sábado, 31 de maio de 2014

F1

Fernando Alonso aproveitou sua passagem por Mugello neste fim de semana para conhecer Marc Márquez, campeão vigente e atual líder da MotoGP. Depois do encontro com o bicampeão da F1, o titular da Honda admitiu o desejo de testar um dos carros da mais importante categoria do automobilismo mundial.

“Eu não o conhecia e foi legal conversar com um piloto da F1. Foi a primeira vez dele aqui e ele contou que foi inacreditável ver a MotoGP ao vivo”, disse Márquez durante uma coletiva de imprensa na tarde deste sábado (31). “Aí nós conversamos sobre a F1. Nós temos a mesma opinião – se você tem um bom carro, pode ir bem, mas se você tiver o pior carro, é impossível. O carro faz a diferença, não o piloto”, indicou.

Márquez admitiu desejo de testar carro da F1 (Foto: Repsol)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook

Questionado sobre a impressão do asturiano sobre a MotoGP, Márquez respondeu: “Ele disse que na TV tudo parece fácil, que nós somos muito suaves, mas quando você está aqui, pode ver a moto se movendo e escorregando o tempo todo”.

“Nós temos a mesma opinião de que, na moto, com o seu corpo e o estilo de pilotagem, você consegue melhorar a moto”, explicou.

Ao ser questionado se pretende seguir os passos de Valentino Rossi e também se aventurar em um bólido da F1, Marc admitiu a vontade de testar, mas afirmou que este é um desejo para o futuro.

“Algum dia eu gostaria de tentar. Não sei quando. Não logo”, declarou.

Antes de ser informado do retorno da Honda à F1 em 2015 – como fornecedora de motores da McLaren –, Marc afirmou que, no momento, testaria um carro da Red Bull, mas logo concordou em esperar pelo bólido de Woking.

“Vamos ver qual será a situação, mas, claro, agora a Red Bull”, disse o espanhol, que é patrocinado pela fábrica dos energéticos. “Ah! Então um carro da Honda!”, encerrou.

Para o ano todo

Depois de Jorge Lorenzo aproveitar os fins de semana de folga da MotoGP para visitar a F1, chegou a vez de Fernando Alonso acompanhar o Mundial de Motovelocidade. Aproveitando a passagem da MotoGP pela Itália, o piloto da Ferrari foi ao circuito de Mugello e acompanhou os treinos classificatórios deste sábado (31).

Encantado com o que viu, Alonso conversou com o jornalista espanhol Mela Chércoles, do diário ‘AS’, e comparou o ambiente da categoria promovida pela Dorna com o do Mundial regido por Bernie Ecclestone.

Fernando Alonso visitou a MotoGP pela primeira vez neste sábado (Foto: Repsol)
“A verdade é que foi uma boa experiência, com um ambiente mais relaxado do que estou acostumado, mais familiar”, apontou. “Na verdade, eu acabei de chegar e já me deram um passe para o ano todo. Na F1 não te dão um passe para o ano todo nem rezando”, contou.

Questionado sem nem Marc Márquez, mais jovem campeão da história da MotoGP, receberia uma credencial para o ano todo, Alonso respondeu rindo: “Não”. “Isso é impossível, porque é outro ambiente. Aqui tem gente no paddock, passeando, esperando ou sentados tomando sol e isso é ótimo. É ótima a proximidade que a MotoGP te dá”, elogiou.

Enquanto o som dos novos motores V6 turbo da F1 são alvo de muitas críticas, Fernando se mostrou satisfeito com o que ouviu na MotoGP.

“O ruído é mais forte do que parece na TV. As motos fazem bastante barulho e a Honda soa diferente das outras”, comentou. “E também a agilidade na mudança de direção. Aqui em Mugello tem muitas mudanças de direção e os caras trabalham bastante, indo de um lado para o outro, puxando a moto. Na TV é tudo mais lento e mais coordenado, mas aqui você vê como é brusco e o trabalho físico que eles fazem. É bonito”, reforçou.

Dono de uma Harley e também de uma réplica da Ducati de Casey Stoner, Alonso admitiu que gostaria de ter a chance de testar um protótipo da MotoGP, mas sem correr muitos riscos.

“Sim, eu tenho uma Harley e também uma Ducati Desmo, réplica da do Stoner. Nunca a testei em um circuito e nem corri com ela mais do que podia”, contou. “É quase como uma coleção e eu dou umas voltas para que tudo funcione, mas ela impõe muito respeito e, por isso, tenho que ter muito cuidado”, continuou.

“Mas eu gostaria de prová-la algum dia em um circuito, a minha ou uma MotoGP, mas só um passeio, sem tombar muito e nem raspar o joelho. Só para ver a sensação”, explicou.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook

Imagina na Copa

Eric Granado já está em clima de Copa. Na última quinta-feira (30), o piloto da LaGlisse exibiu pelas redes sociais a nova pintura que vai utilizar em seu capacete a partir da etapa de Mugello.

Até o final da Copa do Mundo, as cores verde e amarela ficam mais presentes no casco de Eric, com uma bandeira brasileira e a camisa canarinho pintadas na parte de trás.

http://high-side.blogspot.com.br/2013/11/a-obra-prima-de-valentino-rossi.html Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

Granado estreia novo capacete na etapa de Mugello (Foto: Eric Granado/Instagram)
De acordo com o companheiro de Jakub Kornfeil e Isaac Viñales, o novo capacete serve “como apoio e incentivo” para a seleção brasileira. “Enquanto vocês marcam gols em campo, eu acelero aqui nas pistas”, avisou.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook   

300

Valentino Rossi vai disputar neste fim de semana seu 300º GP no Mundial de Motovelocidade. Correndo em casa, o italiano será o segundo piloto a superar as três centenas nos 65 anos de história do certame – antes dele, apenas Loris Capirossi superou esta marca.

