quinta-feira, 30 de maio de 2013
Homens de azul
A Yamaha anunciou na manhã desta quinta-feira (30) a contratação de Cyril Després por dois anos. Além do Rali Dakar, que começa no dia 5 de janeiro em Rosário, na Argentina, e termina no dia 18 de janeiro, em Valparaíso, no Chile, o pentacampeão do Dakar também virá ao Brasil para participar do Rali dos Sertões.
Para celebrar a chegada de Després, a Yamaha produziu um encontro do francês com um dos grandes nomes do Dakar: Stéphane Peterhansel.
Peterhansel estreou no Paris Dakar com a casa de Iwata em 1988 e faturou os títulos de 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998. No ano seguinte, Stéphane passou para os carros, vencendo o rali nas edições de 2004, 2005, 2007, 2012 e 2013. Aos 47 anos e com 11 títulos no currículo, Peterhansel é o piloto mais bem sucedido da história do Dakar.
O resultado deste encontro está aqui:
Chutando o balde
Cal Crutchlow, mais uma vez, deixou clara sua frustração com o interesse
da Yamaha em Pol Espargaró. Falando aos jornalistas em Mugello, palco
do GP deste fim de semana, o britânico deixou claro que pode deixar a
Tech3 no fim da temporada 2013 – quando termina seu contrato com o time
de Hervé Poncharal – caso a Yamaha ofereça ao novato um contrato melhor
do que o dele para o atual piloto da Pons na Moto2.
Crutchlow, que conquistou o melhor resultado de sua carreira na etapa passada, com um segundo lugar no GP da França, deixou claro que quer seguir na Tech3, mas desde que tenha um contrato direto com a Yamaha, o que o colocaria em uma posição mais próxima do equipamento que é oferecido a Jorge Lorenzo e Valentino Rossi – ambos com contratos válidos até o fim da temporada 2014.
A situação de Cal é bastante delicada, especialmente porque a segunda moto da Tech3 é de Bradley Smith, cujo vínculo empregatício também termina no fim da próxima temporada.
“Até onde eu sei, eles assinaram com o Pol. Isso não é da minha conta e eu não me importo, mas se tem uma coisa que eu tenho certeza é que eu não vou ficar abaixo do Pol no meu time”, assegurou. “Então eu saio, isso é claro.”
“Mesmo que eu tenha a opção de seguir lá, não ficarei se não tiver um contrato de fábrica e eu não tenho”, falou. “A minha situação é que eu quero estar na Yamaha e eu quero pilotar para o mesmo time, mas se estão dando um contrato de fábrica, acho que eu mereço mais do que ele”, opinou.
Na visão de Crutchlow, quem pode falar sobre essa situação é Lin Jarvis, o chefe da Yamaha. “A melhor pessoa para perguntar sobre toda essa situação é Lin. Está tudo nas mãos dele”, apontou. “Os japoneses seguem o que ele diz e o motivo de ele querer assinar com Pol é uma escolha dele.”
“No momento, não estou muito preocupado. Ainda estou determinado e motivado, mas não vou pilotar para a Yamaha abaixo do Pol. Meu claro interesse é ficar onde estou com um contrato melhor do que o que eu tenho agora”, reforçou. “Como Hervé disse, me ofereceram um contrato de dois anos para evitar esta situação, mas eu estaria em uma posição pior, porque ele não assinou um contrato com uma fabricante. Como eu vou saber se ele não vai dizer que não temos nada, então não vamos correr?”, questionou.
“Ou se ele disser que eu tenho de guiar uma CRT ou algo assim. Não estou muito preocupado e a minha relação com Hervé é mais forte do que nunca, mas tem algumas coisas que estão na minha cabeça”, seguiu.
“Quero correr neste campeonato, mas onde eu não sei. Tenho um grande interesse em estar aqui e é isso que quero fazer, mas não serei tratado como um idiota e acho que estou certo. Não estou preocupado com o pacote, porque sei que o que eu tenho é bom”, comentou.
Questionado se estava sendo tratado como idiota, pois a Yamaha ofereceu um contrato melhor para Pol, Cal retrucou: “É claro que estão, porque o que mais eu posso fazer para garantir algo, além do que estou fazendo no momento?”, perguntou.
“Com toda honestidade, o que o Pol fez? Ele bateu Marc [Márquez] no ano passado em uma moto que era duas vezes melhor que a do Marc”, citou. “Não tenho nada contra Pol. Ele é um ótimo piloto e, em alguns anos, vai estar na frente na MotoGP, mas isso não é problema meu.”
“Se a Yamaha assinar com ele, não posso fazer nada a respeito, e se eles viram algo nele, é a escolha deles. Não vou ficar muito satisfeito, mas não posso fazer nada a respeito”, declarou. “Não fiz nada errado, mas a melhor pessoa para perguntar [a respeito] é Lin. Posso estar nesse campeonato em um bom lugar, mas, no momento, não sei onde.”
Em uma recente entrevista ao site britânico ‘Motorcycle News’, Jarvis admitiu o interesse da Yamaha em Espargaró e afirmou que a dupla da Tech3 para 2014 será definida mais para frente.
“Claro que a Yamaha tem interesse em Pol. Ano passado tinham dois pilotos que se destacavam na Moto2 e Pol era um deles”, lembrou. “Eu não gostaria de ver Cal sair. Nós precisamos de um grupo forte de pilotos rápidos e Cal é, definitivamente, um deles. Nós também gostamos do jeito dele. Às vezes ele é um pouco sincero, mas isso é parte do charme dele e tem um bom apelo, então eu não gostaria de ver Cal deixar o projeto”, defendeu.
“Soube por Hervé que Cal expressou um forte interesse em ficar, mas nós não vamos colocar três motos com especificação completamente de fábrica no grid e isso é algo que não vai mudar no próximo ano”, assegurou, explicando que a dupla da Tech3 será definida mais para frente, entre a Poncharal, os pilotos e também Iwata.
Também à publicação, Poncharal elogiou a atuação de Crutchlow, lembrando que ele é único que regularmente consegue ficar entre os quatro grandes do Mundial – Dani Pedrosa, Márquez, Lorenzo e Rossi.
“Eu adoraria ter a chance de manter Cal conosco, porque ele traz muito ao time. Acho que haverá a possibilidade”, avaliou. “Estou mais preocupado em saber se Cal realmente vai querer ficar ou se ele vai tentar ver outras opções. Nós sabemos que a Ducati pode ter uma vaga em aberto e sabemos que a Suzuki pode voltar”, completou.
No ano passado, Crutchlow chegou a negociar com a Ducati, mas acabou preterido em favor de Andrea Dovizioso. No caso da Suzuki, a marca nipônica ainda não se pronunciou sobre os pilotos que pretende alinhar, mas Cal aparece na lista de candidatos, inclusive sendo apontado como o favorito em pesquisas de opinião com os fãs da MotoGP.
No geral, a situação de Crutchlow não é boa. A Yamaha, apesar da bela história construída especialmente após 2004, ainda é uma fábrica pequena – em comparação com a Honda – e não tem o mesmo potencial de investimento da rival.
É óbvio que a Iwata tem interesse em um jovem piloto. A carreira de Rossi está perto do fim, Lorenzo já falou uma ou duas vezes que não sabe mais por quantos anos seguirá em atividade e a fábrica não pode arriscar desperdiçar todo o investimento que fez, não tendo um piloto pronto para assumir o papel de líder da equipe.
A Yamaha, claramente, tem de olhar para o futuro, mas isso não significa descartar Crutchlow. O problema é que ele está entrando em rota de colisão com os japoneses, o que pode não ser visto com bons olhos.
No fim das contas, a pergunta que fica é: quem deu um contrato de dois anos para Bradley Smith?
Crutchlow, que conquistou o melhor resultado de sua carreira na etapa passada, com um segundo lugar no GP da França, deixou claro que quer seguir na Tech3, mas desde que tenha um contrato direto com a Yamaha, o que o colocaria em uma posição mais próxima do equipamento que é oferecido a Jorge Lorenzo e Valentino Rossi – ambos com contratos válidos até o fim da temporada 2014.
A situação de Cal é bastante delicada, especialmente porque a segunda moto da Tech3 é de Bradley Smith, cujo vínculo empregatício também termina no fim da próxima temporada.
Crutchlow voltou a afirmar que a Yamaha já fechou com Espargaró (Foto: Bridgestone) |
“Até onde eu sei, eles assinaram com o Pol. Isso não é da minha conta e eu não me importo, mas se tem uma coisa que eu tenho certeza é que eu não vou ficar abaixo do Pol no meu time”, assegurou. “Então eu saio, isso é claro.”
“Mesmo que eu tenha a opção de seguir lá, não ficarei se não tiver um contrato de fábrica e eu não tenho”, falou. “A minha situação é que eu quero estar na Yamaha e eu quero pilotar para o mesmo time, mas se estão dando um contrato de fábrica, acho que eu mereço mais do que ele”, opinou.
Na visão de Crutchlow, quem pode falar sobre essa situação é Lin Jarvis, o chefe da Yamaha. “A melhor pessoa para perguntar sobre toda essa situação é Lin. Está tudo nas mãos dele”, apontou. “Os japoneses seguem o que ele diz e o motivo de ele querer assinar com Pol é uma escolha dele.”
“No momento, não estou muito preocupado. Ainda estou determinado e motivado, mas não vou pilotar para a Yamaha abaixo do Pol. Meu claro interesse é ficar onde estou com um contrato melhor do que o que eu tenho agora”, reforçou. “Como Hervé disse, me ofereceram um contrato de dois anos para evitar esta situação, mas eu estaria em uma posição pior, porque ele não assinou um contrato com uma fabricante. Como eu vou saber se ele não vai dizer que não temos nada, então não vamos correr?”, questionou.
“Ou se ele disser que eu tenho de guiar uma CRT ou algo assim. Não estou muito preocupado e a minha relação com Hervé é mais forte do que nunca, mas tem algumas coisas que estão na minha cabeça”, seguiu.
“Quero correr neste campeonato, mas onde eu não sei. Tenho um grande interesse em estar aqui e é isso que quero fazer, mas não serei tratado como um idiota e acho que estou certo. Não estou preocupado com o pacote, porque sei que o que eu tenho é bom”, comentou.
Questionado se estava sendo tratado como idiota, pois a Yamaha ofereceu um contrato melhor para Pol, Cal retrucou: “É claro que estão, porque o que mais eu posso fazer para garantir algo, além do que estou fazendo no momento?”, perguntou.
“Com toda honestidade, o que o Pol fez? Ele bateu Marc [Márquez] no ano passado em uma moto que era duas vezes melhor que a do Marc”, citou. “Não tenho nada contra Pol. Ele é um ótimo piloto e, em alguns anos, vai estar na frente na MotoGP, mas isso não é problema meu.”
