quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Seducative Vs. Manigale

Quando se trata de publicidade de carros e motos, é mais que normal ver as fábricas e concessionárias apelarem para modelos em trajes mínimos. No caso da MotoCorsa, uma loja da Ducati em Portland, nos Estados Unidos, a regra não foi diferente.

A concessionária norte-americana lançou uma série de peças que traziam a modelo Kylie Shea Lewallen posando com uma 1199 Panigale S. Apesar das fotos terem agradado o público masculino, as imagens não fizeram muito sucesso entre as mulheres.

A MotoCorsa, então, decidiu chamar a fotógrafa Alicia Mariah Elfving para uma nova sessão de fotos, desta vez colocando os funcionários da loja como modelos.

Com o sucesso das novas imagens, a MotoCorsa lançou um calendário batizado de 'Seducati VS. Manigale'.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Fair Play

No próximo dia 1 de dezembro, durante uma Assembleia Geral e Cerimônia de Gala, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) vai homenagear o fotógrafo Sérgio Sanderson. O brasileiro vai receber da entidade máxima do motociclismo o Troféu Fair Play, uma honraria que será concedida pela nona vez.

Sanderson será premiado por um gesto heroico durante a sexta etapa do Moto 1000GP, o campeonato brasileiro de motovelocidade. Em 20 de outubro deste ano, no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, Sérgio testemunhou um acidente sofrido por Alex Pires e correu para resgatar o piloto, que, com dores, ficou deitado no chão ao lado de sua moto em chamas.

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Sanderson resgatou piloto após acidente em Santa Cruz do Sul (Foto: Maurício Braga/ Moto 1000GP)
“Enquanto eu fotografava, percebi que o piloto não se mexia e corri lá para ajudar”, relembrou o fotógrafo contratado pela organização do campeonato. “Fiz o meu papel, que no meu ponto de vista está 100% correto. Ali eu não vi um piloto. Vi um homem, um pai de família fazendo parte de um sistema que tinha de ser honrado. Na hora não pensei em normas, no evento, em nada disso. Agi por impulso, por instinto”, continua.

Resgatado pelo fotógrafo, Alex Pires conta que, temendo uma lesão na coluna, em um primeiro momento chegou a pedir para que Sanderson não o tocasse. “Eu estava caído e sem sentir a perna. Não queria me mexer, a preocupação era com a coluna, só o que eu pensava era em algum dano à coluna”, contou. “Hoje é até engraçado, lembro que ele chegou para me ajudar e comecei a falar ‘não toque em mim, não toque em mim’, e ele gritava ‘fogo, fogo, fogo!’, foi só aí que vi o fogo. Só estava preocupado em manter minha posição até o médico chegar”, explicou.

“Tenho certeza que o Sanderson não me viu como piloto naquele momento, mas como um ser humano em perigo. Provavelmente por isso ele tenha vencido a resistência da regra de ninguém tocar no piloto até a chegada de um médico”, declarou. “Faço questão de cumprimentar o Sanderson pelo prêmio recebido. É um prêmio pela coragem que ele teve naquele momento”, reforçou.

Ao relembrar o acidente, o fotógrafo explica que depois, com Alex Pires bem, não conseguia parar de chorar. “Publicar acidentes não é do meu praxe, acho que talento se mostra recebendo bandeirada, subindo no pódio. Aquele momento me marcou muito, meu impulso foi tão forte que não usei a racionalidade, usei a alma”, justificou. “Depois que tudo acabou, com o piloto bem, chorei por cerca de meia hora. Não conseguia parar de chorar”.

Honrado com o prêmio concedido pela FIM, Sanderson faz questão de dividir a conquista com todos aqueles que agiriam da mesma forma. “Esse prêmio simboliza tudo aquilo que eu fiz durante toda a minha vida. O que faço questão é de estender o prêmio a todas as pessoas que naquele momento na pista, naquela situação, tomariam a mesma atitude que eu tomei, que têm essa mesma essência”, falou. “Também é uma ocasião perfeita para mostrar que fazer o bem nesse mundo ainda vale a pena”, defende.

Esta será a nona vez que a FIM entrega o Troféu Fair Play. Antes de Sanderson, a honraria foi concedida ao francês Patrick Igoa, em 1986, aos italianos Virginio Ferrari e Roberto Rolfo, em 1992 e 2004, ao norueguês Stig IngeBergersen, em 1994, ao estoniano Jüri Makarov, em 1996, e ao chileno Carlo de Gavardo, em 1997, além do clube polonês Sparta-Aspro, em 1992, e do grupo britânico Riders for Health, em 1993.