Depois do primeiro dia de testes em Mugello, que teve Marc Márquez na liderança, Rossi ganhou uma festa de seus pares, que preparam um bolo para celebrar a marca durante a tradicional reunião da Comissão de Segurança da MotoGP.

Pilotos prepararam uma surpresa para celebrar os 300 GPs de Rossi (Foto: Divulgação/MotoGP)
Antes de chegar em Mugello, o italiano comentou que não estava muito feliz em chegar aos 300 GPs, já que isso é um sinal irrefutável de sua idade.

“Este fim de semana será o meu 300° GP e eu não estou muito feliz com isso, já que significa que eu estou velho, mas estou feliz, pois estou em boa forma e ainda posso ser muito rápido!”, comentou.

Com nove títulos mundiais, Rossi tem uma impressionante coleção de recordes em seu nome e ainda tem mais alguns para conquistar:

 Curta a fanpage do High Side no Facebook

Rossi participou de 35,7% das corridas já realizadas no Mundial de Motovelocidade (Foto: Divulgação/MotoGP)
- O italiano disputou 299 dos 837 GPs realizados desde 1949, ano de estreia do Mundial de Motovelocidade. Assim, Rossi participou de 35,7% das corridas já realizadas.

- Valentino ganhou com sete motos diferentes: Aprilia 125cc, Aprilia 250cc, Honda 500cc, Honda 990cc, Yamaha 990cc, Yamaha 800cc e Yamaha 1000c.

- É o único piloto a ter vencido com motos 500cc dois tempos, 990cc quatro tempos, 800cc quatro tempos e 1000cc quatro tempos.

- Ao longo da carreira, Rossi correu em 36 circuitos diferentes, conquistando ao menos uma vitória em 27 deles. Nenhum outro piloto na história do Mundial de Motovelocidade venceu em tantos circuitos diferentes como Valentino.

- Mugello e Catalunha são os circuitos onde o piloto da Yamaha mais venceu: nove triunfos em cada. Jerez de la Frontera, por outro lado, é a pista onde Rossi mais correu: foram 19 GPs espalhados entre as três classes.

- Com a vitória no GP da Holanda do ano passado, conquistada 16 anos e 315 dias após sua primeira vitória nas 125cc – em Brno em 1996 –, Rossi se tornou o piloto com a segunda mais longa carreira vitoriosa do certame, perdendo apenas para Loris Capirossi. Se voltar a vencer, Valentino tomará esta marca do italiano.

http://high-side.blogspot.com.br/2013/11/a-obra-prima-de-valentino-rossi.html Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

sexta-feira, 30 de maio de 2014

#ThisforSic58

Marco Simoncelli foi o grande homenageado desta sexta-feira (30) em Mugello. Além de ser introduzido no Hall da Fama do Mundial, o piloto de Coriano também foi lembrado pelo amigo Valentino Rossi.

O multicampeão surgiu com um macacão especial, que traz nas costas a hashtag ‘#ThisforSic58’. A iniciativa foi uma forma de Rossi mostrar seu apoio à Fundação Marco Simoncelli, criada pelos pais de Marco, Paolo e Rosella.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook   

Rossi homenageou o amigo Marco Simoncelli nesta sexta-feira em Mugello (Foto: Yamaha)
O macacão será colocado em leilão a partir do dia 18 de junho e a renda será revertida para apoiar o projeto Santa Marta, um centro para pessoas com deficiência que a Fundação Marco Simoncelli está construindo em Coriano.

Todas as informações sobre o leilão serão disponibilizadas no novo site da Dainese (www.dainese.com), que vai entrar no ar no próximo dia 13. O macacão de Rossi é um dos muitos itens originais de campeões mundiais que estarão disponíveis na página da fabricante italiana.

O projeto ‘#ThisforSic58’ foi criado como forma de homenagear o piloto da Gresini e apoiar os projetos de caridade em que a Fundação está envolvida.

Todos os itens que estarão no site da Dainese serão enviados ao comprador em uma caixa especial, que levará a assinatura do primeiro dono da peça.

http://high-side.blogspot.com.br/2013/11/a-obra-prima-de-valentino-rossi.html Livro com história de Rossi na Yamaha é lançado no Brasil

Lenda

Marco Simoncelli foi introduzido nesta quinta-feira (30) no Hall da Fama no Mundial de Motovelocidade. Campeão das 250cc em 2008, o italiano morreu em 23 de outubro de 2011 após um acidente na segunda volta do GP da Malásia de MotoGP.

Em um evento realizado na sala de imprensa de Mugello, na Itália, Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial, ao lado de Vitto Ippolito, presidente da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), entregou a Paolo Simoncelli, pai de Marco, a medalha que marca a introdução do carismático piloto na lista de lendas do esporte.

Paolo afirmou que Marco ficaria feliz em ver seu número aposentado (Foto: Divulgação/MotoGP)
Além do título das 250cc, Simoncelli conquistou 15 poles, 31 pódios e 14 vitórias distribuídas pelas três categorias do Mundial. Com o evento de hoje, SuperSic se juntou a nomes como Casey Stoner, Giacomo Agostini e Carlo Ubbiali para se tornar a 21ª lenda do esporte.