“Se a Yamaha assinar com ele, não posso fazer nada a respeito, e se eles viram algo nele, é a escolha deles. Não vou ficar muito satisfeito, mas não posso fazer nada a respeito”, declarou. “Não fiz nada errado, mas a melhor pessoa para perguntar [a respeito] é Lin. Posso estar nesse campeonato em um bom lugar, mas, no momento, não sei onde.”
Apesar do interesse da Yamaha, Pol não começou bem o ano na Moto2 (Foto: Pons) |
Em uma recente entrevista ao site britânico ‘Motorcycle News’, Jarvis admitiu o interesse da Yamaha em Espargaró e afirmou que a dupla da Tech3 para 2014 será definida mais para frente.
“Claro que a Yamaha tem interesse em Pol. Ano passado tinham dois pilotos que se destacavam na Moto2 e Pol era um deles”, lembrou. “Eu não gostaria de ver Cal sair. Nós precisamos de um grupo forte de pilotos rápidos e Cal é, definitivamente, um deles. Nós também gostamos do jeito dele. Às vezes ele é um pouco sincero, mas isso é parte do charme dele e tem um bom apelo, então eu não gostaria de ver Cal deixar o projeto”, defendeu.
“Soube por Hervé que Cal expressou um forte interesse em ficar, mas nós não vamos colocar três motos com especificação completamente de fábrica no grid e isso é algo que não vai mudar no próximo ano”, assegurou, explicando que a dupla da Tech3 será definida mais para frente, entre a Poncharal, os pilotos e também Iwata.
Também à publicação, Poncharal elogiou a atuação de Crutchlow, lembrando que ele é único que regularmente consegue ficar entre os quatro grandes do Mundial – Dani Pedrosa, Márquez, Lorenzo e Rossi.
“Eu adoraria ter a chance de manter Cal conosco, porque ele traz muito ao time. Acho que haverá a possibilidade”, avaliou. “Estou mais preocupado em saber se Cal realmente vai querer ficar ou se ele vai tentar ver outras opções. Nós sabemos que a Ducati pode ter uma vaga em aberto e sabemos que a Suzuki pode voltar”, completou.
No ano passado, Crutchlow chegou a negociar com a Ducati, mas acabou preterido em favor de Andrea Dovizioso. No caso da Suzuki, a marca nipônica ainda não se pronunciou sobre os pilotos que pretende alinhar, mas Cal aparece na lista de candidatos, inclusive sendo apontado como o favorito em pesquisas de opinião com os fãs da MotoGP.
No geral, a situação de Crutchlow não é boa. A Yamaha, apesar da bela história construída especialmente após 2004, ainda é uma fábrica pequena – em comparação com a Honda – e não tem o mesmo potencial de investimento da rival.
É óbvio que a Iwata tem interesse em um jovem piloto. A carreira de Rossi está perto do fim, Lorenzo já falou uma ou duas vezes que não sabe mais por quantos anos seguirá em atividade e a fábrica não pode arriscar desperdiçar todo o investimento que fez, não tendo um piloto pronto para assumir o papel de líder da equipe.
A Yamaha, claramente, tem de olhar para o futuro, mas isso não significa descartar Crutchlow. O problema é que ele está entrando em rota de colisão com os japoneses, o que pode não ser visto com bons olhos.
No fim das contas, a pergunta que fica é: quem deu um contrato de dois anos para Bradley Smith?
terça-feira, 28 de maio de 2013
Até tu?!
Tem um jornalista espanhol que diz que Valentino Rossi não é um simples piloto italiano, mas sim um patrimônio da humanidade. Mesmo nos momentos mais difíceis desses dois anos com a Ducati, o multicampeão seguiu com sua incrível popularidade e hoje, de volta a Yamaha, é bem difícil encontrar alguém que não torça para que ele reencontre o caminho da vitória.
Quer dizer, Casey Stoner certamente não está na torcida, assim como não devem estar muitos outros desafetos do italiano. Sete Gibernau, por exemplo. Se bem que...
Gibernau declarou estar torcendo para Valentino Rossi voltar a vencer (Foto: Repsol) |
“Conversei com Valentino algumas vezes e disse a ele que gostaria de vê-lo vencer outra vez”, contou Gibernau. “A verdade é que, com esses novos rapazes, as novas motos e como os pneus e toda a eletrônica parecem funcionar, acho que toda a técnica mudou um pouco e é isso que está dificultando as coisas para Valentino”, avaliou o ex-piloto.
“Parece que há muita tração no limite da curva e a velocidade de curva é muito alta, então você não precisa ter o estilo de pilotagem que Valentino tinha quando eu estava correndo”, apontou.
Sete afirmou ter ótimas memórias dos tempos em que lutava com Valentino pelo Mundial e declarou que espera ver seu antigo rival lutando pelo título outra vez.
“Gostaria de vê-lo lutando pela vitória outra vez. Tenho ótimas memórias de todos aqueles anos. Foram três ou quatro anos em que nós batalhamos pelo campeonato de forma muito dura e acho que aqueles foram os melhores anos da minha vida”, comentou. “Como eu disse, gostaria de ver Valentino ganhando até se aposentar e eu espero que este ano ele comece a lutar pelo campeonato outra vez ou, pelo menos, por algumas corridas”, concluiu.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
É, eu sei…
Tanto a MotoGP como o Mundial de Superbike têm uma maneira um pouco atípica de promover suas corridas. No fim de semana do GP da França, por exemplo, os pilotos do Mundial de Motovelocidade foram em um parque da Disney francesa.
Nesta semana, a Superbike esteve na Inglaterra para a etapa de Donington Park e os pilotos britânicos e irlandeses compareceram em um evento promocional. Leon Haslam, Leon Camier, Tom Sykes, Sam Lowes, Eugene Laverty, Chaz Davies, Jack Kennedy e Christian Iddon participaram de uma competição.
O resultado é este aqui:
Nesta semana, a Superbike esteve na Inglaterra para a etapa de Donington Park e os pilotos britânicos e irlandeses compareceram em um evento promocional. Leon Haslam, Leon Camier, Tom Sykes, Sam Lowes, Eugene Laverty, Chaz Davies, Jack Kennedy e Christian Iddon participaram de uma competição.
O resultado é este aqui:
Primeiro teste
No fim da semana passada a Honda esteve no circuito de Motegi com sua
equipe de testes para colocar na pista o modelo de produção que está
desenvolvendo para a temporada 2014 da MotoGP. A nova moto, uma versão
de produção da RC213V, é uma alternativa desenvolvida pela fábrica de
Hamamatsu as atuais CRT, motos que contam com chassis artesanais e
motores derivados de produção.
A meta da HRC é oferecer material competitivo e de baixo custo para as equipes menores, com o objetivo de manter o grid da classe rainha do Mundial de Motociclismo cheio e com uma performance mais próxima daquela que é apresentada pelos protótipos de fábrica.
A Honda já admitiu que o desenvolvimento desta versão de produção está um pouco atrasado, mas pretende finalizar o desenvolvido e anunciar a introdução o novo modelo até o fim desta temporada.
“Os resultados dos testes mostraram mais do que nós estávamos esperando, em especial, com sua performance de corrida”, afirmou Shuhei Nakamoto, vice-presidente executivo da HRC. “Neste estágio, não podemos anunciar o nome ou a especificação, mas teremos a oportunidade de anunciar os detalhes em um futuro não muito distante”, completou.
“Vamos continuar desenvolvendo a moto para atender os regulamento técnico e esportivo da MotoGP em 2014, e vamos introduzir o modelo até o fim deste ano”, assegurou Nakamoto.
A Honda ainda não confirmou detalhes deste projeto, mas ele deve ter um custo de até € 1 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões).
Além do projeto da HRC, a Yamaha também anunciou no início da temporada que vai fornecer motores para equipes clientes no próximo ano. O propulsor deve ser semelhante ao que é utilizado pela Tech3, mas maiores detalhes também não foram revelados por Iwata.
A meta da HRC é oferecer material competitivo e de baixo custo para as equipes menores, com o objetivo de manter o grid da classe rainha do Mundial de Motociclismo cheio e com uma performance mais próxima daquela que é apresentada pelos protótipos de fábrica.
Versão de produção da RC213V foi testada semana passada no circuito de Mugello (Foto: Honda) |
A Honda já admitiu que o desenvolvimento desta versão de produção está um pouco atrasado, mas pretende finalizar o desenvolvido e anunciar a introdução o novo modelo até o fim desta temporada.
“Os resultados dos testes mostraram mais do que nós estávamos esperando, em especial, com sua performance de corrida”, afirmou Shuhei Nakamoto, vice-presidente executivo da HRC. “Neste estágio, não podemos anunciar o nome ou a especificação, mas teremos a oportunidade de anunciar os detalhes em um futuro não muito distante”, completou.
“Vamos continuar desenvolvendo a moto para atender os regulamento técnico e esportivo da MotoGP em 2014, e vamos introduzir o modelo até o fim deste ano”, assegurou Nakamoto.
A Honda ainda não confirmou detalhes deste projeto, mas ele deve ter um custo de até € 1 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões).
Além do projeto da HRC, a Yamaha também anunciou no início da temporada que vai fornecer motores para equipes clientes no próximo ano. O propulsor deve ser semelhante ao que é utilizado pela Tech3, mas maiores detalhes também não foram revelados por Iwata.
DTM
Valentino Rossi esteve em Monte Carlo no último domingo (26)
para acompanhar o GP de Mônaco de F1. Como não podia deixar de ser, o
italiano foi bastante requisitado pelos profissionais de imprensa e,
mais uma vez, contou que tem planos de mudar para o automobilismo, “mas
só quando eu tiver deixado as motos e, obviamente, não no mesmo nível”.
Durante muitos anos, Valentino namorou a ideia de mudar para a F1, mas a paixão pelas duas rodas falou mais alto e ele deu sequência a sua vitoriosa carreira no motociclismo.
No Principado, Rossi falou sobre as possibilidades para o futuro, e indicou o DTM como possível próximo passo. “Sim, eu penso no DTM ou em campeonatos similares. Acho que quando disser chega para as motos, ainda terei paixão suficiente para me divertir em quatro rodas”, comentou.
Ainda não se sabe muito sobre os planos de Valentino para o futuro. O italiano está no primeiro dos dois anos de contrato que firmou com a Yamaha, e especula-se que em 2015 o multicampeão passaria para o Mundial de Superbike para liderar os esforços da casa de Iwata no certame.
Rossi, entretanto, nunca fez segredo de seu interesse pelo automobilismo, inclusive participando regularmente de provas de rali. Ano passado, quando o grupo Volkswagen entrou em cena para tentar garantir a permanência do italiano na Ducati, uma das ofertas feitas era garantir a ele uma estrutura em alguma categoria forte do automobilismo, mas nem isso fez com que ele optasse por Borgo Panigale.
