sábado, 31 de maio de 2014

Para o ano todo

Depois de Jorge Lorenzo aproveitar os fins de semana de folga da MotoGP para visitar a F1, chegou a vez de Fernando Alonso acompanhar o Mundial de Motovelocidade. Aproveitando a passagem da MotoGP pela Itália, o piloto da Ferrari foi ao circuito de Mugello e acompanhou os treinos classificatórios deste sábado (31).

Encantado com o que viu, Alonso conversou com o jornalista espanhol Mela Chércoles, do diário ‘AS’, e comparou o ambiente da categoria promovida pela Dorna com o do Mundial regido por Bernie Ecclestone.

Fernando Alonso visitou a MotoGP pela primeira vez neste sábado (Foto: Repsol)
“A verdade é que foi uma boa experiência, com um ambiente mais relaxado do que estou acostumado, mais familiar”, apontou. “Na verdade, eu acabei de chegar e já me deram um passe para o ano todo. Na F1 não te dão um passe para o ano todo nem rezando”, contou.

Questionado sem nem Marc Márquez, mais jovem campeão da história da MotoGP, receberia uma credencial para o ano todo, Alonso respondeu rindo: “Não”. “Isso é impossível, porque é outro ambiente. Aqui tem gente no paddock, passeando, esperando ou sentados tomando sol e isso é ótimo. É ótima a proximidade que a MotoGP te dá”, elogiou.

Enquanto o som dos novos motores V6 turbo da F1 são alvo de muitas críticas, Fernando se mostrou satisfeito com o que ouviu na MotoGP.

“O ruído é mais forte do que parece na TV. As motos fazem bastante barulho e a Honda soa diferente das outras”, comentou. “E também a agilidade na mudança de direção. Aqui em Mugello tem muitas mudanças de direção e os caras trabalham bastante, indo de um lado para o outro, puxando a moto. Na TV é tudo mais lento e mais coordenado, mas aqui você vê como é brusco e o trabalho físico que eles fazem. É bonito”, reforçou.

Dono de uma Harley e também de uma réplica da Ducati de Casey Stoner, Alonso admitiu que gostaria de ter a chance de testar um protótipo da MotoGP, mas sem correr muitos riscos.

“Sim, eu tenho uma Harley e também uma Ducati Desmo, réplica da do Stoner. Nunca a testei em um circuito e nem corri com ela mais do que podia”, contou. “É quase como uma coleção e eu dou umas voltas para que tudo funcione, mas ela impõe muito respeito e, por isso, tenho que ter muito cuidado”, continuou.

“Mas eu gostaria de prová-la algum dia em um circuito, a minha ou uma MotoGP, mas só um passeio, sem tombar muito e nem raspar o joelho. Só para ver a sensação”, explicou.

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