as qualidades do piloto da Honda e classificou o novato com um dos pilotos mais incríveis da história.

De acordo com o piloto da Yamaha, com o talento que tem, Marc pode dominar a MotoGP por muitos anos. Com 43 pontos de vantagem na classificação do Mundial, o jovem espanhol terá neste fim de semana sua primeira chance de assegurar seu terceiro título mundial – o primeiro deles na classe rainha.

Lorenzo ressaltou que Márquez tem todas as ferramentas necessárias para dominar MotoGP (Foto: Yamaha)
“Ele não só será campeão este ano, mas talvez por muitos anos. Ele é talentoso, rápido, ambicioso e corajoso”, elogiou. “Nós estamos assistindo um dos pilotos mais incríveis que chegou a uma nova categoria na história”, continuou.

Ainda, Lorenzo ponderou que um desempenho como o de Márquez só é possível com as ferramentas certas, mas destacou que o piloto também é responsável pelos bons resultados colhidos ao longo deste ano.

“Obviamente, você precisa ter todas as cartas na mão e ele tem isso com um time, uma moto e um patrocinador muito bons. Os pneus são mais fáceis do que antes e tudo isso junto o torna tão competitivo”, apontou. “É assim porque ele é um fenômeno, mas ele também tem as melhores ferramentas que poderia”, concluiu.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Palco do fim de semana – Phillip Island

O Mundial de Motovelocidade desembarca neste fim de semana em Phillip Island, que recebe o GP da Austrália, antepenúltima etapa da temporada 2013. Desta vez, Marc Márquez terá sua primeira chance de assegurar o título da MotoGP, mas dependerá de uma combinação de resultados.

Com 43 pontos de vantagem para Jorge Lorenzo na classificação do Mundial de Pilotos, Marc precisa ampliar essa diferença em mais oito pontos e, por isso, também dependerá do resultado do rival da Yamaha. Além do bicampeão, Dani Pedrosa também poderá impedir a conquista do Mundial neste fim de semana, uma vez que tem 54 pontos de diferença para o companheiro de Honda.

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Título da MotoGP pode ser definido já neste fim de semana (Foto: Honda)
Na Moto2, a disputa segue intensa. Depois de um desempenho ruim em Sepang, Scott Redding viu Pol Espargaró cortar pela metade sua vantagem na liderança do Mundial e agora tem apenas nove pontos de margem para o rival da Pons.

Como se o crescimento do espanhol não fosse o suficiente para atrapalhar os planos do titular da Marc VDS, Tito Rabat decidiu entrar na brincadeira e, depois de uma bela atuação na Malásia, aparece a 28 pontos do líder, com 75 pontos ainda em disputa.

As coisas na Moto3 também não são muito melhores. Vencedor no GP da Malásia, Luis Salom voltou a aumentar sua diferença na liderança do campeonato e abriu uma margem de 14 pontos para Álex Rins. O grande perdedor em Sepang, no entanto, foi Maverick Viñales. Fora do pódio malaio, o espanhol se afastou ainda mais da liderança e agora está a 12 pontos do rival da Estrella Galicia 0,0, que ocupa a segunda colocação na tabela.

Confira alguns detalhes da prova em Phillip Island, na Austrália:

Número de voltas: 27
Comprimento da pista: 4.448 metros
Largura da pista: 13 metros
Reta mais longa: 900 metros
Curvas: 12 (Cinco para a direita e sete para a esquerda)

Alocação dos pneus
- Dianteiros: supermacio e macio
- Traseiros: macio, médio e duro (assimétrico)
- Chuva: macio e duro

Recordes
Pole-position: Casey Stoner – 2008 – 1min28s665
Melhor volta: Casey Stoner – 2008 – 1min28s665
Recorde: Nicky Hayden – 2008 – 1min30s059

Resultados de 2012
1º: Casey Stoner
2º: Jorge Lorenzo
3º: Cal Crutchlow

Antes da corrida, Márquez fez uma análise sobre o circuito:



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Propaganda

O Circuito Ricardo Tormo, em Valência, escalou Marc Márquez para ser o garoto-propaganda da etapa deste ano da MotoGP. A prova no traçado valenciano acontece no próximo dia 10 de novembro, encerrando a temporada 2013 do Mundial.

O resultado é este aqui:

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Matemática do Mundial

Marc Márquez terá sua primeira chance de conquistar o título de 2013 da MotoGP neste fim de semana, no GP da Austrália, em Phillip Island. Com 43 pontos de vantagem para Jorge Lorenzo na classificação no Mundial de Pilotos, o titular da Honda precisa ampliar sua vantagem em mais oito pontos para assegurar o troféu com antecedência. Terceiro colocado, Dani Pedrosa soma 244 pontos.

Para garantir o título já em Phillip Island, entretanto, Marc dependerá também dos resultados de Lorenzo e Pedrosa, seus rivais diretos na briga pela taça.

Márquez pode se tornar o mais jovem campeão da MotoGP neste fim de semana (Foto: Red Bull)
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As possibilidades são:


- Se Márquez vencer, Lorenzo não pode chegar em segundo;

- Se Márquez for segundo, Lorenzo não pode passar do quinto lugar e Pedrosa não pode vencer a corrida;

- Se Márquez for terceiro, Lorenzo não pode conseguir nada melhor do que o oitavo posto e Pedrosa não pode vencer;

- Se Márquez ficar com a quarta colocação, Lorenzo não pode passar de 11º e Pedrosa não pode terminar nem em primeiro e nem em segundo;

- Se Márquez ficar com a quinta colocação, terá de torcer para Lorenzo não passar do 13º posto e Pedrosa não chegar ao pódio;

- Com Márquez em sexto, Lorenzo não pode passar de 14º e Pedrosa não pode estar no top-3;

- Se completar a prova na sétima colocação, precisa torcer para Lorenzo não passar de 15º e Pedrosa não chegar ao pódio;

- Se for oitavo na Austrália, Lorenzo não pode pontuar e Pedrosa não pode completar a prova no rol dos quatro primeiros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sic

O Mundial de MotoGP esteve em Sepang no último fim de semana para a disputa do GP da Malásia. Como sempre acontece, as memórias de Marco Simoncelli voltaram à tona e o piloto recebeu uma homenagem do amigo Valentino Rossi.