Durante muitos anos, Valentino namorou a ideia de mudar para a F1, mas a paixão pelas duas rodas falou mais alto e ele deu sequência a sua vitoriosa carreira no motociclismo.
Recentemente, Rossi testou um carro da Nascar (Foto: Monster Energy) |
No Principado, Rossi falou sobre as possibilidades para o futuro, e indicou o DTM como possível próximo passo. “Sim, eu penso no DTM ou em campeonatos similares. Acho que quando disser chega para as motos, ainda terei paixão suficiente para me divertir em quatro rodas”, comentou.
Ainda não se sabe muito sobre os planos de Valentino para o futuro. O italiano está no primeiro dos dois anos de contrato que firmou com a Yamaha, e especula-se que em 2015 o multicampeão passaria para o Mundial de Superbike para liderar os esforços da casa de Iwata no certame.
Rossi, entretanto, nunca fez segredo de seu interesse pelo automobilismo, inclusive participando regularmente de provas de rali. Ano passado, quando o grupo Volkswagen entrou em cena para tentar garantir a permanência do italiano na Ducati, uma das ofertas feitas era garantir a ele uma estrutura em alguma categoria forte do automobilismo, mas nem isso fez com que ele optasse por Borgo Panigale.
domingo, 26 de maio de 2013
Dia histórico
Quando se fala em mulheres no motociclismo/automobilismo, tem sempre
alguém para dizer: ‘Ah, mas uma mulher nunca vai vencer um homem’. Mas
hoje elas venceram. Ela venceu.
Neste domingo (26), María Herrera escreveu seu nome na história do Campeonato Espanhol de Velocidade – CEV ao se tornar a primeira mulher a vencer uma prova neste campeonato, um dos mais fortes da atualidade.
Largando na terceira colocação em Aragón, María esteve desde o início da
corrida envolvida em uma disputa com Jorge Navarro, Alejandro Medina,
Marcos Ramírez e Adrian Martín, que formaram um pelotão se distanciando
dos demais pilotos da Moto3.
Depois de resistir aos ataques de seus rivais, a jovem espanhola, que corre com uma KTM, recebeu a bandeirada no Motorland com 0s085 de vantagem para Navarro, o segundo colocado. Além do triunfo, María ganhou um cheque da Repsol que lhe garante combustível grátis para toda a temporada. A gigante espanhola é a principal patrocinadora do campeonato espanhol.
Pelo campeonato, Marcos Ramírez tem a liderança, com 37 pontos. Fabio Quartararo vem em segundo, com Herrera na terceira colocação, quatro pontos atrás do líder.
“Foi uma prova difícil, pois rodei na primeira posição quase toda a corrida. Tentei manter meu próprio ritmo e ficar calma, apesar de a traseira da moto derrapar um pouco”, disse a piloto de 16 anos. “É a primeira vez que eu venço uma corrida no CEV e foi muito difícil”, continuou.
“Estou ciente de que sem meus patrocinadores e o time, isso não teria sido possível e a partir de agora, devo continuar dando passos à frente de atingindo meus objetivos”, completou.
Ao contrário de muitas mulheres que tentaram chegar ao Mundial, María tem algumas coisas a seu favor. A mais importante talvez seja sua equipe, mas não por se tratar de uma escuderia – o time júnior da Estrella Galicia 0,0 – que tem presença do campeonato organizado pela Dorna. Herrera faz parte da Monlau, a mesma equipe que formou Marc Márquez e vem preparando Álex Rins. O mesmo time que tem Emilio Alzamora como chefe.
Não bastasse o suporte da Monlau, María ainda tem Álvaro Bautista como mentor. Um mentor bastante ativo, aliás. Ativo ao ponto de treinar com ela e de viajar para estar com a piloto nas corridas. Alguém pode dizer: ‘Ah, mas Bautista não é nenhum fenômeno do motociclismo’. Pode até ser, mas qualquer um que na posição dele – de piloto da MotoGP, a categoria top do motociclismo mundial –dedica seu tempo a uma jovem piloto merece todos os aplausos. Ele, certamente, tem muito para ensinar.
María tem um longo e belo caminho pela frente.
Neste domingo (26), María Herrera escreveu seu nome na história do Campeonato Espanhol de Velocidade – CEV ao se tornar a primeira mulher a vencer uma prova neste campeonato, um dos mais fortes da atualidade.
María venceu em Aragón com 0s085 de vantagem (Foto: Repsol) |
Depois de resistir aos ataques de seus rivais, a jovem espanhola, que corre com uma KTM, recebeu a bandeirada no Motorland com 0s085 de vantagem para Navarro, o segundo colocado. Além do triunfo, María ganhou um cheque da Repsol que lhe garante combustível grátis para toda a temporada. A gigante espanhola é a principal patrocinadora do campeonato espanhol.
Pelo campeonato, Marcos Ramírez tem a liderança, com 37 pontos. Fabio Quartararo vem em segundo, com Herrera na terceira colocação, quatro pontos atrás do líder.
“Foi uma prova difícil, pois rodei na primeira posição quase toda a corrida. Tentei manter meu próprio ritmo e ficar calma, apesar de a traseira da moto derrapar um pouco”, disse a piloto de 16 anos. “É a primeira vez que eu venço uma corrida no CEV e foi muito difícil”, continuou.
“Estou ciente de que sem meus patrocinadores e o time, isso não teria sido possível e a partir de agora, devo continuar dando passos à frente de atingindo meus objetivos”, completou.
A espanhola dividiu o pódio com Jorge Navarro e Alejandro Medina (Foto: Repsol) |
Ao contrário de muitas mulheres que tentaram chegar ao Mundial, María tem algumas coisas a seu favor. A mais importante talvez seja sua equipe, mas não por se tratar de uma escuderia – o time júnior da Estrella Galicia 0,0 – que tem presença do campeonato organizado pela Dorna. Herrera faz parte da Monlau, a mesma equipe que formou Marc Márquez e vem preparando Álex Rins. O mesmo time que tem Emilio Alzamora como chefe.
Não bastasse o suporte da Monlau, María ainda tem Álvaro Bautista como mentor. Um mentor bastante ativo, aliás. Ativo ao ponto de treinar com ela e de viajar para estar com a piloto nas corridas. Alguém pode dizer: ‘Ah, mas Bautista não é nenhum fenômeno do motociclismo’. Pode até ser, mas qualquer um que na posição dele – de piloto da MotoGP, a categoria top do motociclismo mundial –dedica seu tempo a uma jovem piloto merece todos os aplausos. Ele, certamente, tem muito para ensinar.
María tem um longo e belo caminho pela frente.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Perdemos ou ganhamos?
No fim de semana passado Lewis Hamilton esteve em Le Mans para
acompanhar o GP da França de MotoGP. Depois de encontrar Valentino
Rossi, Jorge Lorenzo, Cal Crutchlow e Bradley Smith, e conhecer o
traçado francês em um passeio com Randy Mamola, o piloto da Mercedes na
F1 contou que era apaixonado pela categoria, mas agora, em sua coluna no
site da BBC, o britânico foi mais além.
“Sou fanático pelas motos – sempre fui. Era, na verdade, o que eu queria fazer antes de começar a correr”, contou. “Quando eu era criança e o Natal estava chegando, meu pai me perguntava o que eu queria e eu sempre dizia uma moto. Eu vivia pedindo uma e ele dizia que era muito perigoso, então me comprou um kart. Mas as motos continuaram sendo a minha paixão”, escreveu.
Mais uma vez, Hamilton não escondeu sua admiração pelo ícone máximo do motociclismo mundial. “Foi uma grande emoção ir assistir uma corrida da MotoGP pela primeira vez no fim de semana passado”, comentou. “Nunca tive a chance antes e estava doido para ir. Foi uma experiência incrível. Conheci Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, que, para mim, são os pilotos mais incríveis”, elogiou.
“Desde que comecei a assistir a MotoGP, Rossi era o cara, então finalmente conhecê-lo foi ótimo. O carisma e a personalidade que ele tem quando você vê pela TV é exatamente o mesmo de quando o conheci. Fiquei impressionado”, destacou.
Hamilton, certamente, combinaria com o mundo do Mundial de Motovelocidade. A MotoGP perdeu um astro ou se livrou de um problema?
“Sou fanático pelas motos – sempre fui. Era, na verdade, o que eu queria fazer antes de começar a correr”, contou. “Quando eu era criança e o Natal estava chegando, meu pai me perguntava o que eu queria e eu sempre dizia uma moto. Eu vivia pedindo uma e ele dizia que era muito perigoso, então me comprou um kart. Mas as motos continuaram sendo a minha paixão”, escreveu.
Hamilton na MotoGP: daria certo? (Foto: Mercedes) |
Mais uma vez, Hamilton não escondeu sua admiração pelo ícone máximo do motociclismo mundial. “Foi uma grande emoção ir assistir uma corrida da MotoGP pela primeira vez no fim de semana passado”, comentou. “Nunca tive a chance antes e estava doido para ir. Foi uma experiência incrível. Conheci Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, que, para mim, são os pilotos mais incríveis”, elogiou.
“Desde que comecei a assistir a MotoGP, Rossi era o cara, então finalmente conhecê-lo foi ótimo. O carisma e a personalidade que ele tem quando você vê pela TV é exatamente o mesmo de quando o conheci. Fiquei impressionado”, destacou.
Hamilton, certamente, combinaria com o mundo do Mundial de Motovelocidade. A MotoGP perdeu um astro ou se livrou de um problema?
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Nada muda
Nada muda com Honda na F1 (Foto: Honda) |
A Honda anunciou na semana passada sua volta à F1, mas a parceria com a McLaren não muda em nada o envolvimento da gigante de Hamamatsu com a MotoGP. Em entrevista ao site italiano ‘GPOne’, Shuhei Nakamoto, vice-presidente executivo da HRC, garantiu que a operação no Mundial de Motovelocidade seguirá inalterada.
“A MotoGP é melhor que a F1 por causa das meninas com guarda-chuvas”, brincou o dirigente. “Honestamente, eu não sei detalhes desta operação. Eu sabia que eles estavam trabalhando e que existia a chance de voltar. Alguns engenheiros estão trabalhando no design do motor”, contou.
Questionado sobre sua opinião a respeito do retorno à F1, Nakamoto garantiu que o assunto não o preocupa. “Não estou nem um pouco preocupado”, assegurou. “Se a decisão da companhia, como já aconteceu, for me fazer trabalhar na F1, eu o farei, mas não é a minha prioridade.”
Ainda, o chefe da HRC afirmou que a volta à F1 não vai influenciar na MotoGP. “Nós estamos falando sobre a mesma companhia, a Honda, mas é como se fossem duas companhias separadas. Nada vai mudar”, reforçou.