Junto com Paolo, a família Simoncelli também foi representada por Rosella, mãe do piloto, e Kate Fretti, namorada de Marco na época do acidente.

“É difícil falar nestes momentos”, começou Paolo. “Tenho muito prazer em estar aqui e estou convencido de que Marco teria sido uma lenda com o passar do tempo, pois era um grande personagem”, afirmou.

“Tenho certeza de que ele está feliz com este reconhecimento, também pelo fato de que nenhum outro piloto poderá correr com o número 58 na MotoGP”, comentou. “Ele amava esse número, seu número”, completou.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook  

A partir desta sexta, Marco Simoncelli passa a integrar a lista de lendas da MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)
Ezpeleta, por sua vez, afirmou que Simoncelli foi reconhecido como lenda pelo que representou para o esporte. “Para mim, este dia é uma alegria”, disse Carmelo. “Ele é uma lenda pelo que representou para o motociclismo. Sua forma de vida fez com que o motociclismo seja diferente após a passagem de Marco”, completou.

O presidente da FIM também falou no evento e frisou que Simoncelli merece o prêmio que recebeu do Mundial. “Estou satisfeito com esta decisão. Lembro dele como uma pessoa pura, daquelas poucas que você conhece na vida. Ele merece este prêmio”, concluiu.

A lista completa de lendas da MotoGP conta com: Agostini, Mick Doohan, Geoff Duke, Wayne Gardner, Mike Hailwood, Daijiro Kato, Eddie Lawson, Anton Mang, Ángel Nieto, Wayne Rainey, Phil Read, Jim Redman, Kenny Roberts, Jarno Saarinen, Kevin Schwantz, Barry Sheene, Freddie Spencer, Stoner, John Surtees, Ubbiali e agora Simoncelli.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sem negociação

Enquanto Jorge Lorenzo e Valentino Rossi negociam com a Yamaha um novo contrato de dois anos, e Marc Márquez já garantiu sua vaga na Honda até 2016, Dani Pedrosa segue com o futuro incerto. Nesta quinta-feira (29), em Mugello, o espanhol admitiu que ainda não recebeu nenhuma oferta da HRC para renovar seu contrato.

Nos últimos dias, a revista espanhola ‘Motociclismo’ publicou que a Honda tinha oferecido um novo contrato de dois anos para Pedrosa, mas com uma substancial redução de salário. De acordo com a publicação, o salário base de Dani cairia dos cerca de € 6 milhões (cerca de R$ 18 milhões) atuais para € 1,5 milhão, mas com uma generosa bonificação por vitórias e em caso de título.

Pedrosa afirmou que não recebeu proposta da Honda para renovar seu contrato (Foto: Repsol)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook 

“Não me inquieta, porque eu nunca assinei um contrato novo na quarta ou na quinta corrida da temporada”, afirmou. “Não sei por que agora teria que ser assim”, declarou.

“Sempre tivemos todas as facilidades do mundo para falar com a Honda em todos estes anos em que estou correndo para eles”, completou Dani.

Assim como nos anos anteriores, Alberto Puig, agente de Pedrosa, é o responsável por negociar o futuro do espanhol. A última renovação do contrato de Dani aconteceu em 2012, exatamente em um GP da Itália, mas no mês de julho.

O site germânico ‘Speedweek’, por outro lado, afirma que Dani negocia com a Suzuki e pediu um pagamento de € 8 milhões (aproximadamente R$ 24 milhões). A fábrica de Hamamatsu ainda busca um piloto de elite para ajudar no desenvolvimento do protótipo 1000cc com que voltará ao Mundial de Motovelocidade.

Recentemente, durante a passagem do Mundial pela Argentina, Pedrosa declarou que ficava lisonjeado com o interesse da Suzuki, mas deixou claro que a Honda era sua prioridade.

“Claro que eu fico lisonjeado de que a Suzuki pense em mim agora que eles estão voltando para as corridas, isso sempre agrada, mas a minha primeira opção é, claro, sempre a Honda”, disse na época.

Por dentro da negociação

O contrato de Jorge Lorenzo com a Yamaha chega ao fim nesta temporada, mas, ao que parece, o bicampeão da MotoGP não vai deixar a casa de Iwata tão cedo. Em entrevista ao jornalista Germán García Casanova, da revista espanhola ‘Motocuatro’, Albert Valera, agente do piloto, afirmou que é quase certo que Jorge permaneça com o time dos três diapasões.

Além de falar sobre as negociações com a Yamaha para mais um contrato de dois anos, Valera também admitiu que foi procurado por Suzuki e Ducati, mas garantiu que não recebeu nenhuma oferta da Honda.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook 

Empresário afirmou que Lorenzo quer seguir com a Yamaha (Foto: Yamaha)
“Bom, a verdade é que, no fim, o paddock é muito pequeno e todos falam com todos, então é verdade que tanto a Ducati como a Suzuki me perguntaram sobre os planos do Jorge para a próxima temporada”, contou. “Com a Honda nós não falamos, não recebemos nenhum sinal de interesse da parte deles”, continuou.

“Da Yamaha, evidentemente, nós recebemos seu interesse e estamos conversando. A prioridade de Jorge e da Yamaha é seguirem juntos por mais duas temporadas, a predisposição de ambas as partes é muito boa, e este fim de semana de Mugello nós vamos continuar conversando. Sendo boa a predisposição das duas partes, esperamos chegar a um acordo”, disse.