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

As quedas

A preocupação com segurança é sempre uma constante no Mundial de Motovelocidade, mas as quedas seguem sendo uma grande parte do esporte. De acordo com dados da organização do campeonato, a temporada 2013 registrou um total de 863 quedas, 42 a menos que no ano anterior.

Ao contrário do que indica a estatística geral, a classe rainha do Mundial viu um aumento de acidentes neste ano: dos 186 de 2012 para os 205 desta temporada. Na comparação entre as três categorias, a Moto2 é a líder no quesito quedas pelo quarto ano seguido, com uma média de 20.2 acidentes por prova, contra 18.5 da Moto3 e 11.4 da MotoGP.

Márquez escapou ileso dos 15 tombos que sofreu em 2013 (Foto: GEPA Images/Red Bull)
Como era de se esperar, o maior número de quedas aconteceu durante as corridas, mas antes da largada as estatísticas dos incidentes variam de acordo com a categoria. Na divisão principal, o maior número de tombos aconteceu na segunda sessão de treinos livres. Na categoria inicial, a maior parte dos acidentes ocorreu na terceira sessão de treinos, enquanto a classificação da Moto2 foi a fase mais acidentada do fim de semana.

A estatística dos acidentes na MotoGP também evidencia como Marc Márquez pôde contar com a sorte em 2013. O estreante espanhol sofreu 15 quedas na temporada, contra as três de Jorge Lorenzo e as seis de Dani Pedrosa. Os dois últimos, no entanto, tiveram que lidar com fraturas na clavícula.

Entre os candidatos ao título na Moto2, Pol Espargaró registrou oito tombos, o dobro dos acidentes de Scott Redding. O britânico, entretanto, fraturou o punho em uma queda em Phillip Island, e o espanhol foi declarado campeão.

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Eric Granado foi o piloto da Moto3 que sofreu mais quedas (Foto: Aspar)
Na Moto3, o campeão Maverick Viñales sofreu cinco quedas ao longo do ano, contra apenas duas de Álex Rins, que ficou com o vice-campeonato. Luis Salom teve seis tombos, com a metade desses acidentes sendo registrados nas duas últimas provas da temporada.

Na estatística das pistas, foi o circuito de Le Mans que fez o maior número de vítimas. Por conta do piso molhado, foram registrados 68 acidentes, dois a mais do que em Misano e sete a mais que em Sachsenring, onde o número menor de curvas para a esquerda resultou em acidentes decorrentes da baixa temperatura dos pneus. Por outro lado, a pista do Catar foi a que registrou menos acidentes: 34.

Em relação às curvas, foi a La Caixa, a curva 10 do circuito de Barcelona que ficou com o topo das estatísticas. A curva catalã, que fica no fim da Reta Oposta, registrou um total de 28 acidentes. A Musée, a décima curva de Le Mans, aparece na sequência com 18 acidentes, com as curvas um e três de Sachsenring com seus 14 incidentes completando o top-3.

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Lista dos pilotos que mais caíram em 2013:


Lista de pilotos com mais quedas na MotoGP:


Lista de pilotos com mais quedas na Moto2:

Lista de pilotos com mais quedas na Moto3:

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Monza Rally Show (2)

Depois da vitória no ano passado, Valentino Rossi voltou ao Monza Rally Show neste fim de semana. Após os nove estágios disputados no asfalto italiano, o multicampeão da MotoGP fechou sua participação na prova com segundo lugar, 10s6 atrás de Dani Sordo, piloto da Citroën no WRC. Rinaldo Capello completou o pódio.

Rossi guiou um Ford Fiesta RS WRC no Monza Rally Show (Foto: Facebook/Monster Energy)
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Assim como aconteceu em 2012, Rossi guiou um Ford Fiesta RS WRC e teve Carlo Cassina como copiloto.

“Para mim este é um dos pontos altos do ano – conseguir correr com os meus amigos e com pouca pressão por performance”, comentou o titular da Yamaha. “Foi uma pena não ter conseguido a vitória geral, mas estou feliz pelos quatro estágios que venci, o que é incrível para mim. E eu consigo ver todos os fãs do rali e da MotoGP. Vou voltar no próximo ano!”, avisou.

Sordo, que estava competindo com seu tradicional Citroën DS3 WRC, venceu os cinco estágios restantes e o Master Show e ficou com o título deste ano.

“Eu gosto da atmosfera do Monza Rally Show, um evento que eu já participei em duas outras ocasiões. Me diverti ao longo do fim de semana competindo com outros rivais, mas também com amigos, incluindo Valentino”, comentou Sordo. “Foi uma boa oportunidade de estar próximo dos fãs”, concluiu.