Perguntado se são dois mundos completamente diferentes, Shuhei respondeu: “Sim, e não só pelo número de pneus”, riu. “Mas a real diferença é sobre quanto o piloto influencia no trabalho final. Na F1, o motor, por exemplo, é parte de todo o carro, onde a aerodinâmica é dominante, o chassi – também entendido com o consumo de pneus – tem 10% de valor, assim como o piloto. Nas motocicletas, é o oposto. No Trial, o piloto é 90% do valor, no motocross 60%, na MotoGP, acho que o equilíbrio é perfeito. O resultado é dado 50% pelo piloto e 50% pelo veículo que ele pilota.”
O dirigente, que já trabalhou no campeonato comandado por Bernie Ecclestone, não escondeu sua predileção pelas motos. “Trabalhar na F1 é muito interessante e empolgante, especialmente de um ponto de vista técnico”, declarou.
“No entanto, eu prefiro as motos. Não posso dizer que tenho interesse zero nos carros, mas não é muito. Também porque os carros da F1 são completamente diferentes dos outros”, avaliou. “Me interesso mais em seu conforto, na bagagem que eles podem carregar, sua velocidade. Eu gosto de Ferrari, Lamborghini, mas nunca dirigi um. As motos, por outro lado, são completamente diferentes. Eu não ligo para o conforto, mas sim no quanto eu gosto de guiá-las. Em porcentagens, sou 99% interessado em motos, e 1% em carros”, definiu.
Nakamoto também falou sobre o que a MotoGP pode aprender com a F1 e declarou que já conversou muito a esse respeito com Carmelo Ezpeleta, presidente da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade.
“Ao longo dos últimos anos, falei muitas vezes com Ezpeleta sobre este assunto e expliquei a ele a nossa posição. Finalmente ele entendeu isso e acho que encontramos um bom compromisso”, ponderou, afirmando que a Honda tem sim uma boa relação com a Dorna. “Estamos felizes com nosso relacionamento, assim como com o fornecimento de motores para a Moto2, e com a Moto3, onde os pilotos crescem, e com as motos de produção para o próximo ano.”
“Muitos jornalistas escreveram que Ezpeleta e eu estávamos brigando, mas, na verdade, nós somos bons amigos”, falou. “Talvez ele não seja o melhor, mas podemos lidar com isso. É uma boa relação”, riu.
Por fim, perguntado sobre a polêmica ultrapassagem de Marc Márquez em Jorge Lorenzo na última curva de Jerez, Nakamoto foi taxativo: “Foi uma ação regular de corrida”, encerrou.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Ah, os pneus
Não é só na F1 que os pneus estão causando polêmica. No último fim de
semana, Jorge Lorenzo teve um péssimo desempenho no GP da França – o
pior resultado do espanhol (considerando-se apenas as provas que ele
completou) desde o oitavo lugar no GP de Valência de 2008, sua temporada
de estreia na MotoGP – e creditou o sétimo posto em Le Mans a um
defeito no pneu traseiro.
“Tive um problema com o capacete, mas isso não foi o mais importante”, disse o espanhol, que passou a usar cascos HJC neste ano. “Não posso assegurar que o pneu era defeituoso, não sou técnico em pneus, e, se for assim, seguramente a Bridgestone esconderá. Nunca dirão que é defeituoso. Não posso assegurar, mas é a única coisa que me entra na cabeça”, continuou.
Do lado da fabricante nipônica, Shinji Aoki, diretor do Departamento de Desenvolvimento de Pneus da Bridgestone, explicou que ele mesmo examinou o composto traseiro do bicampeão e defende que não havia defeito nenhum, mas um erro no acerto da M1 do espanhol.
“Ficou claro durante a corrida que Jorge tinha um problema, já que ele não conseguiu manter o mesmo ritmo do pelotão líder. Imediatamente depois da corrida, nós tivemos uma reunião com o engenheiro de pneus dele, onde ele explicou sua falta de aderência na traseira”, contou Aoki. “Como é sempre o caso nessas situações, seu engenheiro analisou intensamente os pneus de corrida do Jorge, que foram encontrados em boa condição de trabalho”, continuou.
“Além disso, eu mesmo examinei os pneus e pessoalmente discuti a questão com os engenheiros da Yamaha, e nós todos concordamos que a falta de aderência de Jorge na traseira não era atribuída aos pneus”, comentou. “Nós recebemos muitos comentários diferentes dos pilotos depois da corrida sobre o feeling deles na pista, apesar de eles todos terem utilizado a mesma especificação de pneus de chuva e enfrentado as mesmas condições de pista.”
“Nestas condições de pouca aderência, o acerto das máquinas é crítico, já que a menor mudança no acerto pode ter um grande efeito na performance”, apontou. “De qualquer modo, foi uma pena por Jorge, já que ele foi tão forte de manhã no warm-up e todos nós esperávamos um resultado melhor dele, mas ele é um campeão e eu sei que ele vai voltar a sua melhor competitividade na próxima corrida”, opinou.
Apesar de Shinji dizer que os técnicos da Yamaha também concordaram que se tratava de um problema com o acerto da M1, Lorenzo não concordou com essa versão, e segue defendendo que seu pneu tinha defeito, uma vez que a moto era exatamente a mesma com a qual ele liderou o warm-up.
Com pneus com defeito ou não, o fato é que a Yamaha precisa acelerar o ritmo de desenvolvimento da M1, já que as RC213V de Marc Márquez e Dani Pedrosa estão voando. O triunfo de Lorenzo no Mundial do ano passado conseguiu esconder a diferença entre os dois protótipos, mas já passou a hora de Iwata correr atrás do prejuízo e tanto Lorenzo como Valentino Rossi já subiram o tom de suas cobranças.
“Tive um problema com o capacete, mas isso não foi o mais importante”, disse o espanhol, que passou a usar cascos HJC neste ano. “Não posso assegurar que o pneu era defeituoso, não sou técnico em pneus, e, se for assim, seguramente a Bridgestone esconderá. Nunca dirão que é defeituoso. Não posso assegurar, mas é a única coisa que me entra na cabeça”, continuou.
Fabricante garante que pneu de Lorenzo não tinha defeito (Foto: Bridgestone) |
“Ficou claro durante a corrida que Jorge tinha um problema, já que ele não conseguiu manter o mesmo ritmo do pelotão líder. Imediatamente depois da corrida, nós tivemos uma reunião com o engenheiro de pneus dele, onde ele explicou sua falta de aderência na traseira”, contou Aoki. “Como é sempre o caso nessas situações, seu engenheiro analisou intensamente os pneus de corrida do Jorge, que foram encontrados em boa condição de trabalho”, continuou.
“Além disso, eu mesmo examinei os pneus e pessoalmente discuti a questão com os engenheiros da Yamaha, e nós todos concordamos que a falta de aderência de Jorge na traseira não era atribuída aos pneus”, comentou. “Nós recebemos muitos comentários diferentes dos pilotos depois da corrida sobre o feeling deles na pista, apesar de eles todos terem utilizado a mesma especificação de pneus de chuva e enfrentado as mesmas condições de pista.”
“Nestas condições de pouca aderência, o acerto das máquinas é crítico, já que a menor mudança no acerto pode ter um grande efeito na performance”, apontou. “De qualquer modo, foi uma pena por Jorge, já que ele foi tão forte de manhã no warm-up e todos nós esperávamos um resultado melhor dele, mas ele é um campeão e eu sei que ele vai voltar a sua melhor competitividade na próxima corrida”, opinou.
Apesar de Shinji dizer que os técnicos da Yamaha também concordaram que se tratava de um problema com o acerto da M1, Lorenzo não concordou com essa versão, e segue defendendo que seu pneu tinha defeito, uma vez que a moto era exatamente a mesma com a qual ele liderou o warm-up.
Com pneus com defeito ou não, o fato é que a Yamaha precisa acelerar o ritmo de desenvolvimento da M1, já que as RC213V de Marc Márquez e Dani Pedrosa estão voando. O triunfo de Lorenzo no Mundial do ano passado conseguiu esconder a diferença entre os dois protótipos, mas já passou a hora de Iwata correr atrás do prejuízo e tanto Lorenzo como Valentino Rossi já subiram o tom de suas cobranças.
Propaganda
Colin Edwards postou hoje cedo essa propaganda na Yamaha norte-americana. A campanha é de 2010, o mesmo ano em que James Toseland, Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e o agora piloto da Forward passaram um dia trabalhando na sede da fábrica de Iwata no país.
O resultado foi esse vídeo aqui:
terça-feira, 21 de maio de 2013
Breathe
No último domingo Scott Redding conquistou sua primeira vitória na Moto2. Além da performance do britânico no traiçoeiro asfalto de Le Mans, outro destaque da corrida veio da placa exibida pela Marc VDS ao piloto britânico durante o GP da França.
A mensagem da equipe belga pedia que o piloto respirasse e desejasse a vitória. Depois da corrida, Scott explicou que o recado do time o ajuda “a ficar mais conectado com meus rapazes nos pits e me ajuda a relaxar”.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Quem vai?
Já estão a venda os ingressos para o teste que a MotoGP vai realizar no
circuito de Las Termas do Río Hondo, na Argentina, nos próximos dias 4 e
5 de julho. O teste acontece um ano antes da estreia do circuito no
calendário do Mundial.
Para o exercício, estão confirmados: Cal Crutchlow, Álvaro Bautista, Stefan Bradl, Hiroshi Aoyama, Héctor Barberá, Pol Espargaró e Nico Terol.
Os ingressos custam a partir de $250 e podem ser adquiridos por aqui. Quem comprar os passes para o Hospitality ou para a Tribuna Premium vai participar de um sorteio para dar uma volta com Randy Mamola em uma Ducati de dois lugares.
Quem vai?
Para o exercício, estão confirmados: Cal Crutchlow, Álvaro Bautista, Stefan Bradl, Hiroshi Aoyama, Héctor Barberá, Pol Espargaró e Nico Terol.
Circuito argentino receberá MotoGP pela primeira vez neste ano (Foto: Divulgação) |
Quem vai?
Visita
Neste fim de semana a MotoGP esteve em Le Mans para a quarta
etapa da temporada 2013 e contou com a visita de Lewis Hamilton. O
piloto da Mercedes na F1 foi convidado pela Monster Energy,
patrocinadora do GP da França, e conheceu Valentino Rossi, Jorge
Lorenzo, Cal Crutchlow e Bradley Smith, todos devidamente patrocinados
pela empresa dos energéticos. Além disso, Lewis também foi o encarregado
de entregar o troféu de terceiro lugar a Marc Márquez.
Empolgado com a visita, Hamilton contou, em uma entrevista ao site
oficial do Mundial, que é fã da categoria. “A atmosfera é incrível e é
ótimo ver tantas pessoas aqui”, afirmou. “Esta é a minha primeira vez em
uma corrida da MotoGP, então estou muito animado. Amo todos os tipos de
corrida, mas assisto este esporte já tem um tempão, então estar em uma
das corridas é incrível. Sou um grande fã de motos e tenho algumas em
casa”, continuou.