Apesar do interesse do piloto em seguir onde está, Valera afirmou que não descarta ouvir novas propostas e reforçou que seu trabalho é reunir todas as ofertas disponíveis para que Lorenzo possa avaliar suas opções.

“Em Mugello nós vamos conversar com a Yamaha. Uma vez que a oferta estiver fechada, Jorge vai analisá-la bem. Não descartamos escutar mais alguma proposta. Acreditamos que, mesmo que a intenção final de Jorge seja 99% de seguir com a Yamaha, é preciso conhecer aquilo que você está recusando, saber o custo da oportunidade”, defendeu. “Isso permitirá, quando você tomar a decisão, que você esteja 100% seguro do passo que dá, sem ter dúvida nenhuma. Minha impressão é que em dois ou três GPs nós já poderemos anunciar o futuro de Jorge, que, insisto, será quase com toda probabilidade continuar na Yamaha”, frisou.

Questionado se a opção pela Ducati, que segue tentando reverter uma longa má fase, era uma opção real para o piloto de Palma de Mallorca, o empresário respondeu: “Jorge Lorenzo tem 27 anos, mais de dez temporadas no Mundial, quatro títulos e muitas vitórias. Ele e só ele é quem deve tomar a decisão de qual é o projeto mais conveniente”.

“Meu trabalho se limita a colocar sobre a mesa todas as opções disponíveis para ele poder tomar uma decisão. A intenção e o desejo de Jorge é seguir com a Yamaha, mas a minha obrigação é buscar todas as opções para que ele tome sua decisão com todos os elementos na mão e com plena segurança”, afirmou. “Mas, pessoalmente, também te digo que Jorge está muito mais interessado nos projetos esportivos do que nas ofertas econômicas. Mesmo que te paguem muito dinheiro, se você não tem uma boa moto, a temporada pode ser muito longa e muito dura”, opinou.

“Você tem que acreditar no projeto esportivo e um bom exemplo do que estou dizendo é Valentino [Rossi], que deixou a Yamaha e voltou depois de dois anos”, comparou. “O que eu penso é que se Jorge se sente bem na Yamaha, como tem se sentido em todos estes anos, o normal é que ele continue, mesmo que chegue uma super oferta econômica de outra equipe.”

Valera, entretanto, não descartou a chance de Lorenzo aceitar desenvolver uma moto no futuro. “Eu acredito que dentro de dois ou três anos será um momento melhor para encarar um projeto de desenvolvimento de uma moto”, encerrou.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Duas seguidas

Jorge Lorenzo gostou mesmo da F1. Dias após visitar a categoria máxima do automobilismo mundial em Barcelona, o espanhol voltou aos boxes da Ferrari no último fim de semana.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook 

Lorenzo voltou a visitar a F1 neste fim de semana (Foto: Ferrari)
Aproveitando uma pausa no calendário da MotoGP, Lorenzo foi até o Principado de Mônaco para acompanhar uma das mais famosas provas do Mundial. Desta vez, o piloto da Yamaha foi acompanhado do amigo Max Biaggi, que levou a esposa, Eleonora Pedron, Miss Itália de 2002.

Nos boxes da escuderia de Maranello, o trio aproveitou para posar com Jean Alesi, que defendeu as cores da equipe italiana na F1 entre 1991 e 1995.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Michelin

A Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, bateu o martelo e anunciou nesta sexta-feira (23) o novo fornecedor de pneus da MotoGP. A partir da temporada 2016, a Michelin substitui a Bridgestone como fornecedora única da classe rainha.

De acordo com a promotora, três empresas demonstraram interesse em fornecer os compostos da categoria, mas a Michelin foi a única a fazer uma proposta formal antes da data limite de 22 de maio.

Jorge Lorenzo disputou sua primeira temporada na MotoGP com pneus Michelin (Foto: Yamaha)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook 

“Após a proposta forma da fabricante francesa de pneus Michelin, a Dorna tem o prazer de anunciar que a Michelin será a fornecedora oficial de pneus da MotoGP a partir da temporada 2016”, disse a empresa espanhola em um comunicado. “No início de maio de 2014, a Dorna, em acordo com a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), abriu uma concorrência para os fabricantes interessados em fornecer os pneus da MotoGP a partir da temporada 2016”, recordou.

“Fabricantes interessadas solicitaram as especificações técnicas a Javier Alonso, diretor da Dorna, com três potenciais fornecedores de pneus inicialmente manifestando interesse – antes de a Michelin ter sido a única a fazer uma proposta formal antes do prazo de 22 de maio”, seguiu. “O próximo passo do processo será a elaboração de um acordo comercial entre a Dorna e a Michelin como fornecedora oficial, já tendo a Michelin claramente comprovado suas habilidades técnicas para atender as necessidades de uma agenda exigente de corridas”, concluiu.

Pascal Couasnon, diretor-esportivo da Michelin, justificou o interesse da marca anunciando que a partir de 2016 a MotoGP terá pneus de 17’’, contra os atuais de 16,5’’.

“Nossa política de transportar nossas tecnologias da pista para a rua se adapta perfeitamente ao novo regulamento técnico que deve ser introduzido em 2016 e que vai impor o uso de rodas de 17’’”, declarou Couasnon. “Foi por isso que a Michelin decidiu fazer uma proposta formal após o processo aberto pela Dorna Sports”, justificou.

“Aproveitamos esta oportunidade para agradecer as entidades reguladoras pela confiança que depositaram em nós. A confiança deles reconhece a experiência da Michelin e os 26 mundiais de pilotos que conquistamos”, concluiu.

