O projeto, elaborado pelo arquiteto Humberto Anastásia, é de um circuito com 16 metros de largura e com a possibilidade de uma grande variação de traçados. Além disso, o circuito contará com uma reta de 1.300 metros. As instalações ainda contam com uma pista de motocross, um kartódromo, campo de futebol, piscina e alojamentos. Também há a previsão para a instalação de um condomínio residencial, hotéis, comércio e indústrias, que terão incentivos fiscais oferecidos pelos governos municipal e estadual.
Meta é entregar circuito em 2015 (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
De acordo com um comunicado divulgado pelos envolvidos com o projeto de Curvelo, empresas de República Tcheca, França, Alemanha, Itália e Brasil demonstraram interesse em integrar o consórcio administrador do circuito. A entrega do autódromo está prevista para 2015, mas algumas pistas secundárias podem ser entregues ainda este ano.
Pista terá 16 metros de largura (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
“A maior dificuldade técnica que a gente tem é autódromo”, apontou. “Há uns sete, oito meses, esteve aqui o inspetor da MotoGP, o Claude Denis, que faz todos os circuitos do mundo. Nós inclusive estivemos em Interlagos, tentamos fazer na contramão, ver como daria para tentar adaptar Interlagos e não conseguimos uma solução de segurança”, continuou.
“A MotoGP exige muito, pela própria característica, uma segurança muito maior do que F1. Então a dificuldade nossa é um autódromo”, reforçou. “Nós estamos trabalhando em cima de um autódromo. O primeiro autódromo que tiver possibilidade, a vontade nossa é trazer a MotoGP imediatamente.”
Projeto também conta com área para comércio e indústria (Foto: Divulgação/ Y.Sport) |
“Qualquer autódromo novo que for feito no Brasil, obviamente vai ser feito FIA e MotoGP, os dois juntos. Então a chance nossa é o primeiro que aparecer”, comentou. “A reforma de Brasília também, porque acho que Brasília hoje em dia é o que está mais perto de acontecer. Dá para fazer uma área de escape grande em Brasília”, lembrou.
“Dois anos atrás eu fiz uma inspeção lá junto com o Nelson Piquet. Nós estivemos lá também junto com o pessoal da MotoGP para ver. Brasília também é um grande candidato.”
Interlagos, entretanto, foi descartado, pela necessidade de uma obra de grandes proporções para atender as exigência da FIM. “Interlagos, pela característica, a subia dos boxes, toda aquela parte ali, não tem área de escape, é muito complicado”, indicou. “A não ser que seja feita uma reforma muito grande, mas hoje em dia é praticamente impossível fazer. O novo paddock, o novo box serão na reta oposta, mas não vai mexer muito na segurança, que para a F1 está excelente”, concluiu.
O autódromo de Brasília passou por pequenos reparos recentemente e o governo afirma que fará uma obra grande no próximo ano. Do lado da Dorna, a empresa espanhola não esconde o interesse de voltar ao país, especialmente por conta do bom momento econômico nacional.
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