Além de animado com a corrida, Hamilton também comentou a performance de Márquez em sua temporada de estreia da MotoGP. O jovem espanhol garantiu vaga no time de fábrica da Honda com atuações impressionantes na Moto2 e tem mostrado que valeu o investimento da marca nipônica.
Na visão de Lewis, Marc passa por um processo semelhante ao que ele
passou em 2007, quando chegou à F1. “Sabe, é uma enorme montanha-russa, e
provavelmente é a mesma coisa para ele. Ele chegou, de cara está com
esses caras e foi assim que foi comigo. Fazer isso é muito surreal. Tudo
que você tem de fazer é fazer as coisas no seu ritmo e aproveitar cada
momento”, aconselhou.
Não é a primeira vez que pilotos da F1 visitam a MotoGP. Mark Webber e Daniel Ricciardo, por exemplo, já estiveram nas corridas. No domingo, aliás, o piloto da Toro Rosso estava comentando o estado de saúde de Cal Crutchlow, que contou estar correndo “com uma fratura na perna, hemorragia interna e tossindo sangue”.
“Cal Crutchlow ‘só’ tem hemorragia interna e uma perna fraturada! Haha”, escreveu Ricciardo. “Adoro eles.”
Hamilton comparou estreia de Márquez na MotoGP à sua chegada na F1 (Foto: Repsol) |
Além de animado com a corrida, Hamilton também comentou a performance de Márquez em sua temporada de estreia da MotoGP. O jovem espanhol garantiu vaga no time de fábrica da Honda com atuações impressionantes na Moto2 e tem mostrado que valeu o investimento da marca nipônica.
No Twitter, Hamilton chamou Rossi de rei (Foto: Lewis Hamilton/ Twitter) |
Não é a primeira vez que pilotos da F1 visitam a MotoGP. Mark Webber e Daniel Ricciardo, por exemplo, já estiveram nas corridas. No domingo, aliás, o piloto da Toro Rosso estava comentando o estado de saúde de Cal Crutchlow, que contou estar correndo “com uma fratura na perna, hemorragia interna e tossindo sangue”.
“Cal Crutchlow ‘só’ tem hemorragia interna e uma perna fraturada! Haha”, escreveu Ricciardo. “Adoro eles.”
Hamilton trocou capacetes com Jorge Lorenzo (Foto: Lewis Hamilton/ Twitter) |
domingo, 19 de maio de 2013
Por Sic
Tony Cairoli foi o grande vencedor da etapa do Brasil do Mundial de
Motocross na classe MX1, disputada neste domingo (19), no Beto Carrero,
em Penha (SC). O piloto não só venceu a primeira bateria, como também
foi o campeão da superprova, inovação do campeonato para a temporada
2013 que reúne os pilotos da MX1 e os competidores da MX2.
Com o resultado, Cairoli chegou aos 330 pontos no Mundial. Gautier Paulin aparece em segundo, com 278 pontos e Clement Desalle em terceiro, com 267.
Após o 58º triunfo de sua carreira, Cairoli dedicou sua conquista a Marco Simoncelli, morto em 2011 em decorrência de um sério acidente no GP da Malásia de MotoGP, no circuito de Sepang.
“Estava ansioso para este GP. Eu gosto da pista e as pessoas realmente torcem por você. É muito especial vencer aqui e fazer um show para estas pessoas”, declarou. “A vitória de número 58 eu dedico a Marco Simoncelli. Vou dar este troféu ao pai dele”, completou.
Cairoli colou adesivo no troféu com o número que era utilizado por Simoncelli (Foto: Divulgação) |
Após o 58º triunfo de sua carreira, Cairoli dedicou sua conquista a Marco Simoncelli, morto em 2011 em decorrência de um sério acidente no GP da Malásia de MotoGP, no circuito de Sepang.
“Estava ansioso para este GP. Eu gosto da pista e as pessoas realmente torcem por você. É muito especial vencer aqui e fazer um show para estas pessoas”, declarou. “A vitória de número 58 eu dedico a Marco Simoncelli. Vou dar este troféu ao pai dele”, completou.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Na terra da fantasia
Em todo fim de semana de corrida, a MotoGP reúne alguns de seus astros e os leva para fazer um programa típico da região. Às vésperas do GP da França, Jorge Lorenzo, Cal Crutchlow, Bradley Smith, Andrea Dovizioso, Randy De Puniet e Aleix e Pol Espargaró estiveram em Paris para visitar a Disney.
Ao que parece, Crutchlow e Lorenzo foram os que mais se divertiram neste encontro.
Fofos, né?! (Foto: Tech3) |
Depois da diversão na terra de Mickey Mouse, os pilotos voltaram ao trabalho nesta quinta-feira, com a tradicional coletiva de imprensa. A etapa em Le Mans é a primeira após a polêmica ultrapassagem de Marc Márquez na última curva de Jerez de la Frontera, no GP da Espanha.
Passada a raiva inicial, Lorenzo e Márquez colocaram um ponto final na briga e selaram a paz com um aperto de mãos. O cumprimento, aliás, não foi o primeiro entre a dupla depois da confusão andaluz.
Acontece que Jorge e Marc sentaram praticamente lado a lado no avião em que deixaram Jerez e acabaram se entendendo durante o voo mesmo. É muito amor..
Charge
Não chega a ser um filme novo, já que é de 2011, mas vale o registro. Mark Neale, o diretor por trás de ‘Faster’ e ‘Fastest’, também produziu ‘Charge – Zero emissions/ maximum speed’.
Documentário é narrado por Ewan McGregor (Foto: Divulgação) |
Falando em TT da Ilha da Man, eu fiz uma entrevista com o Rafael Paschoalin, que vai ser o primeiro brasileiro a disputar a prova. Tá tudo neste link aqui. Para dar uma força para o projeto do Rafael e se tornar um patrocinador do piloto, é só acessar este outro link aqui.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Palavra de quem manda
Não é de hoje que se fala na volta da MotoGP ao Brasil, mas o mesmo
velho problema de sempre persiste: onde? Grande parte dos autódromos
brasileiros estão sucateados e aqueles que estão em melhores condições,
não passam nem perto das – justas – exigências de segurança da FIM
(Federação Internacional de Motociclismo).
Ainda assim, as negociações com a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade seguem acontecendo. Quem se esforça para trazer o campeonato para cá é Emerson Fittipaldi, que é também o responsável pela realização das 6 Horas de Interlagos.
Em uma recente entrevista, o bicampeão da F1 afirmou que a pendência é um circuito em condições de receber as motos do Mundial. Falando ao braço espanhol da agência ‘Reuters’, Carmelo Ezpeleta, presidente da Dorna, falou sobre o futuro e se mostrou confiante na introdução do Brasil no calendário.
A MotoGP não vem ao país desde 2004, quanto tinha etapas no extinto circuito de Jacarepaguá. Em 1992, Interlagos chegou a sediar a categoria, mas o circuito paulista não tem condições de atender as necessidades atuais.
“No próximo ano nós iremos para a Argentina e muito provavelmente em um futuro próximo ao Brasil, e então falaremos sobre outras datas na Ásia”, declarou, durante sua visita ao GP da Espanha de F1, realizado no último fim de semana.
Ainda segundo o homem forte da Dorna, Brasília é a candidata a receber a MotoGP. “Eles estão prontos para fazê-lo, mas não sabemos se serão capazes de fazer todo o trabalho antes do final deste ano”, explicou. “No entanto, olhamos para 2014, mas creio que é mais provável em 2015.”
Brasília é uma das cidades que receberá a Copa do Mundo no próximo ano, além de ser palco da abertura da Copa das Confederações. O Mané Garricha é, aliás, o segundo estádio mais caro da Copa de 2014, já que seu custo de R$ 1,1 bilhão foi superado pelo Maracanã.
Ezpeleta falou também sobre o número de provas no calendário. O dirigente afirmou que gostaria de ter 18 etapas – hoje são 19 – e ponderou que não é mais possível manter os quatro GPs disputados na Espanha – Jerez, Aragón, Catalunha e Valência.
“Não há muitas possibilidades de continuar com quatro corridas na Espanha”, avaliou. “Se possível, não queremos passar de 18, mas depende de muitas coisas”, continuou, também colocando em xeque a realização do GP de Indianápolis nos próximos anos.
“Não creio que seguiremos com três (nos Estados Unidos)”, comentou. “O circuito de Austin é fantástico e seguiremos com eles. Temos um contrato de cinco anos e o cumpriremos”, assegurou. “Laguna Seca também é especial. É um GP particular, mas creio que a atmosfera e tudo em Laguna é interessante.”
Ainda assim, as negociações com a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade seguem acontecendo. Quem se esforça para trazer o campeonato para cá é Emerson Fittipaldi, que é também o responsável pela realização das 6 Horas de Interlagos.
Em uma recente entrevista, o bicampeão da F1 afirmou que a pendência é um circuito em condições de receber as motos do Mundial. Falando ao braço espanhol da agência ‘Reuters’, Carmelo Ezpeleta, presidente da Dorna, falou sobre o futuro e se mostrou confiante na introdução do Brasil no calendário.
Ezpeleta acredita em retorno da MotoGP ao Brasil até temporada 2015 (Foto: Repsol) |
“No próximo ano nós iremos para a Argentina e muito provavelmente em um futuro próximo ao Brasil, e então falaremos sobre outras datas na Ásia”, declarou, durante sua visita ao GP da Espanha de F1, realizado no último fim de semana.
Ainda segundo o homem forte da Dorna, Brasília é a candidata a receber a MotoGP. “Eles estão prontos para fazê-lo, mas não sabemos se serão capazes de fazer todo o trabalho antes do final deste ano”, explicou. “No entanto, olhamos para 2014, mas creio que é mais provável em 2015.”
Brasília é uma das cidades que receberá a Copa do Mundo no próximo ano, além de ser palco da abertura da Copa das Confederações. O Mané Garricha é, aliás, o segundo estádio mais caro da Copa de 2014, já que seu custo de R$ 1,1 bilhão foi superado pelo Maracanã.
Ezpeleta falou também sobre o número de provas no calendário. O dirigente afirmou que gostaria de ter 18 etapas – hoje são 19 – e ponderou que não é mais possível manter os quatro GPs disputados na Espanha – Jerez, Aragón, Catalunha e Valência.
“Não há muitas possibilidades de continuar com quatro corridas na Espanha”, avaliou. “Se possível, não queremos passar de 18, mas depende de muitas coisas”, continuou, também colocando em xeque a realização do GP de Indianápolis nos próximos anos.
“Não creio que seguiremos com três (nos Estados Unidos)”, comentou. “O circuito de Austin é fantástico e seguiremos com eles. Temos um contrato de cinco anos e o cumpriremos”, assegurou. “Laguna Seca também é especial. É um GP particular, mas creio que a atmosfera e tudo em Laguna é interessante.”