O retorno da Michelin ao Mundial não chega como uma surpresa, já que a fabricante francesa já tinha anunciado durante o fim de semana do GP da França que tinha apresentado uma proposta formal à Dorna. Pelo que se sabe, as outras duas marcas que demonstraram interesse em fornecer os compostos foram Pirelli, que está na F1, e Dunlop, fornecedora dos pneus de Moto3 e Moto2.

A montadora francesa retorna ao Mundial pela primeira vez desde 2008, último ano em que a disputa de pneus estava liberada. Quando o Mundial passou a ter um único fornecedor, os franceses nem ao menos se candidataram, alegando que “não havia mais competição na área dos pneus”.

Com o passar do tempo, entretanto, a maioria dos campeonatos optou por contar com um único fabricante – uma medida mais econômica – e a posição da Michelin se tornou insustentável.

A Michelin conquistou sua primeira vitória na divisão principal do Mundial em 1973 com Jack Findlay e seguiu para somar um total de 360 triunfos antes de deixar a MotoGP. O último título conquistado com os pneus franceses foi o de 2006, com a Honda de Nicky Hayden. No ano seguinte, junto com Casey Stoner, a Bridgestone passou a dominar o esporte, até se tornar fornecedora única.

Durante o fim de semana da etapa de Le Mans, surgiram rumores de que Colin Edwards pode se tornar piloto de testes da Michelin. O norte-americano, que vai deixar a MotoGP no fim deste ano, tem um relação próxima com a marca francesa e teve um papel fundamental no desenvolvimento dos compostos da marca tanto na MotoGP, como no Mundial de Superbike.

Os dois títulos conquistados por Edwards no Mundial de Superbike, aliás, foram conquistados com pneus Michelin.

Também nesta semana, a MotoGP introduziu uma mudança em seu regulamento técnico. A partir de agora, os pilotos poderão escolher entre os discos de freio de 340mm e os de 320mm em todas as etapas do Mundial, exceto em Motegi, onde o diâmetro maior é obrigatório.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

340mm

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) anunciou nesta quinta-feira (22) uma mudança no regulamento técnico da MotoGP. A partir de agora, os pilotos terão a opção de utilizar os discos de freio de carbono de 340mm. Até então, era obrigatório o uso dos discos de 320mm, exceto em Motegi, onde diâmetro maior já era exigido.

A mudança no regulamento foi aprovada em uma reunião da Comissão de GP, que reúne Carmelo Ezpeleta, vice-presidente executivo da Dorna, promotora do Mundial; Ignacio Verneda, diretor-executivo da FIM; Hervé Poncharal, presidente da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida); e Takanao Tsubouchi, representante da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas), além de Javier Alonso, também da Dorna, e Mike Trimby, da IRTA.

Pilotos vão poder escolher entre os discos de 320mm e 340mm (Foto: Bridgestone)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook    

“A Comissão decidiu de forma unânime, em benefício da segurança, modificar o regulamento que diz respeito ao tamanho do disco de freio de carbono dianteiro na categoria MotoGP”, diz o comunicado da FIM. “O atual regulamento permite dois tamanhos de freios de carbono dianteiros: os discos de 320mm devem ser usados em todos os circuitos exceto Motegi, onde o uso do disco de 340mm é obrigatório, e em Montmeló e Sepang, onde o uso do disco de 340mm é opcional”.

“Seguindo a recomendação da Comissão de Segurança e com o apoio dos fabricantes de freios, foi decidido que o uso dos discos de freio de 340mm será opcional para todos os circuitos, com exceção de Motegi, onde segue obrigatório”, completou.

Os freios de 320mm se tornaram obrigatórios no fim da temporada 2011 como uma maneira para cortar custos. A medida, entretanto, chegou junto com o aumento da capacidade – para 1000cc – e do peso das motos – que hoje está em 160 kg.

Nas últimas semanas, a dificuldade em parar as motos se tornou um assunto frequente e o tamanho dos discos foi apontado como razão para um problema com a Ducati de Cal Crutchlow. Na garagem da Yamaha, que sempre foi conhecida por seu bom desempenho com os freios, as queixas também passaram a ser rotineiras.

Após o anúncio da FIM, Alex Briggs, um dos mecânicos de Valentino Rossi, comemorou a mudança pelo Twitter: “O aumento no tamanho do disco é bom para nós em termos de segurança e performance. É um pé no saco para os mecânicos, mas estou feliz por eles terem decidido permiti-los”, escreveu.

A mudança anunciada nesta quinta-feira deve abrir caminho para novas modificações, especialmente no peso das motos, que deve voltar a cair.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Uma ilha nada deserta

Scott Redding não é o único piloto da MotoGP que estará na Ilha de Man para a edição 2014 do Troféu Turista. Nesta quarta-feira (21), a organização do TT anunciou que outros três pilotos do Mundial de Motovelocidade estarão no Circuito da Montanha para participar de uma parada no dia 6 de julho.

Além do piloto da Gresini, outros três britânicos da classe rainha do Mundial de Motovelocidade vão participar da parada: Bradley Smith, Michael Laverty e Cal Crutchlow. O piloto da Ducati, aliás, tem certa experiência com a região, já que mora na Ilha de Man.

Bradley Smith também vai participar da parada na Ilha de Man (Foto: Yamaha)
A pequena ilha de 572 km², que fica entre Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, recebe o Troféu Turista desde 1907. Disputado em um traçado de mais de 60 km com 256 curvas, as motos rodam a uma velocidade de média de 208 km/h em vias públicas, que são interditadas para a disputa.

