Além da chegada à classe rainha, a Marc VDS também celebra a volta de Scott Redding, que defendeu o time na Moto2 até o ano passado. O piloto britânico assinou um contrato de dois anos com a equipe.
Curta a fanpage do High Side no Facebook Chefe do time, Michel Bartholemy começou sua declaração agradecendo a todos que ajudaram a Marc VDS a chegar na MotoGP e se disse ansioso para receber Redding de volta.
“Gostaria de dizer um grande obrigado a todos que nos ajudaram a conquistar nossa meta de correr na MotoGP com aquela que é claramente a moto mais competitiva disponível”, comemorou Bartholemy. “Sem a ajuda deles e continuo suporte de Marc van der Straten, este passo seguiria sendo um sonho para nós, mas agora é realidade”, continuou.
“Obviamente, nós estamos ansiosos para receber Scott Redding de volta no próximo ano, mas o nosso foco agora deve ser no Mundial de Moto2, onde atualmente lideramos com nossos dois pilotos”, completou.
Dono do time, o belga Van der Straten destacou a importância da parceria com a Honda e não escondeu a empolgação com o retorno de Redding.
“É uma grande honra nos associarmos com a Honda no nível máximo do esporte a motor em duas rodas, especialmente porque somos um time relativamente novo no paddock”, ponderou. “Mas, ao mesmo tempo em que somos recém-chegados, acho que nós mostramos bem claramente que estamos lá para correr e para vencer, o que também reflete a filosofia da Honda”, sublinhou.
“Estou empolgado com este novo projeto, especialmente porque significa o retorno de Scott Redding à família Marc VDS, um piloto com quem tivemos uma longa e bem sucedida associação na Moto2”, concluiu.
A chegada da Marc VDS à MotoGP, aliás, tem tudo a ver com Redding. O piloto tinha contrato com a Gresini para 2015, mas seu acordo previa que ele assumisse uma RC213V. Com dificuldades financeiras, o time de Fausto Gresini acabou abrindo mão da ligação com a Honda e será a equipe de fábrica da Aprilia a partir de 2015.
Nessa situação, a única forma de Scott conseguir sua almejada RC213V seria mudando de time e a Aspar aparecia como opção. Entretanto, Bartholemy, que também é empresário de Redding, entrou em cena para costurar um acordo que levasse a Marc VDS ao grid da classe rainha.
Van der Straten, por sua vez, tem uma relação próxima com o piloto e aceitou embarcar na aventura, mas não queria arcar sozinho com os custos do projeto. O time trabalhou rápido e conseguiu o aporte financeiro para formalizar a reunião com Redding, desta vez na MotoGP.
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