quinta-feira, 14 de agosto de 2014

5%

Marc Márquez está escrevendo um capítulo à parte na história do Mundial de Motovelocidade. Imbatível na temporada 2014 da MotoGP, o espanhol caminha rumo ao bicampeonato, que pode ser conquistado já em Aragón, 14ª das 18 etapas do Mundial de Motovelocidade.

Com feitos cada vez mais exuberantes no currículo, Márquez ganhou fama de fazer o impossível e já há algum tempo vê seu nome envolvido em rumores de uma nova aventura. De acordo com a imprensa espanhola, o jovem de Cervera planeja correr em duas categorias diferentes no GP da Comunidade Valenciana, a última prova do ano.

Márquez admitiu pequena chance de disputar prova da Moto2 em Valência (Foto: Repsol)
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Nesta quinta-feira (14), ao ser questionado se pretendia disputar as provas de Moto2 e MotoGP em Valência, Márquez respondeu: “Não, não, não!”.

Sentado ao lado de Marc durante a coletiva de imprensa em Brno, Valentino Rossi interrompeu, arrancando risos do rival: “Sim, sim, sim! Depois que ele vencer o campeonato, ele pode fazer as duas classes nas últimas quatro ou cinco corridas!”.

Depois da brincadeira do piloto da Yamaha, Marc tratou de esclarecer que não vai tentar conquistar dois títulos em um único ano, como fez Freddie Spencer em 1985, mas admitiu que existe uma pequena chance de que ele corra em duas categorias em um único fim de semana.

“Eu acho que é muito difícil”, avaliou. “Um fim de semana pode ser possível, mas uma temporada é muito difícil. 32 corridas para um piloto é muita coisa”, ponderou.

“Eu também ouvi alguns rumores, mas eu fiquei surpreso com isso”, contou. “95% é não, mas têm aqueles 5% que você não sabe!”, completou rindo.

Campeão de 2012 da Moto2, Marc foi elegante ao ser questionado se – hipoteticamente – seria possível lutar imediatamente pela ponta caso voltasse ao grid da categoria intermediária.

“Não pensei nisso, mas acho que não”, respondeu. “É difícil, sabe, pois você muda os pneus... muda tudo. Isso é difícil e, especialmente, não podemos esquecer que a Moto2 tem pilotos muito bons”, elogiou.

“Eles são muito fortes e é impossível, em uma corrida – não importa se é Moto2, Moto3 ou MotoGP –, chegar no mesmo nível dos caras top”, concluiu.

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