Mesmo sendo uma prova extremamente arriscada, o TT da Ilha de Man segue atraindo dezenas de pilotos e consagrando aqueles que enfrentam – e vencem – o Circuito da Montanha. Conhecido como ‘King of Road’, Joey Dunlop é o maior vencedor nas ruas da pequena ilha, acumulando 26 triunfos.

Apesar da habilidade, Joey morreu competindo. O piloto sofreu um acidente em 2000, durante uma prova na Estônia, e não resistiu aos ferimentos.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook   

Cal Crutchlow mora na Ilha de Man (Foto: Ducati)
Além de Dunlop, outros pilotos mundialmente famosos já passaram por Man, entre eles Giacomo Agostini, Phil Read, Geoff Duke e Mike Grant. Até pouco tempo, Mike Hailwood era o segundo maior vencedor da prova, com 14 triunfos, mas a marca de Mike ‘The Bike’ foi batida por John McGuinness, que começou sua trajetória em 1996 e já soma 19 vitórias.

Em 2014, o Brasil terá um representante no TT da Ilha de Man pela segunda vez. Depois da estreia no ano passado, Rafael Paschoalin volta ao Circuito da Montanha em busca de uma vaga no top-40

terça-feira, 20 de maio de 2014

A crise dos sete anos

A vida não está fácil para Jorge Lorenzo em 2014. Depois de cinco provas, o espanhol vive seu pior início de temporada na MotoGP, somando um único pódio – um terceiro lugar conquistado no GP da Argentina.

Depois de mais uma atuação apagada no GP da França, onde recebeu a bandeirada em Le Mans no sexto posto, Jorge soma 45 pontos, 80 a menos que Marc Márquez, que segue invencível em 2014.

Durante uma coletiva de imprensa realizada após o GP da França, Valentino Rossi foi questionado sobre a situação de Lorenzo e avaliou que o fato de o companheiro de equipe não estar feliz pode ser a razão dos problemas que vem enfrentando na temporada 2014.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook  

Rossi e Márquez comentaram o início difícil de temporada de Lorenzo (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Eu entendo um pouco o Jorge, pois, pessoalmente, eu estou em uma situação diferente, então eu chegar no pódio e ficar atrás do Marc é aceitável. Sei que posso tentar lutar com ele, mas eu estou mais relaxado”, disse o multicampeão, que vem recuperando aos poucos a sua forma após as duas difíceis temporadas com a Ducati.

“Para o Jorge é diferente, pois Jorge quer vencer. No ano passado, para mim, Lorenzo fez algumas corridas que foram impressionantes – as melhores da carreira dele – apesar de ele não ter vencido o campeonato”, elogiou. “Mas este ano, com Marc mais experiente e pilotando deste jeito... E, neste momento, a Honda é tecnicamente um pouco melhor que a Yamaha. Então para o Jorge é um pouco frustrante, pois ele sabe que é um pouco impossível e ele não quer chegar em segundo”, avaliou.

“Ele não está feliz. Então, talvez por causa disso, ele tenha alguns problemas”, ponderou.

Também perguntado sobre a atual forma do rival, Márquez concordou que Lorenzo não parece feliz. “Para mim, a chave é que, se você quer ser rápido, tem que curtir na moto. Como Valentino disse, ele está curtindo apenas pilotar a moto. Quando você curte, você é mais rápido”, defendeu.

“Parece que o Lorenzo está tendo um pouco mais de dificuldade, mas eu acho que ele vai encontrar um jeito e quando começar a aproveitar na moto outra vez, ele será rápido. Mas se você não curte, é impossível”, sentenciou.

Nova aventura

Scott Redding vai fazer sua estreia na Ilha de Man neste ano. O piloto da Gresini, entretanto, não vai disputar o famoso – e temido – Troféu Turista. O britânico, segundo colocado no Mundial de Moto2 em 2013, vai participar de uma parada entre as provas das categorias Lightweight e Senior.

Redding estará no Circuito da Montanha no próximo dia 6 de junho e vai rodar no traçado de pouco mais de 60 km a bordo de uma Honda Fireblade SP. Novato na ilha localizada entre Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, Scott vai contar com a orientação de John McGuinness, um dos grandes nomes do TT.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook  

Redding vai estar no TT da Ilha de Man neste ano, mas não para competir (Foto: Gresini)
“É uma coisa que sempre quis fazer e estou realmente animado com o fato de que isso vai acontecer neste ano”, disse Redding. “Tenho muito respeito por estes caras. Na minha opinião, eles são um tipo diferente de pilotos, eles são loucos! Você jamais me veria disputando uma corrida de TT. Dizem que pilotos são hard core, mas os caras do TT fazem os pilotos de GP parecerem bundões!”, brincou.

“Parece que tem uma atmosfera ótima na Ilha, e é por isso que eu quero ir, como fã do TT. Quero ver da perspectiva de alguém de fora”, explicou. “O que vai fazer o meu dia é poder dizer que eu fiz o TT – vai ser algo incrível. Posso ter rodado em uma velocidade média de 50 km/h e não de 210 km/h, mas vou me contentar com isso”, continuou.

Em um evento recente, Redding teve a chance de conversar com John McGuinness e tirar algumas dúvidas sobre o traçado. “Tive uma conversa rápida com John McGuinness – ele é uma lenda por lá, ele sabe tudo. É uma pista que você tem que deixar vir até você, leva anos para aprender o circuito e os limites, você não pode simplesmente pegar e ir, e é isso que o John sabe”, completou.