Ao fim da corrida, o piloto da Yamaha pegou uma bandeira com o número de Simoncelli e exibiu pela pista. O traçado malaio é o palco do acidente que tirou a vida do piloto da Gresini na corrida de 2011.

Rossi carregou bandeira com o número de Simoncelli (Foto: Yamaha)
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Falando à emissora italiana ‘Italia1’ na tarde do último domingo (13), Rossi explicou que os integrantes da Gresini lhe pediram que fizesse um tributo ao piloto do time e, mesmo fora do pódio, o multicampeão decidiu seguir adiante com a homenagem.

“Ontem à noite os meninos da Gresini me pediram para fazer um tributo ao Marco, já que eles estavam convencidos de que eu estaria no pódio. Eu também esperava estar no pódio e nós pensamos nesta bandeira, pois foi aqui, infelizmente, onde aconteceu o acidente dele”, contou. “Eu esperava fazer uma corrida melhor, mas, no fim, mesmo não estando no pódio, decidi pegar a bandeira do Sic, porque é sempre bonito recordá-lo”, completou.

Antes disso, ainda na sexta-feira, Fausto Gresini, chefe do time que leva seu sobrenome, acompanhado por membros da equipe, por Livio Suppo, chefe da Honda, e Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial, depositou um buquê de flores na curva 11, ponto do acidente do italiano.

domingo, 13 de outubro de 2013

Caterham

A Caterham anunciou neste domingo (13) sua entrada no Mundial de Moto2 a partir da temporada 2014. O time, que firmou uma parceria técnica com a Suter, também comunicou a contratação de Josh Herrin, campeão do Campeonato Norte-Americano de Superbike.

Kamarudin Bin Meranun, copresidente do Grupo Caterham, anunciou a formação do time no paddock do circuito de Sepang, que recebeu neste fim de semana o GP da Malásia. O dirigente confirmou que a nova equipe contará com dois pilotos e firmou um acordo com a Suter para desenvolver em parceria um chassi Caterham-Suter nos próximos dois anos.
Chefe da Suter acredita que proximidade com F1 pode ajudar no desenvolvimento de novos componentes (Foto: Caterham)
“Estou muito feliz em confirmar que tivemos nossa inscrição na Moto2 aceita e poder fazer esse anuncio em Sepang, nossa pista de casa, é um momento de muito orgulho”, explicou Bin Meranun. “Por meio da AirAsia, Tony Fernandes e eu temos sido apoiadores apaixonados das corridas de moto por muitos anos e a formação de nossa própria equipe na Moto2 é um próximo passo natural para nós”, continuou.

Ao anunciar Josh Herrin, o dirigente também confirmou que o Grupo Caterham seguirá apoiando ZulFahmi Khairuddin, que atualmente veste as cores da Red Bull KTM Ajo no Mundial de Moto3.

“Também estou muito feliz em confirmar nosso primeiro piloto, Josh Herrin, que é um talento muito empolgante e chega até nós como campeão do Campeonato Norte-Americano de Superbike”, falou. “Ele compartilha da nossa crença de que podemos atingir as metas ambiciosas que traçamos para 2014 e além, e nós estamos ansiosos em vê-lo continuar seu desenvolvimento em nível mundial. Também vamos continuar apoiando a carreira de Fahmi na Moto3, um jovem piloto malaio cujo potencial se desenvolve a cada temporada”, ressaltou.

Por fim, Bin Meranun confirmou a parceria com a Suter e destacou que, assim como nos carros, a Caterham também planeja levar aquilo que for desenvolvido nas pistas do Mundial de Motovelocidade para a rua.

“Nós podemos confirmar que estaremos no grid em 2014 com a mão experiente de Johan Stigefelt como nosso chefe de equipe, e este é apenas o início de nossa ambição em duas rodas”, avisou. “Este é mais um importante marco na vida do Grupo Caterham, e Tony e eu já estamos ansiosos para ver a Caterham Moto Racing Team alinhar no grid do circuito de Losail, em Doha, no Catar, na primeira corrida de 2014. Com o time que estamos montando, temos uma grande chance de progredir no nosso primeiro ano e em muitos outros por vir”, completou.

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Herrin também comemorou a chance no time e disse realizar um sonho de infância chegando ao Mundial. “Desde garoto, correr no campeonato mundial era a minha meta e parece quase surreal que essa oportunidade finalmente tenha aparecido”, disse. “Tenho treinado bastante e estou pronto para lutar por grandes resultados na super competitiva Moto2”.

Eskil Suter, chefe da marca que leva seu sobrenome, também comemorou a parceria e destacou que a proximidade com o time da Caterham na F1 permitirá que a fábrica suíça desenvolva novos componentes.

“Como o time tem apoio total da organização deles na F1, isso abrirá novas possibilidades de desenvolvimento de tecnologia, além daquilo que conhecemos no motociclismo”, falou. “Unir os dois diferentes mundos da F1 e da Moto2 pode nos trazer a oportunidade de desenvolver componentes aerodinâmicos, por exemplo, de formas diferentes e, portanto, melhorar nossa performance. Essa colaboração vai agregar valor ao esporte e a nós como fabricantes”, concluiu.