Agora, no entanto, surgiu outro fator para ampliar a irritação de Crutchlow. Em entrevista à ‘BBC’, o britânico contou que foi informado por Poncharal sobre o interesse da Yamaha em Pol Espargaró para 2014.
Mesmo com bom desempenho neste início de ano, Crutchlow pode perder vaga na Tech3 (Foto: Tech3) |
Ao contrário de Bradley Smith, que tem contrato com a Tech3 até 2014, o vínculo de Crutchlow com o time termina no fim desta temporada. Em situação semelhante ao britânico, estão Nicky Hayden, Andrea Iannone e Ben Spies.
Os rumores da negociação com Espargaró surgiram ainda no ano passado, quando o espanhol de 21 anos encerrou o ano na segunda colocação do Mundial, atrás de Marc Márquez. Em janeiro deste ano, algumas notícias apontavam que o irmão mais novo de Aleix Espargaró tinha assinado uma “carta de intenções” com Iwata, algo semelhante ao que foi feito em 2006 com Lorenzo, que só estreou efetivamente pelo time em 2008.
Pelo atual regulamento da MotoGP, Ducati, Honda e Yamaha só podem alinhar quatro protótipos no grid. Lorenzo e Rossi têm contratos com Iwata até 2014.
Neste cenário, Crutchlow fica sem muitas opções para levar um protótipo em 2014. Na Honda, Márquez e Pedrosa têm contratos até 2014. Restaria uma opção na Ducati, na vaga de Hayden, mas Cal já negociou com Borgo Panigale no ano passado e foi preterido por Andrea Dovizioso. Álvaro Bautista está garantido na Gresini, assim como Stefan Bradl na LCR. E as vagas na Pramac serão definidas em função dos interesses da Ducati.
Uma última esperança surgiria com o retorno da Suzuki ao grid. Até o momento, a única coisa certa em relação ao time nipônico e que ele será chefiado por Davide Brivio, que deixou a VR46 para assumir o posto de chefe de equipe.
Seria mais negócio unir Espargaró e Crutchlow, mas algum apressadinho assinou um contrato longo com Bradley Smith.
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