A edição de 2014 do TT da Ilha de Man vai contar com um representante do Brasil pela segunda vez. Depois de estrear no ano passado, Rafael Paschoalin volta à ilha neste ano com a meta de conquistar uma vaga no top-40.

domingo, 18 de maio de 2014

#BringBackOurGirls

Jorge Lorenzo aproveitou o grid de largada do GP da França de MotoGP para aderir a campanha ‘Bring Barck Our Girls’, movimento que pede a libertação de 276 garotas que foram sequestradas em uma escola no vilarejo de Cibok, no norte da Nigéria no mês passado.

O sequestro foi organizado pelo grupo radical islâmico Boko Haram, que é contra a educação para mulheres. Abubakar Shekau, líder do grupo, chegou a dizer que venderia as meninas para que elas se casem com lideres tribais no Chade e em Camarões.

Lorenzo entrou na campanha que pede a libertação das meninas sequestradas na Nigéria (Foto: Reprodução)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook 

De acordo com a imprensa da Nigéria, algumas das meninas sequestradas foram vendidas por US$ 12 (cerca de R$ 27).

Nas últimas semanas, a campanha #BringBackOurGirls ganhou a adesão de inúmeras personalidades, incluindo a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, as atrizes Anne Hathaway e Queen Latifah, as cantoras Alicia Keys e Leona Lewis, e a paquistanesa Malala Yousafzai, vítima de um ataque do Taleban em 2012, que se tornou um símbolo da luta pela educação das mulheres.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Visita

Representantes do Governo do Distrito Federal estarão em Goiânia nesta sexta-feira (16) para buscar informações sobre as intervenções que estão sendo feitas no Autódromo de Goiás. A visita será feira por funcionários da Novacap e da Terracap, órgãos que estão à frente do projeto de reforma do Autódromo de Brasília.

O presidente da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras), Jayme Rincón, vai receber os visitantes e detalhar os serviços de reforma e modernização que estão sendo executados em Goiânia.

Autódromo de Goiânia recebe sua primeira grande reforma desde a inauguração nos anos 70 (Foto: Agetop)
  Curta a fanpage do High Side no Facebook

A Novacap, órgão veiculado à Secretaria de Obras do Distrito Federal, vai enviar para Goiânia a diretora de Obras Especiais Maruska Lima de Sousa Holanda, a assessora da Diretoria de Edificações Especiais Rosângela Marx, e a orçamentista Josimar Ferreira Evangelista. A Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) será representada pela Gerente de Engenharia Carem Lúcia Guimarães.

O autódromo de Goiânia recebe uma etapa da Stock Car no dia 1 de junho de 2014.

O projeto de reforma do Autódromo de Brasília foi encomendado da inglesa Apex Circuit Design pela Terracap, elaborado seguindo as exigências da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e contempla uma pista com quatro opções de traçado, além de edificações completas para infraestrutura, estacionamento, paisagismo e acessos.

Tudo isso, entretanto, tem um custo estimado de R$ 300 milhões. O valor, que já inclui a construção de um novo kartódromo, é dez vezes maior do que está sendo investido pelo Governo de Goiás no Autódromo de Goiânia, que passa pela primeira grande intervenção desde a inauguração nos anos 70.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Disney

A MotoGP desembarca em Le Mans neste fim de semana para a quinta etapa da temporada 2014. Antes de seguirem rumo à província de Maine, Scott Redding, Nick Hayden, Mike di Meglio, Dominique Aegerter, Johann Zarco e Jordi Torres fizeram uma parada em Paris para visitar o parque da Disney.

Os pilotos conheceram o lado negro da força nesta quarta-feira (Foto: Divulgação/MotoGP)
Como tradicionalmente acontece antes dos GPs, os pilotos do Mundial de Motovelocidade participam de atividades ligadas à cultura local, uma maneira de promover a corrida em outros espaços.

Scott Redding era o retrato da coragem na montanha russa (Foto: Divulgação/MotoGP)
Desta vez, o evento contou com a presença de astros como Buzz Lightyear, Sr. Incrível e Darth Vader.

Sr. Incrível também fez parte do passeio desta quarta (Foto: Divulgação/MotoGP)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook

terça-feira, 13 de maio de 2014

Ajuda de peso

A Aprilia traçou a meta de voltar para a MotoGP na temporada 2016 e, por isso, segue trabalhando com a ART que foi usada como CRT no Mundial de Motovelocidade até o ano passado. Com base na moto, que dominou a subcategoria da classe rainha, a fábrica italiana começa pensar no design de seu modelo de fábrica.

Nesse processo, a Aprilia decidiu contar com uma ajuda de peso: o italiano Max Biaggi. Já aposentado das pistas, o romano voltou ao circuito de Mugello na última segunda-feira (12) para testar a ART-Aprilia.

Biaggi testou com a Aprilia em Mugello (Foto: Facebook/Mugello)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook

Romano Albesiano, chefe da divisão esportiva da Aprilia, entretanto, afirmou que a presença de Max na pista italiana não é uma preparação para o retorno à MotoGP, mas apenas um encontro de amigos.

“Max é uma parte importante da história da Aprilia e um piloto de uma extraordinária sensibilidade que quis testar a nossa ART no caminho que está nos levando à criação de um protótipo para a MotoGP”, explicou Albesiano. “Estamos felizes de ver Max na moto de novo, ele é sempre um colírio para os engenheiros e os fãs de corrida, mas este teste não é uma preparação para o retorno à pista”, garantiu.