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Heróis do esporte
No último 3 de maio, a MTV da Itália divulgou a lista de
indicados para o MTV Awards 2013, a premiação anual da emissora. São
mais de 30 artistas espalhados em 16 categorias, entre eles Rihanna,
Justin Bieber, Depeche Mode e One Direction.
Entre essas 16 categorias, há uma em especial destinada a eleger o herói do esporte. São quatro candidatos: a ginasta italiana Carlotta Ferlito, estrela de um reality da emissora; o jogador do Lakers Kobe Bryant, que recentemente sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles do pé esquerdo durante uma partida contra o Golden State Warriors e vai ficar fora dos jogos da NBA de seis a nove meses; Lionel Messi, do Barcelona, que também se recupera de uma lesão no bíceps femoral da perna direita, sofrida na primeira partida das quartas de final da Liga dos Campeões, contra o Paris Saint-Germain; e Valentino Rossi, eneacampeão do Mundial de Motovelocidade, que voltou para a Yamaha nesta temporada depois de dois anos bastante difíceis na Ducati.
Diante de tal indicação, lembrei de uma frase dita por Rossi após perder o título de 2006 para Nicky Hayden, em uma temporada complicada para a casa de Iwata.
Ao final do GP de Valência, corrida que consagrou Hayden, Valentino não hesitou em assumir responsabilidade pelo erro que cometeu no circuito Ricardo Tormo e também em falar sobre os erros cometidos pela Yamaha.
“Existem coisas que os heróis dos quadrinhos podem fazer, mas eu sou uma pessoa.”
A votação é aberta ao público neste link aqui. A premiação acontece no dia 15 de junho, em Piazzale Michelangelo, em Florença.
Rossi concorre com Carlotta Ferlito, Kobe Bryant e Lionel Messio (Foto: Yamaha) |
Diante de tal indicação, lembrei de uma frase dita por Rossi após perder o título de 2006 para Nicky Hayden, em uma temporada complicada para a casa de Iwata.
Ao final do GP de Valência, corrida que consagrou Hayden, Valentino não hesitou em assumir responsabilidade pelo erro que cometeu no circuito Ricardo Tormo e também em falar sobre os erros cometidos pela Yamaha.
“Existem coisas que os heróis dos quadrinhos podem fazer, mas eu sou uma pessoa.”
A votação é aberta ao público neste link aqui. A premiação acontece no dia 15 de junho, em Piazzale Michelangelo, em Florença.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Curvelo
No último sábado (4), durante o Curvelo Motoshow, evento que
reuniu cerca de 30 mil pessoas na Praça Central do Brasil, em Curvelo,
Minas Gerais, foram reveladas as primeiras imagens do projeto do
Autódromo Internacional de Curvelo – Cidade Motor. O projeto prevê a
construção de um autódromo atendendo aos rigorosos padrões de segurança
da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) em uma área de
2.750.000 m2.
O projeto, elaborado pelo arquiteto Humberto Anastásia, é de um circuito com 16 metros de largura e com a possibilidade de uma grande variação de traçados. Além disso, o circuito contará com uma reta de 1.300 metros. As instalações ainda contam com uma pista de motocross, um kartódromo, campo de futebol, piscina e alojamentos. Também há a previsão para a instalação de um condomínio residencial, hotéis, comércio e indústrias, que terão incentivos fiscais oferecidos pelos governos municipal e estadual.
O empresário Flávio Bergmann, presidente do Brasil Esporte Motor Clube –
BEMC, entidade que vai gerir o autódromo, esteve recentemente com Aldo
Rebelo, Ministro dos Esportes, para apresentar o projeto e pedir apoio
do governo para viabilizar a volta da MotoGP ao país. O objetivo é que o
governo pague parte dos R$ 20 milhões necessários para os
direitos de realização da categoria.
De acordo com um comunicado divulgado pelos envolvidos com o projeto de Curvelo, empresas de República Tcheca, França, Alemanha, Itália e Brasil demonstraram interesse em integrar o consórcio administrador do circuito. A entrega do autódromo está prevista para 2015, mas algumas pistas secundárias podem ser entregues ainda este ano.
Vale lembrar que Emerson Fittipaldi negocia com a Dorna, a promotora do
Mundial de Motovelocidade, o retorno da MotoGP ao país. Recentemente,
durante uma entrevista coletiva realizada em São Paulo com a presença de
Eric Granado e Jorge Martínez Aspar, o ex-piloto de F1 afirmou que a
única pendência para a volta da MotoGP é a existência de um circuito em
condições de receber as motos.
“A maior dificuldade técnica que a gente tem é autódromo”, apontou. “Há uns sete, oito meses, esteve aqui o inspetor da MotoGP, o Claude Denis, que faz todos os circuitos do mundo. Nós inclusive estivemos em Interlagos, tentamos fazer na contramão, ver como daria para tentar adaptar Interlagos e não conseguimos uma solução de segurança”, continuou.
“A MotoGP exige muito, pela própria característica, uma segurança muito maior do que F1. Então a dificuldade nossa é um autódromo”, reforçou. “Nós estamos trabalhando em cima de um autódromo. O primeiro autódromo que tiver possibilidade, a vontade nossa é trazer a MotoGP imediatamente.”
Questionado especificamente sobre o autódromo de Curvelo, Emerson afirmou desconhecer o projeto. “Eu não estou sabendo desse projeto. Acho que tem um projeto no Rio de Janeiro, de um autódromo novo, e é uma chance também porque provavelmente fazendo um autódromo novo, vão fazer com a característica para MotoGP”, ponderou.
“Qualquer autódromo novo que for feito no Brasil, obviamente vai ser feito FIA e MotoGP, os dois juntos. Então a chance nossa é o primeiro que aparecer”, comentou. “A reforma de Brasília também, porque acho que Brasília hoje em dia é o que está mais perto de acontecer. Dá para fazer uma área de escape grande em Brasília”, lembrou.
“Dois anos atrás eu fiz uma inspeção lá junto com o Nelson Piquet. Nós estivemos lá também junto com o pessoal da MotoGP para ver. Brasília também é um grande candidato.”
Interlagos, entretanto, foi descartado, pela necessidade de uma obra de grandes proporções para atender as exigência da FIM. “Interlagos, pela característica, a subia dos boxes, toda aquela parte ali, não tem área de escape, é muito complicado”, indicou. “A não ser que seja feita uma reforma muito grande, mas hoje em dia é praticamente impossível fazer. O novo paddock, o novo box serão na reta oposta, mas não vai mexer muito na segurança, que para a F1 está excelente”, concluiu.
O autódromo de Brasília passou por pequenos reparos recentemente e o governo afirma que fará uma obra grande no próximo ano. Do lado da Dorna, a empresa espanhola não esconde o interesse de voltar ao país, especialmente por conta do bom momento econômico nacional.
O projeto, elaborado pelo arquiteto Humberto Anastásia, é de um circuito com 16 metros de largura e com a possibilidade de uma grande variação de traçados. Além disso, o circuito contará com uma reta de 1.300 metros. As instalações ainda contam com uma pista de motocross, um kartódromo, campo de futebol, piscina e alojamentos. Também há a previsão para a instalação de um condomínio residencial, hotéis, comércio e indústrias, que terão incentivos fiscais oferecidos pelos governos municipal e estadual.
Meta é entregar circuito em 2015 (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
De acordo com um comunicado divulgado pelos envolvidos com o projeto de Curvelo, empresas de República Tcheca, França, Alemanha, Itália e Brasil demonstraram interesse em integrar o consórcio administrador do circuito. A entrega do autódromo está prevista para 2015, mas algumas pistas secundárias podem ser entregues ainda este ano.
Pista terá 16 metros de largura (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
“A maior dificuldade técnica que a gente tem é autódromo”, apontou. “Há uns sete, oito meses, esteve aqui o inspetor da MotoGP, o Claude Denis, que faz todos os circuitos do mundo. Nós inclusive estivemos em Interlagos, tentamos fazer na contramão, ver como daria para tentar adaptar Interlagos e não conseguimos uma solução de segurança”, continuou.
“A MotoGP exige muito, pela própria característica, uma segurança muito maior do que F1. Então a dificuldade nossa é um autódromo”, reforçou. “Nós estamos trabalhando em cima de um autódromo. O primeiro autódromo que tiver possibilidade, a vontade nossa é trazer a MotoGP imediatamente.”
Projeto também conta com área para comércio e indústria (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
“Qualquer autódromo novo que for feito no Brasil, obviamente vai ser feito FIA e MotoGP, os dois juntos. Então a chance nossa é o primeiro que aparecer”, comentou. “A reforma de Brasília também, porque acho que Brasília hoje em dia é o que está mais perto de acontecer. Dá para fazer uma área de escape grande em Brasília”, lembrou.
“Dois anos atrás eu fiz uma inspeção lá junto com o Nelson Piquet. Nós estivemos lá também junto com o pessoal da MotoGP para ver. Brasília também é um grande candidato.”
Interlagos, entretanto, foi descartado, pela necessidade de uma obra de grandes proporções para atender as exigência da FIM. “Interlagos, pela característica, a subia dos boxes, toda aquela parte ali, não tem área de escape, é muito complicado”, indicou. “A não ser que seja feita uma reforma muito grande, mas hoje em dia é praticamente impossível fazer. O novo paddock, o novo box serão na reta oposta, mas não vai mexer muito na segurança, que para a F1 está excelente”, concluiu.
O autódromo de Brasília passou por pequenos reparos recentemente e o governo afirma que fará uma obra grande no próximo ano. Do lado da Dorna, a empresa espanhola não esconde o interesse de voltar ao país, especialmente por conta do bom momento econômico nacional.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Futuro de Crutchlow
Cal Crutchlow não está muito satisfeito com o apoio da Yamaha a
Tech3. Embora ele seja o melhor classificado no Mundial entre os
pilotos de times satélites – o britânico ocupa a quinta colocação, com
35 pontos –, o piloto reclama constantemente da defasagem de seu
equipamento em relação as M1 de Valentino Rossi e Jorge Lorenzo.
Especula-se que o time de Hervé Poncharal alinhou em 2013 usando as
motos com que Lorenzo e Ben Spies encerraram a temporada passada.
Agora, no entanto, surgiu outro fator para ampliar a irritação de Crutchlow. Em entrevista à ‘BBC’, o britânico contou que foi informado por Poncharal sobre o interesse da Yamaha em Pol Espargaró para 2014.
“Ele me disse que potencialmente a Yamaha vai assinar com Pol e [a Tech3] vai ter de ficar com ele no primeiro ano”, contou. “O rumor é que ele terá uma moto de fábrica e um acordo de dois anos com o time de fábrica da Yamaha.”
Ao contrário de Bradley Smith, que tem contrato com a Tech3 até 2014, o vínculo de Crutchlow com o time termina no fim desta temporada. Em situação semelhante ao britânico, estão Nicky Hayden, Andrea Iannone e Ben Spies.