Rossi fechou o rali atrás de Dani Sordo (Foto: Facebook/Monster Energy)
Os irmãos Davide e Roberto Brivio, que fizeram parte da equipe de Rossi, ficaram com o sexto posto, 1min33s6 atrás de Sordo. Alessio ‘Uccio’ Salucci e Mitia Dotta, que guiaram o terceiro carro do time, garantiram a nona colocação, 2min15s8 atrás do vencedor. Tony Cairoli fechou sua participação no rali com a oitava colocação.

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domingo, 24 de novembro de 2013

Doping

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) suspendeu Anthony West por 18 meses após o australiano testar positivo em um exame antidoping realizado em maio de 2012, no GP da França de Moto2. A punição é resultado de um recurso apresentado pela Agência Mundial Antidoping (WADA), que pedia o aumento da pena de um mês imposta pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) em outubro do mesmo ano.

O exame feito após a etapa de Le Mans indicou que o piloto da QMMF, a equipe da Federação de Motociclismo do Catar, tinha consumido Metilhexanamina, uma vaso constritor utilizado como descongestionante nasal. Também conhecida como dimetilamilamina, a substância é bastante utilizada em suplementos nutricionais, principalmente aqueles destinados a aumentar a energia ou ajudar a perder peso.

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West foi suspenso por 18 meses por doping (Foto: QMMF)
De acordo com o Tribunal, West disse em sua defesa que consumiu a substância ao ingerir uma bebida energética, chamada Mesomorph. Ainda segundo o piloto, ele assumiu que o energético não continha nada proibido, uma vez que foi adquirido em uma loja de suplementos nutricionais.

O titular da QMMF tentou argumentar, alegando que trapaças no motociclismo envolvem muito mais o equipamento do que o piloto, mas depois do recurso da WADA, os árbitros do TAS ouviram os argumentos da FIM e decidiram punir o West, já que a substância tem efeitos estimulantes que “não são insignificantes em competição”.

Assim, Anthony recebeu uma punição de 18 meses, descontando o mês que já cumpriu por conta da determinação da entidade que rege o motociclismo. A pena passa a contar a partir da data da coleta do exame – 20 de maio de 2012. Desta forma, todos os resultados obtidos pelo piloto desde então foram invalidados.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Espanha

Marc Márquez, Pol Espargaró e Maverick Viñales, campeões de MotoGP, Moto2 e Moto3, respectivamente, da temporada 2013 do Mundial de Motovelocidade foram recebidos nesta quinta-feira (21) por Mariano Rajoy, primeiro-ministro da Espanha. O encontro aconteceu no Palacio de la Moncloa, a residência oficial do governante, localizado em Madri.

Durante o encontro, Rajoy agradeceu o trio pela “dedicação, esforço e trabalho” e definiu os pilotos com “um exemplo para todos”.

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Primeiro-ministro da Espanha recebeu Márquez, Espargaró e Viñales nesta quinta (Foto: Facebook/Consejo Superior de Deportes)
“É algo verdadeiramente incrível”, ressaltou Rajoy. “Obrigado pelo trabalho, esforço e dedicação de vocês e por fazerem felizes milhões de espanhóis que dedicam parte de seu tempo livre nos domingos para vê-los”, agradeceu.

O primeiro-ministro definiu como “absolutamente insuperáveis” as conquistas dos pilotos espanhóis na temporada 2013 e voltou a exaltar o trabalho dos atletas.

“A Espanha está tendo êxitos realmente notáveis no mundo do esporte, mas isso não vem do nada, é porque há esforço e trabalho por trás”, comentou. “Às vezes parece que alguém ganha do nada e na televisão só vemos as vitórias e não o que está por trás, mas tem muito sacrifício”, ressaltou.

Rajoy recebeu de presente dos pilotos um capacete branco assinado por todos eles e aproveitou a oportunidade para agradecer o trabalho do presidente da Federação Espanhola de Motociclismo, os chefes de Honda, Pons e LaGlisse, e os responsáveis pela Dorna, a promotora do Mundial.

“Além de ser uma questão de valores, isso é uma questão econômica”, afirmou. “O meu reconhecimento também aos diretores, pois é uma questão de equipe e eu sei que sozinho ninguém pode fazer absolutamente nada”, completou.

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Monza Rally Show

Depois do triunfo do ano passado, Valentino Rossi retorna neste fim de semana ao Monza Rally Show para tentar uma nova vitória. Para a tradicional prova, o multicampeão da MotoGP contará com um Ford Fiesta RS WRC.
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O piloto da Yamaha entrou na competição com uma equipe de três carros: Rossi terá Carlo Cassina como parceiro em um deles, o segundo será guiado por Alessio ‘Uccio’ Salucci com Mitia Dotta, e o terceiro pelos irmãos Roberto e Davide Brivio.