“As pedras que pavimentam nosso caminho estão tomando forma, e eu gostaria de pensar no evento de hoje mais como um encontro entre dois amigos”, completou.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Expectativa frustrada

Eric Granado aproveitou o intervalo entre os GPs da Espanha e da França para vir ao Brasil visitar a família, mas seu planejamento de intensificar o treinamento físico acabou frustrado com uma fratura no dedinho da mão esquerda, sofrida durante uma queda em Jerez de la Frontera.

“Tinha planos de treinos fortes nesta minha passagem pelo Brasil, mas preciso avaliar com calma as condições da minha mão e tomar os cuidados necessários para estar apto para a próxima corrida”, explicou Eric.

Corrida em Jerez terminou com uma fratura para Eric Granado (Foto: LaGlisse)
 Curta a fanpage do High Side no Facebook

A passagem pelo país, entretanto, serviu para que Eric fizesse um balanço da temporada 2014 e o piloto não escondeu sua frustração com os resultados obtidos até aqui. Estreando pela LaGlisse, equipe campeã com Maverick Viñales em 2013, Granado ainda não pontuou e soma dois abandonos neste ano.

“Este não foi o início de temporada que todos imaginávamos, com certeza”, admitiu. “Não é fácil sair de uma expectativa tão alta, como a que tínhamos no final dos treinos pré-temporada com a nova equipe e, após quatro etapas, ter que lidar um ferimento assim e ainda não ter marcado pontos”, continuou.

Mesmo chateado com os resultados, Eric avaliou que a mudança da Aspar para a LaGlisse foi uma evolução em sua carreira, mas lamentou que os resultados ainda não tenham demonstrado essa melhora.

“Fazer parte desta nova estrutura, que é o Team Calvo LaGlisse, foi uma evolução para mim em relação ao ano passado. O equipamento é melhor, evoluí como piloto, estou mais rápido na pista, mas os resultados não refletiram ainda esta evolução”, indicou. “Várias vezes me perguntei: o que está acontecendo? Porque duas vezes no chão? Porque ainda não consegui marcar pontos?”, contou.

“Não me parece certo, justo, mas, como tenho dito, faz parte do mundo das corridas”, ponderou. “Estou concentrado em busca de uma evolução maior como piloto e meu dia-a-dia já reflete isso”, falou.

Ainda, Eric destacou a dificuldade de chegar ao Mundial de Motovelocidade e aproveitou para agradecer todos àqueles que o apoiaram ao longo do tempo, acrescentando que sua meta agora é seguir focado para tentar estar frequentemente na zona de pontuação.

“Precisamos colocar na pista, na hora da corrida, tudo o que temos feito na preparação e nos treinos”, defendeu. “Tenho consciência que as janelas de oportunidade são poucas, restritas, e que existem muitos pilotos no mundo todo em busca de uma vaga no Mundial. Já passei por muitas destas janelas para chegar ao Mundial, graças aos resultados que alcançamos até aqui e ao apoio de pessoas e empresas que me acompanham há bastante tempo. É preciso continuar focado em alcançar os resultados que planejamos para o ano: entrar com frequência na zona de pontuação”, considerou.

“Mas é preciso tirar lições destes episódios difíceis. Eles ajudam a nos mantermos humildes, perceber que, embora eu esteja sozinho na moto a cada treino e a cada corrida, um grupo enorme de pessoas está envolvido comigo nesta caminhada. Família, equipe, amigos, médicos, torcida e acima de todos, eu mesmo, esperamos muito mais, queremos muito mais”, concluiu.

domingo, 11 de maio de 2014

Aumentando a coleção

Jorge Lorenzo aproveitou a presença da F1 em Barcelona neste fim de semana para fazer uma visita ao Mundial. Em sua passagem pelo circuito de Montmeló, o bicampeão da MotoGP encontrou com Fernando Alonso e Kimi Räikkönen.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook

Lorenzo levou para casa os capacetes de Alonso e Räikkönen (Foto: Ferrari/Facebook)
Colecionador de capacetes, o titular da Yamaha não perdeu a oportunidade de ampliar a coleção e levou para casa os cascos dos dois representantes da Ferrari. O catalão também deixou com Alonso e Räikkönen uma versão de seu HJC pintado com o logo da Alfa Romeo, que também é de propriedade do grupo Fiat.

“Foi ótimo passar o dia com a família Ferrari”, comentou Lorenzo após a visita do último sábado (10). “Estive na garagem e pude ver de perto o trabalho dos mecânicos, que me mostraram muitas coisas interessantes relacionadas ao carro e a telemetria”, continuou.

“Torço para o Fernando, mas acho que Kimi também é um grande campeão e fico feliz por ter recebido o capacete deles, já que eles são caras incrivelmente talentosos”, completou.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Making of

Marc Márquez aproveitou a folga da MotoGP para fazer uma sessão de fotos para a Red Bull. Claro que, se tratando do campeão vigente da classe rainha do Mundial de Motovelocidade, o cenário ideal tinha mesmo que ser uma pista. Desta vez, de motocross.

Márquez venceu as quatro primeiras provas da temporada 2014 da MotoGP (Foto: Red Bull)
Depois de uma intensa sequência de provas da MotoGP – Austin, Argentina e Jerez –, os pilotos ganharam breves férias. Após quatro triunfos consecutivos, Márquez aproveita o descanso como líder do Mundial, 28 pontos à frente de Dani Pedrosa, o segundo colocado. Valentino Rossi tem o terceiro posto da tabela.

 Curta a fanpage do High Side no Facebook