Além de falar sobre as negociações com a Yamaha para mais um contrato de dois anos, Valera também admitiu que foi procurado por Suzuki e Ducati, mas garantiu que não recebeu nenhuma oferta da Honda.
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Empresário afirmou que Lorenzo quer seguir com a Yamaha (Foto: Yamaha) |
“Da Yamaha, evidentemente, nós recebemos seu interesse e estamos conversando. A prioridade de Jorge e da Yamaha é seguirem juntos por mais duas temporadas, a predisposição de ambas as partes é muito boa, e este fim de semana de Mugello nós vamos continuar conversando. Sendo boa a predisposição das duas partes, esperamos chegar a um acordo”, disse.
Apesar do interesse do piloto em seguir onde está, Valera afirmou que não descarta ouvir novas propostas e reforçou que seu trabalho é reunir todas as ofertas disponíveis para que Lorenzo possa avaliar suas opções.
“Em Mugello nós vamos conversar com a Yamaha. Uma vez que a oferta estiver fechada, Jorge vai analisá-la bem. Não descartamos escutar mais alguma proposta. Acreditamos que, mesmo que a intenção final de Jorge seja 99% de seguir com a Yamaha, é preciso conhecer aquilo que você está recusando, saber o custo da oportunidade”, defendeu. “Isso permitirá, quando você tomar a decisão, que você esteja 100% seguro do passo que dá, sem ter dúvida nenhuma. Minha impressão é que em dois ou três GPs nós já poderemos anunciar o futuro de Jorge, que, insisto, será quase com toda probabilidade continuar na Yamaha”, frisou.
Questionado se a opção pela Ducati, que segue tentando reverter uma longa má fase, era uma opção real para o piloto de Palma de Mallorca, o empresário respondeu: “Jorge Lorenzo tem 27 anos, mais de dez temporadas no Mundial, quatro títulos e muitas vitórias. Ele e só ele é quem deve tomar a decisão de qual é o projeto mais conveniente”.
“Meu trabalho se limita a colocar sobre a mesa todas as opções disponíveis para ele poder tomar uma decisão. A intenção e o desejo de Jorge é seguir com a Yamaha, mas a minha obrigação é buscar todas as opções para que ele tome sua decisão com todos os elementos na mão e com plena segurança”, afirmou. “Mas, pessoalmente, também te digo que Jorge está muito mais interessado nos projetos esportivos do que nas ofertas econômicas. Mesmo que te paguem muito dinheiro, se você não tem uma boa moto, a temporada pode ser muito longa e muito dura”, opinou.
“Você tem que acreditar no projeto esportivo e um bom exemplo do que estou dizendo é Valentino [Rossi], que deixou a Yamaha e voltou depois de dois anos”, comparou. “O que eu penso é que se Jorge se sente bem na Yamaha, como tem se sentido em todos estes anos, o normal é que ele continue, mesmo que chegue uma super oferta econômica de outra equipe.”
Valera, entretanto, não descartou a chance de Lorenzo aceitar desenvolver uma moto no futuro. “Eu acredito que dentro de dois ou três anos será um momento melhor para encarar um projeto de desenvolvimento de uma moto”, encerrou.
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