A notícia do rompimento entre o campeão de 2006 e a escuderia italiana havia se espalhado no início da semana, mas a confirmação só veio nesta quinta-feira (18), quando Nicky admitiu que já recebeu o aviso da Ducati.
“Não é um momento fácil, mas eu não vou seguir com a Ducati na MotoGP”, confirmou. “Eles decidiram seguir um caminho diferente”, continuou o piloto, durante uma coletiva de imprensa em Laguna Seca.
Ao contrário de Dovizioso, Hayden não seguirá na Ducati em 2014 (Foto: Ducati) |
“Para honesto, realmente não sei qual será o meu futuro. Eu tenho algumas coisas na mesa e algumas coisas interessantes, mas na MotoGP não parece tão bom”, falou. “Eu tenho algumas opções que são interessantes, eu amo correr de moto e ainda acho que tenho muito para dar. Vou tentar encontrar uma nova casa e ver o que acontece.”
“Não é a situação perfeita, mas é o que é e eu tenho de me levantar e trabalhar. Meu coração está na MotoGP, mas não quero ficar aqui em uma moto para tentar somar pontos aqui e ali. Preciso olhar para todas as opções, ver qual me anima mais e qual parece mais divertida”, considerou. “Não estou certo de que a Repsol vai bater na minha porta hoje por um daqueles lugares. Não tem muitas vagas na MotoGP e isso é duro. Tem apenas 12 motos oficiais e a maioria delas já tem dono. Não é uma situação ideal, mas os resultados não foram o que nós esperávamos e ninguém gosta de ser sacado, mas foi isso que aconteceu”, resumiu.
Cal Crutchlow é apontado como favorito para assumir a vaga de Nicky. Atualmente na Tech3, o britânico quer estreitar seus laços com a Yamaha e mira, principalmente, ter equipamento de fábrica. A casa de Iwata, entretanto, já lhe avisou que não tem como garantir uma vaga para ele na equipe oficial em 2015. Valentino Rossi e Jorge Lorenzo têm contratos até 2014, mas o time nipônico já avisou que se os dois quiserem seguir, seus lugares estão garantidos.
Além de Crutchlow, alguns rumores dão conta de uma promoção de Andrea Iannone para o time principal, além das especulações em torno do nome de Scott Redding. A situação do piloto da Marc VDS, entretanto, parece pender para outros caminhos: subir com o próprio time belga ou assumir uma vaga na Gresini com uma versão de produção da RC213V.
Para Hayden a situação não parece muito boa. Pessoalmente, não acho muito justo que o norte-americano seja sacado do time. É claro que os resultados esperados não vieram, mas já está mais do que provado que a Ducati não tem um problema de pilotos. O problema em Borgo Panigale é outro.
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