terça-feira, 5 de agosto de 2014

Detalhes

O calvário de Cal Crutchlow na Ducati está com os dias contados. Ainda em sua primeira temporada com a fábrica de Borgo Panigale, o britânico foi confirmado pela LCR e vai guiar no próximo ano a RC213V que estava nas mãos de Stefan Bradl até então.

Falando ao site oficial da MotoGP, Lucio Cecchinello, chefe da LCR, justificou a escolha do time por Crutchlow citando os resultados obtidos pelo piloto durante sua passagem pela Tech3.

Cecchinello afirmou que não sabe status da negociação entre Honda e Jack Miller (Foto: LCR)
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“Em 2013, Cal teve uma temporada excelente, com quatro pódios e duas poles, e, por isso, acredito que ele era uma alternativa viável a Stefan, apesar de atualmente estar passando por uma temporada difícil com a Ducati e não estar confortável na moto como estava na Yamaha”, explicou Cecchinello. “Acredito que, com ele, nosso time pode voltar ao nível mais alto e o objetivo é estar lá com os melhores”, continuou.

Além disso, o chefe da LCR revelou que Cal assinou um acordo de um ano, com a opção de ser renovado por mais um.

“O contrato assinado é para a temporada 2015. Aí tem uma opção do nosso lado para 2016, baseada, principalmente, em resultados, e, é claro, também tem o lado da HRC para ser considerado”, contou. “Em relação à equipe técnica, vamos começar a olhar para isso a partir de Indianápolis”, revelou.

Também, Cecchinello afirmou que a meta do time é alinhar duas motos no grid da categoria rainha na próxima temporada.

“Nós estamos mirando alinhar uma moto de fábrica e aí uma segunda moto na especificação Open”, falou. “Entretanto, nessa última opção, nós ainda temos que confirmar o programa e o piloto”, seguiu.

“Apesar disso, nossa prioridade era ter uma moto de fábrica e um piloto competitivo, como era o desejo do patrocinador”, frisou.

Por fim, o chefe da LCR falou sobre os insistentes rumores que ligam Jack Miller, líder do Mundial de Moto3, à divisão principal na próxima temporada.

“Jack Miller certamente foi abordado pela Honda, mas não estou ciente do status de qualquer negociação”, afirmou. “Uma vez que o programa estiver definido, caberia à HRC colocá-lo em uma das posições disponíveis. A LCR seria uma das possibilidades, mas a decisão caberia às pessoas envolvidas”, concluiu.

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