Além de Rossi, a prova conta também com a presença de Dindo Capello, vencedor das 24 Horas de Le Mans, Dani Sordo, quinto colocado na classificação do WRC, e Tony Cairoli, sete vezes campeão mundial de motocross.

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Team Sky VR46

2013 ainda não acabou, mas os trabalhos para a temporada 2014 do Mundial de Motovelocidade já começaram. Depois dos testes realizados pela MotoGP em Valência, chegou a vez dos times de Moto2 e Moto3 realizarem seus exercícios.

Após de algumas provas no circuito valenciano, algumas equipes seguiram para Almeria, na Espanha, onde o Team Sky VR46 colocou suas motos na pista pela primeira vez. A escuderia é resultado de uma parceria entre a emissora de TV italiana Sky e Valentino Rossi.

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Fenati será um dos pilotos do time de Valentino Rossi na Moto3 (Foto: Facebook/Dainese)
O time, que ainda não foi apresentado oficialmente, tem Romano Fenati e Francesco Bagnaia como pilotos, Vitto Guareschi como diretor, e Rossano Brazzi no posto de chefe de equipe.

Passado o primeiro teste, Guareschi fez uma avaliação positiva dos pilotos e, especialmente, da moto. O time volta a se reunir no início de fevereiro, também em Almeria, pista de testes da KTM, antes de realizar um exercício em Aragón e dos testes programados pela IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida, na sigla em inglês).

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Chefe de equipe

Aleix Espargaró aproveitou o período de férias da MotoGP para anunciar sua própria equipe no CEV – Campeonato Espanhol de Velocidade. O time do catalão de 24 anos será formado por dois pilotos e contará com equipamento KTM, que dominou a classe inicial do Mundial de Motovelocidade em 2013.

O agora piloto da Forward revelou que inicialmente seu plano era começar com categorias menores, mas a visibilidade do CEV – que foi a base de pilotos como Marc e Álex Márquez, Álex Rins e Álvaro Bautista – ajuda a viabilizar seu projeto.

Espargaró terá seu próprio time no CEV em 2014 (Foto: Aspar)
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“Sempre tive essa ideia, talvez para mais tarde, quando me aposentasse, mas me apresentaram uma oportunidade e eu decidi aceitar”, contou Aleix. “O pensamento inicial era começar de baixo, com a Copa da Espanha, mas o impacto do CEV nos permite colocar o conceito para funcionar”, justificou.

Até agora a equipe de Espargaró definiu apenas um de seus pilotos e foi o espanhol Gabriel Rodrigo, de 17 anos, que assegurou o posto.

“A ideia é organizar a estrutura ao redor de dois jovens e rápidos pilotos, com a intenção de vencer o CEV e, se possível, colocá-los para correr como wild-card no Mundial”, explicou. “As motos serão KTMs, como as que Álex Rins e Álex Márquez pilotaram este ano e que sabemos que são material de primeira linha. Um piloto será Gabriel Rodrigo e nós ainda precisamos confirmar o outro”, continuou.

“Apesar dos meus compromissos profissionais serem prioridade, sempre gostei de ficar cercado por motos, então se posso usar minha experiência com os jovens que estão começando, muito melhor”, finalizou.

Espargaró é o segundo piloto da classe rainha do Mundial de Motovelocidade que anuncia a formação de uma equipe de base. Em parceria com a emissora italiana Sky, Valentino Rossi terá sua própria escuderia na temporada 2014 do Mundial de Moto3.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Preparação para 2014

Enquanto os pilotos da MotoGP descansam, os competidores de Moto2 e Moto3 seguem treinando. Nesta segunda-feira (18), alguns pilotos das classes menores do Mundial de Motovelocidade voltaram ao circuito de Valência para mais um dia de testes.

Além dos pilotos do Mundial, o exercício no circuito Ricardo Tormo contou com a estreia de Luca Marini pela sua nova equipe, a Aspar. O irmão mais novo de Valentino Rossi vai competir pelo time espanhol em 2014 no CEV – Campeonato Espanhol de Velocidade.

Marini fez seu primeiro teste com a Aspar nesta segunda-feira em Valência (Foto: Aspar)
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Marini, que vai disputar a última etapa do CEV de 2013 em Jerez no próximo fim de semana, provou a Kalex/KTM da Aspar e dividiu a pista com Juanfran Guevara, que vai correr com o time espanhol no Mundial de Moto3 na próxima temporada.

