Gardner

O sobrenome Gardner está de volta às pistas do Mundial de Motovelocidade – temporariamente, pelo menos. Filho de Wayne, campeão de 1987 das 500cc, Remy vai disputar o GP de San Marino de Moto3 neste fim de semana.

O australiano de 16 anos foi chamado pela Kiefer para substituir Luca Grünwald, que está lesionado. Assim, Remy antecipará sua estreia no Mundial, já que também vai correr como wild-card em Phillip Island.

Remy Gardner vai estrear no Mundial de Moto3 neste fim de semana (Foto: LaGlisse)

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“Para ser honesto, não esperava estar em uma moto de GP neste fim de semana, mas é a forma perfeita de me preparar para Phillip Island em outubro”, comentou Remy. “É sempre uma infelicidade quando alguém está machucado e não pode competir, mas vou agarrar essa oportunidade com as duas mãos e tirar o máximo dela”, continuou.

“Espero aprender o máximo que puder neste fim de semana e será uma grande experiência para mim”, avaliou. “Não vou colocar nenhuma pressão em mim mesmo. Desde que saiba que fiz o meu melhor, vou ficar satisfeito”, garantiu o piloto, que disputa o CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade).

O anuncio da participação de Remy em Misano chega dias após a confirmação da inscrição do piloto para o GP da Austrália. Além dele, outros três australianos vão correr como convidados em Phillip Island: Olly Simpson, também na Moto3; e Aiden Wagner e Max Crocker, na Moto2.

“Será incrível correr na Austrália. Eu, na verdade, ainda não pilotei uma moto da Moto3 no circuito de Phillip Island, então será um desafio”, ressaltou Remy. “Espero pegar a experiência que adquiri no CEV e fazer um bom uso dela em Phillip Island. Tomara que seja outro passo em direção ao Mundial em tempo integral no próximo ano, mas não me iludo, pois tenho que superar muitas coisas para fazer isso acontecer, desde a minha forma física, passando pelo lado mental, e também a minha pilotagem”, concluiu.

Wayne, que venceu pela última vez na Austrália em 1989, também se mostrou animado em ver o filho correndo na bela pista de Victoria.

“É difícil acreditar que depois de 25 anos vou voltar a Phillip Island com o meu próprio filho correndo. Será um momento de muito orgulho para ele e o resto da minha família”, assegurou o ex-piloto. “Acho que ele irá bem em Phillip Island, e eu tenho algumas dicas para dar sem sobrecarregar o cérebro dele”, completou.