Campeão de 2011 no Mundial de Superbike, quando somou 15 vitórias em 26 corridas, Checa sofreu nos últimos dois anos para repetir os mesmos bons resultados. Sem conseguir tornar a 1199 Panigale competitiva, 2013 foi um ano difícil para o espanhol, marcado por dois sérios acidentes.
Em Phillip Island, na primeira etapa do ano, Checa sofreu um sério acidente que o deixou inconsciente por alguns instantes. Sofrendo com um problema recorrente no ombro, o ano de Carlos terminou com outro forte acidente em Istambul, que resultou em uma fratura no quadril e encerrou sua temporada com quarto etapas de antecedência.
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Checa encerrou sua carreira aos 41 anos (Foto: Ducati) |
Checa estreou nas 500cc em 1995 e disputou o Mundial de Motovelocidade por 12 temporadas consecutivas, completando 194 largadas, com duas vitórias – Catalunha e Jarama –, 24 pódios, três poles e cinco voltas mais rápidas.
Em 2008, Checa chegou ao Mundial de Superbike substituindo James Toseland e somou duas vitórias em seu primeiro ano na categoria. Depois de um ano desapontador com a Honda em 2009, o espanhol se juntou a Althea no ano seguinte e se mostrou competitivo mesmo com equipamento privado.
O título de 2011 chegou com uma campanha brilhante, onde o Checa terminou fora do pódio em apenas cinco oportunidades, acumulando um total de 15 triunfos. No ano seguinte, Carlos somou quatro vitórias, dois segundos lugares e três terceiros.
Com um total de 24 vitórias, 49 pódios e dez poles, Checa é um dos pilotos mais bem sucedidos da história do Mundial de Superbike, ocupando a sétima colocação no ranking dos maiores vencedores da categoria.
“Este ano eu completo 20 temporadas competindo no campeonato do mundo. Me sinto muito satisfeito com esta longa trajetória esportiva, onde não faltam muito boas recordações de todas as equipes onde estive, da oportunidade de poder competir no mais alto nível, pilotando as melhores motos e competindo contra os melhores rivais”, declarou. “Meu objetivo sempre foi descobrir os meus limites e poder explorar a mim mesmo para continuar aprendendo e crescendo como um melhor piloto e pessoa, o que não seria possível sem passar por esta escola de risco que, por outro lado, me deu grandes momentos, adversidades e emoções. Uma grande escalada que chegou ao auge com a minha melhor temporada em 2011”, continuou.
“Tem um momento que sempre chega na vida de um esportista, um dia que ele diz basta, é o bastante. Hoje é este dia. Não foi fácil, mas é uma decisão mais do que pensada e ponderada”, anunciou. “Agradeço em seu conjunto a toda esta grande família da moto, os que fazem possível que este mundo exista e, especialmente, a todos os que me acompanharam e seguiram desde o início, uma oportunidade que me permitiu alcançar um sonho e viver uma vida que não trocaria por outra.”
“Agora vou começar a me descobrir em outro plano, uma nova etapa em que vou levar um tempo indefinido para assimilar. Logo veremos o que vai despertar meu interesse no futuro, no qual seguirei com a Ducati, uma marca com a qual me sinto muito ligado”, falou. “Obrigado a todos por me acompanharem neste dia especial!”, encerrou.
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