Os rumores da negociação com Espargaró surgiram ainda no ano passado, quando o espanhol de 21 anos encerrou o ano na segunda colocação do Mundial, atrás de Marc Márquez. Em janeiro deste ano, algumas notícias apontavam que o irmão mais novo de Aleix Espargaró tinha assinado uma “carta de intenções” com Iwata, algo semelhante ao que foi feito em 2006 com Lorenzo, que só estreou efetivamente pelo time em 2008.
Pelo atual regulamento da MotoGP, Ducati, Honda e Yamaha só podem alinhar quatro protótipos no grid. Lorenzo e Rossi têm contratos com Iwata até 2014.
Neste cenário, Crutchlow fica sem muitas opções para levar um protótipo em 2014. Na Honda, Márquez e Pedrosa têm contratos até 2014. Restaria uma opção na Ducati, na vaga de Hayden, mas Cal já negociou com Borgo Panigale no ano passado e foi preterido por Andrea Dovizioso. Álvaro Bautista está garantido na Gresini, assim como Stefan Bradl na LCR. E as vagas na Pramac serão definidas em função dos interesses da Ducati.
Uma última esperança surgiria com o retorno da Suzuki ao grid. Até o momento, a única coisa certa em relação ao time nipônico e que ele será chefiado por Davide Brivio, que deixou a VR46 para assumir o posto de chefe de equipe.
Seria mais negócio unir Espargaró e Crutchlow, mas algum apressadinho assinou um contrato longo com Bradley Smith.
Agora, no entanto, surgiu outro fator para ampliar a irritação de Crutchlow. Em entrevista à ‘BBC’, o britânico contou que foi informado por Poncharal sobre o interesse da Yamaha em Pol Espargaró para 2014.
Mesmo com bom desempenho neste início de ano, Crutchlow pode perder vaga na Tech3 (Foto: Tech3) |
Ao contrário de Bradley Smith, que tem contrato com a Tech3 até 2014, o vínculo de Crutchlow com o time termina no fim desta temporada. Em situação semelhante ao britânico, estão Nicky Hayden, Andrea Iannone e Ben Spies.
Os rumores da negociação com Espargaró surgiram ainda no ano passado, quando o espanhol de 21 anos encerrou o ano na segunda colocação do Mundial, atrás de Marc Márquez. Em janeiro deste ano, algumas notícias apontavam que o irmão mais novo de Aleix Espargaró tinha assinado uma “carta de intenções” com Iwata, algo semelhante ao que foi feito em 2006 com Lorenzo, que só estreou efetivamente pelo time em 2008.
Pelo atual regulamento da MotoGP, Ducati, Honda e Yamaha só podem alinhar quatro protótipos no grid. Lorenzo e Rossi têm contratos com Iwata até 2014.
Neste cenário, Crutchlow fica sem muitas opções para levar um protótipo em 2014. Na Honda, Márquez e Pedrosa têm contratos até 2014. Restaria uma opção na Ducati, na vaga de Hayden, mas Cal já negociou com Borgo Panigale no ano passado e foi preterido por Andrea Dovizioso. Álvaro Bautista está garantido na Gresini, assim como Stefan Bradl na LCR. E as vagas na Pramac serão definidas em função dos interesses da Ducati.
Uma última esperança surgiria com o retorno da Suzuki ao grid. Até o momento, a única coisa certa em relação ao time nipônico e que ele será chefiado por Davide Brivio, que deixou a VR46 para assumir o posto de chefe de equipe.
Seria mais negócio unir Espargaró e Crutchlow, mas algum apressadinho assinou um contrato longo com Bradley Smith.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Nas livrarias (espanholas)
O mercado editorial brasileiro não conta com uma vasta gama de títulos
com temas ligados ao esporte a motor, mas na Europa a situação é
diferente. Nesta semana, chega às livrarias da Espanha um novo livro que
fala sobre os bastidores do Mundial de Motovelocidade. Assinado pelo
jornalista Mela Chércoles, do diário ‘As’ e da emissora ‘Telecinco’, o
‘Uves & Ráfagas desde MotoGP’, conta as experiências do profissional
desde sua chegada ao Mundial no final de 1999.
No livro, Chércoles fala sobre o desafio de entrevistar Valentino Rossi, da relação entre Dani Pedrosa e Jorge Lorenzo, além do impacto da morte de Marco Simoncelli e Shoya Tomizawa no paddock do Mundial.
Além do texto de Mela, o livro ainda tem seu prefácio assinado por Valentino Rossi e posfácio de Marc Márquez.
Por aqui não tem, mas algumas das grandes livrarias de lá também entregam no Brasil.
Chércoles cobre o Mundial pelo 'As' e é comentarista da MotoGP na 'Telecinco' (Foto: Reprodução) |
Além do texto de Mela, o livro ainda tem seu prefácio assinado por Valentino Rossi e posfácio de Marc Márquez.
Por aqui não tem, mas algumas das grandes livrarias de lá também entregam no Brasil.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Marc Márquez X Laia Sanz
Há alguns dias, Marc Márquez e Laia Sanz se encontraram no circuito
de Lleida, na Espanha, para um desafio da Subaru. Na
pista de terra, o piloto da Honda guiou uma moto de cross e a 12 vezes
campeã de Trial conduziu um Subaru Impreza WRX STI.
Cada um completou três voltas pelo circuito catalão e o vencedor do desafio, claro, foi o piloto que completou o percurso no melhor tempo. Quem ganhou?
Márquez e Laia se enfrentaram em um desafio da Subaru (Foto: Subaru) |
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Marrentinho
O GP da Espanha de MotoGP resultou em uma encrenca entre Jorge
Lorenzo e Marc Márquez. O bicampeão da classe rainha do Mundial de
Motovelocidade não gostou de uma manobra do piloto da Honda, que
aproveitou que titular da Yamaha deixou a porta aberta na última curva
de Jerez e o passou por dentro para garantir o segundo lugar na prova de
domingo.
Os dois estavam um pouco fora do traçado normal, mas quando Lorenzo tentou voltar para a linha rápida, encontrou Márquez e dois colidiram. A dupla não caiu, mas Jorge não teve mais chances de recuperar sua posição.
No fim da corrida, Márquez tentou cumprimentar Lorenzo, que recusou o aperto de mão do jovem de 20 anos. No pódio, Marc fez mais uma tentativa, mas, de novo, foi ignorado. Durante a coletiva de imprensa, Jorge também se recusou a falar sobre o incidente, alegando que estava de cabeça quente.
Mais calmo, Lorenzo concedeu uma entrevista para a rádio espanhola ‘Onda Cero’, e afirmou que não se orgulha de sua atitude com Márquez. “Logicamente, estando toda corrida em segundo e com o esforço que fiz pilotando a Yamaha contra as Honda, tremendamente fortes aqui, perder na última curva não é legal, ainda mais desta forma, mas com a cabeça quente todos temos reações, digamos, furiosas. Não me orgulho de não dar a mão a um rival, mas foi a reação que tive no calor do momento”, justificou.
Lorenzo também admitiu que já cometeu erros, inclusive provocando quedas de rivais. “Também cometi muitos erros e tirei pilotos, e me arrependo de ter feito isso, porque poderia ter evitado.”
“O bom é que isso aumenta o espetáculo e as pessoas estarão grudadas na televisão em Le Mans”, comentou. “Tenho certeza que isso me fará dar um passo adiante como piloto e usar mais meu lado agressivo, que eu tinha no passado e faz tempo que não uso”, encerrou.
Pouco após a corrida, começou a pipocar nas redes sociais um vídeo de Lorenzo, aos dez anos, usando, digamos, seu lado agressivo em uma disputa com Joan Olivé.
Os dois estavam um pouco fora do traçado normal, mas quando Lorenzo tentou voltar para a linha rápida, encontrou Márquez e dois colidiram. A dupla não caiu, mas Jorge não teve mais chances de recuperar sua posição.
Lorenzo afirmou que conflito com Márquez servirá para acordar seu lado agressivo (Foto: Yamaha) |
Mais calmo, Lorenzo concedeu uma entrevista para a rádio espanhola ‘Onda Cero’, e afirmou que não se orgulha de sua atitude com Márquez. “Logicamente, estando toda corrida em segundo e com o esforço que fiz pilotando a Yamaha contra as Honda, tremendamente fortes aqui, perder na última curva não é legal, ainda mais desta forma, mas com a cabeça quente todos temos reações, digamos, furiosas. Não me orgulho de não dar a mão a um rival, mas foi a reação que tive no calor do momento”, justificou.
Lorenzo também admitiu que já cometeu erros, inclusive provocando quedas de rivais. “Também cometi muitos erros e tirei pilotos, e me arrependo de ter feito isso, porque poderia ter evitado.”
“O bom é que isso aumenta o espetáculo e as pessoas estarão grudadas na televisão em Le Mans”, comentou. “Tenho certeza que isso me fará dar um passo adiante como piloto e usar mais meu lado agressivo, que eu tinha no passado e faz tempo que não uso”, encerrou.
Pouco após a corrida, começou a pipocar nas redes sociais um vídeo de Lorenzo, aos dez anos, usando, digamos, seu lado agressivo em uma disputa com Joan Olivé.
Escalação
Os organizadores do GP da Argentina estiveram em Jerez de la
Frontera, palco da terceira etapa do calendário 2013 do Mundial de
Motovelocidade, no último fim de semana para acertar detalhes do teste
oficial que acontecerá no circuito de Las Termas do Río Hondo nos dias 4
e 5 de julho.
Às vésperas da última vistoria da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) ao traçado, que acontece entre hoje e amanhã, a organização local divulgou uma lista com os pilotos que vão participar da atividade.
As equipes oficiais de Honda e Yamaha não são esperadas na atividade, uma vez que já testaram em Austin, mas cada fábrica terá ao menos um representante.
De acordo com a organização argentina, estão confirmados: Álvaro Bautista, Stefan Bradl, Cal Crutchlow, Héctor Barberá e Hiroshi Aoyama. Além dos cinco pilotos da classe rainha, também foi anunciada a presença de Pol Espargaró e Nico Terol, ambos da Moto2.
Além dos pilotos confirmados, os argentinos também anunciaram a participação de Randy Mamola, um dos grandes nomes que já passou pelo Mundial, mesmo sem nunca ter conquistado o título. O norte-americano estará no traçado pilotando uma Ducati de dois lugares e levará convidados para dar uma volta pela pista.
Às vésperas da última vistoria da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) ao traçado, que acontece entre hoje e amanhã, a organização local divulgou uma lista com os pilotos que vão participar da atividade.
Crutchlow e Bautista estão entre os confirmados para o teste na Argentina (Foto: Bridgestone) |
As equipes oficiais de Honda e Yamaha não são esperadas na atividade, uma vez que já testaram em Austin, mas cada fábrica terá ao menos um representante.
