Carrasco e Herrera dividiram a pista do Mundial de Moto3 neste fim de semana (Foto: Repsol) |
A titular da LaGlisse acompanhou a opinião de Herrera e destacou que a criação de um campeonato feminino tiraria a graça do esporte. “O que eu mais gosto é competir contra homens e tentar vencê-los”, comentou. “Um campeonato feminino seria mais fácil e tiraria toda a graça”, avaliou.
A companheira de equipe de Maverick Viñales também falou sobre a condição física das mulheres. Os jornalistas citaram o exemplo de Elena Rosell, que correu na Moto2 no ano passado, e perguntaram para a espanhola se questões físicas limitariam seu crescimento no esporte.
“Não é momento de pensar nisso. Estamos na Moto3 e eu quero chegar na MotoGP. Também têm pilotos que não são muito grandes e fazem bons resultados na MotoGP, como [Dani] Pedrosa”, comparou. “E Elena foi bem na Moto2. Ela estava a dois ou três segundos de [Marc] Márquez e eu creio que isso é muito bom”, opinou.
Carrasco, aliás, ficou ao lado de alguns dos principais pilotos do Mundial na última quinta-feira durante uma coletiva de imprensa no MotorLand. Sentada ao lado de Valentino Rossi, Marc Márquez, Jorge Lorenzo, Dani Pedrosa, Stefan Bradl e Aleix Espargaró, Ana foi questionada sobre a sensação que tinha por estar ali e contou que passou o ano todo pedindo a Pablo Nieto, chefe da LaGlisse, que lhe apresentasse o multicampeão italiano.
“Passei o ano todo tentando que Pablo Nieto me apresentasse Rossi e eu o fiz por mim mesma”, explicou. “Conhecer os melhores do mundo é importante para mm e espero algum dia poder estar no lugar deles. Fico com o que Márquez nos disse”, continuou.
Questionada sobre o que ouviu do líder da MotoGP, Ana respondeu: “Márquez nos disse que fica vermelho por estar com duas garotas”, relatou. “Foi o mais interessante do dia”, concluiu.
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