“Eu realmente gostei da nova moto. Posso dizer que tem muito potencial e foi muito fácil de pilotar. Me diverti muito hoje, foi um dia de testes muito interessante e eu aprendi muito”, destacou Marini. “Eu realmente gostei de conhecer o time e graças à ajuda deles eu melhorei ao longo do dia”, continuou.

“Foi um bom primeiro teste para ter algumas ideias claras para Jerez e agora estou ansioso para ir para lá e participar da última etapa do CEV”, comentou. “Tive muito feedback da moto na freada e na aceleração. É uma moto estável e divertida de pilotar”, concluiu.

Guevara também se mostrou animado com sua nova moto e destacou o profissionalismo da Aspar. “Estou realmente feliz por poder testar hoje e conhecer minha nova equipe”, seguiu.

“Eu amei pilotar a Kalex/KTM e é um mundo diferente do que eu estou acostumado a pilotar. O chassi e o motor funcionam realmente bem e eu me diverti. O time é um grande passo para mim também”, comentou. “Todos na Aspar são muito profissionais, eles me trataram como se nós sempre tivéssemos trabalhado juntos e deram boas-vindas que fizeram eu me sentir confortável desde o início. Estou realmente feliz por me juntar a este time e eu mal posso esperar para voltar a trabalhar em fevereiro”, encerrou Guevara.

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Cervera

A cidade de Cervera, na Catalunha, parou no último sábado (16) para receber seu filho mais ilustre: Marc Márquez. Ao lado do irmão, Álex, o mais jovem campeão da MotoGP comemorou o título em casa, em uma festa organizada pelo seu fã-clube com o apoio do governo local.

Assim como aconteceu em 2010, com o título das 125cc, e no ano passado, com o triunfo na Moto2, as ruas da pequena cidade da Catalunha foram tomadas pelos fãs dos irmãos Márquez, que desfilaram em um carro aberto. Ao final do desfile pelas ruas decoradas com os números dos irmãos, os dois subiram em um palco para falar com o público presente e agradecer o apoio ao longo da temporada.

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Pequena Cervera parou para receber os irmãos Márquez (Foto: Repsol)
“Estou muito feliz por celebrar o título aqui, na minha cidade natal, com todos esses fãs que vieram apesar da chuva e da neve”, destacou Marc. “É realmente bonito e uma honra para um piloto receber este nível de afeição dos fãs. Um dia como este é agradável para todos. Um título como este tem que ser bem celebrado, porque é difícil de conquistar e de certa forma pertence a essas pessoas também”, continuou.

“Sou muito grato ao apoio deles e vejo mais e mais pessoas com bandeiras e camisetas com o número 93 a cada dia. Isso é algo que me deixa muito feliz. Também quero agradecer o time, que não podia perder esta festa e que são os que fizeram uma temporada como a deste ano possível”, completou o piloto da Honda.

Eleito estreante do ano na Moto3, Álex também aproveitou para agradecer o apoio dos fãs. “Hoje foi um dia muito especial e nós nos sentimos muito amados. Senti pessoalmente o apoio das pessoas em Cervera e de todos os que vieram de fora. Tinham muitas pessoas nas ruas, apesar do clima ruim”, destacou o piloto da Estrella Galicia 0,0. “Esta demonstração de carinho nos dá um orgulho tremendo, empurra a fazer ainda melhor e torna esse dia inesquecível”, completou.

Marc e Álex celebraram o título em sua cidade natal (Foto: Repsol)
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Em entrevista ao diário espanhol ‘AS’, Ramón Royes, prefeito de Cervera, contou que já iniciou o processo para declarar Marc o filho predileto da cidade.

“Nós iniciamos o processo administrativo para declará-lo o filho predileto da cidade, o reconhecimento máximo que podemos dar a ele. Eu propus na terça-feira ao conselho administrativo e foi aprovado: todos os partidos estão de acordo”, relatou. “Em relação [ao nome de] rua, de praça ou de centro esportivo, acho que temos que fazer em acordo total com a família”, continuou.

Ainda, o prefeito fez questão de exaltar o lado humano de Marc. “Se me permite, gostaria de destacar algo de Marc. O lado profissional é exaltado por um monte de gente, mas eu sublinho o lado humano. Têm esportistas como [Rafael] Nadal que transmitem valores positivos e é incrível ter um Marc que seja desta mesma escola”, afirmou. “Não entra em polêmicas, respeita seus rivais, se lembra da sua equipe e seus patrocinadores, está sempre sorrindo... Para as crianças, isso é muito importante. Estamos duplamente orgulhosos de Marc”, encerrou.