De acordo com a organização argentina, estão confirmados: Álvaro Bautista, Stefan Bradl, Cal Crutchlow, Héctor Barberá e Hiroshi Aoyama. Além dos cinco pilotos da classe rainha, também foi anunciada a presença de Pol Espargaró e Nico Terol, ambos da Moto2.
Além dos pilotos confirmados, os argentinos também anunciaram a participação de Randy Mamola, um dos grandes nomes que já passou pelo Mundial, mesmo sem nunca ter conquistado o título. O norte-americano estará no traçado pilotando uma Ducati de dois lugares e levará convidados para dar uma volta pela pista.
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Teste
sábado, 4 de maio de 2013
20 anos
O sábado em Jerez de la Frontera foi também um dia de homenagens. Isso
porque 4 de maio de 2013 marca exatos 20 anos desde a morte de Nobuyuki
Wakai em um acidente bizarro no traçado andaluz.
Em 1993, o então piloto das 250cc sofreu um acidente ao atingir Fabio Ravaioli, um espectador que estava no circuito a convite de Loris Reggiani, piloto da Aprilia na época, e que entrou no pit-lane sem autorização.
O nipônico havia deixado a pista em alta velocidade e não conseguiu evitar a colisão. Wakai morreu pouco depois em um hospital em Sevilla em decorrência do impacto de sua cabeça contra o pit-wall. O limite de 60 km/h no pit-lane é uma consequência direta deste acidente.
Em homenagem ao piloto, a escultura de um flamingo pink – desenho que aparecia estampado na parte de trás do capacete de Wakai – foi instalada em Jerez. A apresentação da peça, feita na última quinta-feira, contou com a presença da mãe e da irmã do piloto.
Para lembrar Nobuyuki, os pilotos do Mundial colocaram um adesivo com o flamingo pink nas motos.
Em 1993, o então piloto das 250cc sofreu um acidente ao atingir Fabio Ravaioli, um espectador que estava no circuito a convite de Loris Reggiani, piloto da Aprilia na época, e que entrou no pit-lane sem autorização.
Pilotos colocaram um flamingo pink nas motos em homenagem a Nobuyuki Wakai (Foto: Pramac) |
O nipônico havia deixado a pista em alta velocidade e não conseguiu evitar a colisão. Wakai morreu pouco depois em um hospital em Sevilla em decorrência do impacto de sua cabeça contra o pit-wall. O limite de 60 km/h no pit-lane é uma consequência direta deste acidente.
Em homenagem ao piloto, a escultura de um flamingo pink – desenho que aparecia estampado na parte de trás do capacete de Wakai – foi instalada em Jerez. A apresentação da peça, feita na última quinta-feira, contou com a presença da mãe e da irmã do piloto.
Para lembrar Nobuyuki, os pilotos do Mundial colocaram um adesivo com o flamingo pink nas motos.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
8 Horas de Suzuka
Pouco depois de Kevin Schwantz confirmar sua participação na
edição 2013 das 8 Horas de Suzuka, foi a vez de Valentino Rossi negar
que já tenha acertado sua participação na prova que acontece no próximo
dia 28 de julho. O italiano admitiu o interesse em disputar a corrida em
parceria com Cal Crutchlow, mas ponderou que o cronograma da MotoGP
dificulta esta aventura.
“O calendário do Mundial é muito difícil. É sempre um fim de semana sim, um fim de semana não. Nós nunca temos uma pausa longa, exceto na data das 8 Horas”, lembrou. “Eu queria muito fazer as 8 Horas com a Yamaha e fazer isso com o Cal seria ótimo, mas fazer isso é muito puxado”, reconheceu.
“Nós temos de testar e também depois da corrida você tem problemas no corpo por dois ou três meses, porque é como fazer quatro GPs seguidos”, explicou. “Tenho essa ideia e conversei com Cal, mas talvez quando formos mais velhos. Talvez eu, Cal e Jorge [Lorenzo]!”, comentou o italiano.
O piloto britânico também comentou o assunto, mas, apesar de deixar claro que a MotoGP é sua prioridade, não descartou a disputa no Japão,
“É um evento cansativo e é claro que eu olharia para isso. Não é algo que foi discutido abertamente fora de reuniões a portas fechadas. Minha concentração é na MotoGP e em fazer o melhor trabalho que posso na Tech3, mas se surgir uma brecha, certamente posso ir lá e lutar com o Kevin. Pode acontecer ou não, mas não ouvi nada a respeito até agora”, completou.
Em 2001, Rossi venceu as 8 Horas de Suzuka pela Honda em parceria com Colin Edwards. A última vitória da marca de Iwata na competição foi em 1996, quando Edwards formou dupla com Noriyuki Haga a bordo de uma YZF-750.
Rossi venceu as 8 Horas de Suzuka em 2001 em dupla com Colin Edwards (Foto: Yamaha) |
“Nós temos de testar e também depois da corrida você tem problemas no corpo por dois ou três meses, porque é como fazer quatro GPs seguidos”, explicou. “Tenho essa ideia e conversei com Cal, mas talvez quando formos mais velhos. Talvez eu, Cal e Jorge [Lorenzo]!”, comentou o italiano.
O piloto britânico também comentou o assunto, mas, apesar de deixar claro que a MotoGP é sua prioridade, não descartou a disputa no Japão,
“É um evento cansativo e é claro que eu olharia para isso. Não é algo que foi discutido abertamente fora de reuniões a portas fechadas. Minha concentração é na MotoGP e em fazer o melhor trabalho que posso na Tech3, mas se surgir uma brecha, certamente posso ir lá e lutar com o Kevin. Pode acontecer ou não, mas não ouvi nada a respeito até agora”, completou.
Em 2001, Rossi venceu as 8 Horas de Suzuka pela Honda em parceria com Colin Edwards. A última vitória da marca de Iwata na competição foi em 1996, quando Edwards formou dupla com Noriyuki Haga a bordo de uma YZF-750.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Pergunta atípica
Na última segunda-feira (29), o pivô Jason Collins, que defendeu o
Boston Celtics e o Washington Wizards nesta temporada da NBA, assumiu em
uma entrevista à revista ‘Sports Illustrated’ que é homossexual. Com a
revelação, Collins se tornou o primeiro atleta da liga norte-americana
de basquete a admitir que é gay.
"Não pretendia ser o primeiro a dizer que era gay na NBA. Mas agora que sou, fico feliz em começar as conversas", afirmou. "Eu gostaria de não ser o garoto da sala de aula que dizia: 'eu sou diferente'”, continuou.
A revelação de Collins levantou o tema em outras modalidades e nesta quinta-feira o assunto chegou ao paddock da MotoGP em Jerez. Durante a tradicional entrevista coletiva dos pilotos, o jornalista David Emmett, do site ‘MotoMatters’, perguntou: “Na última semana, Jason Collins, um jogador da NBA, admitiu que é homossexual. No momento, não há nenhum piloto abertamente homossexual na MotoGP. Eu quero ouvir o pensamento de vocês sobre o porquê disso. As pessoas têm medo de se assumirem gays ou vocês são realmente interessados em mulheres?”
O primeiro a falar foi Cal Crutchlow, que começou em tom de brincadeira: “Desculpe, David, mas eu estou fora de alcance. Estou quase casado”, comentou. “Isso é tudo que eu tenho a dizer. Eu não sei. Não acho que isso importe. Acho que é mais sobre correr de moto. Nunca ouvi que ninguém é gay. Mas talvez alguns estejam escondidos no armário, eu não sei. Talvez eu esteja sentado com um deles e não saiba”, completou.
Na sequência foi a vez de Jorge Lorenzo falar: “Para todos aqueles que me perguntam no Twitter ou em qualquer outro lugar, se eles estão esperando uma resposta, chegou o momento em que eles vão saber que eu não sou gay”, afirmou. “Eu respeito os gays. É claro, não teria problema nenhum por mim”, assegurou.
Marc Márquez falou em seguida: “Acho que não é um problema. Respeito todo mundo e todos têm uma personalidade diferente. Não é um problema.”
Andrea Dovizioso seguiu a linha dos rivais. “Nunca pensei sobre isso, que algum piloto possa ser gay, mas acho que não seria um problema para ninguém”, opinou.
O último a falar foi Stefan Bradl, que arrancou risos dos jornalistas presentes. “Talvez, se isso nos tornar mais rápidos, teremos de pensar a respeito”, brincou. “Mas até agora não tenho a experiência”, continuou.
“Eu não sou gay. Certamente, eu respeito os caras que são – eles também são pessoas normais”, defendeu.
"Não pretendia ser o primeiro a dizer que era gay na NBA. Mas agora que sou, fico feliz em começar as conversas", afirmou. "Eu gostaria de não ser o garoto da sala de aula que dizia: 'eu sou diferente'”, continuou.
Bradl deu uma resposta interessante... (Foto: LCR) |
A revelação de Collins levantou o tema em outras modalidades e nesta quinta-feira o assunto chegou ao paddock da MotoGP em Jerez. Durante a tradicional entrevista coletiva dos pilotos, o jornalista David Emmett, do site ‘MotoMatters’, perguntou: “Na última semana, Jason Collins, um jogador da NBA, admitiu que é homossexual. No momento, não há nenhum piloto abertamente homossexual na MotoGP. Eu quero ouvir o pensamento de vocês sobre o porquê disso. As pessoas têm medo de se assumirem gays ou vocês são realmente interessados em mulheres?”
O primeiro a falar foi Cal Crutchlow, que começou em tom de brincadeira: “Desculpe, David, mas eu estou fora de alcance. Estou quase casado”, comentou. “Isso é tudo que eu tenho a dizer. Eu não sei. Não acho que isso importe. Acho que é mais sobre correr de moto. Nunca ouvi que ninguém é gay. Mas talvez alguns estejam escondidos no armário, eu não sei. Talvez eu esteja sentado com um deles e não saiba”, completou.
Na sequência foi a vez de Jorge Lorenzo falar: “Para todos aqueles que me perguntam no Twitter ou em qualquer outro lugar, se eles estão esperando uma resposta, chegou o momento em que eles vão saber que eu não sou gay”, afirmou. “Eu respeito os gays. É claro, não teria problema nenhum por mim”, assegurou.
Marc Márquez falou em seguida: “Acho que não é um problema. Respeito todo mundo e todos têm uma personalidade diferente. Não é um problema.”
Andrea Dovizioso seguiu a linha dos rivais. “Nunca pensei sobre isso, que algum piloto possa ser gay, mas acho que não seria um problema para ninguém”, opinou.
O último a falar foi Stefan Bradl, que arrancou risos dos jornalistas presentes. “Talvez, se isso nos tornar mais rápidos, teremos de pensar a respeito”, brincou. “Mas até agora não tenho a experiência”, continuou.
“Eu não sou gay. Certamente, eu respeito os caras que são – eles também são pessoas normais”, defendeu.
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