Nesta quinta-feira (27), o italiano encerrou os exercícios na Malásia com a quarta marca, tendo executado sua melhor volta em 2min00s605, 0s566 atrás de Dani Pedrosa, o líder da sessão. Lorenzo, por sua vez, foi apenas o nono colocado, rodando 1s010 mais lento que o ponteiro.
Lorenzo reclama dos pneus desde o primeiro teste em Sepang (Foto: Yamaha) |
“A principal questão neste teste é tentar melhorar a nossa M1 com este novo pneu de 2014”, apontou o piloto da moto 46. “Nós tentamos algumas coisas, mas, no fim do dia, nós não estamos muito felizes”, reconheceu.
“Estou na quarta colocação, o tempo de volta é até bom, mas nós estamos 0s5 atrás dos outros”, frisou. “Nós estamos sofrendo com estes pneus. Nossa moto fica mais difícil de controlar. Amanhã nós vamos tentar outra vez, mas nós não temos tantas opções”, continuou.
Valentino lembrou que cada pista tem sua característica, mas ressaltou a preocupação dos japoneses. “Toda pista é uma história diferente, mas nós estamos bem preocupados, porque parece que estamos em apuros com estes pneus. Esperamos que em outras pistas nós tenhamos menos problemas, mas aqui em Sepang, especialmente comparado com o primeiro teste, é mais difícil”, completou.
Lorenzo, que reclamou dos compostos já na primeira bateria de testes realizada em Sepang no início do mês, afirmou que está desapontado, mas avaliou que o time ainda tem oito horas de pista na Malásia para tentar encontrar um caminho para a temporada.
“Hoje eu estou muito desapontado, especialmente com o comportamento dos pneus. Nada mudou em relação à ontem. Ainda não tenho a confiança de pilotar da forma que quero”, explicou. “Amanhã é outro dia, nós ainda temos oito horas para encontrar o caminho certo, então vamos trabalhar duro e tomara que tenhamos a solução até o final do dia de amanhã”, torceu.
Rossi reconheceu que a Yamaha está em apuros (Foto: Yamaha) |
“Nós estamos tendo algumas dificuldades que não esperávamos e estamos trabalhando duro para tentar resolver”, falou o dirigente. “Estamos tentando ajustar este novo pneu à nossa moto, mas não está parecendo tão simples. Nós estamos constantemente coletando informações, mas a aderência que estamos buscando ainda não apareceu”, seguiu.
“Aqui em Sepang o circuito também não oferece a aderência com que estamos acostumados, o que não está ajudando nesta situação”, apontou. “Claro que vamos continuar trabalhando o mais duro possível para melhorar e encontrar um acerto diferente que nos dê o que está faltando no momento. Não vai ser fácil, mas ainda estou confiante de que vamos encontrar.”
Na visão de Meregalli, Rossi vem sofrendo menos com os compostos do que Lorenzo por conta de sua forma de pilotar. “No momento, Vale está sofrendo um pouco menos nessas condições por conta de seu estilo de pilotagem. Jorge está tendo muito mais dificuldade”, comentou. “Jorge é normalmente mais agressivo no acelerador e isso não está ajudando nessas condições com este pneu”, encerrou.
Entre os dias 3 e 5 de março, Rossi e Lorenzo se juntam a Cal Crutchlow, Andrea Dovizioso e Dani Pedrosa para a última bateria de testes da pré-temporada. Atendendo a um pedido da Bridgestone, que quer evitar os problemas que marcaram o GP da Austrália de 2013, Yamaha, Honda e Ducati concordaram em testar na pista australiana, onde os pilotos contarão com compostos específicos para as caracteristicas do recém-recapeado circuito. Os times, entretanto, terão alguns jogos dos pneus de 2014 para provarem em um traçado diferente.
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