O triunfo de Cluzel, aliás, foi um daquelas para ninguém botar defeito. Largando na 14ª colocação do grid, Jules exibiu um ótimo ritmo desde o início e logo tratou de escalar o pelotão. Na oitava volta, a prova foi interrompida por conta de um problema com a moto de Jack Kennedy, que deixou óleo na pista.
Cluzel encerrou jejum de 38 anos sem vitórias da MV Agusta em campeonatos mundiais (Foto: Divulgação/WSBK) |
A prova foi reiniciada para a disputa de apenas cinco voltas, com Kenan Sofuoglu tomando a ponta logo na primeira curva de Phillip Island. Na segunda volta, entretanto, o tricampeão do Mundial de Supersport caiu, assim como Michael van Der Mark.
Com os favoritos fora, as últimas voltas viram uma disputa feroz entre os ponteiros, mas foi Cluzel que cruzou a linha de chegada na ponta, após bater Kev Coghlan na penúltima curva. Raffaele De Rosa ficou com o terceiro posto.
“Nós fomos terrivelmente azarados tanto durante os testes como no início do fim de semana. Nós completamos muito menos voltas do que deveríamos”, avaliou Cluzel. “Então, depois disso, vencer é simplesmente um sonho!”, comentou.
“Antes da largada eu disse aos meus mecânicos que daria o meu máximo: e foi exatamente isso que eu fiz, sem cometer um único erro”, contou. “É uma vitória merecida. Nós ainda temos um longo caminho pela frente, mas estamos convencidos de que a moto e o time têm um potencial enorme”, concluiu.
Presidente da MV, Giovanni Castiglioni dedicou o triunfo de Cluzel ao pai. “Uma vitória maravilhosa, uma emoção indescritível”, comentou. “Quero dedicar esta primeira vitória ao meu pai, cuja fé na MV e na possibilidade de um retorno bem sucedido às corridas sempre foi inabalável, e ao falecido pai de Brian Gillen, o diretor da nossa divisão de corridas”.
“Quero agradecer ao time Yaknich e a todos os envolvidos neste ambicioso projeto por seu comprometimento exemplar”, concluiu Castiglioni.
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