A Bridgestone desembarcou no Mundial em 2002 com a meta de se estabelecer no mercado de pneus. No mesmo ano, a fábrica japonesa celebrou sua primeira pole, e, no ano seguinte, foi ao pódio pela primeira vez. O GP do Brasil de 2004 marcou a primeira vitória da fabricante, que ainda viu Casey Stoner calçar a Ducati com seus pneus para faturar o título em 2006.
Em 2008, a Bridgestone foi novamente campeã mundial, desta vez com a Yamaha de Valentino Rossi. No ano seguinte, a marca se tornou fornecedora única da categoria.
Bridgestone vai deixar a MotoGP após a temporada 2015 (Foto: Bridgestone) |
“A Bridgestone expressa sua profunda gratidão aos pilotos, times, FIM, IRTA e Dorna, assim como a todos os fãs ao redor do mundo, por seu apoio ao longo dos anos. Apesar de planejar a saída do Mundial de MotoGP no final da temporada 2015, a Bridgestone vai continuar se empenhando para promover o esporte a motor como parte de seu portfólio de atividades”, garantiu a marca.
Shu Ishibashi, vice-presidente de marketing da Bridgestone Corporation, destacou a importância do certame no desenvolvimento dos compostos da marca.
“Desde 2002, a Bridgestone investiu uma quantidade enorme de recursos na MotoGP para que isso nos ajudasse a atingir a meta de nos tornarmos a principal fabricante do mundo”, comentou Ishibashi. “Durante este tempo, nós forjamos uma forte e bem sucedida parceria com a Dorna e com os times, que culminou com a nossa companhia sendo a primeira fornecedora única dos pneus da categoria”, continuou.
“A MotoGP provou ser uma plataforma extremamente valiosa para o desenvolvimento dos pneus, o que nos ajudou a introduzir tecnologias de ponta em nossos pneus de rua para beneficiar os consumidores”, avaliou. “O crescimento na popularidade da nossa marca desde que nos juntamos à categoria também foi excelente para nós e estamos orgulhosos por estarmos envolvidos com uma séria cuja popularidade cresce ano após ano”, seguiu.
Kyota Futami, diretor-geral do Departamento de Esporte a Motor da Bridgestone, admitiu a tristeza com a saída da MotoGP, mas ressaltou que a marca cumpriu todas as metas que tinha estabelecido.
“É com tristeza que vamos deixar a MotoGP depois de uma participação tão próspera no esporte. Ainda assim, tendo conquistado todas as metas que traçamos quando nos juntamos ao campeonato mais de dez anos atrás, inclusive compartilhando alguns títulos da MotoGP, nossa companhia acredita que é o momento certo de implementar uma estratégia de saída da categoria”, explicou. “Ao longo das próximas duas temporadas, nós vamos manter nosso nível de suporte aos times e pilotos, e vamos seguir investindo pesado no nosso programa de desenvolvimento de pneus para a MotoGP”, assegurou.
“Vamos continuar a forçar as barreiras de desenvolvimento de pneus no esporte a motor ao longo dos próximos dois anos e garantir que vamos deixar o Mundial em 2015 da melhor maneira possível”, concluiu Futami.
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Busca pelo substituto
Logo após o anuncio da Bridgestone, a Dorna também divulgou uma nova anunciando que, em parceria com a FIM, iniciou um processo para escolher o novo fornecedor de pneus da MotoGP.
De acordo com a empresa espanhola, o processo, que começa nesta quinta, segue até o dia 22 de maio de 2014. As fábricas interessadas devem solicitar as especificações técnicas necessárias a Javier Alonso, diretor da Dorna.
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